"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 30 de março de 2008

Vamos dominar o mundo!

China e Brasil alcançam EUA nos principais fornecedores comerciais
- 27-Mar-2008 - 14:38


A China e o Brasil alcançaram os Estados Unidos na lista dos principais fornecedores comerciais de Angola e estão a aproximar-se rapidamente de Portugal, principal origem das importações angolanas, revelam dados hoje apresentados pelo BPI.


"O segundo maior parceiro [comercial da Angola] tem sido tipicamente os Estados Unidos, mas em 2007 (...) disputa de muito perto a sua posição com o Brasil e a China, países cuja presença tem vindo a crescer significativamente", afirma o Departamento de Estudos Económicos e Financeiros no relatório periódico sobre a economia angolana, hoje divulgado.

Os dados provisórios disponíveis indicam que em 2006 e 2007 as importações do Brasil aumentaram 61 e 45 por cento, respectivamente, enquanto as da China cresceram 140 por cento e 39 por cento.

No ano passado, as compras angolanas aos Estados Unidos recuaram 17 por cento, para a casa de 1,2 mil milhões de dólares, onde se situam agora também as importações chinesas e brasileiras.

"Os Estados Unidos evidenciam-se pela negativa, pois têm vindo a perder terreno mesmo em valor absoluto", referem os analistas do BPI.

Contudo, fazem duas ressalvas: a do baixo nível de que partiram as importações chinesas, reflectindo-se nas elevadas taxas de crescimento registadas nos últimos anos, e também o facto de a informação estatística ser ainda de carácter provisório.

Quanto às importações portuguesas, terão atingido no ano passado a cifra de 1,52 mil milhões de dólares, quase o dobro do registado em 2005 e 40 por cento do total da União Europeia.

Os produtos que mais contribuíram para este aumento foram as máquinas e equipamentos mecânicos e eléctricos, equipamento de transporte, mobiliário, cerveja, partes e estruturas de metal e vestuário e têxteis.

"Portugal assume claramente a posição cimeira, mas é visível a aproximação com alguma rapidez quer da China quer do Brasil", e também a África do Sul "poderá aumentar rapidamente num futuro próximo, assim que for possível efectuar o transporte por via terrestre, sobretudo atendendo às dificuldades logísticas decorrentes do esgotamento da capacidade do Porto de Luanda", refere o BPI.

Quanto ao destino das exportações angolanas, constituídas essencialmente por petróleo, destaca-se o crescimento da China, que, com a cifra de 10.605 milhões de dólares, ultrapassou os Estados Unidos como principal destino.

Em meados de Fevereiro, a produção petrolífera angolana atingiu 1,9 milhões de barris diários, um aumento de 200 mil barris em relação ao ano passado.

A petrolífera estatal Sonangol mantém a meta de dois milhões de barris diários até final deste ano.

"Apesar das recentes descobertas, acredita-se que as estimativas de aumento de produção associadas ao início de exploração de novos poços poderão ser diluídas pela exaustão de produção de outros poços mais antigos", tornando menos significativos os aumentos, ressalva o BPI.

O concurso para atribuição de novas licenças de exploração, que deveria ter lugar este mês, foi recentemente adiado, sem que fosse definida nova data.

Quanto ao sector diamantífero, os analistas do BPI identificam "sinais de forte dinamismo", "resultado de uma maior cooperação internacional" por parte da concessionária estatal, Endiama.

A mesma animação estende-se, adiantam, aos investimentos privados, principalmente em Luanda, Benguela, Huíla e Kwanza Sul.

"Um dos motores do investimento privado, nomeadamente na área da construção civil, tem sido a realização do Campeonato Africano das Nações de futebol, em 2010, quando o país terá mais 39 hotéis", adianta.

Já o mercado de crédito "continua a expandir-se de forma robusta", com um crescimento homólogo acima de 100 por cento, apesar de em Janeiro se ter registado a primeira quebra mensal em vários meses.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20771&catogory=Angola

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