"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?
Mostrando postagens com marcador Unasur. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Unasur. Mostrar todas as postagens

sábado, 19 de setembro de 2009

Chile X Peru

Chile rechaza un pacto de no agresión propuesto por Perú

El gobierno de Bachelet sostiene que no es necesario un acuerdo ya que no hay un estado bélico entre ambos países.

Santiago, Chile. AFP.- Chile rechazó con dureza la propuesta de Perú de establecer un pacto de no agresión comparable con el que suscribieron nazis y soviéticos antes de la Segunda Guerra Mundial, mientras analistas sostienen que un acuerdo así no es necesario porque no hay un estado cuasi bélico entre ambos países.
“Uno hace un pacto de no agresión cuando hay una amenaza latente. Recuerdo el pacto de la Alemania nazi y la Unión Soviética, ahí había pacto de no agresión”, declaró el ministro de Defensa chileno, Francisco Vidal, tras inspeccionar aeronaves que participarán el sábado en la Parada Militar de Fiestas Patrias.
“Chile no agrede a nadie, defiende lo que tiene y punto”, insistió Vidal.
De esta manera respondió Vidal a la propuesta que el lunes lanzó el presidente de Perú, Alan García, quien sugirió a la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) un pacto de no agresión militar para frenar el armamentismo en el continente.
“Un acuerdo como el que propone Perú se justifica entre dos países que atraviesan por una situación cuasi bélica, y no es el caso. Entiendo que Chile lo que busca más bien es profundizar acuerdos de integración y de confianza mutua”, declaró a la AFP el analista internacional Raúl Sohr.
“Perú acusa de gastos (militares) desmedidos a Chile y tiene fundamentos, por lejos es el país que más gasta en la región en Defensa per cápita. Pero sus gastos son públicos. Chile en cambio acusa a Perú de esconder lo que compra y pasarlo como parte de su presupuesto de Defensa”, añadió.
Tema complicado
Sohr, en todo caso, destaca que la Unasur esté abordando estos temas aunque reconoce que el desequilibrio bélico es un tema complicado debido a los planes de Brasil o Venezuela, que han llegado a millonarios acuerdos para fortalecer su Defensa. “Un tema tan delicado, en un contexto regional tan enrarecido, no se puede instalar sin un trabajo diplomático previo, que permita sondear su factibilidad. Al lanzarlo de sopetón, García sólo pudo recoger respuestas intuitivas y necesariamente improvisadas”, comentó a la AFP el analista José Rodríguez Elizondo.
Las Fuerzas Armadas chilenas han recibido más de 6.000 millones de dólares entre 2000 y el primer semestre de 2009. Según el experto en Defensa Guillermo Patillo, hoy habría casi 2.000 millones en ahorros, que no podrán ser destinados a otro fin que no sea la compra o mantenimiento de material bélico. El tema es sensible en Perú, que el año pasado demandó a Chile ante la Corte Internacional de La Haya para que se reconozcan sus derechos en un área marítima de unos 95.000 km2 en el Pacífico sobre la que Chile ejerce dominio en la actualidad.
Perú ya presentó sus argumentos y hasta marzo próximo Chile tiene plazo para hacer lo mismo. “La demanda marítima peruana introdujo una muy mala dinámica en la relación bilateral y subregional, que favorece el incremento del gasto militar y ayuda a convertir la institucionalidad integracionista como Unasur en un foro sobre amenazas bélicas o ‘vientos de guerra’, como dice Hugo Chávez”, añadió Rodríguez Elizondo.

http://www.lanacion.com.py/noticias-268526-2009-09-19.htm

domingo, 13 de setembro de 2009

EUA na América do Sul

São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009


Na Unasul, Brasil insistirá em garantia colombiana

LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Apesar de sucessivas negativas colombianas, inclusive do chanceler Jaime Bermúdez, que esteve em Brasília na semana passada, o Brasil vai insistir na reunião de chanceleres e ministros da Defesa da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) na necessidade de a Colômbia apresentar garantias por escrito de que a ampliação de seu acordo militar com EUA não extrapolará o combate ao narcotráfico nem as fronteiras do país. A reunião será nesta terça-feira, em Quito.
O recado a ser dado será claro: para o Brasil e outros vizinhos, como a Argentina, se a Colômbia não der respaldo jurídico à promessa de que a presença de tropas americanas em até sete bases no país se restringirá ao território colombiano, poderá ficar isolada, com uma permanente desconfiança pairando no ar.
O Brasil será representado pelos ministros Celso Amorim (Relações Exteriores) e Nelson Jobim (Defesa). Jobim já esteve no início do mês na Colômbia e no Equador, tentando fazer uma mediação entre esses dois países. Eles estão com as relação diplomáticas suspensas desde o ano passado, após Bogotá realizar uma operação contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano.
Além disso, Jobim ainda irá amanhã à Bolívia, que integra o eixo antiamericano da região com Venezuela e Equador.
A Colômbia, que está "na berlinda", por causa do acordo com os EUA, exige que os ministros discutam também as alianças da Venezuela com o Irã e com a Rússia e as suspeitas de envolvimento de outros países (numa referência à própria Venezuela e ao Equador) com grupos narcotraficantes.
Até anteontem, havia ao menos três propostas circulando entre as chancelarias. Elas serão levadas à reunião de terça.
Duas são de autoria equatoriana. Elas estipulam a instituição de uma espécie de "código de conduta" relativo a gastos militares e a instalação de uma comissão com a incumbência de fomentar relações de confiança entre os 12 países da Unasul, planejando troca de visitas e de informações na área da defesa.
Transparência
A outra proposta é do Brasil e vai na linha de mais transparência, com a criação de um dispositivo que formalizaria a obrigatoriedade de os países da Unasul notificarem seus acordos de cooperação militar, sobretudo dos que envolvam grau de presença ou equipamento estrangeiro. Assim, seria criado uma espécie de "catálogo".
A ideia, chamada de "projeto transparência", seria colocada na cúpula de presidentes em Bariloche, Argentina, no final de agosto. Mas a reunião foi consumida pela retórica.
Para dar "exemplo", o governo brasileiro diz estar disposto a dar explicações sobre os acordos recentemente firmados com a França para aquisição de helicópteros, submarinos convencionais e a construção de um submarino de propulsão nuclear, além da disposição de empregar até 4 bilhões na aquisição de 36 aviões de caça para a FAB.
Se questionado, o Brasil dirá, segundo fontes diplomáticas, que essas ações são "perfeitamente proporcionais às necessidades de defesa e de segurança que o país tem".
Também defenderá que não há necessidade de manter isso sob sigilo -um diplomata inclusive citou a possibilidade de colocar na internet os acordos assinados com a França, seguindo o exemplo do Chile, que é o único país que escancara sua força bélica pela rede.
Recentemente, a Venezuela comprou fuzis, tanques, helicópteros e três submarinos da Rússia. Na última quinta-feira, em Moscou, o presidente Hugo Chávez e seu par russo, Dmitri Medvedev, selaram acordo para o fornecimento de mais tanques a Caracas.
Outros países latino-americanos também foram às compras. O Chile adquiriu fragatas e outros equipamentos do Reino Unido e da Holanda. O Equador comprou aviões Supertucano do Brasil, helicópteros militares da Índia e fragatas do Chile. E o Peru tem um plano de reequipamento de até US$ 650 milhões.
Para o Brasil, tais movimentações justificam a necessidade de mais troca de informação na região, com o intuito de evitar curtos-circuitos capazes de estimular uma corrida armamentista entre vizinhos.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1309200906.htm

domingo, 29 de abril de 2007

Hugo Chávez não abandonou a ALBA!

Para minha surpresa, Hugo Chávez não abandonou a ALBA, quer comandar dois processos de integração a UNASUR e a ALBA, sendo a ALBA mais radical politicamente e tendo como membros apenas Bolívia, Nicarágua, e Cuba além claro da Venezuela. E para mostrar que está disposta a investir no projeto Chavéz propos garantir 100% da demanda energética dos membros mais a do Haiti, e financiar 50% e destinar estes recursos para projetos agrícolas ou industriais que beneficiem a população. As propostas de Chávez são sempre ousadas, assim é capaz dele conseguir reorientar politicamente algum país da América Central do eixo americano para as políticas chavistas. No entanto, é muito difícil acreditar que estas políticas terão resultados práticos, que mudarão o panorama político-econômico da região. Mas é preciso ficar claro nunca houve algo similar na região. O impacto emocional da revolução cubana foi incomparavelmente maior, mas gerou propostas, nem ações de políticas alternativas na região. O Hugo Chávez tornou a América Latina mais interessante, mais dinâmica. Enquanto o Lula a torna mais chata, mais repetitiva. O Lula caminha sobre as tendências seculares que marcam a região. O Hugo Chávez procura apagar as pegadas profundas do caminho muitas vezes percorricos e construir uma nova estrada que afaste a região das suas tendências seculares. Provavelmente os dois fracassaram, mas um colocará o nome na história como herói.