"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?
Mostrando postagens com marcador Biocombustíveis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Biocombustíveis. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Internacionalização do setor sucroalcooleiro

São Paulo, quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Estrangeiros avançam no álcool brasileiro

Após expansão eufórica e crise aguda, múltis aproveitam dificuldades para adquirir grandes usinas e já têm quase 20% da produção
Venda da tradicional usina Santelisa para franceses do Dreyfus é o último lance da crescente concentração e internacionalização do setor

MAURO ZAFALON
DA REDAÇÃO
A internacionalização do setor sucroenergético brasileiro deu mais um grande passo ontem. A tradicional empresa paulista Santelisa, com 70 anos e que tinha no comando as famílias Biagi e Junqueira Franco, passou para as mãos do grupo francês Louis Dreyfus, que já detinha a LDC Bioenergia. Da união das empresas, com 13 usinas no total, surge a LDC SEV, da qual 60% serão do gigante francês.
A transferência de mais um grupo para as mãos de estrangeiros -somada aos novos negócios que estão sendo avaliados- eleva para próximo de 20% a participação externa na produção do setor, um percentual que veio antes do que se imaginava e de forma diferente.
Se, no auge da euforia do setor, em 2007, quando o presidente Lula chamou os usineiros de "heróis nacionais e mundiais", imaginava-se que os estrangeiros viriam para investir em novas fábricas e aumentar a produção, hoje eles se aproveitam da crise aguda do setor para apenas adquirir ativos tradicionais, como a Santelisa.
E há novos negócios na mira das multinacionais, como a compra da Moema pela Bunge.
"Essa é apenas a primeira onda de investimentos estrangeiros", acredita João Sampaio, secretário da Agricultura de São Paulo. A segunda será ainda maior e virá com as petrolíferas estrangeiras, que já avaliam o setor. "A segunda onda virá com investimentos pesados dessas empresas, na compra das atuais ou na formação de outras", diz Sampaio.
Concentração
Está se concretizando mais cedo no setor sucroenergético o que o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues costuma definir como "o futuro do agronegócio brasileiro": concentração e internacionalização. Ao menos dez grupos estrangeiros já estão na produção brasileira desse setor, entre eles alguns dos mais atuantes no segmento de commodities, como Cargill, Bunge, Teréos, Adecoagro, Noble Group e até a petrolífera britânica BP.
Assim, o setor sucroenergético brasileiro toma um rumo bem diferente do da carne, em que a associação de empresas ocorreu dentro do país e, após criar musculatura, os frigoríficos foram comprar outras empresas no exterior.
No caso do setor sucroenergético, as perspectivas eram boas tanto no mercado interno como no externo. Mas a segunda opção não se concretizou no curto prazo, principalmente para o álcool.
Embora as empresas ainda acreditem que essas perspectivas são favoráveis no médio prazo, a passagem dos últimos anos foi muito difícil. A Santelisa, formada pela união da Santa Elisa com a Vale do Rosário e que tinha planos de expansão, foi um caso emblemático.
A empresa foi atropelada pela crise vivida não só pelo setor sucroenergético mas também pelo estrangulamento do crédito provocado pela crise financeira internacional. Esse estrangulamento veio em um momento em que muitas delas estavam muito endividadas.
No caso da Santelisa, a saída era a venda ou a associação com outros grupos. Após várias propostas, inclusive da líder Cosan, o negócio foi fechado com a Dreyfus, criando-se a LDC SEV, a segunda maior empresa mundial no setor de energia renovável. A Cosan é a primeira.
Frustração
"Os sentimentos [sobre essa transferência da empresa] são muitos", diz André Biagi. E frustração é um deles. "Parecia que o álcool ia dominar o mundo. Fizemos várias parcerias, empurrados pelos investimentos, pelo mercado e pelas perspectivas. Veio a crise, e a empresa foi pega no contrapé. Hoje, vemos que foi uma coisa muito arrojada", diz ele.
Apesar de sentir frustração por não ter atingido os objetivos iniciais da Santelisa, Biagi diz que vê com conforto a saída menos traumática do que se imaginava há um ano. "Ganharam o setor, o mercado e os colaboradores", diz ele.
Mas o acordo final não foi fácil. Foram sete meses de negociações e muita dificuldade para chegar a um acerto devido ao grande número de participantes envolvidos.
A nova empresa tem capacidade de moagem de 40 milhões de toneladas de cana, 2,7 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de álcool.
Para se manter entre as líderes do setor, a LDC SEV tem um plano agressivo de expansão, diz o presidente-executivo, Bruno Melcher. Por isso, recebeu uma injeção de capital de R$ 800 milhões do grupo Dreyfus e de investidores financeiros, além de converter dívidas em patrimônio líquido.
O valor da nova empresa está estimado em R$ 8 bilhões, e a companhia se prepara, também, para o lançamento de ações internamente, assim que o mercado apresentar condições mais favoráveis.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2810200902.htm

domingo, 24 de maio de 2009

É possível mudar as fontes energéticas?

Los límites de la innovación energética

by Vaclav Smil

Winnipeg – El Presidente Barack Obama ha prometido una revolución energética en la economía más grande del mundo, con fuentes renovables de energía y tecnologías "verdes" que acaben con la dependencia de Estados Unidos -y, a fin de cuentas, del mundo- de los combustibles convencionales. Los beneficios ambientales, estratégicos y económicos –incluidos un menor uso de combustibles fósiles que emiten carbono, menos dependencia de exportadores de petróleo y gas políticamente volátiles, y la creación de millones de empleos bien pagados- son incuestionables. Sin embargo, ¿cuánto realismo hay en esta visión?

Sólo un tipo de energía primaria (energía contenida en recursos naturales) no era conocido por las primeras grandes civilizaciones de Oriente Próximo y Asia Oriental, y todas sus sucesoras preindustriales: los isótopos de los elementos pesados cuya fisión nuclear se utiliza desde fines de los años 50 para generar calor que, a su vez, produce vapor para los turbogeneradores de electricidad modernos. Todas las demás fuentes de energía se han conocido por miles de años, y la mayoría fueron aprovechadas por las sociedades premodernas.

La diferencia fundamental entre los usos modernos y tradicionales de la energía consiste no el acceso a recursos energéticos nuevos o mejores, sino en la invención e implementación masiva de “generadores de fuerza motriz”, máquinas eficientes, asequibles, fiables y convenientes que convierten energías primarias en potencia mecánica, electricidad o calor. La historia bien se puede subdividir en eras caracterizadas por los generadores de energía motriz predominantes.

El periodo más largo (desde los primeros homínidos a la domesticación de animales de tiro) corresponde al tiempo en que los músculos humanos eran el único impulsor motriz. Luego se añadieron la tracción animal y la complementación gradual de los animales de tiro con medios mecánicos, como las velas y las ruedas, que aprovechan los flujos de energía de la naturaleza.

Una ruptura fundamental con este patrón de milenios ocurrió sólo con la adopción generalizada del primer generador de fuerza motriz mecánico capaz de convertir el calor de la combustión, es decir, la máquina a vapor de James Watt, diseñada en la década de 1780. Versiones más eficientes de esta máquina dominaron la modernización del mundo occidental hasta la primera década del siglo veinte.

Durante la década de 1830, las primeras turbinas hidráulicas marcaron el principio del fin de la era de la rueda de agua. Los siguientes dos hitos corresponden a la década de 1880, con la invención por parte de Benz, Daimler y Maybach del motor de combustión interna de ciclos Otto y la patente de la turbina de vapor de Charles Parsons. La década de 1890 fue testigo de la versión de Rudolf Diesel, mucho más eficiente, del motor de combustión interna alimentado con combustibles líquidos.

Hay sólo un generador de fuerza motriz más que añadir a la secuencia. La turbina de gas se inventó a principios del siglo veinte, pero sus primeros prototipos funcionales (tanto fijos como para vuelos) se idearon en la década de 1930, y se comenzaron a difundir rápidamente en los años 50.

Hoy en día el generador de fuerza motriz más ubicuo –instalado en cerca de mil millones de vehículos de ciudad y todo terreno, embarcaciones, aeroplanos e incontables maquinarias y herramientas- es el motor de combustión interna a gasolina, que en lo fundamental no ha cambiado desde la década de 1880. La globalización económica habría sido imposible sin los motores diesel que potencian enormes buque tanque para transporte de gases licuados y petróleo, barcos de carga que transportan mineral de hierro y cereales, e inmensos barcos de contenedores: algunos de ellos ahora tienen capacidades cercanas a los 100 megavatios (MW), pero se llegó a su diseño básico en las dos décadas de pruebas a las que Diesel sometió su prototipo final de 1897.

La mayor parte de la electricidad del mundo se genera en plantas de energía nuclear y de quema de combustibles fósiles y, con la excepción de que tienen una eficiencia y capacidades mucho mayores, Parsons reconocería en ellas cada rasgo de su invención, que hoy tiene más de 120 años. Y los vuelos intercontinentales habrían sido un reto incluso mayor sin las turbinas de gas inventadas en la década de 1930 por Frank Whittle (que pensó en los turboventiladores, que hoy dominan el diseño comercial, incluso antes de que construyera el primer motor tipo turbojet) y Joachim Pabst von Ohain.

Estas realidades ofrecen tres conclusiones obvias y no lo suficientemente apreciadas acerca de los generadores de fuerza motriz mecánicos en los que se basa nuestro progreso económico. En primer lugar, debido a su gran cantidad y sus infraestructuras asociadas (que a menudo son amplias y costosas), presentan una notable inercia al cambio. Ha habido poca innovaciones reales desde que se comercializaran por vez primera hace más de un siglo (turbinas hidráulicas, turbinas de vapor, motores de combustión interna) o más de medio siglo (turbinas de gas).

En segundo lugar, cualquier transición a nuevos generadores de fuerza motriz es un proceso inherentemente prolongado, que toma décadas en producirse. Por ejemplo, incluso hoy en día hay pocos indicadores de que las turbinas de vapor no sigan generando la mayor parte de la electricidad de las próximas décadas, o que la turbinas de gas vayan a ser reemplazadas muy pronto. Los últimos avances muestran que ni siquiera los motores de combustión interna de los automóviles cederán su lugar a los motores eléctricos o a las pilas de combustible de manera tan rápida como esperarían muchos entusiastas.

Finalmente, mientras mayor sea la escala en que se haya puesto en uso un generador de fuerza motriz, más tiempo demorará la aparición de sustitutos. Hace un siglo, el mundo usaba carbón y un volumen de petróleo relativamente pequeño en torno a 0,7 teravatios (TW), pero en 2008 las energías comerciales establecidas –combustibles fósiles y electricidad primaria (hídrica y nuclear)- se consumen a un nivel cercanos a los 15 TW. Obviamente, esta escala limita la rapidez con que es posible introducir otros generadores de energía motriz para reemplazar cualquier proporción significativa de los tradicionales.

Por ejemplo, si el 20% de la electricidad mundial tuviera que ser generada por turbinas eólicas, considerando su factor de carga inherentemente bajo de cerca de un 25% (en comparación con el 75% de las estaciones térmicas que utilizan turbinas de vapor), tendríamos que instalar una nueva capacidad de cerca de 1,25 TW en estas máquinas. Incluso con turbinas grandes de 3 MW, para eso serían necesarias más de 400.000 nuevas torres con hojas triples gigantes. Se trata de una tarea para varias décadas.

Vaclav Smil es profesor de Medio ambiente y Geografía en la Universidad de Manitoba.

http://www.project-syndicate.org/commentary/smil1/Spanish

domingo, 18 de maio de 2008

A crise no preço dos alimentos

É preciso ter claro, o discurso sobre o preço dos alimentos é falacioso. As pessoas sempre passaram fome com abundância de alimentos  e preços baixos, porque não tinham renda. Para elas os alimentos já eram caros. O problema de fato está no livre mercado que permite que as pequenas propriedades desapareçam e grande propriedade mocultura se instala e aí se produz para os grandes mercados de commodities destruindo a agricultura que de fato alimenta os cidadãos. Quer aumentar a oferta de arroz no mundo? É simples, pare com a produção de soja para exportação. E é evidente que os biocombustíveis pioram a situação por favorecer a especialização das grande empresa rural. Os biocombustíveis podem ser uma boa solução para o Brasil, mas não são para o mundo. Os biocombustíveis são uma regressão tecnológica, a opção por um tipo de combustíveis que depende da abundância de recursos naturais segue na contramão do sentido do desenvolvimento tecnológico que é a economia de recursos.

domingo, 16 de março de 2008

Quem se alimenta dos biocombustíveis?

Biocombustibles: de la euforia a la duda

Jaime Porcell Prado

(PL).- La euforia por la producción de biocombustibles comienza a convertirse en dudas sobre los beneficios que se les atribuyen, e inseguridad en los costos sociales y económicos de su fabricación.

Según la Organización de Productores de Sorgo de Estados Unidos, el grano de esa planta forrajera, su variedad dulce, e incluso el heno, serían opciones capaces de sustituir a los alimentos para fabricar etanol.
Ante las protestas y los alegatos contra el uso del maíz, la caña de azúcar o el trigo para obtener carburantes de origen agrícola, las investigaciones de las empresas transnacionales se dirigen ahora a los residuos de cosecha o la celulosa.
Pero el empleo de forrajes, desechos agrícolas y material celulósico presenta dificultades tecnológicas, por lo que algunos expertos creen que el consumo de energía fósil sería alto.
Análisis de especialistas aseguran que representaría, por lo menos, 50 por ciento del valor energético total obtenible con los combustibles verdes.
Estudios recientes demuestran que aún en el 2030 la elaboración de biocombustibles estará lejos de satisfacer la demanda mundial para sustituir al petróleo y sus derivados.
Un serio problema para producir carburante a partir de pastos, residuos de cosecha y sobre todo de árboles, es el contenido de lignina, una sustancia fundamental en el metabolismo vegetal.
La lignina no la digieren las enzimas y sería necesario experimentar con árboles transgénicos, es decir, obtenidos por ingeniería genética.
Expertos aseguran que si se liberan árboles de ese tipo la dispersión de polen contaminaría a las especies silvestres.
Los transgénicos se sitúan como fundamentales en la producción de agrocombustibles de segunda generación, por los intereses de las grandes transnacionales, que consideran a esa esfera como un gran negocio.
Desde luego que la fachada ambientalista y de cuidado de los alimentos viene muy bien a empresas estadounidenses que se ampararán en los subsidios del gobierno para proteger a sus granjeros.
Si Washington ayuda a los agricultores en el maíz, la soja, las lentejas, el azúcar y otros productos, las subvenciones tendrían menos oposición para pastos u otro alimento animal.
No obstante, el alemán Hartmut Michel, premio Nobel de Química de 1988, tiene una opinión contraria a la fabricación de cualquier tipo de biocombustible.
Advirtió que, para producir algunos energéticos verdes como el etanol, hace falta invertir bastante en fertilizante, crudo o gas, y además no ahorra emisiones de dióxido de carbono a la atmósfera.
Sin embargo, la expansión del etanol como negocio atractivo tiene como efecto adicional la idea de que promueve la inversión y el desarrollo en los países pobres.
No piensan igual los campesinos de una zona fronteriza de Mozambique, donde una empresa productora de etanol de caña de azúcar provoca el reasentamiento de sus viviendas.
Claro que eso es irrelevante para el prometedor negocio y ya en Estados Unidos existen 136 destilerías de etanol y se construyen otras 63, para una capacidad anual de 13 mil 300 millones de galones (3,78 litros por galón).
Para este año comienza a entregar etanol en Lousiana la primera planta estadounidense que utilizará a la caña de azúcar como materia prima.
También empresas de varios países se lanzan a la aventura de crear organismos vivos para acelerar el procesamiento de combustibles agroindustriales.
Precisamente son las grandes multinacionales petroleras y de fertilizantes y herbicidas las emprendedoras de los estudios.
Considerada como ingeniería genética extrema, estos procesos se consideran peligrosos por su posible impacto en los seres vivos naturales.

http://www.bolpress.com/art.php?Cod=2008031404