"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?
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sexta-feira, 18 de maio de 2007

Não me ufano do meu país e menos ainda de seus sindicatos

É um absurdo! País nenhum progride com as centrais sindicais que temos, além de defenderem mais o governo contra os trabalhadores do que defender os trabalhadores da ação do governo. Já não fosse suficiente este peleguismo, a Força Sindical consegue a proeza de se tornar sindicato patronal e ainda se aliar às máfias. O ano passado a Força Sindical fez campanha para reduzir os impostos, agora defende os bingos que o argumento fajuto de preservar o emprego. A Força Sindical desmoraliza 200 anos de história do sindicalismo ao assumir a defesa de causas e interesses escusos cuja defesa apenas enfraquece os sindicatos e desmoraliza o sindicalismo. Os donos de bingo defendem os seus negócios. Sindicatos dos trabalhadores defendem o conjunto dos trabalhadores. No Brasil, o sindicalismo foi destruído pelo Luís Antônio de Medeiros e pelo PT. A Força Sindical nunca prestou, mesmo com outros nomes; mas ver a morte da CUT é lastimável.

terça-feira, 1 de maio de 2007

No Brasil, os sindicatos morreram, só há pelegos

Que loucura!!!! Só no Brasil, um sujeito liberal, anti-direitos trabalhistas como Guilherme Afif Domingos (DEM, ex-PFL) pode passar um sermão nas centrais sindicais sobre é o que é a atuação sindical e estar certo. E veja, ele não criticou apenas a Força Sindical, que sempre foi pelega, mas também a CUT que vendeu mais a sua história e por um preço mais baixo do que o PT. Quem poderia imaginar que a instituição que nasceu dos CONCLAT defendendo bandeiras de transformação radical dos sindicatos brasileiros rompendo os vínculos com o Estado e com o peleguismos sofreria tão profunda inversão de objetivos. Da CGT, hoje Força Sindical, nunca se esperou nada mesmo, mas da CUT. No Brasil toda boa idéia seca quando irrigada pelas benesses do Estado. Como disse o Afif, sindicato pode não ser de oposição, mas precisa ter senso crítico. Nem isso, as centrais sindicais brasileiras possuem, pobre Brasil, anda mais devegar que tartaruga graças às instituições que aqui se desenvolvem. E não surpreende que o Afif tenha sido um líder sindical patronal melhor do que o Paulinho para os trabalhadores.
E mais, Dia do Trabalho é dia de protestos, não é dia de shows populares e sorteios. Ao que eu saiba os trabalhadores americanos não morreram lutando pelo direito de ir a shows e espetáculos.