"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

As Eleições na Venezuela

Hugo Chávez ganhou a sua quarta eleição presidencial. Mas de fato vai para o terceiro mandato presidencial, porque ao tomar posse em 1999 e convocar uma Assembléia Constituinte, após a nova Constituição convocou nova eleição em 2000 para referendar o seu mandato sob a Constituição de 1999.
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Como os dados acima mostram, em termos absolutos, o número de votos de Hugo Chávez sempre cresceu a cada eleição presidencial, o que variou foi a capacidade dos adversários. Para estes não é suficiente mobilizar os radicais antichavistas, é preciso conquistar eleitores insatisfeitos com Chávez, eleitores críticos do governo, mas sem disposição para participar do processo eleitoral por não acreditar que seja possível realmente mudar. 
O fato do governo Chávez trabalhar em estado de mobilização política permanente facilita mobilizar a participação do seu eleitorado nas eleições cujo voto não é obrigatório. 
Nas eleições anteriores, a oposição se mostrou incapaz de compreender a Venezuela pós-Chávez e apresentava um programa cujo eixo era retornar ao status quo dos anos 1990. Os fracassos anteriores fizeram a oposição compreender que esta opção não existe mais e que é preciso incorporar a linguagem chavista, particularmente sobre a participação popular e as políticas sociais. Entretanto, a escolha de Capriles não escondeu as gritantes diferenças existentes dentro da Mesa da Unidade Democrática (MUD), a proposta comum formulada pela MUD antes das primárias de fevereiro ainda refletiam muito das contradições e serviu para a candidatura Chávez apontar os riscos de reversão com a vitória de Capriles.
Por outro lado, Chávez conquistou uma parcela menor do eleitorado. Ao contrário do que a lógica conservadora diz, as pessoas não votam no candidato do governo por causa da propaganda ou por serem compradas por políticas sociais compensatórias, o eleitor reelege um governo quando entende que a sua vida melhorou ou que pode piorar por mudar o governo. O eleitor não se engana na avaliação da sua própria vida, o que o eleitor médio encontra dificuldade de avaliar é a sustentabilidade de longo prazo das políticas governamentais. É neste aspecto que o governo Hugo Chávez encontra dificuldades, a ausência de resultados de algumas políticas depois de tanto tempo de governo começa a afetar a vida do cidadão e o seu voto. Se os problemas cambiais e de abastecimento eram toleráveis para setores médios no início diante das perspectivas de mudança, quando os problemas persistem no tempo e os resultados não aparecem o apoio ao governo se fragiliza. A questão da inflação, no primeiro ciclo (1998-2006), o governo Chávez conseguiu reduzir a inflação em relação ao padrão dos anos 1990, mas no período seguinte (2007-2012), ainda que a inflação não volte ao nível pré-Chávez, esteve num patamar elevado para os padrões venezuelanos. Ao contrário do que diz a oposição e seus críticos estrangeiros, Chávez não reproduz o modelo cubano e isso é uma dificuldade adicional, porque quer construir um modelo de economia socialista cujo modelo inexiste. Chávez já tentou construir um modelo de desenvolvimento a partir da lógica do desenvolvimentismo, mas foi inviável pela radicalização do empresariado com a mudança na legislação de hidrocarbonetos. Depois tentou impulsionar um modelo de desenvolvimento articulado em torno da PDVSA, e por fim, chegou à economia comunal, que ainda é um projeto. Existe a legislação , mas não existe a economia comunal. Ao longo dessa trajetória, foram feitas várias estatizações, mais em função da radicalização política, de boicotes empresariais do que pela existência de um projeto coerente de desenvolvimento no qual as estatizações se integrem. O desafio para o próximo período presidencial de Chávez é dar organicidade às várias políticas desenvolvidos de forma descoordenada. Os órgãos do governo venezuelano dialogam pouco, e possuem pouco institucionalidade para executar as políticas governamentais, além da oposição silenciosa existente em diferentes níveis da burocracia que acaba bloqueando a execução das diretrizes governamentais.
Chávez venceu em todos os estados menos em Táchira e Mérida. Ganhou inclusive no estado de Miranda, governado por Henrique Capriles. Em Miranda, Capriles venceu em Baruta (78,95%), da qual foi prefeito, Carrizal (55,90%), Chacao (81,27%), núcleo da oposição, que teve como prefeito Leopoldo López, coordenador da campanha de Capriles, El Hatillo (81,56%), e Sucre (52,94%), município no qual está o Petare, região pobre da grande Caracas na qual Chávez foi derrotado.
A questão fundamental agora para a oposição não é capitalizar este eleitorado para um longínqua eleição presidencial. Mas tentar manter-se unida diante da derrota. Em dezembro deve ocorrer as eleições para governadores e até abril de 2013 para prefeito. Os candidatos já foram todos escolhidos nas primárias de fevereiro de 2012. O desafio é respeitar o resultado. Capriles tentará a reeleição para o governo de Miranda substituindo o vencedor das primárias ou os partidos de oposição desistirão da candidatura única? Se os acordos não forem respeitados, a MUD, apesar das declarações públicas se desfaz. Quanto mais acreditarem que Chávez não chegará a 2019 maior a chance dos conflitos internos da oposição se aprofundarem.
Para a estabilidade venezuelana, a questão fundamental é o câncer de Chávez e a escolha do vice-presidente. Pela Constituição se o presidente morrer nos primeiros 4 anos, deve haver nova eleição, nos dois últimos anos o vice assume. O vice na Venezuela é nomeado como um ministro no Brasil, então a escolha do vice agora indicará o início de um processo de transmissão de liderança e carisma para tentar criar condições para a unidade das hostes chavistas num cenário sem Chávez. 
O candidato opositor aceitou o resultado das eleições. Entretanto, se houver a necessidade de retomada do tratamento em Cuba tendo Chávez que permanecer muitos dias fora do país, a oposição certamente irá iniciar uma ofensiva para denunciar "fraude eleitoral", o presidente não tinha condições de governar, mas se apresentou nas eleições e agora deixa o governo nas mãos de outros, simula que governo mesmo a distância, etc. Com um Chávez vivo e relativamente bem ainda que em tratamento, dificilmente articulariam um golpe. Mas num cenário de saúde debilitada de Chávez, o discurso oposicionista mais radical ganharia espaço e o golpismo também. Particularmente preocupante para a Venezuela seria um cenário de vitória eleitoral de Mitt Romney, pois a oposição encontraria no governo americano alguém mais disposto a patrocinar uma derrubada do governo Chávez.




domingo, 27 de maio de 2012

“España, aparta de mí este cáliz” | Internacional | EL PAÍS

“España, aparta de mí este cáliz” | Internacional | EL PAÍS: "Soy hijo y nieto de españoles, nacido en México y absolutamente mexicano gracias a la generosidad de esta tierra y de su gente. Mi mujer es mexicana y mis hermanos y sobrinas también lo son. Mis padres, en cuanto pudieron, pidieron la nacionalidad. Y lo somos todos, orgullosamente.

No tuve, tengo, ni tendré nunca un pasaporte español. Y por supuesto, jamás pediré que nadie me firme una "carta invitación", ni mostraré mi estado de cuenta, ni el recibo del hotel, ni mi boleto de regreso a México para que me dejen entrar a España. Así qué, no volveré mientras esas políticas unilaterales y absolutamente injustas y discriminatorias prevalezcan."

En España construyen barrio que se llamará Hugo Chávez | Nación | El-Nacional.com

En España construyen barrio que se llamará Hugo Chávez | Nación | El-Nacional.com: "El alcalde de Marinaleda Juan Manuel Sánchez Gordillo, indicó este sábado a través del canal del Estado que escogió el nombre del primer mandatario venezolano por su identificación con el sistema político actual de Venezuela"

Africa free trade zone in operation by 2018

Africa free trade zone in operation by 2018: "Africa's free trade zone is expected to be operational by the end of 2017, a senior AU official said.

Chairperson of the African Union Commission Jean Ping said in Nairobi that this will be achieved through the merger of all African regional trade blocks.

"The heads of the states and government have committed to the realization of a continent wide free trade zone which is expected to operational by the end of 2017," Ping said in a speech read on his behalf by the AU Commission Chairperson Special Representative to Somalia Boubacar Diarra during the commemoration of the 49th anniversary of the Africa Day late on Friday.

The day celebrates the day that the Organization of African Unity which transformed to the African Union in 2002 was founded.

The day also celebrates the developments efforts and achievements made in the continent since the member states achieved liberation from colonial rule."

Londres agradece a Gordon Brown por no haber entrado en el euro

Londres agradece a Gordon Brown por no haber entrado en el euro: "Los británicos no tienen la expresión española darse con un canto en los dientes. Pero es lo que todos piensan -clases altas, medias, bajas...- cuando contemplan las miserias de la zona euro y observan que ellos tienen la suerte de conservar la libra esterlina, y el privilegio de una política monetaria propia, con la libertad de devaluar la moneda a su conveniencia, aumentar así las exportaciones, subir o bajar los tipos de interés o imprimir billetes para estimular la economía. Si no fuera por la globalización, todo sería perfecto."

sábado, 26 de maio de 2012

Folha de S.Paulo - Mundo - Para o FMI, gregos tiveram vida mole - 26/05/2012

Folha de S.Paulo - Mundo - Para o FMI, gregos tiveram vida mole - 26/05/2012: "Prevendo que a crise da dívida ainda não terminou, Lagarde acrescentou: "Sabe de uma coisa? No que diz respeito a Atenas, também penso em todas essas pessoas que ficam o tempo todo tentando fugir de pagar impostos".

Indagada se, essencialmente, ela está dizendo aos gregos e outros na Europa que eles viveram na moleza por algum tempo e que agora estão sofrendo as consequências disso, ela respondeu: "Isso mesmo".

A intervenção de Lagarde se deu depois de o governo provisório grego se reunir para discutir a queda aguda na receita tributária."

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Un alemán ante el castigo a Grecia | Internacional | EL PAÍS


Günter Grass
Aunque próxima al caos, por no agradar al mercado, lejos estás de la tierra que tu cuna fue.
Lo que con el alma buscaste y creíste encontrar
hoy lo desechas, peor que chatarra valorado."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Empresas españolas firman con compañías chinas contratos por 500 millones

Empresas españolas firman con compañías chinas contratos por 500 millones: "Rajoy, según han apuntado fuentes del Ejecutivo, ha agradecido el apoyo de China -un importante tenedor de deuda española- y Wu ha ratificado su confianza en España y ha mostrado su deseo de que se estabilice la economía de la zona euro.

Fuentes del Gobierno han cifrado en 500 millones de euros el importe global de los acuerdos firmados hoy, el más importante de los cuales ha sido suscrito por Telefónica y la empresa china ZTE, que se convierte en el único proveedor de equipos de control visual de la empresa española durante los próximos años.

"

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The Hindu : States / Tamil Nadu : “In five years, India will be superpower in missile technology”

The Hindu : States / Tamil Nadu : “In five years, India will be superpower in missile technology”: "ndia has left the world leaders in missile technology far behind with its missile speed of Mach 2.8 which, he said, needed to be maintained and upgraded gradually. The Americans had tested their prototype of an advanced hypersonic weapon concept with a speed of Mach 5.

We are the leaders in speed, precision and delivery. Others, including the powerful developed nations, have subsonic missiles. Our missiles are three times faster than US' Tomahawk and Harpoon missiles. The hypersonic concept will materialise by 2016, he said

"

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Is Europe playing chicken with Greece? | Business | The Guardian

Is Europe playing chicken with Greece? | Business | The Guardian: "The world's biggest ever game of chicken. That's one way of looking at the noises coming out of Brussels and Frankfurt on Wednesday, suggesting that each eurozone country is drawing up contingency plans for a Greek exit from the single currency, that such an eventuality would actually be no big deal, and that Athens might be offered a €50bn (£40bn) sweetener if it decides to call it a day and bring back the drachma.

If the idea is to put the frighteners on Greeks ahead of next month's election, the strategy appears to be working. Support for Syriza, the party led by Alexis Tsipras, is dwindling as Europe's policy elite sends out the message that there is no middle way between sticking to tough austerity on the one hand and leaving the euro on the other."

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Comando Sur se reúne con embajadores de Estados Unidos en Latinoamérica - Internacional - EL UNIVERSAL

Comando Sur se reúne con embajadores de Estados Unidos en Latinoamérica - Internacional - EL UNIVERSAL: "José Ruiz, jefe de Relaciones con los Medios del Comando Sur, confirmó que los embajadores de Estados Unidos en la región están reunidos actualmente con representantes del cuerpo militar, como parte de un evento que se realiza todos los años y en el que se debaten temas "generales pero con una perspectiva regional". 

En el ya tradicional encuentro participaron los embajadores de casi todos los países. El caso de Venezuela es atípico ya que por no tener embajador asistió el encargado de negocios, James M. Dirham. "

Estados Unidos alcanza las 24 bases en América Latina
- Internacional - EL UNIVERSAL

Estados Unidos alcanza las 24 bases en América Latina<br /> - Internacional - EL UNIVERSAL: "Estados Unidos elevó su cantidad de bases en América Latina de 22 a 24 al añadir dos nuevas en Chile y en Argentina, países en donde se instalan por primera vez.

Según un artículo publicado por la agencia People s World, la base chilena ubicada en Concón le costó al Comando Sur 460.000 dólares. En las instalaciones se entrenara a 300 soldados principiantes pertenecientes a 17 países.

Según el texto, muchas críticas han surgido ya que se teme que los carabineros, la policía chilena, entrene en la base. Los funcionarios de este cuerpo han sido muy criticados por violencia."

quarta-feira, 23 de maio de 2012

El PE reclama medidas contra las prácticas comerciales desleales de China

El PE reclama medidas contra las prácticas comerciales desleales de China: "Los diputados hacen hincapié en que un organismo europeo de control, parecido al que ya existe en los EE.UU., ayudaría a obtener una evaluación avanzada y coordinada de las inversiones estratégicas extranjeras. También piden que el Banco Central Europeo trabaje con los Estados miembros para identificar a los propietarios de títulos de deuda soberana en la zona euro.

El Parlamento Europeo señala, asimismo, que China, (país miembro de la Organización Mundial del Comercio) goza de ventajas competitivas injustas, puesto que no respeta las normas de este organismo y otorga subsidios estatales injustos y créditos para la exportación a sus empresas.

Además, China impide a empresas europeas acceder a contratos con el Gobierno de Pequín, aunque la UE sí garantiza el acceso a sus contratos públicos a empresas chinas. Por eso, la Eurocámara pide a la Comisión que tome medidas, a ser posible este año, para asegurar la reciprocidad entre ambas economías."

Spain, on the edge of a financial cliff, cancels all development aid to Latin America — MercoPress

Spain, on the edge of a financial cliff, cancels all development aid to Latin America — MercoPress: "“Unfortunately there will be no funds available for development in 2012”, said a Spanish Foreign Affairs ministry source. “Budget cuts have been across the line and that includes overseas aid”.
Foreign minister Jose Manuel García Margallo during his presentation before the Spanish congress Cooperation committee last March anticipated that the cuts were coming, even “when they are an extremely painful option” for the government."

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Folha.com - Colunistas - Paul Krugman - Por que regulamentamos - 14/05/2012

Folha.com - Colunistas - Paul Krugman - Por que regulamentamos - 14/05/2012: "Por que, exatamente, os bancos são especiais? Porque a história nos revela que a atividade bancária é e sempre foi sujeita a ocasionais "pânicos" destrutivos que podem semear o caos na economia como um todo. A mitologia atual da direita reza que os erros dos bancos sempre são frutos da intervenção governamental, quer seja por parte do Federal Reserve ou da ingerência de parlamentares liberais. Na realidade, porém, a América da Idade do Ouro --uma terra com governo mínimo e nenhum Fed-- foi sujeita a pânicos mais ou menos a cada seis anos. E alguns desses pânicos provocaram prejuízos econômicos de grande monta."

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Educação universal e gratuita como problema? TalCualDigital.com: Burbuja educativa

TalCualDigital.com: Burbuja educativa: "Esta situación, como es el caso en Chile, ha llevado a muchos a demandar la educación gratuita (cosa que en los Estados Unidos es un anatema) al menos en el sector educativo público. En Estados Unidos, donde se entiende que los servicios tienen costo y que gratuito significa que el gobierno entonces tienen que cobrar más por otras cosas, lo que se está pidiendo es que se reduzcan las tasas de interés (que ahora son de 3,5% pero van a subir al doble) y que se controle el aumento de la matrícula universitaria. Para nosotros el tema es muy preocupante pues si tenemos gratuidad y no hay examen de admisión, lo que se genera es la devaluación de los títulos y los choferes "ingenieros" como en Cuba.

El caso norteamericano tampoco es ideal por lo visto, sin embargo no hay dudas de que tiene algunas de las mejores universidades del mundo. Es un tema que vale la pena debatir pronto en nuestro país pues lo gratis sale caro."

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TalCualDigital.com: Apontes y Odebrecht

TalCualDigital.com: Apontes y Odebrecht: "Que no decir del caso de las concreteras. En lugar de tanta crítica, deberían mandar una carta a Odebrecht agradeciendo encarecidamente que ellos hagan en nuestra triste ciudad lo que nunca han hecho en las de Brasil. Ustedes no pueden imaginar la belleza de la vista en Chuao y Parque del Este, se combina la naturaleza con las grúas y plumas mecanizadas; además, la polvareda ayuda a sanearnos gracias a la creación de anticuerpos adecuados.

Odebrecht jamás instalaría una planta en las Playas de Ipanema o Leblón, tampoco en la plaza Queiros, ese es un honor que solo nos lo ha reservado a nosotros, los venezolanos. Pero no, los vecinos están pensando movilizar, denunciar, llevar la protesta a Brasil, declarar personas non gratas a sus funcionarios, secuestrarlos, pedir que les revoquen los contratos, tomar la embajada y pare usted de contar. Malagradecidos todos. "

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Diplomats and Dissidents - NYTimes.com

Diplomats and Dissidents - NYTimes.com: "Dissidents are difficult. They moralize. They don’t compromise. They don’t know when to shut up. They don’t see the Big Picture. All the qualities that made them dissidents in the first place can make them irritants to American diplomats who have important business to transact with countries that don’t share our values."

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Africa and the Power of the Pivot - NYTimes.com

Africa and the Power of the Pivot - NYTimes.com: "In addition, though Chinese companies have made friends within African governments by bankrolling large infrastructure projects, they have also alienated local communities by insisting that much of the materials used in these projects come from China — and that roads, bridges, port facilities and airports are built by Chinese workers.

This problem has already aroused anger in several African countries, where Chinese workers deprive locals of jobs. There is no reason why Western-based companies can’t exploit these vulnerabilities and compete more effectively with Chinese companies.

But the real winner in this story is Africa, where dozens of governments now have choices and can expect multinational and state-owned companies from the developed and developing worlds to compete for access to local consumers and favorable investment terms. This is the power of the pivot."

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El BCE abre la puerta a un "divorcio amistoso" que permita la salida de Grecia del euro

El BCE abre la puerta a un "divorcio amistoso" que permita la salida de Grecia del euro: "En este sentido, Coene admite que la hipotética salida de Grecia del euro implica el riesgo aún mayor de que esta fuera vista como un precedente y se disparasen las especulaciones respecto a nuevos países que podrían salir de la eurozona, incrementando las tensiones financieras. "Ese es el principal riesgo, lo demás puede gestionarse. Una vez que has creado un precedente entonces la gente claro que piensa que, bueno, si un país ha salido, entonces podría salir más", reconoce el banquero.

No descarta Por otro lado, el gobernador del banco central belga considera que el BCE aún no ha alcanzado los límites de su capacidad de actuación, no sólo en cuanto a bajadas de tipos de interés, sino sobre todo en lo que se refiere a medidas no convencionales, donde "existe potencial para nuevos pasos", y no duda en admitir que lo hecho hasta ahora por el BCE "no se diferencia" del alivio cuantitativo de la Reserva Federal (Fed)."

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Cooperación de Venezuela con Caricom no se ha traducido en apoyo diplomático | Mundo | El-Nacional.com

Cooperación de Venezuela con Caricom no se ha traducido en apoyo diplomático | Mundo | El-Nacional.com: "Una de las claves para entender la posición del Caricom está en el editorial del 9 de mayo del diario Jamaica Observer, titulado ¿Qué haríamos sin Petrocaribe? "Una de las prioridades de la política energética de Jamaica es reducir la dependencia del crudo; pero en el corto plazo parece imposible. Sus precios se convierten en la mayor preocupación. Es crítico seguir con Petrocaribe; el problema es que no se sabe qué pudiera pasar con él si no sigue Chávez en el poder.

El gobierno debería realizar una ofensiva diplomática para comprometer a Venezuela para prologar su existencia", indica."

El Bundesbank acepta una subida de salarios en Alemania

El Bundesbank desmiente haber cambiado de línea: "En la estrategia alemana de rearme económico exportador de los últimos quince años, la bajada salarial combinada con la adopción del euro y con una estricta política monetaria del Bundesbank, desembocó en una explosión exportadora y de competitividad de los productos alemanes, que ganaron mayor cuota de mercado a costa de sus competidores europeos. Desde la introducción del euro la industria alemana más que dobló sus exportaciones. A comienzos de los años noventa representaban el 20% de su PNB, en 2010 representaban el 46%.

Mientras los salarios subían en el resto del continente, un 15% en Francia, y entre el 25% y el 35% en España, Portugal, Grecia e Italia, según la OIT, los costes laborales y los salarios reales retrocedieron durante siete años consecutivos en Alemania. El resultado fue un enorme desequilibrio."

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domingo, 13 de maio de 2012

Acabar com os bancos too-big-to-fail?

Simon Johnson: Breaking Up Four Big Banks - NYTimes.com: "The proposition is simple: Too-big-to-fail banks should be made smaller, and preferably small enough to fail without causing global panic. This idea had been gathering momentum since the fall of 2008 and, while the Brown-Kaufman amendment originated on the Democratic side, support was beginning to appear across the aisle.
"

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Por que simplesmente não colocam número nas casas e edifícios?

Ocariz: En nuestro municipio ahora será más fácil ubicar una dirección con InfoMapa Sucre | Ciudad | El-Nacional.com: "El alcalde explicó que a través de los planos en detalles de esta nueva herramienta, también será posible la localización inmediata y en detalle de las parroquias, barrios y urbanizaciones del municipio Sucre"

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No dia das mães, El Nacional ataca a mãe do presidente Chávez!

La Maisanta del Presidente | Siete Días | El-Nacional.com: "Doña Elena Frías de Chávez fue primera dama de Barinas durante una década. Tiene el carácter recio de su abuelo, Maisanta, y de su hijo, el jefe del Estado. Una guerrera. Ultrarreligiosa. Sus adversarios no le perdonan la metamorfosis cosmética que ha sufrido. Su rostro llegó a la portada de la revista Paris Match. En el Día de la Madre, su historia"

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A imprensa da oposição venezuelana é caricatural: Capriles recorre Venezuela y Chávez dirige su campaña desde La Habana | Nación | El-Nacional.com

Capriles recorre Venezuela y Chávez dirige su campaña desde La Habana | Nación | El-Nacional.com: "El Presidente no camina junto al pueblo desde 2010. Entre abril y mayo el candidato opositor encabezó recorridos casa por casa en seis estados, mientras que el aspirante a la reelección envió mensajes vía Twitter"

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La Jornada: Renovada fiebre del oro en América Latina pone en riesgo selvas y pueblos

La Jornada: Renovada fiebre del oro en América Latina pone en riesgo selvas y pueblos: "Santiago, 12 de mayo. Una renovada fiebre del oro tiene a América Latina en jaque: bosques tropicales devastados en faenas ilegales donde reina la ley del más fuerte, comunidades locales en pie de guerra contra proyectos de inversión de las grandes mineras internacionales.

El apetito por el oro y otros metales tiene en auge a la minería informal, sobre todo en Perú, Colombia y Bolivia, y a la industria formal en apogeo, con una inversión proyectada de 300 mil millones de dólares a 2020, según la Sociedad Interamericana de Minería."

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The Hindu : Opinion / Op-Ed : Is François Hollande a dangerous man for India?

The Hindu : Opinion / Op-Ed : Is François Hollande a dangerous man for India?: "1. On the economic and European front, President-elect Hollande is indeed different from his predecessor. Instead of the old, classic and conservative policies, he wants to trigger dynamic and progressive management of the global crisis. India is also severely affected as shown by the recent downgrading of the sovereign ratings of the country and of some of its banks and businesses by S & P and Moody's. Mr. Hollande is not a dangerous man who believes that the welfare state and increase in taxes are the only solutions, but he considers that only inclusive growth and a state conscious of the general interest of its people can provide a sustainable solution in today's open world. These are exactly the same challenges that India has chosen to take up.

Contrary to what is being said, Mr. Hollande is not a dangerous man for Europe either."

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The Hindu : Opinion / Op-Ed : Is François Hollande a dangerous man for India?

The Hindu : Opinion / Op-Ed : Is François Hollande a dangerous man for India?: "1. On the economic and European front, President-elect Hollande is indeed different from his predecessor. Instead of the old, classic and conservative policies, he wants to trigger dynamic and progressive management of the global crisis. India is also severely affected as shown by the recent downgrading of the sovereign ratings of the country and of some of its banks and businesses by S & P and Moody's. Mr. Hollande is not a dangerous man who believes that the welfare state and increase in taxes are the only solutions, but he considers that only inclusive growth and a state conscious of the general interest of its people can provide a sustainable solution in today's open world. These are exactly the same challenges that India has chosen to take up.

Contrary to what is being said, Mr. Hollande is not a dangerous man for Europe either."

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Mais problemas para a África?

With food prices escalating, the G8 has to deliver on its plan for Africa | Jay Rayner | Comment is free | The Observer: "The plan as it stands this weekend is for a programme designed to lift 50 million people out of poverty across six African nations: Ethiopia, Ghana, Tanzania, Mozambique, Ivory Coast and Burkina Faso. Detail is predictably hazy and hardly innovative. It involves individual nations investing in the agricultural base from a macro level – large-scale irrigation schemes – through to the micro level of training for individual farmers and access to more robust seed stock, all of it intended to increase output and hence income.

That 50 million figure makes it sound like an ambitious initiative but, compared to the scale of the global problem, it can't help but feel meagre. There are 170 million children alone who are suffering from chronic malnutrition, which leads to physical and intellectual stunting. Add the adults also at risk and we head towards a figure of one billion people without enough to eat."

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What is left unsaid is often more powerful and poetic | Biljana Scott | Comment is free | guardian.co.uk

What is left unsaid is often more powerful and poetic | Biljana Scott | Comment is free | guardian.co.uk: "the unsaid is packed with the power of possibility. Poetry and politics share common ground when it comes to potential, promise and redress, as suggested by the adage: "We campaign in poetry, but govern in prose." In so far as explicit communication is the tip of the iceberg, implication is its submerged under-structure: unsaid, often unseen, potentially lethal yet at times unutterably beautiful."

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Greece should follow Argentina's lead | Business | The Observer

Greece should follow Argentina's lead | Business | The Observer: "Argentina provides the template for a country that defied the doomsters and made a go of life after devaluation and default. In the 1990s, Argentina's position was broadly comparable to that of Greece after monetary union. It had pegged the peso to the dollar, a policy that in the first half of the decade led to much lower inflation, but in the second half of the 1990s resulted in much lower growth. By the end of the 1990s, the currency peg came under strain, and like Greece, Argentina tried and failed to muddle its way through with a mixture of austerity, IMF bailouts and debt rescheduling. When the country went its own way in early 2002, there were predictions of economic Armageddon, but from 2003-2007 growth averaged 9% a year.

Comparisons between Greece and Argentina are not precise, because Argentina is a big commodity producer and devalued when the global economy was booming. Greece, by contrast, is part of a recession-mired eurozone, and the turbulence caused by its exit from the single currency might make matters worse."

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Exportaciones de carros de Ecuador al país aumentarán 85% : Actualidad | Últimas Noticias

Exportaciones de carros de Ecuador al país aumentarán 85% : Actualidad | Últimas Noticias: "Las proyecciones de exportación de vehículos a Venezuela para el 2012 apuntan a incrementarse en un 85% respecto a lo alcanzado en el 2011.

El viceministro de Industrias, Juan Francisco Ballén, y el presidente de la Cámara de la Industria Automotriz Ecuatoriana, Patricio Sánchez, anunciaron un aumento de los envíos de vehículos a Venezuela, de 6.876 unidades que se registraron en el 2011 a 12.700 que se esperan para este año.

Esto es posible debido a un incremento para este año de las licencias de importación de vehículos, desde el gobierno venezolano.

Tres empresas ensambladoras que operan en Ecuador accederán a estas licencias a partir de este mes: Aymesa (con 4.500 automóviles), Neohundai (con 2.800 camiones) y Maresa (con 5.400 camionetas), según Ballén."

Political trust key to promote free trade in East Asia

Political trust key to promote free trade in East Asia: "Trade ministers of the three nations are meeting in Beijing Saturday to finalize a trilateral investment accord and push FTA negotiations up on each country's agenda.

The conclusion of the feasibility study in 2011 and the nearly finalization of the three-way investment treaty has paved the way for launching the FTA talks, but that only marks one step forward along the long negotiation journey.

But there is no excuse for inactivity in pressing ahead with the agenda, as previous research has proved that the FTA will benefit the people of East Asia.

With combined economic output accounting for one-fifth of the world's total, China, Japan and the ROK are not only geographically-tied but also interdependent in trade."

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China, Japan, ROK to launch FTA talks this year - China News - SINA English

China, Japan, ROK to launch FTA talks this year - China News - SINA English: "BEIJING, May 13 (Xinhua) -- Chinese Premier Wen Jiabao said Sunday that China, Japan and the Republic of Korea (ROK) agreed to launch the talks for a free trade area (FTA) within this year.
Wen made the remarks at a press briefing after a trilateral leaders' meeting which was attended by Japanese Prime Minister Yoshihiko Noda and ROK President Lee Myung-bak.
Calling the agreement as "an important strategic decision", Wen said the three nations should make concerted efforts for the early establishment of the FTA.
The three nations Sunday morning also clinched a deal to promote, facilitate and protect investment. Wen said it will serve as the first important legal document on trilateral cooperation in economic field.
He said the three nations promised to seriously implement the deal, so as to "create stable, fair and transparent environment for expanding mutual investment among the three countries, and further deepen economic integration.""

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La Europa previa a la gran crisis del 2008 no existe más

La Europa previa a la gran crisis del 2008 no existe más: "En el primer caso, el problema se presenta por el lado de la demanda, contraída por la restricción financiera, y la respuesta sería un estímulo a su expansión, que requeriría inyectar liquidez en el sistema financiero , y por su mediación en la economía real.

En el segundo, la dificultad surge por el lado de la oferta (producción), que en el capitalismo es el factor decisivo del proceso de acumulación; y lo que allí se advierte es que los parámetros de la producción capitalista, profundamente globalizada, se han modificado irreversiblemente en los últimos 4 años, no sólo por el traslado del eje del proceso de acumulación a los países emergentes, sino también por la irrupción de una nueva revolución tecnológica en EE.UU., que abrevia el ciclo del producto e intensifica la competencia a escala mundial.

En este nuevo “modo capitalista de producción” sólo las empresas y actividades hipercompetitivas logran crecer y permanecer en el mercado , integradas a redes trasnacionales de producción y distribución de alcance global.

"

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

India’s security expansion not targeted at China

India’s security expansion not targeted at China

Global Times | April 23, 2012 19:45
By Global Times

India’s security expansion not targeted at China

India has just successfully tested the 5,000-kilometer-range Agni-V missile, further strengthening its security.
In early April, the Indian Defence Minister A.K. Anthony commissioned the Russian origin 8,000-ton Akula II-class nuclear-powered attack submarine, the INS Chakra, in eastern port of Visakhapatnam. This was leased from Russia at a cost of about $1 billion and is meant to patrol the seas, and track and hunt enemy submarines in wartime and be used for surveillance in peacetime.
These two pieces of news, plus a Stockholm International Peace Research Institute report in March saying that India is now the world's largest arms importer, have made many, especially Chinese military analysts, worry that India is sending a strong deterrent signal to China.
Some observers are saying that the Agni-V missile can have Beijing within its reach and is designed to send a strong deterrent signal to China. But since both countries follow a No First Use nuclear doctrine, if China does not use nuclear weapons against India, then the Agni-V will not be used by India against China in a nuclear war. In the past four strategic dialogues at the foreign secretary level between India and China, India brought out proposals for "de-targeting." It does not want to target China with nuclear warheads.
Purely from a military perspective, India's commission of nuclear-powered attack submarine is not aimed at China either. The submarine will carry Klub-class cruise missiles and not nuclear missiles. Hence it is not meant to add strategic deterrence to the Indian Navy. As India, like China, follows No First Use, the counter-strike or second strike response needs to be robust and credible.
Let's then look at India's arms purchasing, which is gaining lots of attention. With sales to India now accounting for 10 percent of all arms purchases during the past five years, there are views that India's "military modernization" comes through buying and renting weapons from other countries, and is aimed at resisting China's rise.
It is true that India is recently able to purchase a lot of conventional weapons from several countries. While China is the target of an arms embargo by the US and Europe, they have no problems selling to India.
However, due to corruption scandals or delays in procurement, India was unable to close many arms deals in the 1980s or 1990s, and several were delayed. That's why the recent purchases by India appear to be overwhelming.
India also spends less on indigenous research and development compared to China. To enhance its indigenous capabilities, India has recently been insisting on either local joint design or license manufacturing agreements with prospective arms sellers. India has also cancelled several arms purchases from the US or other countries.
Western media has been hyping of the military confrontation between China and India. This mentality has much clout. The Western media does not see Indian military modernization as part of occupying and expanding territories, while in the case of China, its military modernization is seen as expanding its territorial claims. The recent controversy about the South China Sea islands is a case in point.
In the foreseeable future, Sino-Indian relations will not be severely troubled. While there are differences between India and China on a number of issues, both are also engaged in mutually beneficial cooperation and participation in multilateral forums.
There will not be a conventional or nuclear war between the two countries. As both are nuclear powers, it is difficult to imagine a war between the two, and both are very clear that escalation from one level to the other can be very difficult to predict. India and China have lots of common interests. The two should understand the mainstream in their ties, and should not be over-influenced by either Western instigation or excessive speculations.
This article was compiled by Global Times reporter Wang Wenwen based on an interview with Srikanth Kondapalli, a professor from School of International Studies at Jawaharlal Nehru University.wangwenwen@globaltimes.com.cn

http://www.globaltimes.cn/NEWS/tabid/99/ID/706244/Indias-security-expansion-not-targeted-at-China.aspx

domingo, 22 de abril de 2012

Future of Indian pharma lies beyond generics

Future of Indian pharma lies beyond generics

Ajay Dsouza

The Indian pharmaceutical industry's emergence on the global landscape as a strong generics player was due, in no small measure, to the Indian Patents Act, 1970, which allowed only process patents in pharmaceutical products. This was aimed at keeping the cost of medicines at affordable levels by enabling domestic pharma players to build technical expertise in reverse engineering of existing medicines by modifying the manufacturing process and, thus, become efficient producers of generic drugs.

Although India shifted to the product patent regime in 2005, the capabilities developed during the past two decades became a competitive advantage for the Indian pharma industry in the 1990s, when the rising healthcare costs in many developed countries forced them to seek the cheaper generic drug option. Thus, the Indian pharma industry was able to exploit the enormous generic opportunity that was spawned.

The share of Indian pharma companies in the total pie of approvals for generic drugs (called abbreviated new drug applications (ANDA) approvals in the U.S.) has risen steadily. In 2011 itself, more than a third of the ANDA approvals were by Indian firms. As a consequence, formulation exports from India, essentially generic drugs, have grown at 21 per cent compounded annual growth rate (CAGR) between 2005-06 and 2010-11. With about $150 billion worth of drugs set to lose patent exclusivity between 2010 and 2015, Crisil Research expects the growth momentum in exports to continue over the next five years, with exports growing at 14-16 per cent CAGR.

In the near-term, the generic opportunity will continue to lure more companies. And, with competition intensifying, generic drugs will see greater price erosion.

Along with higher competition, the global generic market is set to face another hurdle in the longer term. Already, R&D productivity of large global pharmaceutical players (innovators) has slowed considerably over the past few years. R&D productivity, a function of cost of new drug development and returns from those new drugs, is of critical importance as global players invest heavily in R&D (about 20 per cent of revenues). First, the average cost of developing a new drug has more than doubled in the past five years to $1.5 billion. Second, R&D activities by global players have resulted in only a handful of new molecules.

Further, returns from these few novel drugs have not reached the scale seen in the previous decade. Unlike highly successful launches in the past, such as Lipitor, most patented drugs launched over the five years have not been able to garner sales in excess of $1 billion. The slowing down of new drug launches will mean that the generic opportunity set to open up in the next decade (post 2020) is likely to be significantly lower.

For sustaining growth, Indian drug-makers will, therefore, be forced to look at newer avenues such as entering niche segments, building relationships with global pharma for joint research and development and widening distribution networks through marketing alliances. Other potential thrust areas include bio-pharmaceuticals, contract research and manufacturing, and new drug research.

The Indian bio-pharmaceutical industry is in its emerging stage and is sized at about $1.4 billion as of 2010-11. However, Indian bio-pharmaceutical players largely market vaccines and are yet to make inroads into U.S. and Europe. With the looming patent expiry of many bio-pharmaceutical products globally, Indian firms will look to build capabilities to capitalise on the opportunity that will arise.

The low cost of manufacturing renders India as an attractive destination for contract research, and the availability of a large patient pool makes it appealing for clinical trials, which contributes the most, in terms of revenue, to the contract research segment. An increased presence in contract research will also help them build expertise to move up the value chain and engage in new drug development.

Indian industry's R&D capabilities currently lie in reverse engineering drugs and in process chemistry. With limited experience and high costs associated with bringing a drug to the market, Indian players have traditionally shied away from drug discovery, or in a few cases, out-licensed molecules to multinational companies at early stage of development.

At present, only a handful of Indian companies (leading the pack are: Piramal Life Sciences, Glenmark and Sun Pharma) are engaged in new drug research; consequently, there are only 70-80 molecules in the pipeline from Indian players, of which more than two-thirds are still in early clinical phases. Amid slower growth in the generics space, large Indian players will look to enhance their focus in this area. The high-risk high-return field of new drug research holds tremendous potential for Indian players.

The author is Director, Crisil Research, a division of Crisil. Feedback to msamar@crisil.com

Keywords: Indian pharmaceutical industry

http://www.thehindu.com/business/article3339963.ece

India and China must remember common threat amid missile fuss

India and China must remember common threat amid missile fuss

Global Times | April 22, 2012 20:05
By Global Times

 

India and China must remember common threat amid missile fuss

The successful launch of the long-range nuclear-capable Angi-V missile on Thursday was applauded and celebrated by many Indian analysts and media outlets. They associate the move with India's wish to set China as a reference point for its military development, and believe that India is going to join the global intercontinental missile club soon.
In fact, India has little to celebrate. Up until the 1980s, India was far more advanced than China in both economy as well as technology. After that, China raced ahead, and today has outclassed India in both areas.
The Manmohan Singh government, because of pressure from NATO member countries, has kept a slow pace with their Integrated Guided Missile Program (IGMP).
The Agni-V is deemed to be in its final stage, whereas in fact the IGMP ought to have progressed to develop a range of 9,000 kilometers.
The celebrations over the missile conceal the inadequacies and slow pace of the program, and hide the fact that successive Indian governments have capitulated to pressure from NATO to restrict the range and power of their launch vehicles.
By now, India ought to be a space power. However, the country is so far behind China in this field that it is embarrassing.
India faces a huge vulnerability. More than 80 percent of its critical weapons systems are imported from France, the US, Russia and Israel.
If these countries cut off supplies or ammunition during a conflict, India would be helpless.
India's recent military output, including a strategic growth in nuclear forces and arms purchasing, is designed to catch the eye. But for how long can borrowed weaponry lead to genuine security?
The fact is, weapons systems imported from abroad are subject to a massive risk of supply disruption.
Those in India who celebrate because the country has become a favorite destination of international arms dealers are just being foolish.
Sadly, it is easy to please the Indian government. All that is needed is flattery.
By playing up the "China threat" and postulating that India can "counter and contain China," vested interests are hoping to ensure that more and more money is spent on foreign weapons systems rather than domestic manufacture.
It is also interesting to see the Indian public's response to the boost of military strength, especially the latest test of the Agni-V missile. There are lots of nationalistic voices to be heard at the moment, they say that the Indian people are strong, the military is motivated and there is no fear of China among the ordinary people.
However, both countries should beware of efforts to create widespread fear and tension. Bad relations between India and China will hurt both countries and aid those who seek to subjugate Asia and the world.
Both Indian and Chinese commentators need to look at the bigger picture and focus on the common threat faced by both peoples; the efforts to derail their nation's development and weaken them internally.
Patriotism is only genuine when it is expressed in a way that helps the country. If expressed in ways that are harmful to national interests, then it is false patriotism.
India still suffers from a lack of funds for infrastructure construction and public voices are speaking out to say that the government should spend more on civil livelihood projects, rather than military schemes. There are similar arguments in China, too.
At China's stage of development, it is not possible to completely separate the military from the civilian.
In the case of both countries, the development of technology is crucial to a better future which means a certain amount of sacrifice has been necessary in recent times.
But it would be short-sighted to slow down on military research and development. On the contrary, technological innovation stemming from military research can help other aspects of the economy to become more competitive internationally. This has to be explained to the people.
Although there is an international effort to paint India and China as enemies and to make the two countries go to war with each other, such an effort will fail. The Chinese and Indian people share a long history and culture, and what is needed is more discussion between the two about their economics, education, tourism and culture.
We must create so many bridges of friendship that the plans of other countries to make China and India into enemies will fail. Together, India and China can make Asia strong. Divided, not only these two countries but all of Asia will remain weak.

The article was compiled by Global Times reporter Chen Chenchen based on an interview with M.D. Nalapat, director and professor of the School of Geopolitics at Manipal University in India. chenchenchen@globaltimes.com.cn

http://www.globaltimes.cn/NEWS/tabid/99/ID/706077/India-and-China-must-remember-common-threat-amid-missile-fuss.aspx

Rival for US maritime power looming fast on the horizon

Rival for US maritime power looming fast on the horizon

Global Times | April 22, 2012 20:10
By James Holmes

 

China can build a strong navy, and it is. Some Western commentators maintain that a continental power like China can never compete with a world-straddling naval power like the United States. A century ago Captain Alfred Thayer Mahan, the second president of our Naval War College, proclaimed that no nation could rank as a great land power and a great sea power at the same time, or at least not for long.
The exigencies of land defense siphon too many resources from maritime pursuits. If Mahan had it right, Chinese marine ambitions will ultimately come to grief. Skeptical pundits today commonly invoke the Chinese battle fleets' long absence from the high seas, or the Qing Dynasty's (1644-1911) inability to construct a strong navy during its waning days, or Mao Zedong's famous indifference to naval endeavors. Geographic and cultural impediments, they say, are too much to overcome.
As Admiral John Cunningham aptly observed, "it might take the navy three years to build a new fleet" but "300 years to build a new tradition." The hurdles in front of Chinese sea power are high. But few outcomes are preordained given human ingenuity and perseverance.
Indeed, Mahan's homeland rebuts his thesis. The US is a great land power. Because its frontiers face no serious threat, the republic can spare the resources for sea power, as it started doing in the 1880s, when shipwrights laid the keels for the US Navy's first modern men-of-war. Tranquil borders afford Beijing the same luxury. If China stays on good terms with its neighbors, easing the burden of land defense, it may replicate America's feat by the fin de siècle.
Now, how will China employ its navy?
Some Chinese sea-power proponents chafe at Beijing's apparent reluctance to use the People's Liberation Army Navy (PLA Navy) to settle matters in the South and East China seas.
I would describe this as prudent diplomacy. Sea power encompasses far more than navies. For Mahan, sea power was founded on international commerce, merchant and naval fleets, and overseas bases where ships could pause for supplies and repairs. Land-based weaponry plays its part in this high-tech age. Even ships deployed by non-military agencies like China Maritime Surveillance represent useful tools in the toolkit.
Think about last week's standoff at Scarborough Shoal, west of Luzon. The Philippine Navy is little more than a coast guard. Indeed, its flagship is a surplus US Coast Guard cutter of 1960s vintage. Beijing enjoys the luxury of dispatching unarmed or lightly armed vessels to uphold its maritime territorial claims vis-à-vis such a force. Doing so spares China from looking like a bully. And China's leadership always has the option of escalating by deploying PLA Navy vessels that can vastly outgun their Philippine counterparts, making the outcome of any armed clash a foregone conclusion. Manila understands that PLA Navy firepower stands behind Chinese cutters cruising contested waters, and the Philippine officials are reluctant to push too hard. That knowledge translates into a kind of virtual coercion and deterrence for China.
Using the maritime enforcement agencies, or "five dragons," this way reflects a broad, sophisticated understanding of the political uses of ships. I would handle matters similarly if I were overseeing Chinese maritime operations.
Lastly, how can China ease fellow seagoing nations' qualms toward its burgeoning nautical might? The only way is to establish a track record for living by its rhetoric. Foreign observers measure words against deeds.
Take it from me: Americans still hear from our Latin American friends about the "banana wars" of the early 20th century! Telling others that China seeks only "peaceful development," harbors only goodwill and the like only goes so far.
If China is a benign seafaring nation, it must prove it through its actions at sea. China is amassing formidable sea power. How skillfully it wields that power remains to be seen.
The author is an associate professor at the US Naval War College. opinion@globaltimes.com.cn

http://www.globaltimes.cn/NEWS/tabid/99/ID/706078/Rival-for-US-maritime-power-looming-fast-on-the-horizon.aspx

Espanha perdendo espaço na América Latina! Qual a novidade?

Un actor importante con papel secundario

Los proyectos regionales, la pujanza de Brasil y la decadencia de las cumbres iberoamericanas restan peso a España | La importancia de las inversiones y las ayudas no se refleja en el peso político

Política | 22/04/2012 - 00:00h

FERNANDO GARCÍA | SÃO PAULO

Corresponsal

En la América Latina de hoy, España es un pariente lejano aunque omnipresente con quien cada cual trata a su modo y conveniencia. La diplomacia peninsular suele hablar de "fluidez y riqueza" en los vínculos, con obvias salvedades de última hora. Pero, vista en conjunto, la relación no sólo es compleja sino también paradójica.
La importancia de la inversión española en Latinoamérica, así como de sus ayudas a la cooperación y de los intercambios culturales, no parece tener una correspondencia proporcionada en términos de peso y presencia generales. Mientras en el mundo empresarial y universitario España es allí uno de los grandes protagonistas externos, en el ámbito político da la impresión de ser más bien un actor secundario. Telefónica, Repsol, Santander y BBVA copan los rótulos, pero la marca-país no aparece, y es opinable si debiera estar más presente.
Hay unos cuantos factores que lo explican. La proliferación de acuerdos, proyectos y experimentos de integración regional; la pujanza de Brasil como referente político y líder continental, y la progresiva toma de posiciones de China en la zona, más la ventajosa situación de EE.UU. en todos los sentidos, han ido desplazando a la vieja madre patria hacia una segundo plano de la escena. También es discutible, y de hecho se discute, que Madrid haya hecho lo suficiente para evitarlo.
Si las cumbres iberoamericanas sirven como termómetro de la relación, habrá que reconocer que desde mucho antes del tormentón en Argentina el ambiente era frío. A la última reunión, celebrada en la capital de Paraguay en octubre pasado, faltaron 11 de los 21 jefes de Estado o de gobierno convocados. Un plantón sin precedentes en la historia del más relevante cónclave familiar.
Brillaron especialmente las ausencias de Dilma Rousseff, Cristina Fernández, Hugo Chávez y Raúl Castro, que nunca quiso asistir a la cita aun cuando su hermano Fidel sí solía hacerlo antes de caer enfermo en el 2006.
Aunque no se tratara de un boicot, el fiasco resultó significativo. Las cumbres iberoamericanas, lanzadas en 1991, venían sirviendo como cauce de una renovada pero cálida relación entre Latinoamérica y la Península. Las reuniones impulsaban y daban visibilidad al papel de España como gran interlocutor europeo de América Latina al tiempo que servían como único foro interamericano sin tutela de EE.UU.
El fracaso de Asunción fue seguramente una señal de agotamiento de la fórmula de las cumbres y tal vez del modelo de relación; de un mayoritario cansancio debido a la abulia de unos y el distanciamiento de otros.
El "¡Por qué no te callas!" del Rey a Chávez en la convocatoria del 2007 fue algo más que un incidente chocante y hasta divertido. Al margen del éxito de público que la frase cosechó a ambos lados del océano, la riña demostró la dificultad de lidiar con líderes populistas que basan una parte sustancial de su discurso en la retórica anticolonial o indigenista, algunas veces con razón y otras muchas con evidente demagogia.
Pero la relación con Latinoamérica va por barrios, y cada país y bloque ideológico es un mundo. Las dispares reacciones en el caso Repsol, desde el apoyo entusiasta de Venezuela hasta el rechazo contundente de México, son el recordatorio más reciente.
En la calle, la imagen que los latinoamericanos tienen de España es positiva. Los sondeos señalan un 70% de opiniones favorables. Puede que ciertas políticas tengan algo que ver. España, con sus ayudas a la cooperación, figura hoy como el primer donante bilateral en la región. Y su ley de Memoria Histórica va a permitir, una vez termine de tramitarse, que casi 400.000 latinoamericanos adquieran la nacionalidad de sus padres o abuelos y se hagan con un pasaporte europeo.
Pero los efectos de la crisis a los dos lados del Atlántico no perdonan, como ya vemos. A partir de ahora, además, la inversión y la ayuda española pueden disminuir mientras las exigencias de los destinatarios aumentan. Y no está claro quién necesita más a la otra parte, como los flujos migratorios indican. Así que España, con todo su derecho a defenderse de abusos, tendrá que hilar delgado para que la disputa con Argentina no derive en trifulca mayor, esto es, en gran conflicto de familia, que a veces son los peores.

http://www.lavanguardia.com/politica/20120422/54285104147/actor-importante-papel-secundario.html

domingo, 29 de janeiro de 2012

Na ilha, não é o blog de Yoani Sánchez que merece atenção

São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 2012Mundo

Opinião

Na ilha, não é o blog de Yoani Sánchez que merece atenção

Diálogo que Dilma pretende fazer tem chance de reforçar transformações

JULIA SWEIG
ESPECIAL PARA A FOLHA

Uma confissão: a viagem da presidente Dilma a Cuba me faz sentir "inveja de política externa". Como historiadora e analista política que vem viajando à ilha e escrevendo sobre ela há 25 anos, já teci fantasias sobre ter a oportunidade de assistir a meu próprio presidente fazer uma viagem dessas.

Mas, nos EUA, a ideia de que eleitores e financiadores de campanhas cubano-americanos puniriam um presidente que fosse longe demais nos leva a ignorar as transformações monumentais, embora lentamente implementadas, advindas sob Raúl. Perda nossa, ganho do Brasil.

Quando primeiro decidi escrever uma coluna sobre a viagem de Dilma a Cuba, imaginei que eu falaria sobre o teor das reformas econômicas, sociais e políticas -empresas privadas, acúmulo de capital e produtividade agora são coisas patrióticas, e não contrarrevolucionárias- abrangidas no eufemismo governamental sobre "atualização do socialismo cubano".

Mas, quando uma jornalista de uma séria agência de notícias internacional me telefonou para falar sobre a visita, ela me surpreendeu ao apresentá-la, como a imprensa brasileira vem fazendo, como um teste da política de direitos humanos de Dilma.

Após um ano na Presidência, Dilma vem lentamente, e com alguns desvios incômodos, assinalando a intenção de fazer dos direitos humanos uma parte de sua agenda nacional e internacional.

Em Cuba, porém, não são o blog de Yoani Sánchez nem a comparação autoelogiosa e historicamente falsa que ela traçou com Dilma na juventude que merecem atenção ou são medidas de avanço dos direitos humanos.

Os tuítes dela não se comparam às críticas aguçadas e profundamente focadas ao governo que podem ser encontradas, por exemplo, em nada menos que o site da Arquidiocese de Havana, www.espaciolaical.org.

Ali, uma gama inusitada e ideologicamente diversificada de vozes critica o governo, a burocracia e o Partido Comunista por sua opressão desumanizadora dos cidadãos cubanos. As críticas não medem palavras, mas sua intenção é serem construtivas, e não histriônicas -escritas no espírito de uma oposição leal, nacionalista.

A Igreja Católica não é a única outra voz ativa no país, mas sua voz, e a de numerosos outros acadêmicos, figuras culturais e jornalistas, torna obrigatório perguntar "o que significa a dissidência na Cuba de Raúl? E qual seria a melhor maneira de potências externas apoiarem o movimento em Cuba em direção a uma sociedade e economia abertas?".

O "diálogo político" que o ministro Patriota e a presidente Dilma pretendem realizar com Cuba, além da geração de empregos (o porto de Mariel) e os primeiros passos em direção ao aumento do comércio e dos investimentos, tem muito mais chances de reforçar transformações positivas do que se poderia conseguir brincando de favorito com este ou aquele "dissidente".

Nos EUA já tivemos mais de um século de experiência tentando e não conseguindo identificar vencedores na política interna cubana.

Se não posso ter meu presidente em Havana, permita-me a liberdade de oferecer uma sugestão não solicitada a Dilma: falar com Raúl sobre opções para a imprensa brasileira abrir sucursais em Havana em tempo para a viagem do papa Bento 16, em março.

A cobertura das transformações na ilha e das vozes que fazem parte dela só poderá ajudar a vocês e seu público, no momento em que o Brasil se abre para Cuba e Cuba se abre para o Brasil. E talvez também ajudar Washington a ver Cuba além de sua política doméstica.

JULIA SWEIG é diretora do programa de América Latina e do Programa Brasil do Council on Foreign Relations. É autora de "Inside the Cuban Revolution" e "Cuba: What Everyone Needs to Know".

domingo, 22 de janeiro de 2012

Até no Financial Times: Rebaixar as agências de risco

São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 2012Mercado

Philip Stephens

Rebaixar as agências de risco

Por que essas agências, que deram nota máxima para títulos de valor nulo, ainda são levadas a sério?

Sempre ouço as pessoas dizendo que não devo culpar as agências de classificação de crédito. Minha consideração final, depois de estudar a questão sobriamente, é: "Por que diabos não?".

A Standard & Poor's colocou as agências de volta às manchetes ao rebaixar uma série de governos da zona do euro e privar a França de sua acalentada classificação AAA.

Desta vez, porém, a S&P tinha sábios conselhos a oferecer. Suas densas equipes de economistas, analistas e magos financeiros tinham percepções surpreendentes a revelar.

Uma reacomodação fiscal, entoaram, não bastaria para reparar as finanças públicas dos países da zona do euro. As economias fracas precisam ser reanimadas para que a arrecadação tributária combalida volte a crescer. Nossa! Quem teria imaginado?! Talvez a S&P esteja em busca de um Prêmio Nobel.

Suponho que seria deselegante recordar que as agências de classificação de crédito estiveram na vanguarda das instituições que vêm recomendando aos políticos austeridade e mais austeridade.

A S&P também nos ofereceu uma segunda revelação candente: a de que a ameaça à solvência nacional não é simplesmente um reflexo dos deficit e das dívidas de Estados individuais. Há também a questão da governança europeia. O processo é canhestro. Os 17 países da zona do euro enfrentam dificuldades para tomar medidas rápidas e decisivas.

Ninguém que tenha assistido aos tropeços de Angela Merkel, Nicolas Sarkozy e dos demais líderes europeus, de conferência em conferência por quase dois anos, seria capaz de imaginar que o esforço de conciliar a política nacional e a economia da zona do euro causou certas dificuldades. Não é mesmo?

Não compartilho da paranoia de Sarkozy quanto a uma conspiração anglo-saxã para insultar a França e arruinar a moeda unificada. A Fitch, por exemplo, não tem uma conexão francesa?

Não, a questão real é: por que, depois de seu malfadado papel na demolição da casa financeira mundial, as agências de classificação de crédito ainda são levadas, mesmo que só um pouquinho, a sério?

Sarkozy foi o causador de seus próprios embaraços. Tratou a classificação AAA como emblema de virilidade nacional. Tudo isso confere à S&P uma autoridade muito superior ao valor de seu trabalho.

Estamos falando das mesmas organizações que conferiram a classificação AAA a bilhões e bilhões de títulos de valor nulo, o que causou o colapso do sistema financeiro.

Embora Sarkozy tenha mantido silêncio irritadiço sobre a decisão, Mario Monti ofereceu uma resposta madura aos rebaixamentos.

O primeiro-ministro italiano disse que não recebia positivamente a classificação BBB, é óbvio. Mas, quanto ao diagnóstico da S&P sobre as dificuldades da Itália, declarou que não passava de uma reformulação das opiniões que ele mesmo não se cansa de oferecer.

A ironia está em que, quanto à questão separada sobre a capacidade da zona do euro para desenvolver uma resposta confiável à crise, a S&P pode ter chegado à resposta errada. De novo.

Apenas um tolo diria que a zona do euro encontrou uma saída para escapar ao campo minado das dívidas nacionais.

Há muito potencial de explosão, especialmente a possibilidade de um calote grego não negociado.

Mas é notável que, depois do rebaixamento, as taxas de juros que incidem sobre empréstimos a esses países tenham caído um pouco.

A S&P não percebeu uma mudança discernível na dinâmica política da crise. Berlim ouve o que Monti tem a dizer.

Seria exagero dizer que isso representa o início de um círculo virtuoso na política da crise. Os governos talvez estejam escapando ao círculo vicioso que os aprisionava.

Quanto à S&P, talvez não devamos ser punitivos demais. Afinal, os demais vilões do colapso financeiro escaparam completamente ilesos.

A segunda coisa que costumo ouvir sobre as agências de classificação de crédito é que precisamos levá-las a sério porque mantiveram sua posição central no sistema financeiro mundial.

Será que não deveríamos rebaixá-las? Elas merecem a classificação "junk".


PHILIP STEPHENS é editor-associado do "Financial Times", jornal em que este texto foi publicado originalmente.