Na ilha, não é o blog de Yoani Sánchez que merece atenção

São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 2012

Opinião

Na ilha, não é o blog de Yoani Sánchez que merece atenção

Diálogo que Dilma pretende fazer tem chance de reforçar transformações

JULIA SWEIG
ESPECIAL PARA A FOLHA

Uma confissão: a viagem da presidente Dilma a Cuba me faz sentir "inveja de política externa". Como historiadora e analista política que vem viajando à ilha e escrevendo sobre ela há 25 anos, já teci fantasias sobre ter a oportunidade de assistir a meu próprio presidente fazer uma viagem dessas.

Mas, nos EUA, a ideia de que eleitores e financiadores de campanhas cubano-americanos puniriam um presidente que fosse longe demais nos leva a ignorar as transformações monumentais, embora lentamente implementadas, advindas sob Raúl. Perda nossa, ganho do Brasil.

Quando primeiro decidi escrever uma coluna sobre a viagem de Dilma a Cuba, imaginei que eu falaria sobre o teor das reformas econômicas, sociais e políticas -empresas privadas, acúmulo de capital e produtividade agora são coisas patrióticas, e não contrarrevolucionárias- abrangidas no eufemismo governamental sobre "atualização do socialismo cubano".

Mas, quando uma jornalista de uma séria agência de notícias internacional me telefonou para falar sobre a visita, ela me surpreendeu ao apresentá-la, como a imprensa brasileira vem fazendo, como um teste da política de direitos humanos de Dilma.

Após um ano na Presidência, Dilma vem lentamente, e com alguns desvios incômodos, assinalando a intenção de fazer dos direitos humanos uma parte de sua agenda nacional e internacional.

Em Cuba, porém, não são o blog de Yoani Sánchez nem a comparação autoelogiosa e historicamente falsa que ela traçou com Dilma na juventude que merecem atenção ou são medidas de avanço dos direitos humanos.

Os tuítes dela não se comparam às críticas aguçadas e profundamente focadas ao governo que podem ser encontradas, por exemplo, em nada menos que o site da Arquidiocese de Havana, www.espaciolaical.org.

Ali, uma gama inusitada e ideologicamente diversificada de vozes critica o governo, a burocracia e o Partido Comunista por sua opressão desumanizadora dos cidadãos cubanos. As críticas não medem palavras, mas sua intenção é serem construtivas, e não histriônicas -escritas no espírito de uma oposição leal, nacionalista.

A Igreja Católica não é a única outra voz ativa no país, mas sua voz, e a de numerosos outros acadêmicos, figuras culturais e jornalistas, torna obrigatório perguntar "o que significa a dissidência na Cuba de Raúl? E qual seria a melhor maneira de potências externas apoiarem o movimento em Cuba em direção a uma sociedade e economia abertas?".

O "diálogo político" que o ministro Patriota e a presidente Dilma pretendem realizar com Cuba, além da geração de empregos (o porto de Mariel) e os primeiros passos em direção ao aumento do comércio e dos investimentos, tem muito mais chances de reforçar transformações positivas do que se poderia conseguir brincando de favorito com este ou aquele "dissidente".

Nos EUA já tivemos mais de um século de experiência tentando e não conseguindo identificar vencedores na política interna cubana.

Se não posso ter meu presidente em Havana, permita-me a liberdade de oferecer uma sugestão não solicitada a Dilma: falar com Raúl sobre opções para a imprensa brasileira abrir sucursais em Havana em tempo para a viagem do papa Bento 16, em março.

A cobertura das transformações na ilha e das vozes que fazem parte dela só poderá ajudar a vocês e seu público, no momento em que o Brasil se abre para Cuba e Cuba se abre para o Brasil. E talvez também ajudar Washington a ver Cuba além de sua política doméstica.

JULIA SWEIG é diretora do programa de América Latina e do Programa Brasil do Council on Foreign Relations. É autora de "Inside the Cuban Revolution" e "Cuba: What Everyone Needs to Know".

Chávez integra Cuba ao mundo através de cabo submarino de fibra ótica!

Inicia Caracas el tendido de cable submarino de fibra óptica hacia Cuba

Permitirá a Cuba comunicación a “todos los pueblos del mundo”: ’, canciller venezolano.

Afp
Publicado: 22/01/2011 13:44

Caracas. El gobierno de Venezuela inició el sábado el tendido de un cable submarino de fibra óptica de mil 600 kilómetros que llegará a Cuba para facilitar el acceso a las telecomunicaciones en la región caribeña e "impulsar la integración social, cultural y económica" entre estos países.

"Arranca la conexión de un cable que va a permitir bidireccionalmente la comunicación entre todo el pueblo de Cuba y el pueblo de Venezuela y todos los pueblos del mundo", dijo el canciller venezolano Nicolás Maduro, presente al iniciarse el tendido, que posteriormente llegará a Jamaica y a otros países caribeños.
"Con esto estamos haciendo un acto de justicia histórica porque alrededor de Cuba pasan decenas de cables submarinos, pero a raíz del bloqueo criminal de Cuba, impuesto desde Estados Unidos, se nos ha impedido acceder a la conexión", dijo por su parte el embajador cubano en Caracas, Rogelio Polanco.
Se estima que el cable, que fue traído de Francia, llegue a las costas de Cuba a mediados de febrero.
El proyecto del cable submarino se conoce desde 2007, cuando el presidente venezolano Hugo Chávez señaló que lograría un crédito chino de 70 millones de dólares para ese fin.
Las autoridades cubanas dijeron recientemente que el proyecto es el "más importante" de su tipo entre La Habana y Caracas, y permitirá multiplicar por tres mil la capacidad de conexión de la isla.
Cuba se conecta a internet por satélite debido al embargo estadounidense, lo que hace el acceso lento y caro, limitado a instituciones estatales, a la universidad, escuelas y a algunos profesionales como médicos y periodistas, lo que las autoridades cubanas denominan "uso social" de la red.

http://www.jornada.unam.mx/ultimas/2011/01/22/inician-en-venezuela-tendido-de-cable-submarino-de-fibra-optica-hacia-cuba

Espiões de Cuba nos EUA são condenados

Espías para Cuba se declaran culpables

El Universal
Sábado 21 de noviembre de 2009

WASHINGTON (AP).— Un trabajador retirado del Departamento de Estado y su esposa, acusados de participar en un complot de tres décadas a fin de espiar para Cuba, se han declarado culpables en una corte federal.

Walter Kendall Myers, de 72 años, y su esposa Gwendolyn, de 71, fueron descubiertos en una operación encubierta del FBI, arrestados en junio y retenidos sin derecho a fianza.

El juez de distrito federal Reggie Walton aceptó las declaraciones de culpabilidad ayer por la tarde.

Walter Myers se declaró culpable de planear la comisión de un acto de espionaje y de fraude por medios electrónicos, y accedió a pasar en prisión el resto de su vida.

Su esposa se declaró culpable del cargo menor de participar en un complot para recabar y transmitir información de defensa nacional, y acordó cumplir una condena de entre seis y siete años y medio en prisión. Ambos accedieron además a cooperar plenamente con los investigadores.

Poco antes, un documento del Departamento de Justicia señaló que Walter Kendall admitiría que él era conocido como el “agente 202” y que junto con Gwendolyn comenzó a conspirar en 1979 para proveer información de seguridad nacional al gobierno de Cuba. La pareja se casó tres años después.

Un segundo documento anticipó que Gwendolyn, conocida como “agente 123”, planeaba declararse culpable de conspirar para compilar y transmitir información de seguridad nacional. Las autoridades estadounidenses dicen que los Myers entregaron secretos a agentes cubanos en los últimos 30 años usando un radio de onda corta, intercambiando cartas en una tienda de víveres y en al menos un encuentro cara a cara con el entonces presidente cubano Fidel Castro, en La Habana.

Operativo del FBI

Una evidencia clave en el caso provino de una operación encubierta en la que un agente del FBI se acercó a Myers en la calle, el día del cumpleaños del acusado, el 15 de abril. El agente le dio a Kendall un puro, le dijo que conocía a su contacto cubano y le pidió que se encontrase con él más tarde. El plan dio resultado y los Myers se reunieron con el agente tres veces en hoteles en Washington en las dos semanas siguientes. El FBI grabó secretamente los encuentros, en los cuales, asegura, la pareja hizo numerosas declaraciones incriminatorias sobre sus actividades de espionaje.

En una de esas sesiones, Gwendolyn Myers presuntamente propuso al agente del FBI que su esposo podría ser instructor en una academia cubana de espionaje.

http://www.eluniversal.com.mx/internacional/64481.html

Angola tem 1.200 médicos cubanos mas deverá em breve receber mais

Angola tem 1.200 médicos cubanos mas deverá em breve receber mais
- 20-Oct-2009 - 16:57
Cerca de 1.200 médicos cubanos trabalham em Angola no âmbito da cooperação existente entre os dois países, que data do período que antecedeu a independência do país, em Novembro de 1975.
Os médicos cubanos, de todas as especialidades, estão espalhados por 64 municípios das 18 províncias angolanas, disse à Agência Lusa uma fonte do Ministério angolano da Saúde.
Ao longo dos anos, a cooperação bilateral vem crescendo, estando prevista a chegada de mais médicos nos próximos anos.
As condições de alojamento são o principal obstáculo à contratação de mais médicos, apesar dos esforços de Luanda para a sua melhoria, acrescentou a mesma fonte.
Questionado pela Agência Lusa sobre as condições de trabalho dos médicos, o embaixador cubano em Luanda, Pedro Ross Leal, disse que «são aquelas que Angola pode oferecer».
«Há um esforço para se criar essas condições, as melhores possíveis, e estamos satisfeitos por saber que um país que está em reconstrução está a fazer um grande esforço por criá-las», frisou, acrescentando que não vai ser exigido «o que não é possível».
O diplomata recordou que quando os primeiros médicos cubanos chegaram a Angola, os serviços de saúde eram assegurados por religiosas. «Estive cá, por altura da independência, e lembro-me, por exemplo, do hospital de Cabinda, onde os serviços de saúde eram assistidos por madres e os nossos médicos entraram naquelas instalações para se juntarem a elas. Por isso a nossa cooperação já data de há muito», disse o embaixador.
Além disso, Leal lembrou que a cooperação tem aumentado, não só com o envio de médicos, mas também com a doação, pelo governo cubano, do hospital oftalmológico da província de Benguela, após a visita que o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, fez a Cuba.
Segundo o diplomata cubano, desde que este hospital abriu, em 2008, já foram atendidas 123 mil pessoas e feitas mais de 8 mil cirurgias oftalmológicas.
Fonte: Diário Digital

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=24247&catogory=Angola

A posição de Fidel sobre a decisão de Obama

Del bloqueo no se dijo una palabra

Fidel Castro Ruz

El gobierno de Estados Unidos anunció a través de la CNN, que esta semana, Obama visitaría a México, iniciando su viaje rumbo a Puerto España, Trinidad y Tobago, donde estará dentro de cuatro días para participar en la Cumbre de las Américas. Anunció el alivio de algunas odiosas restricciones impuestas por Bush a los cubanos residentes en Estados Unidos para visitar a sus familiares en Cuba. Cuando se indagó si tales prerrogativas reconocían a otros ciudadanos norteamericanos, la respuesta fue que no estaban autorizados.

Del bloqueo, que es la más cruel de las medidas, no se dijo una palabra. Así se le llama piadosamente a lo que constituye una medida genocida. El daño no se mide solo por sus efectos económicos. Constantemente cuesta vidas humanas y ocasiona sufrimientos dolorosos a nuestros ciudadanos.

Numerosos equipos de diagnóstico y medicamentos vitales no son asequibles para nuestros enfermos aunque procedan de Europa o Japón, u otro país, si utilizan algunos componentes o programas de Estados Unidos.

Las restricciones relacionadas con Cuba deben aplicarse por las empresas de Estados Unidos que producen bienes o prestan servicios en cualquier parte del mundo en virtud de la extraterritorialidad.

Un influyente senador republicano, Richard Lugar, varios más de su partido con igual título en el Congreso, y otro número de importantes senadores demócratas son partidarios de eliminar el bloqueo. Están creadas las condiciones para que Obama emplee su talento en una política constructiva que ponga fin a la que ha fracasado durante casi medio siglo.

Por otro lado, nuestro país que ha resistido y está dispuesto a resistir lo que sea necesario, no culpa a Obama de las atrocidades cometidas por otros gobiernos de Estados Unidos. No cuestiona tampoco su sinceridad y sus deseos de cambiar la política y la imagen de Estados Unidos. Comprende que libró una batalla muy difícil para ser electo, a pesar de prejuicios centenarios.

Partiendo de esa realidad, el Presidente del Consejo de Estado de Cuba expresó su disposición a dialogar con Obama y, sobre la base del más estricto respeto a la soberanía, normalizar las relaciones con Estados Unidos.

A las 2 y 30 de la tarde el jefe de la Oficina de Intereses de Cuba en Washington, Jorge Bolaños, fue citado por el subsecretario de Estado, Tomas Shannon, al Departamento de Estado. Nada de lo que conversó era diferente de lo señalado por la CNN.

A las 3 y 15 p.m. se inició una larga conferencia de prensa. La esencia de lo que allí se dijo está contenida en las palabras textuales del asesor presidencial para América Latina, Dan Restrepo, quien declaró:

“Hoy el presidente Obama ha ordenado que se tomen ciertas medidas, ciertos pasos, para extender la mano al pueblo cubano, para apoyar su deseo de vivir con respeto a los derechos humanos y para poder determinar su destino propio y el destino de su país.

“El presidente ha dado instrucciones a los secretarios de Estado, Comercio y Tesoro, para que pongan en marcha las acciones necesarias para eliminar todas las restricciones a individuos para que puedan visitar a sus familiares en la isla y mandar remesas. Además ha dado instrucciones para que se tomen pasos para permitir el flujo libre de información entre el pueblo cubano y entre quienes están en Cuba y el resto del mundo, y para facilitar la entrega de recursos humanitarios enviados directamente al pueblo cubano.

“Al tomar estas medidas para ayudar a cerrar la brecha entre familias cubanas divididas y promover el flujo libre de información y artículos de ayuda humanitaria para el pueblo cubano, el presidente Obama está esforzándose por cumplir los objetivos que fijó durante la campaña y desde que asumió el cargo.

“Todos aquellos que creen en los valores democráticos básicos anhelan una Cuba que respete los derechos humanos, políticos, económicos, básicos, de todo su pueblo. El presidente Obama considera que estas medidas ayudarán a hacer realidad ese objetivo. El presidente alienta a todos quienes comparten este deseo que sigan comprometidos a su firme apoyo para el pueblo cubano.

Gracias.

Al finalizar la conferencia el asesor confesó con franqueza: Todo se hace por la libertad de Cuba.

Cuba no aplaude las mal llamadas Cumbres de las Américas, donde nuestros países no discuten en igualdad de condiciones. Si de algo sirvieran, sería para hacer análisis críticos de políticas que dividen nuestros pueblos, saquean nuestros recursos y obstaculizan nuestro desarrollo.

Ahora solo falta que Obama persuada allí a todos los presidentes latinoamericanos que el bloqueo es inofensivo.

Cuba ha resistido y resistirá. No extenderá jamás sus manos pidiendo limosnas. Seguirá adelante con la frente en alto, cooperando con los pueblos hermanos de América Latina y el Caribe, haya o no Cumbres de las Américas, presida o no Obama los Estados Unidos, un hombre o una mujer, un ciudadano blanco o un ciudadano negro.

Abril 13 de 2009

Passo para a mudança: Obama permite viagens e remessas para Cuba

Rompe Obama con la política impuesta por Washington desde los 90 contra la isla

Anulación de restricciones a viajes y remesas hacia Cuba, anuncia EU

También serán más flexibles las telecomunicaciones con La Habana

Se mantiene el bloqueo

Los cambios se basan en imperativos morales y estratégicos, dice asesor de la Casa Blanca

David Brooks

Corresponsal

Nueva York, 13 de abril. La Casa Blanca anunció hoy que anulará restricciones sobre viajes, envío de remesas y regalos a Cuba de familiares en Estados Unidos como también flexibilizar las telecomunicaciones con la isla en un giro que rompe con la política estadunidense implementada desde los años noventa y que podría prometer los cambios más significativos en la relación bilateral en más de medio siglo.

Los cambios cumplen con una promesa de Barack Obama durante su campaña presidencial para promover una apertura en la relación entre Washington y La Habana, aunque la Casa Blanca ha reiterado que no está contemplado el levantamiento del embargo contra la isla.

Tal como se esperaba antes de su viaje a la Cumbre de las Américas a finales de esta semana, el gobierno de Obama anunció las medidas anticipando que el tema de la relación con Cuba estaría en la agenda hemisférica. A la vez, responde a un creciente coro de políticos, empresarios y analistas que han promovido un giro de la política hacia Cuba en esta dirección, y también al debilitamiento político de las fuerzas anticastristas más conservadoras en Miami.

El presidente Obama está limitado en el alcance de cambios en la política estadunidense hacia Cuba, en particular en torno al embargo, ya que la llamada Ley Helms Burton ha codificado esa parte de la política en ley, y el Congreso tendría que actuar para enmendar o anular esa legislación. Por lo tanto, lo anunciado hoy se puede lograr por orden ejecutiva sin autorización del Poder Legislativo.

Empleando la justificación de que no hay mejores embajadores de la libertad que los cubanoestadunidenses, frase de campaña de Obama, la Casa Blanca reiteró hoy que estos cambios tienen el objetivo de beneficiar al pueblo cubano, y no a sus dirigentes políticos.

Según el documento que detalla las medidas emitido por la Casa Blanca, los cambios anulan toda limitación o restricción en el número o duración de viajes a la isla de familiares (ahora están limitados a uno por año) y del envío de fondos desde Estados Unidos a familiares en Cuba (sin límite en monto o frecuencia de envío de remesas), y una ampliación de los artículos que se pueden enviar bajo el rubro de ayuda humanitaria con la condición de que los beneficiados no sean integrantes del gobierno de Cuba o altos funcionarios del Partido Comunista.

Por primera vez permite que empresas estadunidenses de telecomunicaciones puedan concretar acuerdos para equipos de comunicación de fibra óptica y vínculos vía satélite entre ambos países, acuerdos sobre roaming para teléfonos celulares, permitir licencias de radio y televisión satelital, autorizar que residentes estadunidenses paguen por algunos de estos servicios en la isla, así como la exportación de instrumentos de comunicación donados como teléfonos celulares, computadoras y receptores de satélite.

Las acciones de algunas de las empresas estadunidenses que podrían beneficiarse con estas nuevas medidas se elevaron en la bolsa de valores con la noticia, reportó Reuters.

Los cambios en la política estadunidense, según la Casa Blanca, son para tender la mano al pueblo cubano en apoyo a su deseo de determinar libremente el futuro de su país, y por lo tanto su objetivo es incrementar el flujo de información y recursos humanitarios directamente al pueblo cubano.

Este cambio funciona al nivel humanitario, que el gobierno de Estados Unidos ya no está interfiriendo con las relaciones entre familias, pero también funciona al nivel estratégico para abrir espacio en la isla para promover el tipo de democracia desde las bases que todos desean ver como parte del futuro de Cuba, afirmó un alto funcionario del gobierno de Obama, según el Miami Herald de hoy.

Denis McDonough, subasesor de Seguridad Nacional de la Casa Blanca, afirmó esta noche que los cambios están basados en el interés nacional de Estados Unidos, así como en imperativos morales y estratégicos. En una teleconferencia de prensa dijo que la Casa Blanca continúa trabajando con el Congreso, donde algunos prefieren que se haga más, algunos menos en torno a los cambios de política hacia la isla. Indicó que se estará evaluando qué tipo de reacciones catalizarán esta serie consecuente de cambios de política presentados hoy.

McDonough subrayó en particular que un objetivo de la Casa Blanca es reducir el costo del envío de remesas para todo el hemisferio, incluyendo ahora a Cuba, y por lo tanto se solicita que el gobierno cubano haga lo necesario para reducir sus cobros sobre la entrega de remesas.

Algunos políticos, empresarios y analistas que han promovido un cambio en la política aplaudieron el anuncio pero expresan que se podría hacer más, como eliminar toda prohibición de viajes a Cuba para los estadunidenses, no sólo familiares, como también una mayor apertura comercial. Integrantes del Caucus Negro del Congreso visitaron Cuba la semana pasada y se comprometieron a presionar por un mayor cambio, mientras que figuras políticas de ambos partidos han expresado su deseo de un giro hacia la normalización de la relación, incluyendo el influyente senador republicano Richard Lugar, entre otros

Human Rights Watch también elogió los cambios, pero instó por anular toda prohibición de viajes, como también mayor presión internacional sobre las condiciones de derechos humanos en la isla.

Reacciones negativas

No sorprendió la reacción negativa de algunos de los políticos cubanoestadunidenses más aferrados a las políticas de los últimos 50 años. Hoy los representantes cubanoestadunidenses y hermanos Lincoln y Mario Diaz Balart denunciaron los cambios y declararon que Obama ha cometido un serio error al incrementar de manera unilateral los dólares de viajes y remesas cubanoestadunidenses para la dictadura cubana.

Sin embargo, reflejando las crecientes discrepancias ante lo que antes era un sólido consenso de la comunidad cubanoestadunidense, algunas organizaciones de Miami y sus representantes han dado la bienvenida a los cambios en la política, incluyendo el senador Mel Martínez, quien declaró que el anuncio es buena noticia para las familias cubanas separadas por la falta de libertad en Cuba. A la vez, instó por algunos límites y para que el gobierno cubano reduzca los cargos que cobra sobre las remesas, como permitir viajes de familias cubanas al exterior para visitar familiares.

La Casa Blanca ordenará que los departamentos de Estado, Comercio y Tesoro redacten las nuevas regulaciones para implementar los cambios anunciados hoy, aunque aún no se ha fijado fecha precisa para que esta nueva política tome efecto.

http://www.jornada.unam.mx/2009/04/14/index.php?section=mundo&article=025n1mun

O descompasso entre o mundo em transformação e o discurso de quem o governa

Reitera Gordon Brown a Cristina Fernández que no negociará la soberanía de las Malvinas

Barack Obama no levantará el embargo a Cuba, anuncia Joe Biden en Chile

Finaliza en Viña del Mar la Cumbre de Líderes Progresistas con un llamado a recapitalizar el BID

Responsabiliza Lula a gobernantes de Gran Bretaña, España y Estados Unidos por la crisis global

Dirigentes políticos de América Latina, con sus invitados especiales de Europa y América del Norte, se preparan en el balneario chileno de Viña del Mar para tomarse la fotografía oficial de la conferencia cumbre de líderes progresistas. En el orden normal, Jens Stoltenberg, primer ministro de Noruega; Luiz Inacio Lula da Silva, presidente de Brasil; Michelle Bachelet, mandataria de Chile; Joe Biden, vicepresidente de Estados Unidos; Cristina Fernández de Kirchner, gobernante de Argentina; José Luis Rodríguez Zapatero, presidente del gobierno español, y Tabaré Vázquez, mandatario de UuguayFoto Ap

Enrique Gutiérrez

Corresponsal y agencias

Santiago, 28 de marzo. En el contexto de la Cumbre de Líderes Progresistas celebrada hoy aquí, el vicepresidente de Estados Unidos, Joe Biden, anunció que el gobierno de Barack Obama no levantará el embargo económico a Cuba porque esperamos una transición, mientras que el primer ministro británico, Gordon Brown, notificó personalmente a la presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que Londres no tiene previsto negociar la soberanía de las Malvinas en tanto no haya una posición distinta de los isleños.

Biden y Brown hicieron estas declaraciones al margen de la reunión plenaria de la cumbre que se celebró hoy en la localidad turística de Viña del Mar –120 kilómetros al noroeste de Santiago–, donde los gobernantes de Argentina, Brasil, Chile, España, Estados Unidos, Gran Bretaña, Noruega y Uruguay debatieron sobre la crisis económica mundial y en su declaración final establecieron el compromiso de llegar el próximo jueves a la reunión del Grupo de los 20 (G-20) con el planteamiento común de crear una nueva economía que permita que la prosperidad sea ampliamente compartida.

Aunque la reunión de líderes centroizquierdistas tuvo el objetivo de unificar posiciones de cara a la próxima reunión del G-20 en Londres, el tema de Cuba fue abordado en una conferencia de prensa y el asunto de las Malvinas fue discutido en una cita a puertas cerradas entre el laborista Brown y la peronista Fernández.

Brasil, Uruguay, Ecuador y Argentina plantearon hace dos semanas, en una reunión de la Unión de Naciones de Sudamérica, que Washington debería normalizar sus relaciones con La Habana, como ya lo ha hecho la mayoría de los gobiernos del subcontinente que en los años 60 respaldaron la política estadunidense, que buscó aislar a los revolucionarios que en 1959 tomaron el poder.

Biden respondió llanamente no a la pregunta de si en el contexto de la política para América Latina del nuevo gobierno estadunidense se consideraría el levantamiento del embargo a Cuba, impuesto hace casi medio siglo.

Segundos después precisó: El presidente Obama y yo aclaramos durante la campaña que pensábamos que había necesidad de una transición en nuestra política hacia Cuba. Pero pensamos que son los cubanos quienes deben determinar su destino y ser capaces de vivir en libertad y con la posibilidad de tener prosperidad económica. Agregó que la relación con la isla no es el principal desafío que enfrenta el hemisferio.

En su encuentro bilateral, según el canciller argentino Jorge Taiana, Fernández planteó con gran claridad y firmeza la necesidad de que el Reino Unido cumpla con lo solicitado por Naciones Unidas, de establecer negociaciones tendientes a solucionar el conflicto de soberanía por la cuestión de las islas Malvinas.

En respuesta, el primer ministro replicó ateniéndose a la tradicional postura británica respecto de que ellos no están dispuestos a cumplir con esa resolución en tanto no haya una posición distinta de los isleños, informó Taiana.

La jefa de Estado puso sobre la mesa un asunto que enfrentó a los ejércitos de los dos países en 1982, luego que soldados argentinos fueron enviados por la dictadura de la época a ocupar el archipiélago que los británicos llaman Falklands, en abril de ese año.

En el conflicto murieron 649 argentinos y 255 británicos, y el conflicto terminó con la rendición de Argentina. Gran Bretaña era gobernada en ese tiempo por la conservadora Margaret Thatcher.

Según un portavoz británico que pidió el anonimato, en la reunión Brown planteó la posición largamente sostenida por Londres sobre la soberanía en términos muy claros. Enfatizó la importancia del principio de autodeterminación y la necesidad de respetar el deseo de los isleños, y aclaró que nuestra posición no ha cambiado.

En las Malvinas se prepara la inauguración de un monumento a los caídos en la guerra, pero según Taiana el gobierno británico ha puesto trabas a familiares que pretenden acudir a la ceremonia.

En el debate de la cumbre sobre la problemática económica internacional, uno de los momentos sobresalientes ocurrió cuando el presidente de Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, tomó el micrófono y se refirió a una de las causas señaladas por los especialistas, las hipotecas del sector inmobiliario.

Mi querido Gordon Brown, mi querido Biden, mi querido Zapatero, desafortunadamente ustedes tienen más responsabilidad en la crisis, dijo el brasileño.

En tono conciliador, Biden había dicho minutos antes que Estados Unidos sabe que comparte una responsabilidad, pero Lula dijo que los presidentes Fernández, Tabaré Vázquez de Uruguay o Michelle Bachelet de Chile no tenían culpa alguna que compartir.

Pese a la controversia desatada por Lula, el encuentro se desarrolló sin mayores dificultades y en un ambiente de consensos.

En la conferencia de prensa, Biden reiteró que en este momento la principal preocupación de Washington es la problemática económica internacional, y ante las noticias de protesta contra el G-20 en Londres, Berlín y Francfort, señaló: Yo espero que los manifestantes nos den una oportunidad, escuchen lo que tenemos que decir y ojalá que podamos aclararles que vamos a salir de esta reunión con propuestas concretas.

En nombre de los líderes progresistas del subcontinente, Bachelet dijo que en la cumbre que se celebrará en Londres del 2 al 4 de abril harán notar que no queremos que en la mirada del G-20 quede fuera la perspectiva de que muchos países de América Latina puedan tener gravísimas repercusiones, e informó que propondrán que se considere dentro de las decisiones recapitalizar el Banco Interamericano del Desarrollo.

Los líderes pidieron además reformar la regulación doméstica de las instituciones financieras, evitar políticas proteccionistas, concluir exitosamente la Ronda de Doha (sobre la eliminación de obstáculos al comercio internacional) y aplicar medidas coordinadas para estimular la economía.

Asimismo, por último enfatizaron la necesidad de una recuperación verde, en respuesta al problema del cambio climático.

http://www.jornada.unam.mx/2009/03/29/index.php?section=mundo&article=023n1mun

Avanços de Obama!

Otro giro en EE.UU.: suavizan las trabas para viajar a Cuba

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El Congreso eliminó restricciones de la era Bush. Ahora se podrá visitar a familiares una vez al año, en vez de cada tres y gastar hasta 179 dolares diarios. Además, La Habana podrá comprar comida y medicamentos sin pagar por adelantado.

Por: Ana Baron

EE.UU. flexibilizó ayer el embargo contra Cuba al introducir tres modificaciones a la ley del presupuesto que suavizan las restricciones para viajar a la isla y autorizan al gobierno cubano a comprar alimentos y medicamentos en el mercado estadounidense sin tener que pagar por adelantado. Se trata de un hito importante. Es la primera vez en ocho años que el Cámara de diputados y el Senado aprueban una ley que contiene cambios que favorecen un acercamiento a Cuba.
Las discusiones sobre el verdadero alcance de las modificaciones y sobre cómo serán instrumentadas ilustran bien, sin embargo, las dificultades políticas que enfrentará Barack Obama si va mas allá e intenta levantar el embargo.
La ley, firmada por el presidente ayer, representa un giro con respecto a la política de Bush. Los cubano-estadounidenses podrán viajar a la isla una vez por año y sin límite de tiempo, en lugar de cada tres años y por un plazo máximo de 14 días. Además, ahora podrán gastar 179 dólares diarios en Cuba. La ley amplia la definición de "pariente cercano", de manera que ahora junto a padres, abuelos, hijos y hermanos también podrán viajar primos, sobrinos y tíos. Más aún, el gobierno cubano podrá comprar alimentos y medicamentos sin pagar por adelantado. Cuba podrá pagar cuando los productos lleguen a la isla. Eso es lo que dice la ley. El Secretario del Tesoro Timothy Geithner dijo ayer, sin embargo, que no había que interpretar esta ley al pie de la letra.
¿Que significa esto? Enfrentado con una fuerte oposición por parte de dos senadores demócratas, Bob Menéndez de New Jersey y Bill Nelson de Florida, que se negaban a aprobar la ley, Obama le pidió a Geithner que les envié una carta explicándoles que el gobierno interpretara la ley de manera tan estricta que no tendrán ningún impacto en la práctica
Las cartas cumplieron su objetivo. Menéndez y Nelson votaron a favor. ¿Qué fue lo que los convenció? ¿puede el Tesoro no aplicar la ley? Geithner también deja en claro en las cartas que estas medidas no son una señal de lo que será la política de Obama frente a Cuba. Y que cualquier cambio de política será consultado con el Congreso.
"Pero lo que al final cuenta es lo que dice la ley, no la carta", dijo a Clarín Dan Erickson, uno de los especialistas en Cuba más respetados en Washington, autor de Las Guerras de Cuba, Fidel Castro, EE.UU. y la próxima revolución. "La carta permitió superar un obstáculo político. Nelson es más permeable a los cambios pero no podía votar a favor de la ley por sus electores. A Menéndez le pasa lo mismo pero además es cubanoamericano y quiere asegurarse de que si hay reformas con respecto a Cuba lo van a consultar".
Pese a que hay una enorme expectativa sobre que Obama haga más cambios con respecto a Cuba ya sea antes o durante la cumbre de las Américas en Trinidad Tobago a partir del 17 de abril, Erickson piensa que Obama no librará dos batallas sobre la isla en solo un mes. Pero la presiones continuarán. Durante una audiencia en el Congreso, el presidente del Diálogo Interamericano, Peter Hakim, advirtió a los legisladores que "cada gobierno en el hemisferio quiere saber si Obama encontrará una manera para terminar con la política de aislamiento y sanciones contra Cuba. Este es un tema de gran importancia simbólica. Justificado o no, será considerado como un test para el compromiso de EE.UU. con el cambio en los asuntos hemisféricos. Lo que Obama diga o no diga sobre Cuba será lo que aparecerá en los titulares de todos los diarios del mundo"
Recientemente un informe elaborado por Carl Mechegam, de la Comisión de Relaciones Exteriores del Senado, avalado por el senador republicano Richard Lugar, abogaba también por un cambio en la política del embargo, a la que consideraba como un fracaso. Es decir, más allá de la comunidad cubana americana, comienza a haber un principio de consenso entre demócratas y republicanos sobre la necesidad de una nueva política.

http://www.clarin.com/diario/2009/03/12/elmundo/i-01875303.htm

Igreja católica e a abertura cubana

El enviado del Papa, el primero en ver como presidente a Raúl Castro

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Por: LA HABANA. ANSA Y AFP

El Vaticano se convirtió ayer en el primer Estado en saludar en persona al nuevo presidente de Cuba, Raúl Castro, en la persona del enviado papal Tarcisio Bertone. Castro fue ungido presidente el domingo último por la Asamblea Nacional como sucesor de su legendario y hoy convaleciente hermano mayor, cFidel Castro.
Bertone fue recibido por el flamante mandatario en el Palacio de la Revolución, en el marco de la agenda pastoral y política que llevó a la isla del Caribe el enviado de la Santa Sede, y durante la cual calificó de "éticamente inaceptable", como había hecho el anterior papa, Juan Pablo II, el embargo de Estados Unidos contra Cuba.
Bertone, número dos del Vaticano, ya había visto al canciller Felipe Pérez Roque y a otros funcionarios, y en los días que duró su visita, finalizada ayer, dio misas en varias ciudades y mantuvo contactos con la Iglesia Católica.
Ayer, antes de ingresar al despacho de Raúl, dijo que las autoridades comunistas le "prometieron más acceso a la prensa escrita y a la radio y, en caso excepcional, a la televisión" a mensajes de la Iglesia. "Esperamos más apertura porque nada es imposible", dijo, según la agencia de noticias eclesiástica Sir. Bertone, junto con Pérez Roque, dio una conferencia de prensa y dijo que "el cambio en Cuba llega en un bueno momento". La Iglesia ha pedido al gobierno más espacio en los medios e influencia en la educación, en un país con millones de comunistas y de católicos.
Ayer el diario Granma, órgano oficial del Partido Comunista, por primera vez publicó completa la posición, fijada en un comunicado, de la Conferencia de Obispos de Cuba.
En un hecho sin precedentes, el diario publicó el texto del comunicado del lunes en el cual ese organismo pide a Raúl llevar adelante de forma "progresiva", pero "con decisión", las medidas que puedan comenzar a satisfacer las ansias e inquietudes de los cubanos. El comunicado ya había sido leído íntegramente en la edición estelar del noticiero de televisión, la noche del lunes, tras lo que fue difundida la conferencia de prensa de Bertone con el canciller de Cuba.
Allí Bertone dijo que Raúl Castro seguiría la "línea fundamental" de su hermano Fidel, que "el momento del cambio es muy importante" para la isla y abogó por "gestos buenos" para los disidentes detenidos.
Granma dedicó la mayor parte de su segunda página a reseñar ese diálogo con los periodistas locales y extranjeros, particularmente las declaraciones de Bertone contra el embargo económico que aplica EE.UU. desde hace 47 años.
La publicación de la conferencia, sin editar, también constituye un hecho inédito.

http://www.clarin.com/diario/2008/02/27/elmundo/i-02101.htm

A influência da Revolução Cubana sobre a literatura latino-americana

Castro y la literatura latinoamericana

Juan Gabriel Vásquez

sábado, 23 de febrero de 2008

Fidel Castro ha dejado el poder en Cuba después de 49 años de ejercicio. Ahora mismo varios de mis vecinos de página estarán comentando la noticia, pero no sé si alguno haga referencia a una de las relaciones más extrañas de la revolución castrista: la que ha tenido con la literatura latinoamericana, o más bien la que tuvo durante poco más de una década con eso que llamamos “boom”.
Decir que sin Cuba no habría existido el “boom” puede parecer una exageración, pero no lo es tanto. Porque no me refiero a los libros: Vargas Llosa y Cortázar y Fuentes y García Márquez y Donoso y Cabrera Infante habrían cumplido su destino como escritores aunque Fidel Castro no hubiera entrado triunfante en La Habana en enero de 1959. Pero la manera en que emergió esta generación —y el hecho mismo de que se hable de generación, de que se englobe en un grupo a unos escritores que nunca tuvieron la más mínima intención gremial— tiene mucho que ver con la identidad política que Cuba dio a estos escritores, y también con el apoyo que recibió de ellos.
El “boom” fue, durante poco más de una década, uno de los pilares sobre los cuales se sostuvo la reputación internacional de la revolución. Entre la Casa de las Américas en Cuba y los cuatro novelistas más notorios y notables de esta generación se estableció una relación intensa, algo muy parecido a una luna de miel; si podemos decir que la Casa de las Américas y las revistas asociadas a ella fueron una especie de altavoz que le comunicó al mundo latinoamericano la llegada de una nueva novela al continente, también es cierto que esos nuevos novelistas se tomaron muy en serio el papel de presentar al mundo la palabra de la revolución. No es gratuito que Cortázar haya asociado tantas veces su despertar político a la revolución, ni que Fuentes haya terminado La muerte de Artemio Cruz en La Habana, ni que Vargas Llosa y García Márquez fueran firmantes asiduos de manifiestos procastristas. Ni es gratuito, tampoco, que la primera vez que se habló de la muerte del “boom”, hacia 1971, fuera como consecuencia del momento histórico en que, a raíz del caso Padilla, Vargas Llosa rompió con la revolución.
Eso ocurrió hace poco más de 35 años, y sin embargo la longevidad y la resistencia de Castro han creado la ilusión de que es cosa de hace unos meses. Heberto Padilla había escrito un libro de poemas, Fuera del juego, y había ganado con él un premio; pero lo ganó a pesar de las presiones con que las autoridades cubanas, que se habían enterado del contenido “antirrevolucionario” del libro, quisieron obligar al jurado a cambiar de opinión. Cinco años más tarde Padilla leyó en público unos poemas de su nuevo libro, y eso bastó para que se le acusara de actividades subversivas: fue arrestado, fue obligado a hacer la consabida autocrítica, a confesar ante un tribunal y un público de propagandistas sus errores más graves (tener amigos homosexuales como Lezama Lima y Virgilio Piñera). Fue humillado y perseguido, o tal vez perseguido primero y humillado después; fue una de las primeras víctimas, o por lo menos de las más célebres, de la intolerancia y la brutalidad de esa revolución que ya viraba hacia el estalinismo.
Las protestas que se oyeron, desde los nada contrarrevolucionarios Sartre y Simone de Beauvoir hasta Vargas Llosa y Fuentes, acabaron forzando su liberación. Pero la consecuencia que hoy parece más notoria no tiene nada que ver con la vida de Padilla: fue la ruptura de algunos escritores latinoamericanos con el sistema que toleraba esos abusos. Enfrentarse a la Revolución Cubana en 1971 exigía integridad y valentía. Esta semana Fidel Castro ha renunciado al poder después de 49 años de justificar con creces todos los temores que aquellos escritores tenían en 1971. Ellos tenían razón, y nunca sobra decirlo.

http://www.elespectador.com/elespectador/Secciones/Detalles.aspx?idNoticia=22442&idSeccion=25

Assim o Lula realmente irá dominar o mundo!

Prefiere Raúl ayuda de Lula a la de Chávez

José Vales
El Universal
Jueves 21 de febrero de 2008

Así lo habría expresado en visita del mandatario brasileño a La Habana

BUENOS AIRES.— Brasil y su gobierno, podrían convertirse en una pieza clave de la transición cubana, si se concreta el pedido que el presidente interino de Cuba, Raúl Castro, le hiciera al mandatario brasileño, Luiz Inacio Lula Da Silva, en su reciente visita a La Habana, para que sea el “gigante sudamericano” y no Venezuela, el sostén principal del “proceso de transición política y económica” de la isla.

Así lo reveló ayer, el matutino Folha de Sao Paulo, citando fuentes gubernamentales brasileñas, que resalta las supuestas palabras de Raúl Castro en cuanto a que “Brasil sería un socio más conveniente que Venezuela”.

La versión de Folha no fue desmentida oficialmente por el Palacio del Planalto. Por el contrario, el ministro de Justicia, Tarso Genro, saludó la decisión de Fidel, de renunciar al gobierno, que “significa una luz verde para las transformaciones en la isla”.

Según el matutino, el menor de los hermanos Castro, y actual presidente interino de Cuba, le habría pedido a Lula que “haga esfuerzos por convencer a Estados Unidos de suspender el embargo económico” contra la isla, mientras que Lula le propuso apoyar impulsando la participación empresaria brasileña.

“De lo que no hay dudas es que los cambios que llegarán más rápido a la isla serán los económicos”, explicó a EL UNIVERSAL el experto en la política cubana de la Universidad de Brasilia, Helio Doyle.

“Incluso podría haber alguna reforma de tipo político, pero eso siempre dentro del sistema socialista”, agregó Doyle que dirige el Núcleo de Estudios Cubanos de esa alta casa de estudios.

Según el periódico, uno de los más influyentes en el cono sur, “en las palabras de un ministro, Brasil es uno de los pocos países del mundo capaces de dialogar con el régimen cubano, con Chávez y con el gobierno de Estados Unidos y de Colombia”.

En cambio para Paulo Pereira de la Pontificia Universidad de Sao Paulo, “Raúl Castro es sinónimo de continuidad, no de cambios. Sólo si no pudiese articular un gobierno sólido ahí recién habría cambios políticos”.

Pero Lula aboga también por cambios políticos en la Isla, según sus colaboradores. “Cualquier avance en el terreno económico debe ser acompañado por gestos de apertura política. Uno de ellos podría ser el de mejorar las condiciones en derechos humanos”, según uno de los asesores más cercanos al presidente.

En este marco, el secretario de Estado del Vaticano, Tarcisio Bertone, llegó ayer a Cuba para conmemorar el décimo aniversario de la visita del extinto papa Juan Pablo II. Bertone puede ser el primer funcionario extranjero de alto rango en reunirse con el nuevo presidente de Cuba, que será anunciado el próximo domingo y sustituirá a Fidel Castro.

http://www.eluniversal.com.mx/internacional/56928.html

Editorial do El Universal do México sobre Fidel e os EUA

Después de Fidel, falta EU
Editorial EL UNIVERSAL
21 de febrero de 2008

Al margen de la decisión de Fidel Castro de dejar el poder en el marco de una transición política, tal vez valdría la pena subrayar un tema paralelo pero de igual importancia: el embargo económico estadounidense contra Cuba.

El bloqueo no es más que una reliquia de una guerra fría, que concluyó de hecho hace más de una década y es sostenida ahora sólo por rejuegos de la política doméstica estadounidense.

Que la democracia en Cuba deja que desear es cierto, pero no hay democracia perfecta, como lo demuestra Estados Unidos mismo; que el sistema cubano no se ajusta a los parámetros de la democracia occidental también es cierto, pero los gobiernos de muchos otros países tampoco lo hacen y no son sujetos del tipo de represalias que el gobierno estadounidense ejerce contra la isla.

De hecho, el hostigamiento contra Cuba es un abuso de la democracia: está hecho para satisfacer las demandas de un sector estadounidense, parte proveniente de Cuba y parte nostálgicos del marco de certidumbres y estrategias geopolíticas en que se movieron EU y la Unión Soviética por décadas.

Pero al igual que en Cuba, un cambio generacional se impone poco a poco en el exilio cubano de Estados Unidos, y tanto en La Habana como en Miami hay nuevos elementos deseosos si no de reconciliación político-ideológica sí de comunicación y tal vez un entendimiento.

Lo que sí es claro es que la actual situación no puede prolongarse más. Ni por justicia ni por política ni por sentido común.

Es un absurdo que un país que pone tanto valor en la comunicación como Estados Unidos se empeñe en no tener una comunicación abierta con Cuba. Cierto, el bloque electoral de origen cubano en EU es importante, sobre todo para el Partido Republicano; correcto, la negativa cubana a aceptar todas las reglas de Washington no facilita las cosas.

Pero Cuba es un país de 12 millones de habitantes y un PIB comparativamente menor tal vez del que representan sus expatriados en Miami.

La desaparición de la URSS dejó al régimen cubano en una situación precaria que ha logrado superar con imaginación y sacrificios. Estados Unidos es la principal potencia, con una población de casi 300 millones de personas y un PIB superior a los 12 millones de millones de dólares.

La determinación del presidente Castro abre una puerta. Ahora corresponde a Estados Unidos abrir otra y dejar de comportarse como un niño malcriado que se retira con “su” pelota del juego que no se desarrolla como quiere.

http://www.eluniversal.com.mx/editoriales/39799.html

Frei Betto sobre Cuba e Fidel

A renúncia de Fidel

Escrito por Frei Betto

20-Fev-2008

Fidel Castro, 81, renunciou às suas funções de presidente do Conselho de Estado de Cuba e Comandante-em-Chefe da Revolução. Entregue aos cuidados de sua saúde, prefere manter-se fora das atividades de governo e participar do debate político – que sempre o encantou – através de seus artigos na mídia. Permanece, porém, como membro do Birô Político do Partido Comunista de Cuba.

No próximo domingo, 24, Raúl Castro, 77, será eleito pelos novos deputados da Assembléia Nacional para ocupar as funções de primeiro mandatário de Cuba.

Esta é a segunda vez que Fidel renuncia ao poder. A primeira ocorreu em julho de 1959, sete meses após a vitória da Revolução. Eleito primeiro-ministro, entrou em choque com o presidente Manuel Urrutia, que considerou radicais as leis revolucionárias, como a reforma agrária, promulgadas pelo conselho de ministros. Para evitar um golpe de Estado, o líder cubano preferiu renunciar. O povo saiu às ruas em seu apoio. Pressionado pelas manifestações, Urrutia não teve alternativa senão deixar o poder. A presidência foi ocupada por Osvaldo Dorticós e Fidel voltou à função de primeiro-ministro.

Estive em Cuba em janeiro deste ano para participar do Encontro Internacional sobre o Equilíbrio do Mundo, à luz do 155º aniversário de nascimento de José Martí, figura paradigmática do país. Retornei em meados de fevereiro para outro evento internacional, o Congresso Universidade 2008, do qual participaram vários reitores de universidades brasileiras.

Nas duas ocasiões encontrei-me com Raúl Castro e outros ministros cubanos. Reuni-me também com a direção da FEU (Federação Estudantil Universitária), estudantes da Universidade de Ciências Informáticas, professores de nível básico e médio e educadores populares.

Ilude-se quem imagina significar a renúncia de Fidel o começo do fim do socialismo em Cuba. Não há nenhum sintoma de que setores significativos da sociedade cubana aspirem à volta ao capitalismo. Nem os bispos da Igreja Católica. Exceção a uns poucos que, em nome dos direitos humanos, não se importariam que o futuro de Cuba fosse equivalente ao presente de Honduras, Guatemala ou Nicarágua. Aliás, nenhum dos que se evadiram do país prosseguiu na defesa dos direitos humanos ao inserir-se no mundo encantado do consumismo...

Cuba não é avessa a mudanças. O próprio Raúl Castro desencadeou um processo interno de críticas à Revolução, através das organizações de massa e dos setores profissionais. São mais de um milhão de sugestões ora analisadas pelo governo. Os cubanos sabem que as dificuldades são enormes, pois vivem numa quádrupla ilha: geográfica; única nação socialista do Ocidente; órfã de sua parceria com a União Soviética; bloqueada há mais de 40 anos pelo governo dos EUA.

Malgrado tudo isso, o país mereceu elogios do papa João Paulo II por ocasião de sua visita, em 1998. No IDH 2007 da ONU, o Brasil comemorou o fato de figurar em 70º lugar. Os primeiros setenta países são considerados os melhores em qualidade de vida. Cuba, onde nada se paga pelo direito universal à saúde e educação de qualidades, figura em 51º lugar.

O país apresenta uma taxa de alfabetização de 99,8%; conta com 70.594 médicos para uma população de 11,2 milhões (um médico para 160 habitantes); índice de mortalidade infantil de 5,3 por cada 1.000 nascidos vivos (nos EUA são 7 e, no Brasil, 27); 800 mil diplomados em 67 universidades, nas quais ingressam, por ano, 606 mil estudantes.

Hoje, Cuba mantém médicos e professores atuando em mais de 100 países, incluído o Brasil, e promove, em toda a América Latina, a Operação Milagros, para curar gratuitamente enfermidades dos olhos, e a campanha de alfabetização Yo si puedo (Sim, eu sou capaz), com resultados que convenceram o presidente Lula a adotar o método no Brasil.

Haverá, sim, mudanças em Cuba quando cessar o bloqueio dos EUA; forem libertados os cinco cubanos presos injustamente na Flórida por lutarem contra o terrorismo; e se a base naval de Guantánamo, ora utilizada como cárcere clandestino (símbolo mundial do desrespeito aos direitos humanos e civis) de supostos terroristas for devolvida.

Não se espere, contudo, que Cuba arranque das portas de Havana dois cartazes que envergonham a nós, latino-americanos, que vivemos em ilhas de opulência cercadas de miséria por todos os lados: "A cada ano, 80 mil crianças morrem vítimas de doenças evitáveis. Nenhuma delas é cubana". "Esta noite, 200 milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo. Nenhuma é cubana".

Frei Betto é escritor, autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros.

Alfonsín fala de Fidel

Cuba debe decidir su destino

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Fidel Castro ha dejado el poder y el impacto de la noticia despierta recuerdos de varios momentos compartidos con intensidad. También, los deseos de que la transición sea hecha en paz y que Estados Unidos cambie su actitud hacia Cuba.

Por: Raúl Alfonsín

Ha dejado el poder Fidel Castro, una de las figuras emblemáticas del siglo XX. No conozco demasiado su historia como para decir que sus ideas cambiaron en un tiempo rápido o tuvo que ampararse en los resquicios de la Guerra Fría para salvarse de las acechanzas de Estados Unidos. De todos modos parecen certeras las reiteradas palabras de Antonio Machado: "Se hace camino al andar".
En aquellos primeros años de la década del 60, siendo diputado en la provincia de Buenos Aires, en diversos discursos defendí la Revolución Cubana y condené las agresiones que sufría. Como presidente, estuve con él en varias oportunidades, cuando nos reuníamos en ocasión de los cambios de gobierno.
Recuerdo que cuando fue la asunción de Carlos Salinas de Gortari en México, me invitó a almorzar conjuntamente con su ministro de Educación. Yo acudí acompañado por Alberto Ferrari Etcheberry. Eran los tiempos de la Perestroika y la Glasnost en la Unión Soviética, de las esperanzas de Gorbachov que culminarían en el desastre de Yeltsin.
Me pareció que era una buena oportunidad para cambiar ideas sobre una posible transición en Cuba. Comencé describiendo las distintas formas que habían tenido en diferentes países de América latina, para sostener finalmente que era compatible con una democracia de partidos, una Constitución que estableciera una intervención decisiva del Estado en la educación, la salud pública y la distribución equitativa de la riqueza. Me referí también al problema de la libertad de prensa y la disidencia, y terminé dando gran importancia al sistema cooperativo, que tanto admirara Marx y que en realidad me parece el sistema acumulativo más compatible con el avance social.
Recuerdo que hice mucho hincapié en este último punto. De pronto Fidel me interrumpió para preguntarme en broma cómo hacía él para concretar esa gran república cooperativa con Reagan allí enfrente queriendo destruir la Isla. Sonriendo, yo contesté: "Mirá, con vos no se puede discutir. Mejor te invito a pescar en la laguna de Chascomús, cuando termines tu mandato". A lo que muy serio me contestó: "Y para qué vas a esperar tanto".
Recuerdo también la visita de Estado que hice a Cuba. Había aparecido la guerrilla contra Pinochet en Chile. Yo pensé que podía producir un retroceso en la visión de Estados Unidos, que ya estaba cambiando su posición inicial. Me movilizaba por dos razones: la democratización de Chile y el peligro para la Argentina, con sus cinco mil km. de límites, de que una lucha armada se instalara en el Cono Sur y echara a perder los esfuerzos por dejar atrás las dictaduras militares.
Primero había viajado a Moscú, también en visita oficial. Me entrevisté con Gorbachov, que me impresionó muy bien. Comenté el caso de Chile y creo que sinceramente me dijo que no tenía nada que ver en el asunto. Mi intención era que se ocupara del tema y hablara con Fidel.
Cuando llegué a La Habana, el recibimiento fue espectacular. Emocionaba ver a un pueblo entero agitando la bandera argentina. Cuando hablamos del tema que me preocupaba, Fidel fue muy sincero. Me dijo: "Fíjate que se trata de amigos que incluso se han entrenado aquí para terminar con la dictadura chilena, pero te voy a enviar a Volodia Teitelboim (recientemente fallecido) que está en Europa Central".
Lo recibimos junto con Raúl Alconada Sempé en la casa del entonces canciller Dante Caputo. Fidel había cumplido su palabra y creo que contribuyó a terminar con la Guerra Fría en América latina, algo en lo que estábamos empeñados en lograr con el Grupo Contadora para la paz en América Central.
En la visita a Cuba, también pasó algo gracioso. Lo convencí a Fidel para ir al Tropicana, a ver un muy lindo show al aire libre. Cayó una lluvia torrencial y como él no se movía, yo lo único que hice fue poner la mano encima de la copa de champán. De más está decir que nos empapamos, como dos gallegos caprichosos, hasta que las bailarinas pidieron suspender el espectáculo porque podían caerse. Al otro día, sentí una ligera sensación de revancha, porque Fidel estaba disfónico... pero yo tuve que mandar el traje al sastre.
Finalmente quiero afirmar categóricamente una convicción. Fidel Castro nada tuvo que ver con el golpe de La Tablada. Lo señalo, porque fue mucho lo que se dijo al respecto. En lo que a mí me consta, tuvo siempre una actitud constructiva hacia la democracia argentina. Para terminar, un deseo: que sean los cubanos los que decidan su destino en paz y que Estados Unidos cambie su actitud, como parecen anunciarlo Hillary Clinton y Barack Obama, hacia aquel país que ha sido ejemplo de dignidad, fortaleza y solidaridad a lo largo de su historia y frente a las circunstancias más difíciles.

http://www.clarin.com/diario/2008/02/21/opinion/o-02301.htm

Mais do humor cubano!

Humor cubano do jornal oficial Granma

Fidel diz a verdade, mas nem por isso Cuba é uma democracia seja burguesa ou socialista.

Hay fraudes, trucos y discriminación étnica en comicios de EU: Castro

AFP

"Nuestras elecciones son la antítesis de las que tienen lugar en Estados Unidos", enfatizó el líder cubano, Fidel Castro.

La Habana. El líder cubano Fidel Castro afirmó que el proceso electoral que comienza el domingo en la isla es "la antítesis" del de Estados Unidos, donde "lo primero es ser muy rico" y "hay fraudes, trucos" y "hasta violencia", según un artículo publicado este sábado en la prensa local.

"Nuestras elecciones son la antítesis de las que tienen lugar en Estados Unidos (...). Allí lo primero es ser muy rico, o contar con el apoyo de mucho dinero", señaló Castro, de 81 años de edad y convaleciente desde hace 15 meses de una enfermedad intestinal que lo obligó a ceder el poder a su hermano Raúl.

En Estados Unidos "para ser electo presidente, se necesitan cientos de millones, que salen de las arcas de los grandes monopolios. Puede triunfar el candidato con una minoría de los votos nacionales", y "a las urnas acuden cada vez menos ciudadanos", dice el artículo firmado por Castro.

"Hay fraudes, trucos, discriminación étnica y hasta violencia", destacó.

Al referirse a las elecciones en la isla, el líder cubano subrayó que en ellas vota "más del 90 por ciento de los ciudadanos y los escolares custodien las urnas", lo cual consideró "algo inusitado", que "no puede ser creído si se trata de un 'oscuro rincón del mundo', agredido y bloqueado, que se llama Cuba".

Más de 8.3 millones de mayores de 16 años están convocados el domingo a escoger en las urnas a 15 mil 236 concejales, en un sistema escalonado -vigente desde 1976-, que concluirá en el primer trimestre de 2008 con los 31 miembros del Consejo de Estado que ha estado presidido siempre por Castro.

La gran incógnita de las elecciones en la isla es cómo votará Castro, quien figura en el padrón del colegio electoral número 1 de la circunscripción 13, en el barrio del Vedado.

En agosto, en otro de los artículos que publica en la prensa local bajo el cintillo de "Reflexiones del Comandante en Jefe" desde el 29 de marzo, Castro criticó a los precandidatos demócratas estadunidenses Hillary Clinton y Barack Obama, por exigir democracia en Cuba.

"Ambos (Hillary y Obama) se sienten en el deber sagrado de exigir un gobierno democrático en Cuba", dijo entonces Castro, al cuestionar el sistema electoral estadunidense, en el que "se puede tener una minoría de votos y ganar la Presidencia" como "le pasó" al mandatario George W. Bush.

A Opinião Gráfica do Granma!

81 anos de Fidel Castro!

Fidel Castro estará em qualquer manuel de história geral, mesmo de ensino primário em qualquer lugar do mundo, certamente ocupará sozinho um espaço maior do que o dedicado a toda história do Brasil. Fidel divide a história da América Latina, modifica a situação dos EUA na Guerra Fria, mostra a possibilidade de transformação da situação colonial em curto prazo modificando a posição na estrutura da economia capitalista mundial, também aponta a possibilidade de superação rápida do atraso educacional, sanitário e de saúde em geral. No entanto, Fidel Castro errou, a alternância de poder é fundamental para construir lideranças que consigam levar o projeto adiante independentemente da liderança carismática. A ditadura de Castro fez com que Cuba se estruturasse em torno do carisma do líder, deste modo, o futuro após a morte de Castro torna-se sombrio, deve-se esperar que as conquistas da revolução seja mantida sem que haja um retorno aos sombrios tempos de Batista, mas que ao mesmo tempo a era Castro seja superada em sentido dialético.

As deserções cubanas

A delegação cubana antecipou a volta para Cuba para evitar novas possíveis deserções. O ano quem vem em Pequim saberemos realmente o que é pior a China ou Cuba, será que algum cubano terá coragem de desertar na China?