"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mundo insólito 2

08/12/2009 - 07h56

Chinesa aceita acordo para bater em marido só uma vez por semana

Uma chinesa da província de Chongqing assinou um acordo com o marido que permite que ela o agrida fisicamente no máximo uma vez por semana.
O acordo - assinado perante familiares e testemunhas - foi proposto pelo marido, um homem de 32 anos identificado apenas pelo sobrenome Zhang, porque, segundo ele, era frequentemente agredido pela mulher, Chen, quando discutiam.
Chen pratica kung fu desde a infância, e disse ao jornal Chongqing Evening News que "não consegue conter suas mãos" durante uma briga.
Ela admitiu ainda que se arrepende cada vez que vê o marido com o olho roxo.
Pais
Zhang e Chen, que se casaram há seis meses, dizem que querem continuar juntos.
Ele contou que desde o namoro já havia sofrido com a agressividade de Chen.
Pelos termos do acordo, ela terá de passar três dias na casa dos pais se passar da cota semanal de agressões.
"Ela é muito obediente em relação aos pais, e os pais dela sempre me dão apoio e a culpam", disse Zhang ao jornal.

Mundo insólito 1

08/12/2009 - 08h01

Descendentes de canibais pedem perdão a família de missionário devorado

Briony Leyland
Em Erromango

Os herdeiros de um homem que foi devorado por canibais em uma pequena ilha do Pacífico há 170 anos voltaram pela primeira vez ao local da morte de seu ancestral para fazer parte de uma singular cerimônia de reconciliação.
O ritual se deu na pequena ilha de Erromango, uma das ilhas que compõem a nação de Vanuatu, onde em 1839 os indígenas mataram e devoraram o reverendo John Williams, um dos mais reconhecidos missionário de seu tempo, e seu colega James Harris.

  • Ahmad Al-Rubaye/ AFP

    Parentes de John Williams participam de cerimônia de reconciliação na ilha de Erromango, Vanuatu

Desde então os nativos crêem ser vítimas de uma "maldição", que querem desfazer agora que o catolicismo é cada vez mais forte na ilha.
"O povo de Erromango sempre teve sobre si o peso de ter matado um missionário. Eles acham que foram amaldiçoados e é por isso que essa reconciliação é tão importante", disse à BBC o presidente de Vanuatu, Iolo Johnson Abbil.
"Desde que passamos a nos considerar como um país cristão, era necessário que Erromango passasse por isso."
Canibalismo
Em 1816, aos 20 anos de idade, John Williams abraçou a vida de missionário dedicando-se à catequização de indígenas da Polinésia sob os auspícios da Sociedade Missionária de Londres.
Dedicou-se à atividade por mais de duas décadas. Em sua última viagem, ele aportou em 1839 a bordo do navio Camden na baía de Dillons, no arquipélago a mais de 1,5 mil quilômetros a leste da Austrália que ainda viria a se tornar Vanuatu.
Ali, dias antes, nativos de Erromango haviam sido mortos por comerciantes europeus de sândalo. Em meio à hostilidade, os dois foram mortos e canibalizados pelos nativos, assim que puseram os pés em terra.
"Harris, que estava mais adiante, foi abatido a clavas e morto. John Williams se virou e tentou correr para o mar. Eles o alcançaram na costa. Ele também foi abatido, atingido por uma flecha e morreu nas águas rasas", contou um dos descendentes do missionário, Charles Milner-Williams, 65.
O antropólogo Ralph Regenvanu, membro do Parlamento de Vanuatu e um dos que propuseram a reconciliação, disse que os homens provavelmente foram mortos porque representavam a "incursão" do homem branco na terra indígena.
"O canibalismo era praticado de forma de ritual e considerada uma atividade sagrada. Muitas vezes era uma maneira de derrotar uma ameaça, de absorver o poder do inimigo", disse o antropólogo.
"John Williams pode ter sido morto e devorado porque representava essa ameaça, essa incursão da civilização europeia que estava chegando a Erromango naquela época."
Reconciliação
Na cerimônia de reconciliação, à qual compareceram 18 descendentes do missionário Williams, a morte dos dois homens foi reencenada. Dezenas de descendentes dos moradores de Erromango à época fizeram fila para pedir o perdão da família.
Como demonstração de afeto e respeito, a baía de Dillons, onde ocorreu o incidente, foi renomeada de baía de Williams. "A reconciliação é parte da nossa cultura. Pedir perdão é uma parte do cerimonial, mas não a única", disse Regenvanu. "A reconciliação requer algo de ambos os lados, há sempre o elemento da troca."
A família de Williams concordou em amparar a educação de uma garota de sete anos de idade, que foi ritualmente "entregue" à família como compensação pela perda do missionário.
Para o parente de Williams, Charles, o ritual foi emocionante.
"Vim sem saber o que esperar e saio, curiosamente, com minha fé restaurada e me sentindo renovado", afirmou Milner-Williams, que vive em Hampshire, no sul da Inglaterra.
"Pensei que após 170 anos eu não sentiria nenhuma emoção, mas a pureza dos sentimentos, o arrependimento genuíno e a tristeza, de partir o coração, foram bastante tocantes."

domingo, 22 de novembro de 2009

Procura-se mulher inteligente para casar!

Hombres casados con mujeres inteligentes viven más

Redacción
El Universal
Ciudad de México
Sábado 21 de noviembre de 2009

Los consejos de una fémina lista sobre un estilo de vida saludable podrían evitar a los varones enfermedades y hasta accidentes, revela un estudio realizado por científicos suecos

Un pensamiento común entre muchas mujeres es que los hombres no valoran la inteligencia tanto como el físico a la hora de buscar pareja. Esto podría cambiar gracias a un estudio que asegura que aquellos casados con chicas listas viven más tiempo.

Más que un halago para la inteligencia de las mujeres, la investigación realizada por científicos suecos se refiere a que éstas son mejores para dar consejos a sus maridos relacionados con la salud, según publica el Times Online.

"Las mujeres bien educadas son mejores para entender los estilos de vida saludables y aconsejar a los que están a su alrededor sobre la mejor forma de alimentarse", señala el texto.

La vigilancia sobre el colesterol, continúa, es sólo la punta del iceberg. Los constantes consejos sobre hacer ejercicio, no salir a la calle en temperaturas frías con el cabello mojado o usando ropa delgada también son parte importante para que los hombres se mantengan saludables y eviten accidentes.

Otras de las acciones que se mencionan en el artículo, y que presuntamente ayudan a los hombres a vivir más son masticar chicle, prender una fogata en un campamento, cocinar sin camisa, hablar por celular mientras se anda en bicicleta, etc.

Según algunas de las conclusiones, sin una mujer inteligente en la casa los hombres seguramente se enfermarían más o tendrían más accidentes.

http://www.eluniversal.com.mx/notas/641347.html

sábado, 21 de novembro de 2009

“Eu queria ser feliz, mas não sei como”: citações

“Ter esperança significa estar pronto a todo momento para aquilo que ainda não nasceu e todavia não se desesperar se não ocorrer nascimento algum durante nossa existência. Não faz sentido esperar pelo que já existe ou pelo que não pode ser. Aqueles cuja esperança é fraca decidem pelo conforto ou pela violência; aqueles cuja esperança é forte vêem e apreciam todos os sinais da nova vida e estão prontos a todo instante para ajudar no nascimento daquilo que está pronto para nascer.” Erich Fromm

“A história do mundo não é o teatro da felicidade; os períodos felizes são suas páginas em branco” Hegel

“Amor, trabalho e conhecimento são as fontes de nossa vida. Deveriam também governá-las”. Wilhelm Reich

“todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais mas não de si próprio. Que admira as idéias que não teve mas nunca as que teve. Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar”. Wilhelm Reich

O martírio do viver é crer na falsa felicidade alheia. Que todos sejamos declaradamente infelizes é uma única solução para a humanidade. Isto não é pessimismo, nem desilusão, é a vida no mundo que Deus criou à sua imagem e semelhança.

“nada é mais difícil de suportar que uma sucessão de dias belos” Goethe

“O programa de tornar-se feliz, que o princípio do prazer nos impõe, não pode ser realizado; contudo, não devemos – na verdade, não podemos – abandonar nossos esforços de aproximá-lo da consecução, de uma maneira ou de outra.” Freud

“Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor – mas que ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. A experiência ambiental da modernidade anula todas as fronteiras geográficas e raciais, de classe e nacionalidade, de religião e ideologia: nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a espécie humana. Porém, é uma unidade paradoxal, uma unidade de desunidade: ela nos despeja a todos num turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambigüidade e angústia.” Marshall Bermann

Para ler:

O que há de errado com a felicidade. In: BAUMAN, Zygmunt. A arte da vida.

LASCH, Christopher. Refúgio num mundo sem coração. A família: santuário ou instituição sitiada?

Para a crítica do hedonismo. In: MARCUSE, Herbert. Cultura e Sociedade, vol.1.

FROMM, Erich. O medo à liberdade.

FROMM, Erich. A revolução da esperança.

FROMM, Erich. A arte de amar.

FROMM, Erich. Do ter ao ser.

REICH, Wilhelm. Escuta, Zé ninguém!

“Eu queria ser feliz, mas não sei como”

Uma aluna conversando comigo pelo msn escreveu “Eu queria ser feliz, mas não sei como”. Eu pensei, se eu tivesse a resposta, eu seria rico, não seria professor. Mas de fato, a questão da felicidade é um falso problema, pelo menos quando a pergunta feita é como ser feliz. É evidente que não há um como, porque a felicidade não pertence ao âmbito do ter ou do fazer ou do consumir. Na nossa sociedade procuramos reduzir toda a existência ao ter, fazer ou consumir. Os problemas são resolvidos através de uma receita pronta, é só fazer alguma, realizar uma ação que os problemas se resolvem. Ninguém quer viver a vida e seus problemas e dificuldades, quer resolvê-los como se a tristeza, a felicidade fossem coisas que se tratasse como uma máquina de lavar quebrada, chama o técnico e ele diz o que fazer para resolver o problema. Por isso, há tantas pessoas que lucram com revistas com receitas miraculosas, com simpatias, magias, livros de auto-ajuda, cursos. Estamos em um mundo louco onde as pessoas crêem que as dificuldades existem porque ela ainda não encontrou a receita para a solução do problema. Aparentemente, haveria um remédio para a vida que não seria a morte.  Hoje, as pessoas mudam de religião como trocam de roupa, a cada momento aparece uma novidade no mercado da fé para oferecer uma solução para o problema. Na medida em que as receitas fracassam, as pessoas vão passando de um produto para outro. A vida passa a girar em torno do consumo. A própria personalidade das pessoas passa a ser diferenciada pelos produtos que ela consome, pelas roupas que usa. Como a pessoa apenas busca fora dela as razões para viver, a existência aparece cada vez mais vazia e sem sentido. Mas não é a vida que é vazia e sem sentido é a própria pessoa. Vivemos uma era de empobrecimento espiritual, psíquico. As pessoas resumem os seus sentimentos em uma meia dúzia de palavras-chaves que explicam tudo. Quantas pessoas já responderam testes de revista para saber se está em depressão? E quantas tiveram como resultado que não está em depressão? A depressão existe e uma doença séria, mas hoje, tudo é depressão, a depressão explica tudo. Qualquer coisa, a pessoa diz que está deprimida, e isso lhe poupa de conhecer a multiplicidade de sentimentos que convivem no seu interior, bloqueia o crescimento psíquico e espiritual. Há uma fuga do mundo e de si mesmo que impede que cada indivíduo assuma a responsabilidade pelo mundo e por si mesmo. É realista pensar viver num estado de harmonia permanente com o mundo que lhe é externo? É realista pensar numa satisfação permanente consigo mesmo e o mundo? Não é realista, e portanto pensar a felicidade nestes termos só aumenta a infelicidade e só nos joga na roda louca do mundo. É preciso sair dela, de forma consciente e racional, se a felicidade é possível, ela surge dos valores, dos princípios com os quais o indivíduo se relaciona com o mundo exterior. E não é algo permanente, mas algo a ser sempre conquistado, depende do conhecimento de si mesmo, do mundo, dos outros, conhecimento que permite mudar a sua visão de mundo. A maior parte das visões de mundo que adotamos impede que nos aproximemos da felicidade. Para voltar à minha aluna, depois de eu brincar com ela que problema de mulher era falta de marido, roupa para lavar e filhos para cuidar. Ela disse que às vezes pensava que casar a faria feliz. Obviamente, eu disse que não era verdade, não havia relação entre as duas coisas. Ao contrário, esta visão de mundo na verdade não só a afasta da felicidade como provavelmente levaria um casamento dela ao fracasso. A construção de um relacionamento é um processo árduo, trabalhoso. Esperar a felicidade como resultado automático de um relacionamento só pode resultar em frustração e fracasso. Neste sentido entendo como lapidar a seguinte afirmação de Erich Fromm: "A fé na vida, em si próprio, nos outros deve ser construída sobre a pedra sólida do realismo. Isto quer dizer, com a capacidade de ver maldade, onde ela está, de ver o embuste, a destruição, o egoísmo, não somente quando for óbvio, mas em seus vários disfarces e racionalizações. De fato, fé, amor e esperança devem caminhar juntos com tamanha paixão de ver a realidade com toda sua nudez, que o estranho ficaria propenso a chamar esta atitude de "cínica". E ela é cínica quando nós pretendemos com isso a recusa em sermos conduzidos às mentiras suaves e plausíveis que encobrem quase tudo o que é falado e acreditado. Porém, esta espécie de "cinismo" não é cinismo, é ser intransigentemente crítico, uma recusa em participar de um jogo num sistema de decepção." Apenas sobre uma visão realista e crítica do mundo, mas esperançosa, se pode construir um projeto de felicidade pessoal e social. Uma visão idílica, romantizada, infantil da vida nos idiotiza enquanto indivíduos e nos paralisa, nos deprime periodicamente por não permitir termos um desenvolvimento psíquico, intelectual e espiritual suficiente para lidar com o real, especialmente em todas as esferas da vida. Veja que idealizamos mesmo a política, quando dizemos que todos os políticos são ladrões e não há o que fazer, nos colocamos como quem esperava que a honestidade fosse resultado de um processo natural e não produto da nossa própria ação, assumimos postura passiva. Como passivos são os relacionamentos relâmpagos, os quais começam sempre como se fossem um grande amor e depois sucumbem por não conseguir manter no plano ideal sem qualquer esforço tenha sido feito, sem sacrifício. De fato, é preciso ser realista e crítico, para compreender que a felicidade, a mudança para algo melhor envolve sacrifício e sofrimento, e é preciso aceitar e enfrentar isso. Qualquer tentativa de fuga desta realidade é uma fuga da possibilidade de ser feliz e de mudar o mundo.

domingo, 1 de novembro de 2009

De Istambul: Penis is not for fixing the socket

Penis is not for fixing the socketSaturday, October 31, 2009

ŞAFAK TİMUR

ISTANBUL – Hürriyet Daily News

Please do not think that this column will be about sexuality when you read the headline. Ok, it is somehow related to sex, but not in the way that the headline implies.

Let me tell it from the beginning. It was one week before when a reader sent an email to Ayşe Arman, a female columnist for daily Hürriyet who writes about sexual issues. The title of the email was “Women with penis.” The author of the email is a man and he complained about urban women who try to behave like a “men.”

“They make you feel like they have a penis, although they do not have one physically,” the reader wrote, and explained why he feels that way quoting an imaginary woman with a “penis”: “I fix my own electric socket, I take care of myself if I’m stuck on the road with a broken car, I get well on my own if I am sick. I do not need a man to protect or support me.”

The first thing that came to mind when I read those words was, a penis can fix a plug? Oh, I have never known that. To fix a socket, a screwdriver is a pre-requisite, if you do not have one, it will be difficult, but a knife can also work. A side cutter would be perfect to cut the cables, but if you do not have one, don’t worry, a lighter and a knife can help you burn the part you want to get rid of and peel it off. Then you need isolation tape for wrapping the cables if some will stay open. And of course the new socket you need to change with the old one. Still I cannot find a penis. Let’s push, may be instead of screwdriv…. No, no, no… it would be so cruel and unhealthy.

The email then goes on to tell how these women do not let men come near them for an intimate relationship although these women like to have sex and look feminine. It took me a long time to understand the connection between allowing a man to fix your socket and allowing him to affiliate with you. Ok, not that long, cause in a second I decided that this sentence does not have any intelligence in it.

Many women, these are housewives generally, can fix sockets or other broken things at home because they are alone at home carrying all its responsibility. In my childhood one of my neighbors was a young housewife with two children from the Black Sea region with an engineer husband. The engineer could not even change a bulb, while his wife could use all the tools efficiently. There are also many men who can cook perfectly but do not feel womanly when they make soup for their sick wives. Shall we call them men with vagina?

It would take pages to discuss what describes a man and a woman, what are included in the gender roles of each sex, how these roles lead to the oppression of women in front of men, and how these roles are changing. There are many valuable academic works on all these issues.

Moreover, the debate about women getting more and more independent each day and causing men to panic is not new as well. However it is obvious from this email as well, we still need to say couple of words about this issue.

The change in gender roles is not recent, but may be more visible currently, as an increasing number of women start to live alone, make their own living or even raise their children alone after a problematic divorce. Fixing something broken has long been a symbolic example to tell about those things that are under the responsibility of men, like cooking or cleaning is a woman’s responsibility. However, what is painful is to see men who believe that fixing a socket or a broken car is a reason to say a woman is manly and make them think or feel that these women keep men away. Unfortunately it is generally the man who keeps himself away from a woman like that because she makes him feel unsure of himself. It is still funny that a woman who can fix a socket makes a man feel insecure. It is a pity, but this funny situation is because many men, and women, think relationships are a power struggle. That is why men who see a screwdriver in a woman’s hand feel they are losing control over women, which is what many women want while they struggle for their rights.

Please do not think that women are out of this game totally, as this article includes harsh criticism against men. Women who refuse to fix a socket and call on their men immediately even for issues they can solve alone are the leading players in this game too. Maybe this is the subject of another column, but let’s pause for a second and think why some behavior makes us more woman or man.

http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=penis-is-not-for-fixing-the-plug-2009-10-29

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Jornalistas precisam de diploma? Não!

O Everton me cobrou dois posts. Um sobre o Bresser e outro sobre a decisão do supremo sobre o diploma de jornalista. Para ser jornalista é preciso de diploma de jornalismo? A resposta é simples, não. Para ser economista é preciso diploma de economia? Não. Para ser advogado é preciso diploma de direito? Não. Não deveria ser preciso diploma para a maioria das profissões. É um equívoco a regulamentação das profissões no Brasil. Por exemplo, uma das grandes bobagens cultivadas por alguns recém egressos dos cursos de relações internacionais é a regulamentação da profissão. Fora a insegurança típica do início da vida profissional, só interesses nefastos justificam a regulamentação da profissão sem nome de bacharel em relações internacionais. Também só a ignorância explica o uso do termo internacionalista para quem se forma em relações internacionais. Em geral as duas bobagens vêm acompanhadas. Se em relações internacionais não faz o menor sentido a regulamentação da profissão, só pioraria a situação. É fácil perceber isso no campo das relações internacionais, mas e nas outras áreas?

Nas outras áreas o cenário não é distinto. Há alguma razão para regulamentação da profissão de administrador? Alguém precisa ter cursado administração para exercer as funções de administrador? É óbvio que não. A regulamentação só gera renda para o Conselho de administração sem que resulte em benefícios para o graduado em administração, primeiro porque há milhares, segundo porque o engenheiro, o economista, o bacharel em relações internacionais, ou o bacharel em letras, ou em música ou em qualquer outra coisa poderá exercer as funções de administrador. Para ser economista tem que saber economia, para ser jornalista tem que saber investigar e escrever, para ser sociólogo tem que saber sociologia. Não importa onde se aprendeu economia, jornalismo, e sociologia. Pode ter sido no mestrado, na graduação, ou de forma autodidata. A regulamentação das profissões reflete o atraso do Brasil e nossa tradição cartorial. Esta aí um caso onde a visão liberal é a mais adequada. A OAB é um marco no atraso brasileiro. Do mesmo jeito que caiu a obrigatoriedade de diploma no jornalismo deve cair a obrigatoriedade na maior parte das áreas, inclusive direito. E no caso do jeito deve vir acompanhada de um enfraquecimento institucional da OAB. É preciso liberalizar.

Com relação especificamente ao jornalismo, na prática a lei já não era respeitada pela grande mídia. A Folha de São Paulo, por exemplo, há anos contrata pessoas formadas em qualquer curso, já tive alunos de ri que pensaram em se inscrever no curso da Folha para trabalhar lá. As redes de TV de um modo geral têm interesse na decisão, isso facilitará colocar, por exemplo, ex-BBBs como repórteres no Fantástico, na Ana Maria Braga, etc. Ou seja, não foi pelas razões positivas que a Globo comemorou a decisão, mas pelos desvios. Isso também permitirá um achatamento salarial ainda maior no jornalismo. A desregulamentação apenas do jornalismo representa um problema para os graduados em jornalismo e para os profissionais do jornalismo pelo uso que as empresas farão neste momento. Mas a desregulamentação em si é positiva. E deveria haver um política geral de desregulamentação.

Óbvio que num país como o Brasil não se pode desregulamentar, por exemplo, engenharia. Porque um monte de gente que não sabe nada irá se arrogar o direito de construir prédios. Mas no mundo perfeito seria desregulamentada. Do mesmo modo, a psicologia, num mundo ideal seria uma profissão a ser desregulamentada. Mas no Brasil vigora um pensamento anti-científico, as pessoas consideram mais crível as bobagens da nova era do que os conhecimentos científicos. Então são suscetíveis a toda forma de charlatanismo, manipulação, portanto desregulamentar a psicologia poderia ser um desastre. E isso mesmo considerando que muitos psicólogos hoje estão significativamente distantes do pensamento científico.

domingo, 28 de junho de 2009

Andando de trem em São Paulo

Já tem um mês que quero escrever sobre os trens em São Paulo. Usei o trem durante um mês para ir para São Caetano do Sul. Tomava o trem na Luz e descia na estação São Caetano. Completamente diferente do metrô ou quase. Primeiro dia, não tinha nenhuma noção do intervalo entre os trens e acabei indo cedo demais para a Luz e chegando cedo demais em São Caetano, porque não confiei na informação sobre o tempo que demorava para chegar lá. O povo na estação da Luz na passagem do metrô para o trem se comporta como gado e consequentemente foi organizado como tal. O gado fechado no curral quando se abre a porteira, todos querem sair ao mesmo tempo, um pula em cima do outro para sair primeiro. Quando vai se vacinar o gado e se abre o tronco para eles entrarem é preciso fechar os compartimentos para deixar cada um sozinho porque antes mesmo de dar a injeção já está um pulando em cima do outro para tentar sair primeiro. Não há qualquer racionalidade, vão pisoteando uns aos outros. Quem nunca viu um curral em funcionamento pode ir visitar a Luz para aprender. Se uma criança cair no chão ali morre pisoteada. Após sobreviver à multidão, vc chega a região das escadas que levam para as plataformas dos trens. Qual a plataforma? Não é uma informação simples. E aí aparece um outro problema, que está relacionado à burrice humana. Quando se olha o mapa de trens e metrô em São Paulo são todos caracterizados pela cor e pelo número. Uma coisa bastante intuitiva. Mas no caso dos três esta história de cor não passa de ficção, só colocam cores para combinar com o mapa do metrô nas estações e linhas do metrô. Não se faz uso nenhum disso lá. Não só na estação para vc se localizar, mas também ao longo do percurso. Ao contrário, as cores das estações de trem são horríveis, pelo menos desta linha, são tristes, deprime qualquer um. Pior as placas com o nome da estação são geral marrom, péssimo para se enxergar à noite, e estão na altura e lugar errados, é preciso se esforçar para conseguir ver e dependendo de onde esteja não se vê as placas. E isso é fundamental, porque pelo menos nessa linha, o motorista do trem só fala qual é a próxima estação quando lhe dá na veneta. Uma hora não fale, outra fala baixo. E assim vai. Ou seja, há aspectos onde seria fácil melhorar o serviço. Fiquei impressionado que há muitos trens, mas poucos pela quantidade de gente no horário de pico. Entrar no trem é um horror, é uma briga entre quem sai e quem entra. Na linha que vai para São Caetano ainda é uma briga com regras quase civilizadas. Agora ficava observando o trem que vai da Luz para Francisco Morato, aí não há qualquer resquício de civilidade. Praticamente se disputa no braço. Se alguém me dissesse que pegou o trem Em Francisco Morato para Luz, e acabou voltando para Francisco Morato porque não conseguiu descer na Luz, porque não deixaram, eu iria rir da tontice da pessoa, mas acreditaria na história. Isto é um problema, quando a situação é difícil, as pessoas em grupo colaboram muito para degradar ainda mais a situação. Vira a lei da selva. Obviamente sempre esperava ir uma manada para pelo menos estar na frente na próxima manada e torcer para no próximo haver menos gente. Aí entrei, claro que sendo empurrado, na medida de velocidade do pessoal que está atrás de vc pra entrar, vc sempre está devagar demais. Mas entrei, sentei. E vou observar as pessoas. Aí entra uma senhora usando os seus instintos primitivos como todos os outros. E aí eu penso, num mundo desse faz sentido eu ser educado e me levantar para oferecer o lugar para ela?

Mas o metrô também pode ser um inferno nos horários de pico. Para ir para a estação da Luz peguei o metrô duas vezes na estação Paraíso. Que horror! Sem dúvida teria sido melhor ir para a Sé por outros meios e de lá ir para a Luz para ser mais rápido. Entretanto, como não me comporto como gado, não chego na estação desesperado atropelando os outros para entrar no trem. Chego, observo para ver se há algum lugar com menor concentração de gente. Espero um pouco para ver se vem um trem menos cheio e dei sorte de quando estava lá esperando chegou um trem vazio, que estava sendo colocado em operação a partir do Paraíso para desafogar a estação. Claro que na segundo vez que tive que ir a partir da estação Paraíso já foi pronto para esperar esse trem e dei sorte novamente.

Enfim, o governo segmenta e estigmatiza a população de forma descarada em São Paulo, na diferenciação entre trem e metrô, e na forma como trata cada uma das linhas. Sempre que eu vejo um anúncio sobre os 16 novos trens para a linha Verde, eu fico pensando, e se ela não passasse pela avenida Paulista para onde iriam os novos trens? Ou melhor comprariam novos trens?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Do La Vanguardia de Barecelona

Por un bicing más seguro

Por un bicing más seguro

Gonzalo Pastor y Marc Casanovas

Nuevo "static bicing" en las calles de Barcelona

Dos comentários na página do La Vanguardia:

yo no lo veo bien, si no se puede atropellar viejas no tiene gracia. Que va a ser lo proximo? Petardos silenciosos?

domingo, 10 de maio de 2009

Qual o melhor curso?

Essa semana alguém (um pai ou uma mãe) chegou ao meu blog fazendo uma busca no google com “meu filho desistio da faculdade de odonto qual curso melhor”. Não existe resposta geral sobre qual o melhor curso e é bobagem tanto procurar o melhor curso quanto achar que qualquer curso resolve. Não se deve escolher um curso nem só pensando em ganhar dinheiro, o que é mais seguro e lucrativo, nem dizendo que escolherá um curso porque é o que te fará feliz. Curso nenhum, profissão nenhuma faz uma pessoal feliz. A pessoa infeliz será infeliz em qualquer coisa. E a pessoa feliz se encontrará em qualquer profissão. Algumas questões que devem ser consideradas ao escolher um curso:

1. aptidão natural. Alguém que não consegue trabalhar com sangue, pode ser enfermeiro, pode ser médico, biólogo, etc? Claro que não. Alguém com leve tremor nas mãos pode ser médico cirurgião, odontólogo ou qualquer outra profissão que demanda precisão? Não.

2. Capacidade de memorização e manipulação de várias informações. Há vários cursos cujo sucesso no curso e na profissão depende da capacidade de memorização e manipulação se várias informações, se a pessoa não tiver esta capacidade nem disposição para desenvolve-las ou encontrar alternativas substitutivas não vai se dar bem. É o caso por exemplo de direito. Sem capacidade para memorizar leis, artigos, o trabalho é inesgotável, pois sempre partiria do zero. De fato, qualquer curso superior e o sucesso profissional na área dependerá em algum grau disso, mas algumas áreas demandam mais do que outras. Relações Internacionais, por exemplo, demandam trabalhar com um grande volume de informações. Se a pessoa não tem nem interesse em adquirir as informações quanto mais memoriza-las e trabalhar com elas então é impossível se dar bem.

3. Gosto pela pesquisa, pelo pensamento metódico e pela leitura. Quem não gosta de ler, não tem interesse em desenvolver um pensamento metódico e pesquisar pode descartar de cara uma longa lista de cursos. Filosofia, Ciências Sociais, Relações Internacionais, Ciência Política, Economia. Também pode descartar matemática, física, química, etc.

4. Quem não é capaz de desenvolver um pensamento matemático e não tem interesse em se esforçar para isso pode abandonar a idéia de cursar todas as engenharias, ciência da computação e cursos mais profundos da área de informática (ou seja, que não seja apenas processamento de dados ou um curso de um microcamp da vida dado numa faculdade, a maioria são apenas isso), e similares. De fato quem não tem nenhuma aptidão para o pensamento matemático não tem aptidão para qualquer curso superior.

5. espírito de sacrifício, ausência de uma visão imediatista. Só faz sentido estudar caso se tenha uma visão de longo prazo da vida. Quem pretende resultados imediatos não tem maturidade para o ensino superior. Os cursos universitários são locais para o aprendizado lento, passo-a-passo. É preciso ter paciência, antes de se chegar ao fundamental se passará por vários estudos introdutórios que servem para fundamentar a formação do aluno.

6. é preciso ter alguma cultura geral. Sem cultura geral, quem entra em qualquer curso superior fica completamente perdido, não sabe do que está sendo falado, na área de humanas então é imprescindível. Por exemplo, não tem cabimento alguém escolher um curso de ciências humanas e não ter a mínima idéia do que seja liberalismo, livre mercado, economia de mercado, Estado, democracia, ditadura, etc. É preciso mesmo ter uma vaga idéia para pelos menos poder participar da conversa inicial do contrário ficará completamente perdido e sem qualquer base sobre a qualquer construir o aprendizado.

7. não deve fazer um curso superior apenas por obrigação ou por querer um emprego. Curso superior não garante emprego. A taxa de desemprego entre quem tem curso superior é normalmente do que entre quem fez cursos técnicos, por exemplo. O fato de fazer curso superior não garante bons empregos, a maioria não terá bons empregos. Apenas aqueles que conseguirem um desempenho superior terão bons empregos, ou seja, o resultado não dependerá do curso que ela faça, mas das ações que ela toma no curso e no mercado de trabalho.

8. Faculdade não é colégio. Sem espírito empreender, sem inciativa não se aprende. Então se já não tem este espírito antes, a pessoa com certeza se realizará muito mais fazendo um curso técnico-instrumental condizente com a disposição dela.

9. Curso superior não é um manual de instrução sobre o que fazer na empresa. Quem espera encontrar isso deve parar de estudar. Não vai encontrar isso em lugar nenhum. Que sai do Bradesco para trabalhar no Itaú terá que aprender muitas coisas novamente, então não há um curso que ensine a trabalhar no banco, há cursos que ensinam como funciona o sistema bancário. Como trabalhar em cada banco só se aprende trabalhando naquele banco.

10. Não sabe o que fazer, não quer se dedicar, está perdido na vida e vai fazer um curso de qualquer jeito? Curse administração, não servirá para nada, mas pelo você não estará se enganando achando que tem futuro.

11. Está preparado para se dedicar, se sacrificar, se esforçar? Disposto a ler e desenvolver um pensamento científico? Escolha qualquer curso que se dará bem, inclusive administração, mas lá estará desperdiçando o cérebro.

12. É urgente uma reforma do sistema educacional brasileiro para centrá-lo no desenvolvimento do pensamento científico para que os cursos superiores da área de exatas sejam desenvolvidos do contrário sempre continuaremos atrasados. Vivemos na país das crendices, dos charlatães, dos demônios, dos exorcismos, porque há uma falta completa de pensamento científico entre a população.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Una multa de 360 Euros por llamar 49 veces cada día a su hijo

Di que sí
Una multa de 360 Euros por llamar 49 veces cada día a su hijo

Es decir que son 360 Euros de multa más lo que le hayan costado las 49 llamadas, cada día. Bueno no sé como se paga el teléfono en Austria, porque esta historia tiene como escenario Viena, ni si las llamadas se hacían con móvil o con teléfono fijo. Da igual

Ramón Pillado

10 de abril de 2009

El caso es que la señora, de 73 años, se pasaba el día llamando a su niño, que, a su vez, era padre de una criatura de 15 años. Vamos que ya no sería tan niño. ¡Eso es amor de madre!. Lo demás, a su lado, son pequeñeces.
Claro que esto tiene otra interpretación. El niño, el hijo de la señora ahora multada, no ha tenido compasión con su anciana madre y la ha llevado a los tribunales, bajo la denuncia de acoso. ¡Eso no se le hace a una madre!, aunque te llame de vez en cuando por teléfono.
La decisión la ha tomado un tribunal ante la petición de auxilio del adulto hijo que declaró, en el juicio, que "solo quería tranquilidad". ¡Total por 49 llamadas diarias….!. ¡los hay exagerados!.
Pues que sepan todos, le dijo la madre ante el tribunal, que "te desheredo". La progenitora, dolida y medio llorosa, pidió un poco de comprensión a la sociedad porque solo tenía la intención de hablar con él o con su hija, que es la hermana del denunciante. Y otra cosa más: ver a su nieto que tiene 15 años y no le conoce.
¡Que cosas pasan en Austría!

http://www.eldiarioexterior.com/noticia.asp?idarticulo=29332

sexta-feira, 27 de março de 2009

Qual a política mais bonita do mundo?

 

http://listas.20minutos.es/?do=show&id=66425&c=1233508233

Brasileira ganha posições em eleição na web para a política mais bela do mundo

Manuela D'Ávila bate Hillary, Kirchner e Sarah Palin na escolha popular.
Deputada federal gaúcha disse que, nesta eleição, 'não vai pedir votos'.

Do G1, em São Paulo

A deputada federal brasileira Manuela D'Ávila (PC do B-RS) ganhou várias posições entre quinta (26) e sexta-feira (27) em uma uma enquete on-line para apontar a mais bela política do mundo.

Manuela foi incluída em uma relação de 64 beldades da política de todo o mundo no site espanhol '20 minutos'. Ela começou em 64º lugar, mas, no final da manhã desta sexta, já estava na 24ª posição.

A deputada brasileira ficou sabendo pelo G1 que estava participando da votação. "Nem imaginava que estava nesta votação. Não vou pedir votos nesta eleição". Ela brincou que isso poderia ajudá-la se quisesse disputar uma vaga no parlamento do Mercosul, por se tratar de um veículo estrangeiro.
Manuela afirma que a beleza "não ajuda e nem atrapalha" seu trabalho, mas ressalta que sua trajetória política acontece independente disso. "Tenho uma atuação política de doze anos. Estou há 10 anos no PC do B e acho que esta questão de musa já está superada. O espaço que eu ocupei não tem relação com isso". Ela lembra que ficou em terceiro lugar na eleição para prefeitura de Porto Alegre (RS) e contou com o apoio de diversos partidos.
Para a deputada, a discussão constante sobre a beleza das mulheres na política é reflexo da pouca participação feminina no meio. Ela defende que o Brasil adote um sistema de reserva de vagas para as mulheres no Congresso. "Precisamos discutir isso dentro da reforma política"

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1061274-5602,00-BRASILEIRA+GANHA+POSICOES+EM+ELEICAO+NA+WEB+PARA+A+POLITICA+MAIS+BELA+DO+MU.html

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mercantilização incontrolável da vida!

Uma forte contradição da nossa época é que os movimentos supostamente progressistas contribuem para o reforço e realimentação do que há de pior no capitalismo. O movimento feminista, por exemplo. Há correntes dentro do movimento feminista que lutam para que o trabalho no lar, cuidar dos filhos, de familiares doentes, limpar a casa, etc. seja uma atividade remunerada pelo Estado (quem sabe pelo marido?). É algo sem qualquer sentido. Lutar pela igualdade de direitos, lutar para que os homens compartilhem as responsabilidades na criação dos filhos, nos cuidados da casa, etc. faz sentido. Agora estimular a mercantilização da vida? Isto só empobrece a existência. Quanto um neto teria que receber para cuidar da avó doente? Os filhos vão contabilizar o quanto os pais investiram neles para saber o quanto devem se preocupar com os pais na velhice? Se o salário atrasar a mãe não irá amamentar o filho? Estranho mundo, quando o futuro já parece sombrio, as pessoas insistem em apagar mais luzes.

sábado, 7 de março de 2009

Para que serve um mapa?

Hoje eu peguei um táxi para ir ao restaurante de um amigo que fica em Santana. Como sou uma pessoa precavida, levei um mapa das ruas de São Paulo como sempre faço. E também como sempre fico chocado com a incapacidade dos taxistas em ler um mapa. Não sabe o caminho e não consegue compreender um mapa. E sou capaz de apostar que a maioria das pessoas não conseguem ler um mapa. Entrei no táxi, falei o nome da rua e mostrei no mapa a localização. Aí o taxista, ah é perto da voluntários da pátria, então vamos até lá, e aí a gente vê. Já me desanimei. Logo que entra na voluntários da pátria, ainda tinha que andar um bocado para chegar no local, mas ele parou num posto para perguntar. E o taxista que estava no posto não sabia explicar e o frentista se dispôs a “explicar”. E na hora ele já virou para pegar o caminho que o frentista indicou. E eu, motorista, o senhor está voltando o caminho, nós estamos voltaaaaando, e mostrei no mapa que estávamos nos afastando do lugar correto. Muito de má vontade, o sujeito contornou. E aí eu fui passando as instruções seguindo o mapa. E fico pensando, para que existem os mapas? E as escolas? Se as pessoas saem da escola sem um desenvolvimento cognitivo suficiente para ler um mapa, elas não precisam ir para a escola.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Viver bem é cumprir com a nossa obrigação, mas qual a nossa obrigação?

Para não correr o risco de não acordar e perder o avião não dormi de segunda para terça-feira, e aí fiquei lendo alguns dos livros que tinham no quarto onde dormi na casa dos meus tios. Folheei vários, li pedaços de alguns, mas o que eu escolhi para ler todo foi uma coletânea de discursos de Madre Tereza de Calcutá publicado com o título "A alegria da doação". Várias passagens poderiam servir de ponto de partida para uma reflexão. Mas de madrugada só anotei uma passagem. Diz Madre Tereza:

"Se vocês sentem-se desanimados, isso é sinal de orgulho. É uma prova evidente da confiança excessiva em vocês mesmos."

No mundo extremamente competitivo de hoje colocamo-nos um conjunto de metas desproporcionais à nossa capacidade e tempo. Acaba que definir prioridades fica parecendo um fracasso, deixamos de fazer outras coisas que seriam "nossa obrigação". O que segue no texto de Madre Tereza é que devemos cumprir nossas obrigações, nossos deveres. Como vivemos num mundo não-religioso, ou melhor num mundo relativista, tudo é igualmente importante tanto nossas obrigações, quanto nossos desejos, quanto os chamados dos amigos, tudo tem a mesma prioridade, e queremos fazer tudo, quando não conseguimos nós desanimamos, achamos que é impossível vencer, alcançar nossos objetivos, nos frustramos. E assim oscilamos da confiança excessiva ao desânimo peridodicamente sem encontrar o porto seguro.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

O post anterior sobre a esperança fica como mensagem para o Natal e o Ano Novo. Espero que todos os visitantes do blog consigam cultivar a esperança e vivenciá-la. Este fica como sermão.

Não basta professar valores, é preciso vivenciá-los ainda mais no mundo cada dia mais inóspito. Vivenciar é se dispor a fazer os sacríficios necessários para adequar o discurso à prática, modificar-se, eliminar tudo aquilo que impede de viver de forma coerente. Todos os anos fazemos votos de ano novo, fazemos promessas, que logo caem no vazio e são esquecidas, porque de fato o que se faz necessário é a conversão de vida. Em geral as pessoas querem eliminar um problema, conseguir um objetivo sem mudar de estilo vida. Não existe isso. Cada objetivo, cada meta exige uma conversão de vida. Cada propósito exige um sacríficio. Quando se escolhe ter tudo,  na verdade está escolhendo o fracasso. É preciso definir prioridades e ser capaz de viver considerando estas prioridades. Se cada vez que os "amigos", os "colegas" chamam para um desvio de rota, e a pessoa assente, é porque não tem compromisso consigo mesma. Vivemos numa sociedade profundamente contraditória. Ao mesmo tempo que as pessoas são profundamente individualistas, não se preocupam com o futuro dos outros, não são solidárias, preocupam-se de forma doentia com as opiniões e avaliaçãos dos outros, querem a aprovação permanente, não resistem à crítica, não conseguem viver sozinhas e o resultado é comportamento de manada que hoje não atinge mais apenas os jovens. Em todas as faixas etárias se encontram cada vez mais pessoas se comportando como animais, ignorando os fracos e buscando a permanente aceitação e participação no grupo. Não há sociedade que resista, e não há projeto de vida que se sustente.

Tornar-se indivíduo na sociedade contemporânea é remar contra a maré, é pensar criticamente, não agir por impulso e pela pressão do bando. É seguir o próprio caminho a despeito das adversidades. Óbvio que isso não significa ser cabeça-dura ou persistir no erro, significa que se deve assumir a responsabilidade por cada decisão tomada. As decisões que você toma fazem a sua vida, se você deixar que outros tomem decisões por você, e não assumir a responsabilidade estará deixando que outros vivam a sua vida.

E deve-se assumir a responsabilidade nas coisas mais simples às mais complexas. Na situação que vivo frequantemente na relação professor-aluno, seria muito mais fácil me eximir de responsabilidade e sair dando dez para todo mundo, seria o mais fácil, seria seguir a corrente, me daria menos trabalho e problemas. Mas seria errado, porque eu estaria me eximindo da responsabilidade para com o futuro dos alunos. Esta é uma outra contradição da sociedade brasileira contemporânea, o discurso que estudar é importante se tornou hegemômico, então todo mundo quer estudar, mas ninguém quer estudar. Todos querem entrar na faculdade e sair com um diploma, mas a maioria não está disposta estudar realmente, a se sacrificar hoje pelas conquistas futuras. Resultado? Fracasso. O curso deixa de ter qualquer sentido. Hoje a diferença mais significava no ensino superior não é entre os alunos de notas altas e os alunos de notas baixas é entre os alunos responsáveis pelas decisões que tomam e os alunos que não assumem a responsabilidade pelo seu próprio destino. O problema da queda no nível do ensino superior está nos irresponsáveis, naqueles que estão sempre em busca de facilidades para serem aprovados, querendo um ponto, um trabalhinho, menos textos, provas mais fáceis, e sempre têm uma desculpa pelo resultado, que nunca se deve a uma ação ou inação dele, mas sempre dos outros, da vida, trabalha muito, tem muitos problemas etc. Quando estes alunos são a maioria numa sala é o pior dos mundos, quem quer estudar sairá sempre prejudicado, porque a pressão para baixar o nível tende a ser insuportável. Outro tipo de aluno que não consegue se encontrar no ensino superior é aquele que acredita que estudar deve ser prazeroso, que a aula deve ser prazerosa, com certeza não vai dar certo. O úncio prazer em estudar é aprender coisas que você não sabe, mas não há métodos de estudos prazerosos para aqueles que não sentem o prazer de descobrir novos conceitos, novas idéias, novos autores.

Um tipo de aluno fácil de lidar é o que não está nem aí para o resultado, ser aprovado, reprovado é indiferente, podem até culpar o professor, odiar o professor por sempre serem reprovados, mas ficam na deles, comportam-se como se assumissem a responsabilidade. É o mais difícil de ser compreendido, porque é inexplicável as razões pelas quais se matricula numa faculdade. Em geral parecem não identificar qualquer sentido na vida, e se a vida não tem sentido, se a vida é apenas um conjunto de momentos, estudar realmente não tem o menor valor.

Óbvio que os professores também têm defeitos. E a irresponsabilidade é pior defeito. Aceitar passivivamente a realidade. Dizer que nenhum aluno quer estudar e a partir daí não fazer nenhum esforço para fazer com que o aluno estude. O professor é irresponsável quando simplesmente aceita o aluno como ele é e não faz nada para tentar que ele se transforme. A pior combinação possível para uma instituição educacional são estudantes e professores passivos, irresponsáveis, cada um esperando que o outro tome a inciativa.

No microcosmo do ensino superior temos a expriência da vida contemporânea, onde predomina a alienação, a irresponsabilidade, a passividade, e a predominância dos instintos coletivos sobre a racionalidade. Na educação em geral, o domínio do grupo chegou a tal ponto que hoje há estudantes que deixam de estudar por medo da avaliação do grupo, por medo de não ser aceito pelo grupo. E na pasmaceira geral, a sociedade sofre um processo de involução. Hoje a coisa mais comum do mundo é as pessoas se surpreenderem com a inteligência e a sagacidade dos bebês e das crianças pequenas, mas na medida em que vão crescendo ao invés da inteligência, do conhecimento e do pensamento estar sendo desenvolvido, está sendo podado pelas famílias, pela sociedade, pela escola, que se mostram incapaz de inculcar desde o início nas crianças a disciplina, o método necessários ao desenvolvimento do pensamento. E depois quando crescem, poucos se dispõe à disciplina e ao método necessários ao desenvolvimento das ciências. É isso que explica que num país onde se precisa de químicos, engenheiros, físicos, etc. onde se precisa desenvovler as ciências exatas para se dar um salto científico e tecnológico tenhamos cada vez mais administradores, bacharéis em direito incapazes de serem aprovados na OAB ou em concursos para juiz. Cada pessoa e a sociedade pode escolher, e crescentemente se escolhe permanecer na ignorância. Ninguém quer pesquisar, se esforçar, quer respostas prontas. E nem respostas prontas no livro é suficiente, querem todas as respostas sem abrir um livro, sem ler qualquer manual de instruções, etc.

No Ano Novo ao invés de mandingas, promessas, supertições, o que cada um deve se perguntar é qual o sacríficio está disposto fazer pelo seu futuro, é perguntar o que de fato é importante na sua vida. E procurar a partir daí a viver de acordo com as respostas que conseguiu. Traçar o caminho para quando se perder, saber que está perdido, e saber para onde é preciso voltar. Quem não sabe aonde quer chegar não sabe quando se perdeu!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Fique em casa São Paulo!

Esta época de festa mostra o quanto está sobrando gente em São Paulo. Sair para fazer compras de Natal está insuportável. Acho que é hora de lançar a campanha "Fique em casa São Paulo", é hora de instituir o rodízio de pessoas para as compras de Natal.

domingo, 31 de agosto de 2008

Discernimento!

Tanto os monges quanto a terapia cognitiva/neurolingüística fazem uma defesa do discernimento. Para ser monge era preciso ser capaz de discernir adequadamento os sentimentos e sensações, nomeá-los. Já que se passará a vida tentando contralar instintos, o mal que habita em nós é preciso saber claramente os origens dos diferentes estímulos, entender o que nos move. Então antes de poder entrar no mosteiro  era preciso que o monge encontrasse a origem desse desejo ao mesmo tempo que este desejo seria testado. De fato, no passado, a sociedade em geral tinha mais palavras para denominar os diferentes sentimentos. Havia uma riqueza sentimental maior.

No nosso tempo, vivemos numa sociedade binária, onde as pessoas pretendem expressar tudo em termos do binômio felicidade-depressão. Tudo se resume a isso. A riqueza do ser humano é reduzida a duas palavras que se tornaram sem significado porque se refere tanto a quem encontrou um novo amor, a quem está fazendo uma viagem divertida, a quem está dançando numa festa, ou a quem perdeu o emprego, quem terminou um namoro ou quem acabou de perder um familiar.

Esta pobreza em relação às experiências vividas é que faz com as que os modernas terapias funcionem. É óbvio que para uma pessoa ser capaz de mudar, para que uma pessoa seja capaz de transformar a sua existência, primeiro ela precisa identificar exatamente em qual situação ela está e se sofisticar emocionalmente, descobrir novos sentimentos, vivê-los e diferenciá-los dos demais.

Por exemplo, há muitas pessoas que confundem insegurança e medo. E quando estão inseguras se comportam como quando estão com medo. Reagir ao medo fugindo é uma resposta apropriada, não é covardia. Responder à insegurança fugindo é, sim, covardia. Porque a insegurança é uma situação permanente diante da vida, porque vivemos em permanente condição de incerteza. Não conhecemos o futuro, o futuro é sempre incerto, portanto inseguro. Mas fugir do futuro é uma contra-senso. Não se foge do futuro. O futuro só pode ser enfrentado, então sempre que tentamos fugir do futuro voltando ao passado, tentando permanecer onde estamos, nos escodemos da vida, e estamos sendo de fato covardes.