"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Viver bem é cumprir com a nossa obrigação, mas qual a nossa obrigação?

Para não correr o risco de não acordar e perder o avião não dormi de segunda para terça-feira, e aí fiquei lendo alguns dos livros que tinham no quarto onde dormi na casa dos meus tios. Folheei vários, li pedaços de alguns, mas o que eu escolhi para ler todo foi uma coletânea de discursos de Madre Tereza de Calcutá publicado com o título "A alegria da doação". Várias passagens poderiam servir de ponto de partida para uma reflexão. Mas de madrugada só anotei uma passagem. Diz Madre Tereza:

"Se vocês sentem-se desanimados, isso é sinal de orgulho. É uma prova evidente da confiança excessiva em vocês mesmos."

No mundo extremamente competitivo de hoje colocamo-nos um conjunto de metas desproporcionais à nossa capacidade e tempo. Acaba que definir prioridades fica parecendo um fracasso, deixamos de fazer outras coisas que seriam "nossa obrigação". O que segue no texto de Madre Tereza é que devemos cumprir nossas obrigações, nossos deveres. Como vivemos num mundo não-religioso, ou melhor num mundo relativista, tudo é igualmente importante tanto nossas obrigações, quanto nossos desejos, quanto os chamados dos amigos, tudo tem a mesma prioridade, e queremos fazer tudo, quando não conseguimos nós desanimamos, achamos que é impossível vencer, alcançar nossos objetivos, nos frustramos. E assim oscilamos da confiança excessiva ao desânimo peridodicamente sem encontrar o porto seguro.

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