"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Uma visão otimista sobre o Brasil

As oportunidades da crise para a economia brasileira em 2009

Escrito por Corival Alves do Carmo

05-Jan-2009

No final de 2008 a principal questão econômica tratada pela imprensa brasileira é o efeito da crise mundial sobre o Brasil. Para o Brasil esta é uma velha questão sempre renovada. Estamos sempre nos perguntando sobre o efeito da crise internacional sobre o Brasil. Entretanto, ao contrário do que aparece na imprensa, as crises internacionais para o Brasil também aparecem como um momento de oportunidade, como solução, como aumento da autonomia.

Ainda que não se defenda uma posição especificamente anti-sistêmica segundo a qual o Brasil apenas cresce contra a tendência do sistema internacional é fato que os efeitos da crise internacional sobre o Brasil dependem mais do momento econômico interno e da forma como a crise é aproveitada do que propriamente de uma relação direta entre uma crise nos centros do capitalismo e sua propagação no Brasil.O exemplo óbvio seria a sempre lembrada crise de 1929. Mas não é preciso ir tão longe. A retomada dos fluxos de capitais para o Brasil e demais países da América Latina na década de 90 resultou muito mais da recessão nos países centrais do que do programa de reformas implantados na região. No Brasil a situação é claríssima, o fluxo de capitais foi retomado antes mesmo da estabilização decorrente do Plano Real. O excesso de capitais no sistema financeiro internacional, a escassez de oportunidades de investimentos nos países centrais, a recessão generalizada fazem com que os capitais se direcionem para a periferia em busca de rentáveis oportunidades de lucro que permitiram o crescimento das reservas internacionais do país que viabilizaram o Plano Real e a valorização do Real logo após a implantação do plano.Evidentemente a crise em curso é mais grave e mais profunda, mas seus efeitos sobre a economia brasileira ainda são uma questão em aberto, especialmente no longo prazo. O resultado dependerá das políticas do governo brasileiro. Por quê? Porque a dinâmica da economia brasileira decorre de fatores fundamentalmente endógenos.Quando se diz que o Brasil é dependente se pensa imediatamente que isso significa que somos apenas uma sociedade e economia reflexa. Mesmo os economistas ortodoxos tendem a sobre-enfatizar nestes momentos a determinação externa. Entretanto, o mercado interno e as decisões internas são muito mais importantes para determinar a taxa de crescimento da economia brasileira do que o setor externo.

Continua em:

http://revistaautor.com/index.php?option=com_content&task=view&id=356&Itemid=1

Nenhum comentário: