"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?
Mostrando postagens com marcador igreja católica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador igreja católica. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de janeiro de 2010

Zilda Arns, a mãe do Brasil

Zilda Arns, a mãe do Brasil

Escrito por Frei Betto

16-Jan-2010

Pode-se repetir que ninguém é insubstituível, mas a dra. Zilda Arns, vítima do terremoto que arruinou o Haiti, era sim uma pessoa imprescindível. Nela mostrava-se imperceptível a distância entre intenções e ações. Formada em medicina e movida por profundo espírito evangélico – era irmã do cardeal Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo –, fundou a Pastoral da Criança, alarmada com o alto índice de mortalidade infantil no Brasil.

Em iniciativas de voluntariado se podem mapear dois tipos de pessoas: as que primeiro agem, põem o bloco na rua e depois buscam os recursos; e as que se enredam no cipoal das fontes financiadoras e jamais passam da utopia à topia.

Zilda Arns arregaçou as mangas e, inspirada na pedagogia de Paulo Freire, encontrou, primeiro, os recursos humanos capazes de mobilizar milhares de pessoas em prol da drástica redução da mortalidade infantil: mães e pais das crianças de 0 a 6 anos, atendidas pela Pastoral, transformados em agentes multiplicadores.

Ela, sim, fez o milagre da multiplicação dos pães, ou seja, da vida. Aonde chega a Pastoral da Criança, o índice de mortalidade infantil cai, no primeiro ano, no mínimo 20%.

Seu método de atenção às gestantes pobres e às crianças desnutridas tornou-se paradigma mundial, adotado hoje em vários países da América Latina e da África. Por essa razão ela se encontrava no Haiti, onde pagou com a morte sua dedicação em salvar vidas.

Trabalhamos juntos no Fome Zero. No lançamento do programa, em 2003, ela discordou de se exigir dos beneficiários comprovantes de gastos em alimentos, de modo a garantir que o dinheiro não se destinasse a outras compras. Oded Grajew e eu a apoiamos, ressaltamos que apresentar comprovantes não era relevante, valia como forma de se verificar resultados. Haveria que confiar na palavra dos beneficiários.

Em março de 2004, no momento em que o governo trocava o Fome Zero pelo Bolsa Família, ela me convocou a Curitiba, sede da Pastoral da Criança. Em reunião com José Tubino, da FAO, e dom Aloysio Penna, arcebispo de Botucatu (SP), que representava a CNBB, debatemos as mudanças na área social do governo. Expus as tensões internas na área social, sobretudo a decisão de se acabar com os Comitês Gestores, pelos quais a sociedade civil atuava junto à gestão pública.

Zilda Arns temia que o Bolsa Família priorizasse a mera transferência de renda, submetendo-se à orientação que propõe tratar a pobreza com políticas compensatórias, sem tocar nas estruturas que promovem e asseguram a desigualdade social.

Acreditava que as políticas sociais do governo só teriam êxito consolidado se combinassem políticas de transferência de renda e mudanças estruturantes, ações emergenciais e educativas, como qualificação profissional.

Dias após a reunião, ela publicou o artigo "Fôlego para o Fome Zero", no qual frisava que a política social "não deve estar sujeita à política econômica. É hora de mudar esse paradigma. É a política econômica que deve estar sujeita ao combate à fome e à miséria".

E alertava: "Erradicar os Comitês Gestores seria um grave erro, por destruir uma capilaridade popular que fortalece o empoderamento da sociedade civil; por reforçar o poder de prefeitos e vereadores que nem sempre primam pela ética e pela lisura no trato com os recursos públicos. O governo não deve temer a parceria da sociedade civil, representada pelos Comitês Gestores."

O apelo da mãe da Pastoral da Criança não foi ouvido. Os Comitês Gestores foram erradicados e, assim, a participação da sociedade civil nas políticas sociais do governo.

Apesar de tudo, o ministro Patrus Ananias logrou aprimorar o Bolsa Família e o índice de redução da miséria absoluta no país, conforme dados recentes do Ipea. Falta encontrar a porta de saída aos beneficiários, de modo a produzirem a própria renda.

Zilda Arns nos deixa, de herança, o exemplo de que é possível mudar o perfil de uma sociedade com ações comunitárias, voluntárias, da sociedade civil, ainda que o poder público e a iniciativa privada permaneçam indiferentes ou adotem simulacros de responsabilidade social.

Se milhares de jovens e adultos brasileiros sobrevivem, hoje, às condições de pobreza em que nasceram, devem isso em especial à dra. Zilda Arns, que merece, sem exagero, o titulo perene de Mãe da Pátria.

http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4232/55/

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

“Junto a mi pueblo, con su revolución” de Fernando Cardenal SJ

Li neste período de recesso de aulas alguns livros, o primeiro que irei comentar é o livro de memórias do padre jesuíta Fernando Cardenal, intitulado “Junto a mi pueblo, con su revolución”. Ao invés da leitura de livros de auto-ajuda e bobagens similares, recomendo a leitura das memórias do padre Cardenal para renovar o espírito, o otimismo, a esperança e a fé na vida. Não simplesmente pela narrativa de sua via, mas por narrar as vidas da Nicarágua, do povo nicaragüense, o livro do padre Cardenal é tocante, emocionante. O livro narra muitas mortes, mortes que alimentaram a vida, o renascimento da sociedade nicaragüense. Mesmo políticas públicas, como a alfabetização, se tornam um empreendimento épico. Cardenal mostra uma fé tocante na capacidade do povo nicaraguense resolver seus problemas. Mostra uma ingenuidade política em alguns momentos que apenas tornam mais fortes suas palavras e ações.

O padre Fernando Cardenal foi um dos principais nomes da Frente Sandinista de Libertação Nacional na Nicarágua. O ponto de partida para esta adesão à FSLN não foi um posicionamento político, mas um posicionamento evangélico diante da realidade dos povos latino-americanos em geral e nicaraguense, em particular, a partir da interpretação do autor sobre o posicionamento da Igreja na América Latina a partir da II Conferência do CELAM em 1968 em Medellín. Inicialmente a opção preferencial pelos pobres se expressou em ações no interior da Igreja. Ao primeiro convite para ingressar na FSLN foi respondido de forma reticente. Na sua biografia diz que o designado para recrutá-lo deve ter associado a ela uma frase muito citada na época “Todos tienen derecho a cansarse y por tanto a descansar, pero el que quiera descansar no tiene derecho a ser hombre de vanguardia”.

A adesão à FSLN era secreta, pois corria-se risco de vida se fosse descoberto pela Guarda Nacional e Somoza, mesmo que a opção de ação não fosse pela ação armada como foi o caso do padre Cardenal. Antes da revolução ela trabalhou como um ponto de contato da FSLN com o exterior, e como uma figura pública que denunciava a ditadura de Somoza e a constante violação de direitos humanos no país.

Uma das coisas mais belas do livro é tanto a demonstração do compromisso do autor com o povo da Nicarágua quanto os diversos depoimentos transcritos sobre pessoas, especialmente jovens, que participaram da revolução nicaraguense. Jovens de 11, 14, 16, 18 anos, que se mobilizaram para mudar o país, muitos dos quais morreram na luta. O comprometimento dos jovens nicaraguenses com a revolução fez com que a Guarda Nacional adotasse um política sistemática de extermínio dos jovens nicaraguenses.

A vitória da FSLN levou o padre Fernando Cardenal a assumir a Cruzada Nacional de Alfabetização. Como os jovens foram os autores da revolução. Cardenal chamou-os novamente para irem para uma nova frente de batalha. Foi criado o Exército Popular de Alfabetização, formado basicamente por jovens a partir de 14 anos, com algumas exceções de “jovens” de 11 anos para missões urbanas. Primeiro fizeram um mapeamento exaustivo do analfabetismo no Nicarágua, onde moravam os analfabetos para se planejar a missão. Na seqüência, as aulas foram suspensas no país inteiro e todos os jovens convocados como voluntários para ingressar no Exército Popular de Alfabetização. Ou seja, os jovens iriam ser treinados e depois enviados para todos os rincões do país para dar aula, para ensinar os analfabetos a ler. As cartilhas foram preparadas especialmente para missão. E um canal de rádio foi criado para diariamente passar instruções, dar apoio ao EPA em campo, nos rincões mais distantes. E apesar de ser um exército de alfabetização não estavam isentos de perigo, os contra-revolucionários, os contingentes que restaram da Guarda nacional atacavam o EPA, e houve algumas baixas por assassinato e outras por acidentes já que a alfabetização ocorria mesmo em rincões de difícil acesso. A despeito das dificuldades, a Cruzada Nacional de Alfabetização foi um sucesso, o índice de analfabetismo em 5 meses caiu de mais de 50% da população para menos de 15%. Resultado reconhecido e festejado pela Unesco.

Posteriormente o padre Cardenal tornou-se ministro da Educação da Nicarágua. Mas aí os resultados não foram tão expressivos porque o país já vivia uma crise financeira e a guerra contra-revolucionária insuflada pelos EUA havia crescido.  A partir daí o padre Cardenal analisa a derrota nas eleições de 1989 da FSLN e os rumos tomados pela FSLN a partir de então. O autor faz uma crítica a partir de dentro dos erros da FSLN e das razões do seu abandono do partido em meados da década de 1990. Aponta como maiores problemas na gestão o alistamento militar obrigatório para enfrentar os contras e a forma como foi gerido o campo e as relações com os camponeses. Outro aspecto duramente criticado pelo autor foi a corrupção no final do governo sandinista. E mesmo ações que não eram corruptas, mas visavam proporcionar aos dirigentes do país um padrão de vida muito distante do padrão da população do país. De fato, o padre Cardenal manteve este comportamento durante todo período que esteve no governo, continuou morando na comunidade jesuíta na periferia de Manágua.

Outra questão abordada por Cardenal em suas memória foi sua saída da Companhia de Jesus. Desde o momento que ele, seu irmão Ernesto Cardenal, e outros padres assumiram cargos no governo nicaraguense, o Vaticano, e especialmente os bispos da Nicarágua, pressionavam para que deixassem o governo porque segundo o Código de Direito Canônico os padres não podem ocupar cargos públicos sem se demitirem do estado clerical. A situação se tornou insuportável quando ele se tornou ministro da Educação e foi forçado a deixar a Companhia de Jesus a pesar de ter continuado morando na comunidade por concessão dos outros padres e do superior da Companhia de Jesus na região. O autor mostra como por parte dos dirigentes da Companhia de Jesus ele sempre recebeu apoio. E em meados da década de 1990 foi convidado pelo superior geral dos jesuítas, Peter Hans Kolvenbach, a retornar para a Companhia de Jesus. Realizou novamente o noviciado, como qualquer outro postulante, as provações, etc. E se afastou das atividades políticas apesar de ainda estar engajado com o povo da Nicarágua, agora através do movimento Fé e Alegria voltado para educação popular.

É interessante que o autor não tem problema em relatar os momentos em que teve medo, que quis fugir, os momentos em que acreditou que tudo fracassaria, que já não era possível fazer mais nada para derrubar Somoza. Em seu favor, ele mesmo diz que o homemvalente não é o que não tem medo, mas o que não se deixa dominar pelo medo. E cita uma frase de seu primo jornalista, que foi morto pelo governo de Somoza, que quando informado que estava em perigo respondeu que “cada uno es dueño de su propio miedo”.

CARDENAL SJ, Fernando. Junto a mi pueblo, con su revolución. Madrid, Trotta, 2009.

Citações:

“Algunos se preguntarán ante el sacrificio de vidas tan maravillosas, llenas de amor y nobleza: ?dónde estaba Dios? Estaba en el corazón de los muchachos y muchachas, estaba en sus luchas, animándoles a transformar Nicaragua en su reino. Él estuvo presente a la hora de la muerte de cada uno de ellos y ellas. Dios estaba en el corazón de miles de nicaragüenses que se entregaron a trabajar en la revolución por un mundo más humano. Allí estaba Dios, presente, animando, dando fortaleza, y sufriendo e muriendo con ellos y ellas. Dios estaba en mi corazón, cuando me inspiró la idea de no hacer mi tercera probación en España sino en Medellín para tener una experiencia con los pobres. A veces uno quisiera que Dios interviniera para componer el mundo. Pero él ha escogido el camino de que nosotros seamos los continuadores de su creación y actúa a través de nosotros para hacer realidad lo que pedimos en el Padrenuestro: “…venga a nosotros tu Reino”. Dice el gran teólogo valenciano José Ignacio González Faus: “Dios actúa en el mundo haciéndonos actuar a nosotros”.”

“Cada día admiro más a los jóvenes. Estoy convencido de que cuando tienen un ideal no los detiene nada ni nadie; ni siquiera la muerte. También estoy convencido de que no hay hombres y mujeres con valuntad y otros sin voluntad; lo que existe en realidad son personas con un ideal, con un sentido en la vida, con una meta alta y hermosa y otros sin eso.”

“La esperanza es absolutamente necesaria en nuestras vidas. Sin ela no hay compr0miso. Sería estúpido entregarme a trabajar por un cambio de la sociedad si creo que no puede cambiar.”

“Me siento identificado con una frase de mi amigo el obispo Pedro Casaldáliga, quien desde la selva del río Araguaia en Brasil, junto a los indios brasileños, dice: “Somos soldados derrotados de una causa invencible”. Hemos perdido unas batallas. Pero creo que nuestra causa es invencible porque es la causa de la justicia, es la causa del amor.”

“Vimos a nuestro alrededor explotación, hambre, miseria y dimos el paso hacia adelante y nos comprometimos con el cambio de la sociedad. Como vemos que todo eso sigue existiendo actualmente, y en mayor grado aún, lo lógico y coherente no es dejar la lucha sino comprometernos más. Y por eso debemos ser siempre inconformes, estar siempre en movimiento, siempre rebeldes, mientras siga existiendo en el mundo la explotación y la miseria. Precisamente por eso, a pesar de confusión y desaliento reinantes, afirmamos: es la hora de la utopia, es la hora de los sueños.”

domingo, 20 de dezembro de 2009

Acordo entre UE e Vaticano sobre o Euro

Assinada convenção monetária entre o Vaticano e a União Européia

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Foi assinada nesta quinta-feira em Bruxelas a Convenção Monetária entre o Estado da Cidade do Vaticano e a União Européia (UE).

Em nome da Santa Sé, assinou Dom André Dupuy, Núncio Apostólico para a União Européia, e em nome da União Europeia, o documento foi assinado por Joaquín Almunia.

As disposições do novo acordo monetário - que substitui o de 29 de Dezembro de 2000, que introduziu no Estado da Cidade do Vaticano o euro como sua moeda oficial - entrarão em vigor a partir de janeiro de 2010.

A Convenção estabelece em 2.300.000 euros, acrescidos de um percentual adicional variável, o valor nominal da massa monetária (cédulas e moedas) que pode ser cunhada anualmente pelo Vaticano. Deste montante, ao menos 51% deve ser destinado à circulação.

Com a assinatura da convenção, o Vaticano se compromete a cumprir todas as normas da UE contra fraudes, falsificação e lavagem de dinheiro. Está prevista ainda a instituição de um comitê misto para fiscalizar aplicação das disposições da convenção.

http://www.zenit.org/article-23607?l=portuguese

domingo, 18 de maio de 2008

E os Ets podem se converter?

Permalink: http://www.zenit.org/article-18444?l=portuguese

Cristãos podem crer em outras formas de vida

Fala o diretor do Observatório astronômico vaticano

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de maio de 2008 (ZENIT.org).- O fato de ser cristão não contradiz admitir outras formas de vida, afirmou o astrônomo e sacerdote José Gabriel Funes, S.J., diretor do Observatório astronômico vaticano.

O sacerdote argentino, de 45 anos, discutiu o tema em uma entrevista concedida ao jornal vaticano «L’Osservatore Romano», na qual sustenta que poderiam existir outros seres viventes além dos conhecidos, «porque não podemos pôr limites à liberdade criadora de Deus».

«Para dizer como São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como ‘irmãos e irmãs’, por que não poderíamos falar também de um ‘irmão extraterrestre’? Formaria parte da criação».

O sacerdote propõe observar a imagem evangélica da ovelha perdida. «O pastor --explica-- deixa as noventa e nove no redil para ir buscar a que se perdeu. Pensemos que neste universo possa haver cem ovelhas, correspondentes a diversas formas de criaturas. Nós, que pertencemos ao gênero humano, poderíamos ser justamente a ovelha perdida, os pecadores que necessitam do pastor».

«Ainda que existissem outros seres inteligentes --observa--, não quer dizer que tenham de ter necessidade da redenção. Poderiam ter permanecido na amizade plena com seu Criador».

Em caso contrário, acrescenta, «estou seguro de que também eles, de algum modo, teriam a possibilidade de desfrutar da misericórdia de Deus, como sucedeu a nós, os homens».

Segundo o sacerdote, «a astronomia tem um valor profundamente humano»: «Abre o coração e a mente», «ajuda-nos a situar na justa perspectiva nossa vida, nossas esperanças, nossos problemas».

Neste sentido, comenta, «é também um grande instrumento apostólico que pode aproximar de Deus».

Quanto à origem do universo, o padre Funes afirma que considera a teoria do ‘big bang’ a mais confiável desde o ponto de vista científico, ainda seguindo crendo «que Deus é o criador do universo e que nós não somos o produto da casualidade, mas filhos de um bom pai, que tem para nós um projeto de amor».

«A Bíblia fundamentalmente não é um livro de ciência --comenta--. É uma carta de amor que Deus escreveu a seu povo, em uma linguagem que remonta há dois ou três mil anos. Naquela época, obviamente, era totalmente estranho um conceito como o do ‘big bang’. Portanto, não se pode pedir à Bíblia uma resposta científica».

A fé e a ciência, acrescenta o jesuíta, «não são irreconciliáveis» e é portanto «necessário» um diálogo com os homens da ciência.

«É o que dizia João Paulo II e tem repetido Bento XVI: fé e razão são as duas asas com que se eleva o espírito humano --constata. Não há contradição entre o que sabemos através da fé e o que aprendemos através da ciência. Podem existir tensões ou conflitos, mas não devemos ter medo. A Igreja não deve temer a ciência e suas descobertas».

O maior obstáculo na relação entre fé e ciência, admite, é a «ignorância». Por um lado, os cientistas deveriam aprender a ler corretamente a Bíblia e a compreender as verdades de nossa fé. Por outro lado, os teólogos e os homens da Igreja deveriam atualizar-se sobre os progressos da ciência, para conseguir dar respostas eficazes às questões que esta apresenta continuamente».

«Lamentavelmente, também nas escolas e nas paróquias falta um itinerário que ajude a integrar fé e ciência. Os católicos frequentemente ficam relegados aos conhecimentos aprendidos no tempo do catecismo. Creio que este é um verdadeiro desafio do ponto de vista pastoral».

Nesta situação, o Observatório vaticano tem a tarefa de «explicar aos astrônomos a Igreja e à Igreja a astronomia».

«Somos como uma ponte, uma pequena ponte, entre o mundo da ciência e a Igreja. Ao longo desta ponte, não há quem vá em uma direção e quem vá em outra».

«Creio que o Observatório tem esta missão --conclui: estar na fronteira entre o mundo da ciência e o mundo da fé, para dar testemunho de que é possível crer em Deus e ser bons cientistas».

segunda-feira, 24 de março de 2008

Ao menos alguém que lembra que no Paraguai se fala guarani!

Asunción, Paraguay, Lunes 24 de Marzo de 2008

Paraguayos en Roma celebraron el saludo en guaraní de Benedicto XVI

“Ñanerenyhê vy’águi. Aleluya!” fue el mensaje que el papa Benedicto XVI dio ayer durante la celebración de la Misa de Resurrección y la bendición “Urbi et Orbe” en la que rogó por la paz en el Tíbet, Oriente Medio y el norte de Africa. Paraguayos que viajaron a la Ciudad del Vaticano celebraron las palabras del Santo Padre en nuestra lengua nativa.

El Viernes Santo en Roma coincidió con la llegada de la primavera cuando los campos se llenan de flores amarillas y lilas y el día estuvo soleado. Para la noche el tiempo cambió y pasó por agua toda la celebración, incluida la Pascua, realizada ayer en la Plaza de San Pedro por el Santo Padre Benedicto XVI. “Una bonanza y una Semana Santa plena de bendiciones”, dijeron los paraguayos empapados al recibir la bendición papal, el saludo en guaraní y las indulgencias.
El frío y la lluvia marcaron la jornada de ayer desde los días previos a la Pascua. En Roma curiosamente el Jueves y Viernes Santo fueron de plena actividad porque no es feriado como en nuestros países. El día festivo está reservado para el domingo y lunes de Pascuas.
La Basílica de San Pedro congregó a una multitud desde tempranas horas. La gente llegaba con sus paraguas e impermeables o los compraba ante la abundante oferta en las calles y la amenaza de la lluvia. Pero las condiciones climáticas adversas no fueron sino un aliciente para tanta gente que aguardaba la misa para las 10:30 hora de Roma, 05:30 en nuestro país.
Entre los miles de paraguas sobresalían las banderas de todos los países. Y la paraguaya a un lado del obelisco central de la Plaza. Fueron una veintena que se esparcieron luego por doquier al terminar la misa, a las 12:00, con el saludo papal en guaraní. Fue la última frase en idioma extranjero que dijo el Papa: Ñanerenyhê vy’águi. Aleluya! (Estamos llenos de gozo. ¡Aleluya!).
“Para nosotros es muy significativo porque lo escuchamos muy bien al igual que el pedido de indulgencias que hizo el Papa para los que asistieron a esta misa”, dijo Horacio Caballero, del Grupo de los Misioneros Universitarios que llegó en compañía de David Caballero, desde Madrid.
En la plaza se encontraron con Susana Castillo, María Inés Bellenzier y Violeta Chug, todas participantes de un congreso de Universidades (UNIV 2008) que se realiza cada año en el auditorio conciliar con la participación de 4.000 jóvenes de distintos países. Fueron ocho los paraguayos participantes.

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=401339&ABCDIGITAL=03faf162b5710ccb3f9ffd05b3624f12

Convertei-vos! A guerra religiosa continua apesar do diálogo inter-religioso

Un polémico bautismo del Papa reaviva la tensión con los islámicos

00:00

El Jueves Santo y con gran pompa, Benedicto XVI convirtió al catolicismo a un musulmán, editorialista de un diario italiano. El periodista dijo que cambió de religión porque "la raíz del mal está dentro del islam". Airadas reacciones.

Por: Julio Algañaraz

Con un gesto que puede acarrear un nuevo, serio enfrentamiento de Benedicto XVI con los musulmanes, el Papa bautizó en la noche del Jueves Santo al vicedirector del Corriere della Sera, Magdi Allam, 56, italiano de origen egipcio, quien ayer explicó los motivos de su conversión del islam al catolicismo en el diario de Milán. "La raíz del mal está dentro del islam, que es fisiológicamente violento e históricamente conflictivo", escribió el periodista.

En el mundo musulmán comenzó de inmediato a montar la ira, tanto por la posición de Allam, de neto choque con los islámicos, como por la decisión del Papa de darle máxima visibilidad a la conversión del periodista egipcio-italiano. Hubo protestas en la prensa mediooriental y del norte de Africa. Y fue sólo el primer día.

Magdi Cristiano, como ahora se llama, que comulgó poco después del bautismo en la Basílica de San Pedro y saludó como catecúmeno (católico convertido en edad adulta) al papa Ratzinger, dijo que para su conversión al cristianismo "fue decisivo el encuentro con Benedicto XVI"

Aseguró que al Pontífice lo ha "defendido y admirado como musulmán por su maestría en el plantear el vínculo indisoluble entre fe y razón como fundamento de la auténtica religión y de la civilización humana".

Muchos recordaron el parentesco intelectual entre lo que afirma el vicedirector del Corriere della Sera y la lección magistral que el Papa dictó en la Universidad de Ratisbona durante un viaje a su Baviera natal, el 12 de setiembre de 2006.

En aquel discurso, Joseph Ratzinger citó una frase de un monarca ortodoxo de Estambul, quien dijo a un musulmán que de Mahoma sólo venían enseñanzas perversas y violentas. En aquella "lectio magistralis" el Papa defendió la armonía entre fe y razón, presente en el cristianismo y no en el islam. Costó meses y muchas aclaraciones lograr una repacificación entre el Papa de Roma y los islámicos, pero la desconfianza hostil persiste y el caso de la conversión de Magdi Allam reabre viejas heridas.

El vaticanista del diario conservador Il Giornale, Andrea Tornielli, reflejó las dudas de algunos de sus colegas. "Me pregunto si fue de veras oportuno que el bautismo tuviera lugar en San Pedro con el Pontífice como celebrante. Ya el hecho de que Allam se haya convertido tiene un alto valor simbólico."

Tornielli escribió ayer en el blog de Internet de su diario que la conversión hubiera causado menos impacto entre los musulmanes "si Allam hubiera recibido el bautismo en su parroquia, sin las cámaras de TV".

Como en el caso de la Universidad de Ratisbona, el Papa parece haber cometido un error con el mundo musulmán que costará reparar. Impresiona, además, la insistencia en una línea doctrinaria tan intransigente.

En su carta, que publicó en el Corriere della Sera, Magdi Allam relata que en los últimos cinco años lleva una vida blindada, bajo custodia policial, por las amenazas que recibe continuamente de sectores fundamentalistas y terroristas musulmanes.

El periodista afirmó que al bautizarlo el Jueves Santo, el Papa "ha lanzado un mensaje explícito y revolucionario a una Iglesia que hasta ahora ha sido demasiado prudente en la conversión de musulmanes, absteniéndose de hacer proselitismo en los países de mayoría musulmana".

La noticia de la conversión de Allam y los duros conceptos que escribió acerca de la "ínsita maldad" islámica estalló en los grandes medios de prensa online de EE.UU. y Europa.

El imán italiano Yahya Pallavicini, dijo: "No comprendo por qué adherir a una religión precedente, renegando la tradición, la cultura y la veracidad del mensaje islámico. Toda apostasía, toda negación del mensaje profético y de la revelación divina, es vista con fuerte perplejidad."

sábado, 22 de março de 2008

Curiosidades da Páscua na República Tcheca



Las fiestas de Pascua


Para los cristianos, la Pascua es la fiesta más importante del
año ya que recuerda la Pasión y la Resurrección de Cristo.
Sin embargo, la Pascua simboliza también la llegada de la
primavera.



Las fiestas de Pascua tienen raíces paganas. Los primitivos
festejos de la llegada de la primavera fueron sustituídos por la
celebración de la Resurrección de Cristo, pero el pueblo seguía
conservando las tradiciones ancestrales. Así ocurría también en
Chequia.



La Pascua se celebra en fechas próximas al equinoccio de
primavera cuando comienza en el hemisferio boreal el ciclo
vegetativo de la Naturaleza. En el campo se observaban por este
motivo costumbres relacionadas con el calendario agrícola que se
remontaban a los viejos rituales propiciatorios de abundante
cosecha, salud, vigor y fecundidad. Las celebraciones religiosas y
las costumbres de origen ancenstral se entrelazaron, creando la
inconfundible tradición de la Pascua checa.



Muy importante era ya el período cuaresmal, de seis semanas de
duración, que precede a las fiestas de Pascua. En dicho período no
se celebraban bailes y fiestas ruidosas, se comía y bebía
frugalmente. Las costumbres observadas en esa época del año se
relacionaban con el fin del invierno y el comienzo de la
primavera.



El ritual primaveral más antiguo tiene su origen en los tiempos
paganos. Nuestros antepasados solían sacar de la aldea la Muerte o
el Invierno. Era un muñeco de paja vestido con trapos viejos que
era quemado ritualmente o sumergido en las aguas de un río o
arroyo en las inmediaciones de la aldea. Las muchachas regresaban
al pueblo con un ramo verde que simbolizaba la primavera.



Es interesante que la Iglesia se opusiera en tiempos pasados a
esta costumbre. Por ejemplo, en el archivo del sínodo praguense se
halla un documento del año 1366 que prohibía estrictamente el
ritual con la efigie de la Muerte. Pero la tradición popular fue
más fuerte.




Las solemnidades de la Semana Santa empiezan el Domingo de
Ramos. En ese festivo día se bendecían en las iglesias ramos de
sauce con amentos, la madera y el agua. La bendición de ramos
recuerda la célebre entrada de Cristo en Jerusalén. Los ramos
bendecidos se colocaban en las casas detrás del crucifijo, y las
campesinas plantaban los ramitos pequeños en los campos de trigo
joven para propiciar una buena cosecha.



Después del Domingo de Ramos se procedía a una limpieza general
de los hogares. Las amas de casa sacaban al patio todos los muebles
para lavarlos y después pintaban con cal las paredes de la
morada. La tradición se ha conservado, y la llamada limpieza
primaveral sigue siendo algo obligatorio en los hogares checos.



Los checos dieron nombres especiales a los días de la Semana
Santa: Lunes Azul, Martes Amarillo, Miércoles Negro, Jueves Verde... El
Viernes Santo se denominaba Viernes Grande, y el Sábado de Pascua
era el Sábado Blanco...



En Miércoles Santo las mujeres vestían trajes de colores
oscuros, los hombres dejaban de fumar, en la mesa se servían platos
de lentejas y guisantes y no se hacían visitas...



En Jueves Santo se callaban las campanas y la gente decía que
habían volado a Roma. E inmediatamente salían a la calle los
muchachos que recorrían el pueblo entero haciendo sonar las
matracas...




Y el alegre sonido de las matracas o carracas se oía en los
pueblos checos hasta el mediodía del Sábado Santo cuando volvían
a tañer las campanas.



En Jueves Santo, Judas había traicionado a Jesús. En Chequia se
preparan los llamados panecilllos de Judas - son pequeños
panecillos redondos con miel.



En Viernes Santo revestían gran importancia los rituales
relacionados con la limpieza. Ese día, los checos solían
madrugar. Tras levantarse, se dirigían a los ríos y arroyos donde se
lavaban con agua fría, ya que creían que este ritual les aseguraría
buena salud.



Las amas de casa sacaban a airear las almohadas y los colchones
de plumas para quitarles las enfremedades y ahuyentar de la casa
todos los males.



Símbolos de Pascua checa
En Viernes Santo, los labradores se quedaban en casa. Para que la
tierra diera una buena cosecha, no se debía remover ese día. Por eso
en Viernes Santo no se araba ni sembraba, aunque el tiempo fuese
propicio para las faenas agrícolas.
Ese día se observaba un riguroso ayuno. En algunas familias ni
siquiera se cocinaba, y se comía una especie de salsa preparada con
huevos, sémola, azúcar y canela.



Con el día del Viernes Santo estaban relacionadas también muchas
supersticiones. Según una creencia popular , se abrían las rocas y
era posible llegar a tesoros ocultos en el seno de la Tierra.
Y tras el Viernes Santo, día ensombrecido por el recuerdo de la
Pasión de Cristo, venía el Sábado de Pascua, una jornada alegre y
festiva.



El Sábado de Pascua se bendecía el fuego. La gente se llevaba a
casa pedacitos de madera carbonizados, ya que existía la creencia
de que tenían el poder mágico de alejar de casa las desgracias y
accidentes.



Los labradores se dirigían a los campos ya que el Sábado de
Pascua, juntamente con el Jueves Santo, se consideraban días muy
propicios para la siembra. La tradición imponía que el Sábado de
Pascua se trabajase en los campos aunque fuera sólo durante poco
tiempo.



Cuando el Sábado de Pascua volvían al mediodía a tocar las
campanas, se sacudían los árboles en el huerto y en los campos para
que dieran más fruta.



Hoy en día ya no sacudimos los árboles como nuestros
antepasados, pero, al igual que ellos, preparamos- o compramos en las
panaderías-una especie de pan redondo, muy grande, confeccionado de
masa fermentada con pasas en su interior, y en la
superficie, almendras. Por su forma recuerda el disco solar que
brilla en el cielo primaveral.



A diferencia de sus antepasados, el Domingo de Pascua los checos
no suelen comer cordero asado...
El cordero pascual en Chequia es simbólico, confeccionado de una
masa muy sabrosa, con mucho huevo y azúcar. Cubierto con una capa de
chocolate y con una cinta roja a su pescuezo, el corderito es
irrresistible. Se me hace la boca agua al recordar su relleno:una
crema con cacao que es una delicia...



El Lunes de Pascua, los varones checos solían recorrer el pueblo
azotando a las mujeres y chicas con varitas de sauce entrelazadas
para que se mantuvieran sanas durante todo el año. A las muchachas
las empujaban a un chapuzón en el arroyo o las rociaban con agua
para que conservaran su frescor. Los varones recibían a cambio
huevos de Pascua, bellamente decorados.



Hoy en día son sobre todo los chicos pequeños que azotan
simbólicamente a sus amiguitas. En Moravia existe la tradición de
aspergir a las muchachas con perfumes, lo que sustituye el baño
ritual en el río. Cuando yo era chica, en Moravia existía la
costumbre de azotar a las muchachas con ramitos de enebro. Hoy en
día, ante las protestas de los protectores de la Naturaleza, ya
sería imposible...



Correr en pos de las muchachas y azotarlas -
... y aquí respetamos el pudor de las oyentes, prefiriendo no
precisar en qué partes del cuerpo caían los azotes...
...era un ritual que tenía también sus aspectos eróticos.Por eso
el jesuíta Koniás amenazaba en el siglo 18 con que el muchacho
que lo practicase ardería en las llamas del Infierno.



Es innegable que en Lunes de Pascua mis antepasados daban largas
a sus instintos paganos. Incluso la costumbre de regalar huevos es
de origen pagano.




Los paganos realzaban el poder mágico de los huevos pintándolos
en rojo, color de la sangre, la vida y el amor. Originalmente, también
los huevos de Pascua se pintaban en rojo...



...y los checos llamaban al Lunes de Pascua, Lunes Rojo.



El huevo es un objeto mágico que desde tiempos inmemoriales
simboliza la fecundidad y la vida.Tanto en Bohemia como en Moravia
se han creado con el tiempo refinadas técnicas de decoración de
los huevos de Pascua.



En el pasado, los huevos de Pascua llevaban también inscripciones
que revestían un gran significado tanto para quien los regalaba
como para el destinatario. Y eran inscripciones muy elocuentes, por
ejemplo: "Este huevo pintado es pequeño, pero el cariño, grande." ¿A
quién no le gustaría recibir un mensaje así?




Fiesta medio cristiana y medio pagana, así es la Pascua checa. Con
ella comienza la primavera, tiempo de renovadas esperanzas. ¡Que se
nos cumplan por lo menos algunas, amigos oyentes!


Canonização como decisão política!

ZP08032006 - 20-03-2008
Permalink: http://www.zenit.org/article-17931?l=portuguese

El Salvador celebra 28 anos da morte de Dom Romero


Processo de beatificação do arcebispo assassinado não avança


Por Nieves San Martín

SAN SALVADOR, quinta-feira, 20 de março de 2008 (ZENIT.org).-
O processo de beatificação do arcebispo de San Salvador assassinado
quando celebrava a eucaristia, Dom Oscar Arnulfo Romero, não avança. O
postulador adjunto da causa explica as razões. El Salvador se prepara
para celebrar os 28 anos de sua morte (24 de março) com uma série de
atos.

Segundo o postulador adjunto da causa de beatificação e
vigário geral da arquidiocese de San Salvador, monsenhor Jesús Delgado,
o organismo vaticano está fazendo «um exame sobre a doutrina social da
Igreja nas homilias e escritos de Dom Romero».

É o que ele revela em uma entrevista concedida à Organização Católica Latino-Americana de Comunicação (OCLACC).

Em
28 de fevereiro passado, ao receber as cartas credenciais do novo
embaixador de El Salvador na Santa Sé, o Papa recordou Dom Romero como
um dos «pastores cheios de amor de Deus» que fixaram o Evangelho no
país, «dando frutos abundantes de vida cristã e de santidade».


O postulador adjunto revela – sem dar o nome – que um cardeal
latino-americano propôs desacelerar o processo de beatificação com a
finalidade de «dar um pouco mais de tempo ao processo, por que em El
Salvador os sentimentos ainda estão muito vivos».

Segundo
ele, em El Salvador existem «duas partes: quem está a favor de Dom
Romero, e às vezes o tomam como bandeira de luta política; e quem está
contra ele, e o queriam totalmente morto, inclusive na memória
histórica», pelo que de acordo com o critério do cardeal
latino-americano, não seria bom canonizar «um santo que viria a
reforçar a desunião e a luta».

Dom Oscar Arnulfo Romero foi
assassinado em 24 de março de 1980 por um atirador, sob ordem do
falecido major Roberto D’Aubuisson, assinalado autor intelectual do
crime, segundo assim reconheceu a Comissão da Verdade da ONU. Em
setembro de 2004, o ex-capitão Álvaro Saraiva foi condenado em ausência
por um tribunal de San Francisco (Estados Unidos) como organizador do
assassinato de Dom Romero.

El Salvador se prepara para
celebrar os 28 anos da morte de Dom Romero com uma intensa agenda
pastoral e de conferências que se desenvolverá de 24 a 29 de março.


As diversas atividades são organizadas pela Fundação Romero, a cuja
frente está Dom Ricardo Urioste, e um Comitê ad-hoc, entidade
reconhecida pela Conferência Episcopal de El Salvador.

Entre os dias 24 e 28 haverá uma série de conferências sobre diferentes aspectos da figura de Dom Romero.

No
dia 29, sábado, acontecerá a celebração de uma missa solene presidida
por Dom Rômulo Emiliani, bispo auxiliar de São Pedro Sula, Honduras.
Logo após, um grupo de jovens realizará uma Vigília de orações por Dom
Romero.

domingo, 16 de março de 2008

A Igreja volta à ofensiva na Bolívia!

La Iglesia Católica no quiere una Constitución sin pactos ni una autonomía sólo para ricos

Redacción Bolpress

El Presidente Evo Morales aceptó que la Iglesia Católica participe como observadora o mediadora en la negociación política entre el oficialismo y la oposición que posiblemente comience este viernes en el Congreso. De entrada, la curia dejó en claro que el proyecto de Constitución Política del Estado y los estatutos autonómicos sólo serán legítimos si se aprueban en cabal cumplimiento del ordenamiento legal.

Se presentó el documento “Orientaciones Pastorales sobre el proyecto de la Constitución Política del Estado (CPE)” que define la posición de la Iglesia en torno a la crisis política en el país.

“Nuestra reflexión se centra prioritariamente en el proyecto de CPE porque tiene un alcance general y atañe al bienestar de toda la población y porque el país debe tomar conciencia de que con este proyecto se define la vida de la comunidad boliviana de los próximos decenios. Sin embargo, no se dejan de lado, entre otras, preocupaciones concurrentes relacionadas con la situación del país, los estatutos autonómicos y el estado de derecho”, dice el documento.

Según los obispos, la nueva CPE no puede entenderse al margen de las autonomías departamentales, y éstas tampoco pueden tener lugar sin un marco constitucional que las ampare y las regule. “Ambos procesos no pueden ser contradictorios y apremia buscar cauces de conciliación y complementación”.
Cualquier Carta Magna debe ser fruto del pacto social y un reflejo de unidad e inclusión, opina la Iglesia, pero el proyecto de Constitución en discusión no refleja un “verdadero pacto social”. De ahí que el nuevo texto constitucional debe darse sobre la base de un pacto social amplio, pluralista e incluyente de mayorías y minorías.
Por otro lado, añade, las autonomías departamentales “no pueden favorecer solamente a los grupos que siempre han sido los privilegiados; bien entendidas, han de conducir a construir una nueva y plena unidad de Bolivia, con la participación efectiva de los pueblos indígenas y de los demás sectores”.
La Iglesia considera urgente “restablecer el estado de derecho, promover la cultura de la legalidad y potenciar un aparato estatal democrático al servicio del bien común” que recoja lo mejor de las tradiciones democráticas de los pueblos indígenas y de la tradición republicana.

“Hagamos posible un pacto social, un decidido esfuerzo para alcanzar una convivencia pacífica, solidaria y justa, en el marco de la verdadera democracia, inspirada en los valores de respeto, armonía en la pluralidad, reciprocidad, colaboración, libertad personal y económica, solidaridad y subsidiariedad”.

“Construyamos un clima de apertura, renunciando a actitudes egoístas, visiones parciales y dejando de lado rechazos, insultos y descalificaciones”, exhortó el obispo de la diócesis de El Alto y secretario General de la Confederación Episcopal Boliviana (CEB) monseñor Jesús Juárez al momento de presentar el documento de posición de la Iglesia.

El Presidente Morales reiteró a prefectos y dirigentes cívicos que “el diálogo está completamente abierto; si quieren observadores internacionales bienvenidos, si quieren observadores de la Iglesia Católica o de la Iglesia Evangélica bienvenidos, todos debatamos los problemas del país, pero para unir a los bolivianos”.
Recordó que la nueva Constitución reconoce las autonomías “en el marco de la unidad del país y no con el carácter separatista como lo interpretan algunas regiones en sus estatutos”.

A las 16.00 de este viernes comienza la sesión conjunta de las cámaras de Diputados y Senadores para analizar las resoluciones de la Corte Nacional Electoral (CNE) que postergan los referéndums convocados para el 4 de mayo y que ilegalizan las consultas autonómicas convocadas por prefectos.

Sin acuerdos establecidos, legisladores del oficialismo y la oposición participarán en la sesión de Congreso convocada por el Vicepresidente Álvaro García Linera.

Si bien el principal partido opositor Podemos aseguró su presencia, algunos legisladores de esa tienda política como el senador Luis Vásquez no creen ni en la palabra del presidente del Congreso ni en la de sus congresistas. “Creo que ellos ya se han descartado, se han auto eliminado como interruptores válidos de un diálogo”.

Vásquez y algunos de sus colegas sospechan que el oficialismo convocó a la sesión de Congreso “para ver cuántos parlamentarios de la oposición va a haber. Si ven que hay menos de un tercio, inmediatamente van a querer ir a la elección de autoridades judiciales o tomar otro tipo de decisiones legislativas, como lo hicieron antes”.

El senador Roger Pinto dijo que no existe la mínima posibilidad de llevar adelante una reunión de directiva con jefes de bancada.

http://www.bolpress.com/art.php?Cod=2008031314

sexta-feira, 7 de março de 2008

Essa foi boa!

A entrevista é longa e sobre assuntos específicos da Catalunha com um dos candidatos ao governo da Catalunha, um candidato conservador católico. A entrevista é interessante para conhecer um pouco da política catalã e espanhola. Mas o melhor é frase usada como título da entrevista: "La izquierda saca pecho ante la Iglesia pero pierde el culo con el Ramadán". Ou seja, que a esquerda só defende com vigor uma visão laica do mundo diante da Igreja católica diante do islamismo amarela.

http://www.lavanguardia.es/lv24h/20080307/53442743033.html

Obscurantismo ou defesa da vida?

Permalink: http://www.zenit.org/article-17790?l=portuguese

Contrária à pesquisa que mata embriões, Igreja não é obscurantista, diz cardeal

Segundo Dom Odilo Scherer, procedimentos científicos devem respeitar a ética

Por Alexandre Ribeiro

SÃO PAULO, quinta-feira, 6 de março de 2008 (ZENIT.org).- A Igreja Católica não é «obscurantista» nem «contrária ao progresso da ciência» quando manifesta sua posição contra ao uso de embriões humanos na pesquisa científica, afirma o arcebispo de São Paulo.

O cardeal Odilo Scherer se manifestou sobre o assunto por meio de mensagem aos fiéis, na semana em que o Supremo Tribunal Federal do Brasil iniciou o julgamento da constitucionalidade ou não de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional que permite o uso de embriões humanos na pesquisa científica.

Segundo Dom Odilo, «a Igreja defende a vida dos embriões humanos e considera ser contrário à ética e à lei moral o uso desses embriões na pesquisa científica, quando isso significa a danificação ou a destruição dos embriões».

Da mesma forma --prossegue o cardeal--, ela «julga ser contrária à dignidade humana a produção de embriões humanos em laboratório para estocá-los, sem ter em vista sua efetiva implantação no útero materno, para poder desenvolver-se normalmente».

O arcebispo reconhece que essa posição da Igreja «causa, por vezes, incompreensões e até acusações preconceituosas de que ela é "obscurantista" e contrária ao progresso da ciência».

«Fala-se, até mesmo, contrária ao bem de pessoas doentes, que vêem nesse tipo de pesquisa a esperança de cura para seus males.»

Mas «isso é injusto e não é verdadeiro», afirma o cardeal.

Dom Odilo explica que a Igreja tem essa posição «antes de tudo porque, baseada em sólidos dados científicos, ela afirma que a vida do ser humano começa na fecundação do óvulo, quer isso aconteça naturalmente no ventre da mulher, quer artificialmente, em laboratório».

Diante disso, segundo o arcebispo, a pesquisa com células-tronco embrionárias é reprovável porque nela é necessário matar o embrião para obter essas células.

O cardeal Scherer enfatiza que a Igreja «não é contra a  ciência; nem, muito menos, contrária ao bem de pessoas doentes».

«Mas afirma, com serena firmeza, que os procedimentos científicos, sendo uma atividade  humana, também devem respeitar a ética. Os fins não justificam os meios.»

Aos que precisam de cura e colocaram toda a sua esperança nas pesquisas com células tronco embrionárias humanas, o cardeal considera que, antes de tudo, é preciso dizer a eles «que a busca da cura é um desejo legítimo e a ciência deve ser apoiada e encorajada a encontrar soluções para as doenças e deficiências humanas».

«Mas não a qualquer custo», explica o arcebispo de São Paulo, «e sempre com métodos adequados e eticamente aceitáveis. De toda forma, não mediante a supressão da vida de outros seres humanos».

quarta-feira, 5 de março de 2008

A paz entre o islã e a cristandade?

Muslim leaders to meet Pope in Rome

Religious leaders and scholars from the Islamic world will meet the Pope in Rome for an unprecedented audience in November, it was announced today after historic meetings between Vatican prelates and their Muslim counterparts.

For two days, senior Catholics and Muslims have been preparing for the autumn encounter, deciding upon subjects for discussion and the size of the delegation to meet the pontiff.

The participants involved in this week's meetings confirmed that 24 representatives from each faith would take part in the inaugural seminar of a newly established, permanent Catholic-Muslim Forum, a direct result of their discussions and correspondence.

The forum will meet every two years. The first one will be held in Rome from November 4 until November 6.

On the third day, the seminar will conclude with a public session and a papal reception, quashing rumours of an August meeting at the Pope's summer residence in Castelgandolfo.

Professor Aref Ali Nayed, from the Royal Islamic Strategic Studies Centre, in Jordan, said: "Who attends the seminar will depend on their diaries. We will ensure that from our side as many regions and sects are represented; who the Catholics send is up to them.

"At times, the meetings have been frank, on both sides, but we realise there is a level of sincerity and genuine concern."

He agreed that the seminar's theme - love of God, love of neighbour - was traditional. "It is best to start with conservative themes and agree on these," he said.

"We do now have a mechanism for working on issues including the difficult ones."
The seminar's location would alternate between the Vatican and a Muslim country, he added.

Last year, 138 Muslim scholars and leaders wrote to the Pope and other Christian leaders to plead for dialogue between the two faiths to reduce tensions between Islam and the west, saying the very survival of humanity could depend on it.

The plea was issued by Jordan's Royal Aal al-Bayt Institute for Islamic Thought, and came in the second open letter from the institute to the Vatican.

The first was sent after the Pope's Regensburg address last year, which left Muslims angry after he quoted a Byzantine emperor who spoke of the Prophet Muhammad's "command to spread by the sword the faith he preached".

Critics said the Pope had appeared to suggest that Islam was inherently violent and irrational, and his remarks were a slur on the faith and its followers. The row sparked violent protests around the Muslim world. and the Pope later said he had been misunderstood.

http://www.guardian.co.uk/world/2008/mar/05/religion.catholicism

domingo, 2 de março de 2008

Algum dia haverá espaço para ética nas relações internacionais?

http://www.zenit.org/article-17740?l=portuguese

Papa aos Estados Unidos: comunidade internacional tem uma lei comum

Que explica os direitos inalienáveis de cada pessoa

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI alentou os Estados Unidos a viverem o papel decisivo que desempenham no cenário internacional, promovendo e respeitando a lei natural e os direitos humanos de cada pessoa.

Quem entendeu muito bem a mensagem à qual em primeiro lugar estavam dirigidas estas palavras foi a Sra. Mary Ann Glendon, nova embaixadora desse país ante a Santa Sé, até agora professora de Direito na Universidade de Harvard, e presidente da Academia Pontifícia para as Ciências Sociais.

Em 1994, João Paulo II nomeou Glendon para presidir a delegação da Santa Sé ante a IV Conferência sobre as Mulheres da ONU em Pequim.

O discurso que o pontífice entregou à nova embaixadora (de quase 70 anos de idade, casada e com três filhos) propõe «a tarefa de reconciliar unidade e diversidade para perfilar um objetivo comum e fazer provisão da energia moral necessária para alcançá-lo».

De fato, reconheceu, a família humana «cada vez é mais consciente da necessidade de interdependência e solidariedade para enfrentar os desafios mundiais e construir um futuro de paz para as futuras gerações».

Segundo o Papa alemão, «a experiência do século passado, com seu valioso patrimônio de guerra e de violência, que culminou no extermínio planejado de povos inteiros, deixou claro que o futuro da humanidade não pode depender do simples compromisso político».

«Deve ser o fruto de um acordo geral mais profundo, baseado no reconhecimento de verdades universais, fundadas em uma reflexão sobre os postulados de nossa humanidade comum.»

Neste sentido, explicou que «a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo 60º aniversário celebramos este ano, foi o resultado de um reconhecimento mundial de que uma ordem global justa só pode ser baseada no reconhecimento e na defesa da dignidade inviolável dos direitos de cada homem e mulher».

«Este reconhecimento deve motivar cada decisão que afete o futuro da humanidade e todos os seus membros», afirmou.

O bispo de Roma confiou em que o país norte-americano, «baseado na verdade evidente por si mesma de que o Criador atribuiu a cada ser humano certos direitos inalienáveis, continue encontrando nos princípios da lei moral comum, consagrados em seus documentos fundacionais, uma guia segura para exercer sua liderança na comunidade internacional».

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Bush está vencendo!

Conflicto religioso en Argelia

Argelia acosa a los cristianos

Los juicios y las amenazas de expulsiones inquietan a católicos y protestantes

IGNACIO CEMBRERO - Argel - 27/02/2008

Hace un par de meses, la paciencia del nuncio apostólico en Argelia, Thomas Yeh, y del arzobispo católico de Argel, Henri Tessier, llegó a su límite. Tomaron entonces una iniciativa sin precedentes desde la independencia, hace 45 años: organizaron una reunión con 15 embajadores occidentales en la nunciatura.

Hace un par de meses, la paciencia del nuncio apostólico en Argelia, Thomas Yeh, y del arzobispo católico de Argel, Henri Tessier, llegó a su límite. Tomaron entonces una iniciativa sin precedentes desde la independencia, hace 45 años: organizaron una reunión con 15 embajadores occidentales en la nunciatura.

Yeh les entregó una larga lista de agravios y trabas padecidos por los cristianos desde la Semana Santa de 2006. El más grave es, según la Iglesia católica, un intento encubierto de expulsión hace nueve meses. Tras recibir una circular del Ministerio del Interior, las autoridades locales, a veces el mismo wali (gobernador), convocaron en mayo a sacerdotes y monjas para, en la mayoría de los casos, "pedirles que se marchen con urgencia" del país a causa de la amenaza de Al Qaeda.

En las grandes ciudades, como Argel y Orán, y en varios remotos lugares del desierto, sólo les solicitaron que extremaran la prudencia e "informen a la policía de sus desplazamientos". "Ninguno aceptó marcharse", recalca con orgullo el documento remitido a los embajadores.

La presencia católica en Argelia es más bien testimonial. Se resume a unos miles de fieles repartidos en cuatro diócesis -Argel, Orán, Constantina y Gharadia-, en 110 sacerdotes y monjes y 175 monjas apoyados por un centenar de laicos. Se les han añadido recientemente los protestantes evangélicos, que han logrado atraer a miles de argelinos.

En Argelia hay, según algunas estimaciones, entre 70.000 y 120.000 sobre un total de 33 millones de habitantes. "Si no nos fuimos a mediados de los noventa, cuando nos mataban como chinches -19 asesinatos en dos años-, ahora tampoco hay motivos para hacer las maletas", explica un religioso.

El arzobispo Tessier pidió en mayo audiencia con el ministro de Interior, Yazid Zerhouni, y consiguió que redactase una segunda circular que rectificaba en parte la primera, que hubiese provocado un éxodo. No siempre Interior ha actuado así. En diciembre de 2006, el presidente de la Iglesia protestante de Argelia, el pastor suizo Ueli Senhauser, se vio obligado a abandonar el país al no serle renovada su residencia. Las dificultades para la obtención de visados de entrada son cada vez mayores hasta el punto de que el arzobispo de Nîmes o la madre superiora de las Hermanas Blancas han renunciado a sus viajes.

"Aunque bien intencionada, la lista del nuncio es incompleta", señala Youssef Ourahman, un pastor evangélico de Orán. "Bajo diversos pretextos a nosotros nos han cerrado siete iglesias en 2007", prosigue este argelino que se convirtió al cristianismo hace 30 años.

Desde la reunión en la nunciatura, la tendencia persiste. Pierre Wallez, un sacerdote francés, fue condenado el 30 de enero a un año de cárcel por un tribunal de Maghnia por haber rezado, un mes antes, con un puñado de cameruneses católicos que intentaban emigrar a España.

A Wallez se le aplicó una ley, aprobada hace dos años, que prohíbe cualquier culto no musulmán fuera de los edificios expresamente autorizados. Wallez rezó en medio de un bosque porque es allí donde malviven los subsaharianos. "La Iglesia católica de Argelia no comprende esta sentencia", señaló un comunicado del obispado de Orán.

Una semana después, un tribunal de esa ciudad condenó a tres pastores evangélicos a tres años de cárcel y una multa individual de 500.000 dinares (5.200 euros) por blasfemar y quebrantar la fe musulma, dos delitos recogidos en la ley de 2006.

Bouabdallah Ghamallah, el ministro de Asuntos Religiosos, insiste en sus intervenciones en que en Argelia "hay libertad de culto", pero justifica los veredictos. Los que montan iglesias clandestinas en garages, sótanos o casas particulares "caen en la ilegalidad", subrayó. "Desprecian la legislación y se colocan fuera de la ley".

"Un extranjero que pide a un argelino que cambie de religión atenta contra su dignidad", sostuvo Ghamallah ante los micrófonos de la radio pública. "Tenemos la impresión de que asistimos a un renacimiento del proselitismo del siglo XIX", se lamentó.

"Desde hace un tiempo, el proselitismo", denuncia, por su parte, el jeque Bouamran, presidente del Alto Consejo Islámico, "se ha convertido en un fenómeno más visible y cínico que antes de la independencia", cuando los padres blancos franceses recorrían el país. Por eso invitó públicamente a los servicios de seguridad a que tomen cartas en el asunto. Si la seguridad debe investigar es porque esos grupos tienen vínculos con Occidente. Los evangélicos "buscan constituir una minoría que dará un pretexto a las potencias extranjeras para inmiscuirse en los asuntos internos de Argelia", advirtió el ministro Ghamallah.

El presidente del Consejo de los Ulemas (doctores de la ley islámica), Abderramán Chiban, confirmó la injerencia extranjera cuando narró, la semana pasada, su entrevista con un diplomático de EE UU que le preguntó por "la persecución de los cristianos". "Le respondí que los musulmanes sí que están siendo perseguidos por los cristianos en sus países", afirmó con aplomo.

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Argelia/acosa/cristianos/elppgl/20080227elpepiint_1/Tes

Igreja católica e a abertura cubana

El enviado del Papa, el primero en ver como presidente a Raúl Castro

00:00

Por: LA HABANA. ANSA Y AFP

El Vaticano se convirtió ayer en el primer Estado en saludar en persona al nuevo presidente de Cuba, Raúl Castro, en la persona del enviado papal Tarcisio Bertone. Castro fue ungido presidente el domingo último por la Asamblea Nacional como sucesor de su legendario y hoy convaleciente hermano mayor, cFidel Castro.
Bertone fue recibido por el flamante mandatario en el Palacio de la Revolución, en el marco de la agenda pastoral y política que llevó a la isla del Caribe el enviado de la Santa Sede, y durante la cual calificó de "éticamente inaceptable", como había hecho el anterior papa, Juan Pablo II, el embargo de Estados Unidos contra Cuba.
Bertone, número dos del Vaticano, ya había visto al canciller Felipe Pérez Roque y a otros funcionarios, y en los días que duró su visita, finalizada ayer, dio misas en varias ciudades y mantuvo contactos con la Iglesia Católica.
Ayer, antes de ingresar al despacho de Raúl, dijo que las autoridades comunistas le "prometieron más acceso a la prensa escrita y a la radio y, en caso excepcional, a la televisión" a mensajes de la Iglesia. "Esperamos más apertura porque nada es imposible", dijo, según la agencia de noticias eclesiástica Sir. Bertone, junto con Pérez Roque, dio una conferencia de prensa y dijo que "el cambio en Cuba llega en un bueno momento". La Iglesia ha pedido al gobierno más espacio en los medios e influencia en la educación, en un país con millones de comunistas y de católicos.
Ayer el diario Granma, órgano oficial del Partido Comunista, por primera vez publicó completa la posición, fijada en un comunicado, de la Conferencia de Obispos de Cuba.
En un hecho sin precedentes, el diario publicó el texto del comunicado del lunes en el cual ese organismo pide a Raúl llevar adelante de forma "progresiva", pero "con decisión", las medidas que puedan comenzar a satisfacer las ansias e inquietudes de los cubanos. El comunicado ya había sido leído íntegramente en la edición estelar del noticiero de televisión, la noche del lunes, tras lo que fue difundida la conferencia de prensa de Bertone con el canciller de Cuba.
Allí Bertone dijo que Raúl Castro seguiría la "línea fundamental" de su hermano Fidel, que "el momento del cambio es muy importante" para la isla y abogó por "gestos buenos" para los disidentes detenidos.
Granma dedicó la mayor parte de su segunda página a reseñar ese diálogo con los periodistas locales y extranjeros, particularmente las declaraciones de Bertone contra el embargo económico que aplica EE.UU. desde hace 47 años.
La publicación de la conferencia, sin editar, también constituye un hecho inédito.

http://www.clarin.com/diario/2008/02/27/elmundo/i-02101.htm

Igreja Católica e Bolívia

La Iglesia "neutral"

En el discurso del Canciller de la República, al imponer la más alta condecoración nacional, el Cóndor de los Andes, al representante personal del Papa y Embajador de la Santa Sede, Mons. Ivo Scapolo, el ministro destacó el hecho de que la Iglesia en Bolivia se había mantenido neutral frente a las diferencias políticas que comporta una democracia. No podía ser de otra manera si las relaciones Iglesia-Estado respetan los derechos de cada uno. Sí hubo algunas diferencias. Una de ellas fue sobre la educación religiosa en las escuelas. La solución fue mantenimiento de la libertad de cultos, aceptando la voluntad de la mayoría ciudadana que se declara católica y respetando el ejercicio de otras creencias religiosas.

Pero advirtamos que la Iglesia no puede ser neutral cuando esta neutralidad es quebrantada por un Estado que legisla contra normas morales fundamentales. Pongamos por caso los crímenes de lesa humanidad, la violación de los derechos humanos, la injusticia que es causa de la pobreza de millones de niños y de hombres y mujeres de todas las edades, la escuela atea, y muchas desviaciones de la moral natural, no pueden ser admitidos por la Iglesia ni por persona alguna con un mínimo de sentido ético. Y, para mencionar otros casos igualmente ilegítimos, añadamos el racismo, la ahora llamada ´trata de personas´ que antes tenía otro nombre más explícito, la prohibición absoluta de la libre asociación o de la libre expresión. Ninguno de estos casos deja indiferente a la Iglesia Católica.

Asimismo, no puede silenciar la desnaturalización del matrimonio cuando se equipara la legítima unión de hombre y mujer con la asociación de dos personas del mismo sexo. Por cierto que las culturas originarias de Bolivia, también repugnan de estas uniones. En este último caso y presuponiendo la inmoralidad de las prácticas sexuales de tales situaciones ´contra natura´, y siendo muy tolerantes, la ley civil podría ´legitimar´ un contrato o pacto de convivencia libre, basada en la unión por un tiempo indefinido, sujeta a la libre ruptura por causas legalmente previstas y con determinados efectos jurídicos. El ordenamiento jurídico civil tiene a mano muchas formas de ´legalizar´ distintas formas de asociación entre dos personas. Pero que no se le llame ´matrimonio´, palabra que proviene de madre y se relaciona con la maternidad. El matrimonio homosexual no cumple la función de interés social en lo que se refiere a la perpetuación de la especie humana ni a garantizar la subsistencia de la sociedad, pues se trata de uniones estériles que no generan hijos por la vía natural.

La descendencia procurada por métodos artificiales tampoco sustituye la naturaleza y función normal y específica del padre y de la madre biológicos. Cada uno de ellos, además de cumplir una misión propia en la familia, han contraído unos deberes ante la ley. No ignoro —y es lamentable— que existen muchos matrimonios propiamente dichos, sean religiosos o civiles —sobrentiendo que entre un varón y una mujer— que no cumplen debidamente su elevada misión de criar y educar debidamente a sus hijos. Pero lo que en este caso es un atentado a la moral, no puede justificar la creación de un derecho a hacer lo mismo.

*José Gramunt
es sacerdote jesuita y
director de ANF.

http://www.la-razon.com/versiones/20080227_006195/nota_246_555090.htm

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Bolívia versus Vaticano

A notícia abaixo trata das relações entre a Igreja Católica e a Bolívia espacialmente das conseqüências das mudanças constitucionais para essa relação. Até agora o governo boliviano subsidiava as autoridades eclesiásticas em função de acordo existente devido a desapropriação de bens da Igreja. Isto é o tipo de acordo que a Igreja deveria evitar para não ficar sob a tutela dos poderosos e que o Estado deveria evitar não para ser laico,  mas para evitar a formação de uma aliança rígida entre a Igreja e certos setores do Estado. Evidentemente a Igreja irá protestar, mas estará errada, se a Igreja ainda não foi ainda suficientemente idenizada que seja definido um valor a ser pago imediatamente ou transformado em dívida e pronto. Mas nada de prebendas. O Estado moderno não pode conviver com prebendas.

El Gobierno reconducirá la relación con el Vaticano

Tras su posesión, el nuevo embajador de Bolivia en el Vaticano, Carlos de la Riva, anunció ayer que su primera misión será iniciar negociaciones para adecuar los acuerdos que tiene la Iglesia Católica con el Estado al nuevo texto constitucional y al proceso de cambio que vive el país.

De la Riva anunció que los temas prioritarios que se deberán encarar son los convenios en educación, salud, las clases de religión y la bonificación que da el Estado a las autoridades eclesiásticas, entre otros.

“Hay que revisar los diversos contratos que existen, muchos, hasta incluso yo me atrevería a decir que hay unos acuerdos bastante legendarios de muchos años atrás que, a la luz de la nueva postura de Bolivia como país laico, han de ser revisados”, dijo.

La actual Carta Magna “reconoce y sostiene” a la Iglesia Católica y establece que su relación se regirá mediante concordatos y acuerdos entre el Estado boliviano y la Santa Sede.

El embajador De la Riva indicó que “en nuestra (nueva) Constitución no saldrá el tema del sostenimiento a la Iglesia Católica, y ese es un tema que hay que hablarlo, hay que negociarlo”.

En base a esa Constitución es que se firmaron al menos 19 acuerdos. Según De la Riva, muchos de ellos no están en vigencia y otros deben ser modificados.

Dijo que un caso concreto es el de la bonificación a las autoridades eclesiásticas. En este caso, el Estado decidió dar este bono como retribución a las propiedades que les fueron confiscadas.

El texto constitucional aprobado por la Asamblea Constituyente y que debe ser refrendado por el pueblo boliviano, establece en su artículo 4 que: “El Estado respeta y garantiza la libertad de religión y de creencias espirituales, de acuerdo con sus cosmovisiones. El Estado es independiente de la religión”.

De la Riva explicó que si bien esos cambios se traducirán en la revisión de los acuerdos con el Vaticano, también se deberá considerar el trabajo que realiza la Iglesia Católica en Bolivia.

El nuevo embajador boliviano (58 años) se declaró católico y aseguró que su trabajo en la Santa Sede se encaminará a mejorar las relaciones, que se vieron deterioradas a raíz de cambios que se propugnaban en el texto constitucional y declaraciones de ex funcionarios de Gobierno.

“Lo que se pretende es establecer unas relaciones de confianza, unas relaciones de solidaridad, de respeto, establecer una buena relación entre el Estado boliviano y la Iglesia”, dijo.

http://www.la-razon.com/versiones/20080209_006177/nota_247_546088.htm

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Conhecem o Papa Negro?

Desmitificar al "Papa Negro"

Mucho misterio gira en torno al legendario ´Papa Negro´ o también llamado Padre Superior General de los jesuitas. Dicen que es el hombre más poderoso del mundo; que tiene más influencia que su santidad, Benedicto XVI; que Nostradamus predijo que después de Juan Pablo II sería elegido un Papa Negro, lo que significa que Joseph Ratzinger debía haber sido jesuita; que luego de la muerte del Primer Papa Negro vendrá el fin del mundo, el Apocalipsis; que su Congregación —la Compañía de Jesús— es algo parecido a una logia secreta. En fin. Son una serie de comentarios absurdos que cualquier persona medianamente culta sería incapaz de creer.

Lo llaman el Papa Negro por el enorme poder que han tenido siempre los jesuitas en la Iglesia Católica y por la sotana que visten, que a diferencia de la de Su Santidad, es negra.

Se ha comentado últimamente sobre él, a raíz de la renuncia del anterior ´prepósito´, el holandés Peter Hans Kolvenbach, que a pesar de ser nombrado de por vida, fue el primer Papa Negro que renunció en cuatro siglos y medio, arguyendo su avanzada edad.

Luego de cuatro días de reuniones, los jesuitas eligieron al español Adolfo Nicolás que vivió en Japón 43 años, lo cual extiende un puente importante entre oriente y occidente. En dicha ocasión el papa Benedicto XVI, envió una carta a los jesuitas en la que les pidió que reafirmen su ´adhesión total a la Doctrina Católica´ en temas como la relación entre Cristo y las religiones, la moral sexual, la indisolubilidad del matrimonio, la Teología de la Liberación y otros.

Las Constituciones de la Compañía de Jesús —o documento fundamental— fueron aprobadas por el papa Pablo III y la Congregación fundada en 1554. La expulsión y supresión de la Compañía fue por dos motivos. La Corte de Versalles quería crear una Iglesia nacional y pretendía la sumisión de los jesuitas a ésta, en vez de su fidelidad al Papa. En España primaba el regalismo que daba al rey la condición de ser el patrón de todas las iglesias y se condicionaba el nombramiento de los obispos a la aceptación de la realeza. A esto se sumó que los jesuitas, no sólo fundaron universidades, sino crearon las reducciones donde, principalmente en América, instruyeron y protegieron a los indios de los abusos de los colonizadores. Esto causó la creación de un poder dentro de otro. Aquello indignó a la corona española y en 1773 el rey Carlos III los expulsó de todos los dominios en el mundo y poco después el Papa suprimió la Orden. A pesar de aquello, en 1814 se restableció la Compañía.

El poder de los jesuitas siempre ha sido inmenso y lo mantienen hasta hoy. Es la orden católica más numerosa del mundo. Existen, sin embargo, opiniones dentro de la Iglesia que afirman que los jesuitas habrían perdido poder porque Juan Pablo II tenía inclinación al Opus Dei y el Papa actual es seguidor del anterior. Incluso dicen que los jesuitas tienen un pensamiento y un accionar, más bien progresista. Así que cualquier misterio en torno al Papa Negro, no es más que especulación.

*Verónica Ormachea G.
es periodista y escritora.

 

http://www.la-razon.com/versiones/20080207_006175/nota_246_544938.htm

sábado, 2 de fevereiro de 2008

A Santa Sé é Estado? Tem interesse nacional?

Liberdade religiosa constitui prioridade da acção diplomática da Santa Sé: recordou D. Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados

A Santa Sé “não tem interesses económicos e políticos, nem ambições estratégicas”, mas com a sua actividade diplomática deseja promover “sempre e por toda a parte, a defesa da liberdade religiosa, como direito primordial e inalienável entre todos os direitos humanos fundamentais": reafirmou-o o arcebispo Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados (espécie de ministro dos Negócios Estrangeiros, do Vaticano), numa Palestra pronunciada na Pontifícia Universidade da Santa Cruz, numa sessão comemorativa do respectivo patrono, S. Raimundo de Penaforte, quinta-feira, 10 de Janeiro. Tema da intervenção: “A protecção do direito à liberdade religiosa na actual actividade da Santa Sé”.
D. Dominique Mamberti observou que “o tema da liberdade religiosa, questão muito vasta, assume grande relevo na actividade da Santa Sé, que dela se ocupa, desde sempre, quotidianamente”. A liberdade de culto é “um direito subjectivo insuprível, inalienável e inviolável”, que dá “uma dimensão privada e pública, individual e institucional”.
O Secretário para as relações com os Estados recordou diversas intervenções da Santa Sé, na ONU, contra a “intolerância e discriminações em relação aos cristãos e aos fiéis de outras religiões” e contra o que classificou como “o estádio mais grave” dos atentados à liberdade religiosa: “as perseguições”. Para a Igreja Católica, a liberdade religiosa “é o direito proeminente de entre todos os outros, e a sua defesa – sublinhou – é o ponto de referência, a prova real, para verificar a tutela de todos os outros direitos: onde floresce a liberdade religiosa, florescem os outros direitos; quando esta está em perigo, vacilam também os outros direitos”.
Cristianofobia, islamofobia e anti-semitismo são expressões da mesma intolerância e constituem outras tantas violações da liberdade religiosa – advertiu D. Mamberti. “Ocorre contrastar dois aspectos característicos das sociedades hodiernas: o desfasamento entre religião e razão, remetendo a primeira para o domínio do sentimento e afastando a religião da esfera pública”.
Sobre a relação entre liberdade religiosa e liberdade de expressão, o Secretário para as Relações com os Estados fez votos de que se alcance uma correcta articulação destas duas formas de liberdade, que salvaguarde uma e outra.
Sobre outra questão fundamental – o diálogo entre religiões e cultura – o prelado observou que este diálogo “só é possível se não se renunciar à verdade”. Na promoção de iniciativas internacionais, neste campo, há que manter sempre viva a consciência de que “as religiões têm características específicas e diferentes”.

http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=179302

domingo, 20 de janeiro de 2008

Igreja Católica Mexicana contra o apronfundamento do Nafta na agricultura!

Miguel Concha

La Iglesia y el TLCAN

Aunque ya ha habido comentarios –sintomáticamente, sobre todo en la prensa escrita– sobre la trascendencia de la toma de posición de la Comisión Episcopal para la Pastoral Social (CEPS) acerca de las consecuencias para los indígenas y campesinos de la desgravación arancelaria completa del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN), aunque sin referencias al aprecio con que ha sido acogida por expertos, y más que nada por la mayor parte de las organizaciones campesinas, especialmente por su afirmación de que existen condiciones jurídicas, económicas y morales para renegociar el capítulo agropecuario de ese tratado –“lo cual es prioritario para el gobierno y para los legisladores”–, es importante, en primer lugar para quienes se confiesan católicos, remitirse a sus bases éticas, de las que extrae sus consideraciones morales y propuestas pastorales concretas, en los terrenos económico y social.

Para los nueve obispos firmantes del documento de la comisión, que hablan en nombre de todo el episcopado católico mexicano –y eso no hay que olvidarlo por parte de todos los sectores eclesiásticos–, hay que asumir con responsabilidad moral las normas de juicio ético reiteradas por el actual Papa, en el sentido de que la opción preferencial por los pobres –que es la perspectiva teológica que ellos procuran sustentar– nace de la fe religiosa en Jesucristo, y de que aunque el orden justo de la sociedad y del Estado sea una tarea principal de la política, y no de la Iglesia, sin embargo ésta “está convocada a ser abogada de la justicia y defensora de los pobres, ante intolerables desigualdades sociales y económicas que claman al cielo”.

Por lo mismo, es igualmente obligatorio para los creyentes, y antes que nada para sus pastores, el no perder de vista la norma de juicio repetida en el documento conclusivo de la quinta Conferencia General del Episcopado Latinoamericano y de El Caribe, celebrada en Aparecida, Brasil, a mediados del año pasado, la cual expresa que en el reconocimiento de esta presencia y cercanía de Jesucristo en los pobres, y en la defensa de los derechos de los excluidos, se juega la fidelidad de toda la Iglesia a su mismo fundador.

Por ello, movidos por su fe, retoman en su texto el juicio moral que en esa conferencia lograron volver a hacer sus hermanos en el episcopado, en el sentido de que “las condiciones de vida de muchos abandonados, excluidos e ignorados en su miseria y dolor” contradicen el proyecto de Dios para la historia, “e interpelan a los creyentes a un mayor compromiso a favor de la cultura de la vida”.

En sintonía con todo esto, los obispos de la CEPS afirman de manera contundente en sus propuestas que hay que “construir una globalización de equidad y de justicia para la familia humana”, que “ningún sistema es intocable cuando genera muerte”, y que “es necesario buscar caminos, en el ámbito del comercio internacional, para cambiar aquellos sistemas que generan injusticia y exclusión, en perjuicio de los países o sectores más desarrollados”.

Por ello también repiten y aplican a la dolorosa situación de la mayoría en el campo mexicano el juicio profético que en general sobre estos problemas estructurales se pudo también hacer en el documento de la Conferencia de Aparecida, desde la óptica de América Latina y El Caribe: “Trabajar por el bien común global es promover una justa regulación de la economía, las finanzas y el comercio mundial. Es urgente proseguir en el desendeudamiento externo, para favorecer las inversiones en desarrollo y gasto social; prever regulaciones globales para prevenir y controlar los movimientos especulativos de capitales, para la promoción de un comercio justo y la disminución de medidas proteccionistas de los poderosos, para asegurar precios adecuados de las materias primas que producen los países empobrecidos, y normas justas para atraer y regular las inversiones y servicios”.

Iluminados por estos puntos de vista, para los obispos de la CEPS es entonces claro que en las actuales circunstancias la mayoría de los campesinos mexicanos, que además han venido quedando “sin créditos y con tierras que se van reduciendo, desgastando y erosionando”, seguirán sin poder competir con Estados Unidos y Canadá, por los “enormes subsidios” que esos gobiernos siguen otorgando a sus agricultores, con los graves riesgos que todo esto ha traído consigo para los campesinos y el país.

Sin taparse los ojos, entre los primeros señalan con realismo el mayor empobrecimiento de los campesinos y de los indígenas, el abandono del campo, la migración interna y externa a Estados Unidos en pésimas condiciones, así como la tentación de cultivos ilícitos, “puerta abierta a la inseguridad y a la violencia”. Entre los segundos apuntan, con perspicacia –y ello aunque muchos de los negociadores oficiales del tratado sigan sin entenderlo–, la pérdida de la soberanía alimentaria del país y la incapacidad del Estado mexicano para poder asegurar de manera más satisfactoria el derecho a la alimentación de todos los mexicanos.

En este sentido, vale la pena subrayar que el documento pone también en guardia contra las consecuencias económicas y sociales que para los cultivos en el campo trae consigo el desplazamiento del maíz nativo por la importación cada vez más subordinada de semillas genéticamente modificadas, así como contra la mayor distorsión de la política agropecuaria, por la producción de biocombustibles en favor de la industria.

Los obispos también insisten en los impactos culturales que todo esto traería consigo, ya que es evidente que “en nuestra patria el sentido de la vida de millones de personas está íntimamente influenciado por su relación laboral con la tierra, el maíz y el frijol”.

Como lo han venido indicando muchos expertos y organizaciones campesinas, “es urgente e impostergable destinar más recursos al campo y cuidar su recta aplicación, para que lleguen a los pequeños productores”, aunque también es importante “cambiar las políticas hacia el campo y sus objetivos”.

http://www.jornada.unam.mx/2008/01/19/index.php?section=opinion&article=018a1pol