"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 2 de março de 2008

Algum dia haverá espaço para ética nas relações internacionais?

http://www.zenit.org/article-17740?l=portuguese

Papa aos Estados Unidos: comunidade internacional tem uma lei comum

Que explica os direitos inalienáveis de cada pessoa

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI alentou os Estados Unidos a viverem o papel decisivo que desempenham no cenário internacional, promovendo e respeitando a lei natural e os direitos humanos de cada pessoa.

Quem entendeu muito bem a mensagem à qual em primeiro lugar estavam dirigidas estas palavras foi a Sra. Mary Ann Glendon, nova embaixadora desse país ante a Santa Sé, até agora professora de Direito na Universidade de Harvard, e presidente da Academia Pontifícia para as Ciências Sociais.

Em 1994, João Paulo II nomeou Glendon para presidir a delegação da Santa Sé ante a IV Conferência sobre as Mulheres da ONU em Pequim.

O discurso que o pontífice entregou à nova embaixadora (de quase 70 anos de idade, casada e com três filhos) propõe «a tarefa de reconciliar unidade e diversidade para perfilar um objetivo comum e fazer provisão da energia moral necessária para alcançá-lo».

De fato, reconheceu, a família humana «cada vez é mais consciente da necessidade de interdependência e solidariedade para enfrentar os desafios mundiais e construir um futuro de paz para as futuras gerações».

Segundo o Papa alemão, «a experiência do século passado, com seu valioso patrimônio de guerra e de violência, que culminou no extermínio planejado de povos inteiros, deixou claro que o futuro da humanidade não pode depender do simples compromisso político».

«Deve ser o fruto de um acordo geral mais profundo, baseado no reconhecimento de verdades universais, fundadas em uma reflexão sobre os postulados de nossa humanidade comum.»

Neste sentido, explicou que «a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo 60º aniversário celebramos este ano, foi o resultado de um reconhecimento mundial de que uma ordem global justa só pode ser baseada no reconhecimento e na defesa da dignidade inviolável dos direitos de cada homem e mulher».

«Este reconhecimento deve motivar cada decisão que afete o futuro da humanidade e todos os seus membros», afirmou.

O bispo de Roma confiou em que o país norte-americano, «baseado na verdade evidente por si mesma de que o Criador atribuiu a cada ser humano certos direitos inalienáveis, continue encontrando nos princípios da lei moral comum, consagrados em seus documentos fundacionais, uma guia segura para exercer sua liderança na comunidade internacional».

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