"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 23 de março de 2008

Falta a deflação!

Mankiw no seu blog diz que para comparar a crise atual com a de 1929 falta a deflação, e esta não parece vir a se tornar um problema por agora. O nosso ministro Mantega disse que hoje os governos possuem mais instrumentos de política econômica e, portanto, as conseqüências de uma crise nunca serão tão profundas quanto em 1929. Os dois estão quase certos. O problema é que os preços dos imóveis nos EUA estão em queda, essa é uma das causas da crise das hipotecas. Outra questão é que a recessão pode provocar uma tendência deflacionista no mercado mundial de commodities. E deflação associada à recessão é uma reação em cadeia. Do mesmo modo, o governo tem mais instrumentos de política econômica, no entanto, não precisamos ser nem discípulos de Friedman ou Lucas para duvidar da eficácia da política econômica. O sucesso depende de um conjunto de variáveis que o governo não controla. No fundo, a administração da economia precisa contar com a fortuna do príncipe de Maquiavel. As decisões devem ser tomadas na hora certa, se for uma ação reativa, dependendo do ponto da crise, o processo é irreversível pelas expectativas dos agentes no fracasso das políticas governamentais.

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