Hoje eu peguei um táxi para ir ao restaurante de um amigo que fica em Santana. Como sou uma pessoa precavida, levei um mapa das ruas de São Paulo como sempre faço. E também como sempre fico chocado com a incapacidade dos taxistas em ler um mapa. Não sabe o caminho e não consegue compreender um mapa. E sou capaz de apostar que a maioria das pessoas não conseguem ler um mapa. Entrei no táxi, falei o nome da rua e mostrei no mapa a localização. Aí o taxista, ah é perto da voluntários da pátria, então vamos até lá, e aí a gente vê. Já me desanimei. Logo que entra na voluntários da pátria, ainda tinha que andar um bocado para chegar no local, mas ele parou num posto para perguntar. E o taxista que estava no posto não sabia explicar e o frentista se dispôs a “explicar”. E na hora ele já virou para pegar o caminho que o frentista indicou. E eu, motorista, o senhor está voltando o caminho, nós estamos voltaaaaando, e mostrei no mapa que estávamos nos afastando do lugar correto. Muito de má vontade, o sujeito contornou. E aí eu fui passando as instruções seguindo o mapa. E fico pensando, para que existem os mapas? E as escolas? Se as pessoas saem da escola sem um desenvolvimento cognitivo suficiente para ler um mapa, elas não precisam ir para a escola.
"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."
Ignácio Ellacuría
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