"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

segunda-feira, 31 de março de 2008

Se jogador de futebol pode ganhar milhões! O mundo sobreviverá às prostitutas de 10 mil dólares?

27/03/2008 - 07h54

Análise: Hora VIP (Very Important Prostitute)

LUCAS MENDES
Colunista da BBC Brasil

US$ 5,5 mil por hora? O preço da moça parecia mais chocante do que o crime do governador Spitz, de Nova York, de pagar prostitutas.

Minhas amigas --e amigos também (10% das prostitutas são prostitutos)-- ficaram a imaginar o que era preciso fazer para ganhar tanto por hora.

Quem sabe é o professor Sudhir Venkatesh, sociólogo da Universidade Columbia, neste momento em destaque não pelo seu trabalho com prostitutas na década de 90, mas pelo livro que acaba de lançar sobre violência urbana.

Ele passou sete anos infiltrado em uma das mais violentas gangues de Chicago e chegou a ser líder por um dia, mas esta é outra história.

Agora o que interessa é a conexão do sociólogo com as profissionais. US$ 5,5 mil, diz ele, é barato.

Venkatesh dividiu as prostitutas por preços. As de rua, em média, custam US$ 75 a hora em Nova York, mas quando você aborda uma pode sair algemado e não é aquele truque de cama. Pode ser mesmo uma policial.

O prefeito Giuliani foi o responsável pela quase extinção da prostituição de rua em Nova York. Noventa por cento do trabalho agora é feito entre quatro paredes, via internet e telefone.

No cardápio de luxo, os US$ 5,5 mil são as mais baratas. Elas vêm de todas etnias e, em geral, não têm diploma universitário, mas curso secundário. São controladas por proxenetas e agências, e este tipo de contato é o que deixa mais pistas.

O ex-governador, hoje desgraçado como promotor, desmontou este mesmo tipo de operação e deveria conhecer todos os riscos que corria quando fazia suas conexões e pagamentos.

A faixa logo acima é a de US$ 7,5 mil por encontro. Não há agentes envolvidos, mas as moças só aceitam clientes com referência. A maioria é branca, tem curso universitário ou está na faculdade, e mantém uma pequena clientela exclusiva que raramente passa de uma dúzia de fregueses.

A classe A é a de US$ 10 mil e, se o ex-governador milionário fosse menos pão duro e transasse nela, ainda estaria mandando no Estado.

Este mundo dos 10 mil é diferente, conta o professor Venkatesh. Elas também exigem referências, raramente transam na primeira noite e costumam até contratar detetives particulares para ter certeza de que o candidato ao amor não é maluco. São parecidas com gueixas.

Muitas destas mulheres são mais namoradas e companheiras do que parceiras sexuais e pouquíssimas entram em variações sadomasoquistas. Quarenta por cento das mulheres entrevistadas pelo professor disseram que o relacionamento não envolve sexo.

Passam o dia ou a noite juntos, comem e bebem bem, uma pegadinha aqui, um beijinho, cafuné e bye bye. É mais uma terapia de milionário cheio da própria mulher ou entediado.

A maioria, apesar da educação, não sabe lidar com dinheiro e tem problemas para investir porque não paga impostos. Como explicar, por exemplo, que tem propriedades, ações, poupança.

Elas não têm mais do que três ou quatro clientes que, além dos 10 mil, ajudam a pagar as contas, como era o caso da nossa proxeneta, Andréia Schwartz, com um dos presidentes do grupo Time Warner.

A capixaba se livrou da agência Emperor e, como boa capitalista, criou sua própria rede de VIPs, mas seu espírito empreendedor passou dos limites quando quis combinar tráfico de carne com drogas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u386240.shtml

domingo, 30 de março de 2008

Vamos dominar o mundo!

China e Brasil alcançam EUA nos principais fornecedores comerciais
- 27-Mar-2008 - 14:38


A China e o Brasil alcançaram os Estados Unidos na lista dos principais fornecedores comerciais de Angola e estão a aproximar-se rapidamente de Portugal, principal origem das importações angolanas, revelam dados hoje apresentados pelo BPI.


"O segundo maior parceiro [comercial da Angola] tem sido tipicamente os Estados Unidos, mas em 2007 (...) disputa de muito perto a sua posição com o Brasil e a China, países cuja presença tem vindo a crescer significativamente", afirma o Departamento de Estudos Económicos e Financeiros no relatório periódico sobre a economia angolana, hoje divulgado.

Os dados provisórios disponíveis indicam que em 2006 e 2007 as importações do Brasil aumentaram 61 e 45 por cento, respectivamente, enquanto as da China cresceram 140 por cento e 39 por cento.

No ano passado, as compras angolanas aos Estados Unidos recuaram 17 por cento, para a casa de 1,2 mil milhões de dólares, onde se situam agora também as importações chinesas e brasileiras.

"Os Estados Unidos evidenciam-se pela negativa, pois têm vindo a perder terreno mesmo em valor absoluto", referem os analistas do BPI.

Contudo, fazem duas ressalvas: a do baixo nível de que partiram as importações chinesas, reflectindo-se nas elevadas taxas de crescimento registadas nos últimos anos, e também o facto de a informação estatística ser ainda de carácter provisório.

Quanto às importações portuguesas, terão atingido no ano passado a cifra de 1,52 mil milhões de dólares, quase o dobro do registado em 2005 e 40 por cento do total da União Europeia.

Os produtos que mais contribuíram para este aumento foram as máquinas e equipamentos mecânicos e eléctricos, equipamento de transporte, mobiliário, cerveja, partes e estruturas de metal e vestuário e têxteis.

"Portugal assume claramente a posição cimeira, mas é visível a aproximação com alguma rapidez quer da China quer do Brasil", e também a África do Sul "poderá aumentar rapidamente num futuro próximo, assim que for possível efectuar o transporte por via terrestre, sobretudo atendendo às dificuldades logísticas decorrentes do esgotamento da capacidade do Porto de Luanda", refere o BPI.

Quanto ao destino das exportações angolanas, constituídas essencialmente por petróleo, destaca-se o crescimento da China, que, com a cifra de 10.605 milhões de dólares, ultrapassou os Estados Unidos como principal destino.

Em meados de Fevereiro, a produção petrolífera angolana atingiu 1,9 milhões de barris diários, um aumento de 200 mil barris em relação ao ano passado.

A petrolífera estatal Sonangol mantém a meta de dois milhões de barris diários até final deste ano.

"Apesar das recentes descobertas, acredita-se que as estimativas de aumento de produção associadas ao início de exploração de novos poços poderão ser diluídas pela exaustão de produção de outros poços mais antigos", tornando menos significativos os aumentos, ressalva o BPI.

O concurso para atribuição de novas licenças de exploração, que deveria ter lugar este mês, foi recentemente adiado, sem que fosse definida nova data.

Quanto ao sector diamantífero, os analistas do BPI identificam "sinais de forte dinamismo", "resultado de uma maior cooperação internacional" por parte da concessionária estatal, Endiama.

A mesma animação estende-se, adiantam, aos investimentos privados, principalmente em Luanda, Benguela, Huíla e Kwanza Sul.

"Um dos motores do investimento privado, nomeadamente na área da construção civil, tem sido a realização do Campeonato Africano das Nações de futebol, em 2010, quando o país terá mais 39 hotéis", adianta.

Já o mercado de crédito "continua a expandir-se de forma robusta", com um crescimento homólogo acima de 100 por cento, apesar de em Janeiro se ter registado a primeira quebra mensal em vários meses.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20771&catogory=Angola

E São Tomé e Príncipe se parece com o Brasil no pior

FMI aconselha moderação salarial na Função Pública


O Fundo Monetário Internacional desaconselhou o governo são-tomense a utilizar o financiamento externo para aumentar os salários na Administração Pública.


Uma delegação do FMI, que se encontra em São Tomé para avaliar a situação macroeconómica do país, reconhece que o arquipélago está a ser “negativamente influenciado” pela conjuntura internacional marcada pelo subida constante do preço de petróleo e de produtos alimentares, mas considera mesmo assim que é preciso encontrar formas internas de suportar as despesas.

Num seminário realizado hoje nas instalações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que reuniu técnicos do banco central, do ministério das Finanças, de bancos privados, operadores comerciais e de várias outras instituições, o chefe da missão do FMI afirmou que, apesar do relativo crescimento económico e do perdão da dívida pública, a “estrutura económica do país está muito debilitada”. “O governo está nesse momento a elaborar o orçamento, mas uma coisa é desde já muito clara: este país tem que viver dentro dos meios que possui”, disse Jian-Yewang.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) deverá entrar ainda esta semana no Parlamento para discussão e aprovação em meados de Abril, mas o aumento salarial ainda está por definir. Mais de 80 por cento deste orçamento é financiado pelos parceiros internacionais. Entre eles está o Banco Mundial que já garantiu para o próximo OGE mais de quatro milhões de dólares, bem como o Taiwan que, todos os anos, financia o orçamento do estado são-tomense com cerca de 15 milhões de dólares.

O primeiro-ministro Patrice Trovoada, em recente entrevista a televisão pública, evitou falar no aumento salarial, defendendo apenas a necessidade de se “abrir uma discussão sobre o salário mínimo nacional”.

As autoridades nacionais dizem que a produção é praticamente nula. Com uma taxa de inflação de 27,7 por cento, em 2007 São Tomé e Príncipe produziu pouco mais de três milhões de dólares, e importou cerca de 30 milhões de dólares.

Os trabalhadores da administração pública são-tomense recebem actualmente como salário mínimo 500 000,00 Dobras (pouco mais de 37,00 USD). Um estudo recente efectuado pelo Instituto Nacional de Estatística indica que um cidadão são-tomense auferindo oito milhões de Dobras mensais (cerca de 330 Euros) ainda está a viver dentro dos parâmetros da pobreza.

Recorde-se que o principal motivo invocado pelos partidos da oposição, o Acção Democrática Independente (ADI) e o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social-democrata (MLSTP/PSD) para rejeitar o orçamento do governo do ex primeiro-ministro, Tomé Vera Cruz, foi justamente a não definição dos aumentos salariais dos trabalhadores da função publica no OGE.

Para melhorar a sustentabilidade fiscal, o Jian-Yewang sublinha que o governo precisa definir uma politica que reduza a inflação de uma forma sustentada, melhorar a gestão das reservas em divisas e, por último, melhorar o rendimento interno.

Impossível melhor título: Quem se sente totalmente feliz é um cretino!

ENTREVISTA: ENTREVISTA UMBERTO ECO

“El que se sienta totalmente feliz es un cretino”

JUAN CRUZ 30/03/2008

Es un jubilado que no ejerce como tal. Sigue enseñando, y publica en España su última obra, ‘Decir casi lo mismo’. Visitamos al profesor a pocas semanas de las elecciones en Italia.

Umberto Eco es un hombre casi feliz. Un profesor que disfruta de sus alumnos y que ahora, jubilado a los 76 años de sus múltiples ocupaciones académicas, sigue trabajando “aún más que antes”, impartiendo clases doctorales, escribiendo libros (“¡ni media palabra sobre el que hago ahora!”, exclama, poniéndose el dedo sobre los labios), asistiendo a congresos (cuando le vimos, estaba a punto, de ir a uno en el que tenía que hablar de las matemáticas locas, y ahora vendrá a Granada, a principios de abril, al Mapfre Hay Festival), leyendo tebeos (“ahora son demasiado intelectuales”) y riendo como un chiquillo. Serio cuando habla de Italia, cuyas elecciones se le vienen encima con la amenaza cierta de que las gane Berlusconi, y optimista cuando habla de España. “¡Ustedes tienen la suerte de Zapatero!”. Cuando Jordi Socías le pidió que posara con un borsalino, el tipo de sombrero que ha hecho mundialmente conocido a su pueblo, Alessandria, se divirtió como si volviera al patio de su familia, en ese lugar que cada vez está más cerca de su memoria, como si la edad le hiciera recuperar los sabores perdidos de la adolescencia.

Vive en una casa espléndida, llena de libros y de ejemplares antiguos, muchos de los cuales consigue en una librería que está cerca de aquí, en la calle de Rovelo; cada tarde, cuando está en Milán y no viaja, este hombre que ya se queja de que le quitan la sal de las comidas y ahuyenta los dulces como una tentación maldita, acude a esa librería de libros viejos, repasa catálogos y procedencias, y luego se va a tomar el aperitivo a un café donde Eco es il professore. Cerca de la librería, por cierto, está Antonio, su peluquero, que ha colocado en la puerta de cristales un retrato de Eco con su borsalino; dentro está retratado mientras Antonio le hace la barba. La barba, por cierto, ya tiene las canas de un hombre que se dice a sí mismo viejo, pero que mantiene la marcha que le ha hecho legendario entre los académicos del mundo, por su actividad y por la variedad de sus gustos.

Sigue siendo ese hombre feliz (“casi feliz, ¡quien diga que es totalmente feliz es un cretino!”) que canta, recita, se sabe de memoria citas enteras, se interesó antes que nadie por las nuevas tecnologías, las usó para sus trabajos (el último, Decir casi lo mismo, publicado por Lumen, aparece ahora, traducido por Helena Lozano) y las usa constantemente, aunque tiene el telefonino (sobre cuyo uso tanto ha escrito) casi siempre apagado, pero usa el mail obsesivamente, como si fuera una prolongación natural de las conversaciones. Charlando sigue siendo aquel hombre tímido que teme meter la pata –“si hablo demasiado, es para rellenar los tiempos muertos”–, pero cuando agarra un asunto que le divierte, su carcajada llena el escenario, se convulsiona, es feliz, casi. En su libro Decir casi lo mismo, que es sobre la traducción, cuenta un chiste que sólo pueden entender los que hablan español y los que hablan italiano; es el de un empresario extrañado de que uno de sus operarios se vaya cada día a la una en punto de la tarde para regresar, siempre, a las tres en punto, dos horas más tarde. El empresario dispone que otro de sus empleados le vigile y le informe. “Este hombre se va cada día a la una, se compra una botella de champán, se va a su casa y se entretiene con su mujer”. “Pero”, exclama el empresario, “¿y no podría entretenerse por la noche, como todo el mundo?”. Después de muchas idas y venidas, el investigador le explica a su jefe: “Quizá usted lo entienda si me deja tratarle de tú”.

Ha escrito El nombre de la rosa, que fue un éxito mundial absoluto; El péndulo de Foucault; abrió las puertas de la fama como ensayista con Apocalípticos e integrados ante la cultura de masas, pero sigue confiando en que la comunicación, de la que es un maestro, sólo se digiere si el que la emite es ameno, capaz de ponerse a la altura del que le oye. Por eso, tanto en la conversación como en los libros siempre pespuntea con chistes así sus reflexiones o sus apólogos. Cuando fuimos a comer, a un restaurante donde le tratan como si fuera el dueño de Milán, o del Milan, seguimos la conversación que habíamos tenido en su casa, y le sacamos el asunto de la juventud, qué le pasa a la juventud. Y él nos explicó: “La juventud es como ese anciano que va al urólogo porque se orina encima y el urólogo le receta una especie de tranquilizante. Al cabo de un mes vuelve el viejo a la consulta y le explica al médico que está curado. ‘¿Curado?’, pregunta el médico, ‘o sea, que ya no se orina encima’. ‘Sí, me sigo orinando encima, pero ahora me da completamente igual’. Y así es la juventud, lo está pasando igual de mal que siempre, no sabe adónde ir, pero ahora le da completamente igual”.

Hablamos de España, de sus amigos españoles (Beatriz de Moura, Esther Tusquets, su primera editora; Jorge Semprún, “lo quieren hacer doctor honoris causa en la Complutense, qué alegría”), del premio Príncipe de Asturias que recibió en 2000 y de la comida. Le pusieron una lubina, sin sal “no sabe a nada”, y los ojos se le iban hacia la focaccia, un manjar que terminó apartando. Sigue estudiando; cuando le dejamos se iba a su casa, acaso a ocuparse de Carlomagno (“Di Carlomagno, así creerán que escribo sobre él en mi pró­ximo libro, y empezará el boca a boca”). Divertido siempre, y siempre casi feliz. En la casa, al volver, le esperaba su mujer, Renate, y las camelias que ésta cultiva con el mismo entusiasmo con que su marido explora los libros viejos de la calle de Rovelo, y con el esmero con el que Antonio impide que la barba de Eco deje de ser la que ya se asocia a la cara del professore.

Hay una escena en su vida, cuando toca la trompeta para los partisanos, tiene trece años, está en la plaza de Alessandria. Esa escena transmite felicidad, y usted siempre parece tan feliz. Ahí hay dos cosas: aquel niño y la felicidad. Son diferentes, no pueden coincidir. Yo no creo en la felicidad, si le digo la verdad. Creo solamente en la inquietud; o sea, nunca estoy feliz del todo, siempre necesito hacer otra cosa. Pero admito que en la vida hay felicidades que duran diez segundos, o incluso media hora, como cuando nació mi primer hijo; en ese instante estaba feliz. Pero son momentos brevísimos. Alguien que es feliz toda la vida es un cretino. Por eso prefiero, antes que ser feliz, ser inquieto.

Y ha mencionado al niño; ese niño es el que sale en El péndulo de Foucault, y aquél fue un momento feliz, por supuesto, pero no estoy seguro de haberlo sido de verdad en aquel momento o en el momento en que lo estaba contando. Hay momentos de felicidad cuando logras expresar algo de lo que te sientes contento, y además porque mientras contaba sobre aquel niño estaba feliz porque –sé muy bien que es una afirmación muy reaccionaria– creo que la vida sirve sólo para recordar la propia infancia.

Ahí está la literatura. Eso dicen. Cada momento en que consigo recordar bien un instante de mi infancia es un momento de felicidad, pero esto no quiere decir que los de mi infancia hayan sido momentos de felicidad. Yo creo que la infancia y la adolescencia son periodos muy tristes. Los niños son seres muy infelices. Quizá yo, mientras tocaba la trompeta, con miedo a que esa fuera la última vez que tocaba aquel instrumento, era un niño infeliz. Me siento feliz ahora recordándolo, y quizá sea éste el motivo por el cual escribo, para encontrar estos momentos muy breves de felicidad que consisten en recordar momentos de la propia infancia. Sí, por eso escribo.

Y para eso se envejece. Algo muy hermoso que ocurre al envejecer es que se recuerdan un montón de cosas de la infancia que estaban olvidadas. El otro día me ha venido a la mente el nombre de mi dentista, de cuando tenía ocho o nueve años. No sólo me acuerdo del dentista, sino también del técnico que le ayudaba, el doctor Correggia y el señor Romagnoli. No sé, pero estaba contentísimo de volver a pensar en mi dentista, al que había olvidado totalmente. Por tanto, yo voy al encuentro con el progreso de mi vejez con mucho optimismo, porque cuanto más envejezco, más recuerdos tengo de mi infancia.

Claro, y cada día más cerca de Alessandria, de aquella familia suya… Mi padre era el primero de 13 hermanos. Era una familia enorme; hubo un primo que murió a los 20 años y que yo no conocí… Haga el cálculo: si cada hermano tuvo dos hijos, eran 26 primos, de modo que era difícil tener relación con todos. Mi relación más estrecha fue con mi abuela materna, que fue la que me inició en la literatura. Era una mujer sin cultura alguna, creo que hizo cinco años de primaria, pero tenía pasión por la lectura. Estaba suscrita a una biblioteca, así que traía a casa un montón de libros; leía de manera desordenada. Un día podía leer a Balzac, y luego, una novelita de amor de cuatro perras, y le gustaban las dos. Y así hizo conmigo: me daba a leer, a los 12 años, una novela de Balzac y una novela de amor de ínfima calidad. Pero me transmitió el gusto por la lectura.

Y, aparte de la abuela, ¿quiénes fueron los otros maestros? El maestro de la escuela primaria aparece en mi novela La misteriosa llama de la reina Loana; era un fascista, que hizo la marcha sobre Roma, que pegaba a sus alumnos, no a mí, sino a los más pobres. Y aunque conmigo se portó siempre bien, no era una buena persona. En cambio, tuve una educadora fabulosa, aunque tan sólo durante un año; era la señorita Bellini, que todavía vive, tiene 91 años, y cada vez que sale un libro mío nuevo se lo envío. Era una gran educadora; nos estimulaba a escribir, a contar, a ser espontáneos, y ha sido una de las personas que más han influido en mi vida.

Pocas veces se habla de usted como profesor. ¿Qué aprendió para enseñar? Ante todo, sigo aprendiendo. El primer curso que di como profesor versó acerca de la poética de Joyce, que aparece en Obra abierta. Conocía el argumento, pero al empezar a dar clase me di cuenta de que no sabía nada sobre el tema. Aprendí, y sigo aprendiendo… Cuando escribes un libro puedes aparentar que sabes mucho, pero en clase es distinto. Lo que hice desde aquella primera experiencia es hablar a partir de los libros que iba a escribir, no de los libros que había escrito. Quiero decir que mi relación con los estudiantes siempre ha sido una relación de aprendizaje, porque enseñándoles aprendo yo también.

Una relación de ida y vuelta. Una relación erótica, porque la de un profesor con un estudiante es como la relación de un actor con su público: cuando sales a escena es como si salieras por primera vez, y tienes la sensación de que si no has conquistado al público en los primeros cinco minutos, lo has perdido. Eso es lo que yo llamo una relación erótica, en el sentido platónico del término. Además, hay una relación caníbal: tú comes sus carnes jóvenes y ellos comen tu experiencia. Hay gente infeliz que pasa los primeros años de su vida con gente más joven que ellos para poderlos dominar, y cuando envejecen están con gente más anciana que ellos. A mí me ha pasado lo contrario: cuando yo era joven estaba con gente mayor que yo para aprender, y ahora, teniendo estudiantes, estoy con jóvenes, que es una manera de mantenerse joven. Es una relación de canibalismo, nos comemos el uno al otro. Por eso no he dejado, a pesar de mi jubilación, de tener una relación universitaria.

¿Y usted a quién mordió? A la persona que dirigió mi tesis, Luigi Paris; a Norberto Bobbio… Tengo un buen recuerdo de mis maestros. Mi profesor de filosofía en el instituto era uno de estos profesores que podían interrumpir la clase para hacerte escuchar a Wagner, o si le preguntabas por Freud, dejaba de hablar de Platón y te hablaba de Freud. Era en verdad un gran maestro. Todo eso está en mis novelas, donde siempre hay una relación entre un joven y un maestro más anciano.

Tantos estudiantes… A lo mejor recordándolos halle usted una historia de la evolución de la juventud en este último medio siglo… No se puede dar una respuesta porque a lo largo de los años el diálogo con tus estudiantes cambia. La relación ideal entre maestro y alumnos es de 15 años de diferencia. Tú tienes 30 años, y el alumno, 20. Fue precisamente en ese periodo cuando he tenido una relación más intensa con mis alumnos. Porque si los estudiantes tienen menos años no hay relación, y si la diferencia es más grande ya no podemos ser amigos. Con los estudiantes de los años sesenta salíamos a cenar, a bailar; con los de ahora no se puede, les da vergüenza ir contigo. En el 68 fue interesante, ahí coincidías con estudiantes que tenían 15 años menos que tú; no podía ser como ellos, pero no me veían como su enemigo, por eso había una relación a veces polémica, a veces amistosa y continua.

Ahora vivimos un momento raro, usted dice que como el del final del Imperio Romano… En concreto, en Italia creen que en España estamos en el mejor de los mundos, y en España se habla de crisis… Estáis en un momento muy interesante en España, mejor que en Italia.

¿Y cómo está Italia? En uno de los peores momentos de su historia, con una clase política vieja que no se renueva. Hubo un extraño equilibrio que duró 50 años entre la Democracia Cristiana y los partidos de izquierda. Ahora se ha roto. El 50% de los italianos vota a Berlusconi, que es un índice de una profunda inmadurez política. Es un momento extremadamente triste, en el que los elementos de esperanza y de entusiasmo son muy pocos y donde emerge cada vez más la condena eterna de los italianos.

¿Cuál es esa condena? Una vez me encontraba en un taxi en Nueva York, y el conductor, que era paquistaní o indio, me preguntó de dónde era. Contesté que de Italia, y él quiso saber dónde se encontraba ese país. Me di cuenta de que tenía ideas muy vagas, como si le estuviera hablando de Surinam a un italiano, y él siguió preguntándome: “¿Qué idioma habláis?”. “El italiano”, dije, y él me preguntó: “¿Y cuál es vuestro enemigo?”. Le pregunté qué quería decir, y me contestó que cada país tiene un enemigo contra el que lucha desde hace siglos. Le contesté que no tenemos. Y me miró muy mal, porque un pueblo sin enemigo era poco viril. Pero luego reflexioné: nuestro enemigo es interno. A lo largo de toda nuestra historia nos hemos masacrado unos a otros, y ésa es también nuestra manera de entender la política. Nuestra fragmentación es en doscientos mil partidos diferentes, el Gobierno de Prodi cae por sus propios aliados, no por la oposición. Nunca como hoy ha caído tanto Italia en su enemistad interna.

¿Y de dónde viene esto? Italia se ha convertido en un Estado unitario hace 150 años, antes no lo era, y España lo fue por lo menos desde 1300, ¡desde el Cid Campeador!, y han sido unitarios Francia, Inglaterra. Italia era una pluralidad de tribus que hablaban un idioma diferente antes de que llegasen los romanos. Vosotros tenéis a los vascos y a los catalanes, y a los gallegos… pero nosotros éramos cuatrocientos, cada cinco kilómetros había una diferencia como la que existe entre Cataluña y Galicia. El Imperio Romano unificó, pero no lo suficiente. Además, si no hubiera existido la Iglesia, quizá las ciudades italianas habrían encontrado una forma de Estado unitario por la que regirse. El único Estado que ha quedado es la Iglesia, y lo demás es una fragmentación de ciudades que ha hecho que en Italia no exista el sentido del Estado. Por ello existe la corrupción, porque la gente no paga impuestos, porque no existe el sentido del Estado.

¿Y por qué gana Berlusconi? ¡Porque dice que no hay que pagar impuestos! Él fomenta la falta de sentido del Estado porque no lo tiene.

Usted habló de un taxista. Yo le nombro otro, el que me trajo del aeropuerto. Dijo: “¿Cómo se puede elegir de presidente a un hombre con tantos juicios pendientes?”. Da por efecto lo que es la causa. Berlusconi ha conseguido instaurar un tipo de poder fundado en la desconfianza en la magistratura y la justicia, por lo que puede gobernar, a pesar de tener juicios pendientes. Berlusconi no es el efecto en este caso, sino la causa. Ha hecho unas leyes precisamente para permitir a los que están enjuiciados llegar al Parlamento, y ataca continuamente a la magistratura. Berlusconi pudo llegar al Gobierno atacando a las fuerzas del orden, estimulando los instintos más bajos del italiano medio. Y ahora está cerca de tener el poder otra vez.

¿No hay solución para esta maldición italiana? ¡Que España haga una guerra de conquista! ¡Ja ja ja!

¿Ve a España como ejemplo? En este momento, España se encuentra en una situación económica de crecimiento, Zapatero es simpático, y, por tanto, me alegro de que haya ganado las elecciones. Está sin duda en una fase más dinámica con respecto a Italia. En los tiempos de Franco, ustedes venían aquí a contemplar el milagro económico de Italia, y ahora nosotros miramos a España con mucha admiración.

Así que el futuro italiano… Depende de que mueran unas decenas de personas que ya son muy mayores; es un hecho biológico. Y luego tendría que venir una nueva clase política. Somos el país con la clase política más anciana del mundo.

¿Y Veltroni? Sí, Veltroni es un joven. Tiene cincuenta años, pero los demás son muy viejos. Berlusconi tiene más de setenta años. En Italia, aunque alguien pierda las elecciones, vuelve a presentarse, es como si Al Gore volviera a ser candidato en Estados Unidos, o como si en Francia volviera a presentarse Jospin. En Italia, sin embargo, vuelve siempre el de antes. Éste es el síntoma de una clase política que no quiere renunciar al poder.

A lo mejor eso contribuye a que la gente dispare siempre contra la política, los jóvenes lo consideran algo ajeno. Los jóvenes de todas las épocas y países son los que se excitan con las grandes ideas de transformación; son revolucionarios, pero se quedan dentro del famoso esquema, “todos nacemos incendiarios y morimos bomberos”. Ahora, con la globalización y el fin de las ideologías, ya no se presentan tantas posibilidades de transformación, porque la transformación es planetaria, y hay que esperar las grandes tragedias ecológicas, la muerte de la Tierra. El gran error de las Brigadas Rojas en Italia fue tener una idea justa, aunque muchos pensaban que era delirante, que era atacar a las multinacionales del mundo, y otra idea equivocada, que había que hacer terrorismo para crear una revolución en Italia. Si existe el gobierno de las multinacionales, no lo arreglas haciendo la revolución en Italia. El proyecto terrorista estaba condenado al fracaso; ya entonces existía la globalización, aunque no tan intensa. Ya no hay posibilidad de transformación planificable, a no ser que ocurra como cuando la caída del Imperio Romano, con el nacimiento de las órdenes monásticas: te encerraban en el monte, en un convento, e intentabas salvar lo poco de la espiritualidad y el conocimiento mientras el mundo se desmoronaba. Hoy puede haber jóvenes que van al desierto a poner en práctica una vida ecológica. Eso es lo máximo que se puede hacer: no cambiar el mundo, sino retirarse del mundo; por eso existe el desinterés por la política.

En Italia acabó el terrorismo, y en Alemania, y en Irlanda. En España permanece. Y han surgido otros. ¿Cuál es su opinión sobre los terrorismos que han emergido en los noventa? El deseo de revolución, entre comillas, permanece siempre. Incluso allí donde no puedes hacerla, lo intentas… En países donde existen grupos étnicos hay el territorio suficiente para que se produzcan insurrecciones. En Italia, esos enfrentamientos se convierten en riñas futbolísticas. Y en otros territorios funciona la violencia, el fanatismo, la superstición; llevado eso al terreno de la política, pues ya se ve cómo acaba…

Estamos hablando el 11 de marzo de 2008, cuatro años después del atentado más grave de la historia de Europa, y fue en España. Al Qaeda fue la responsable. ¿Este terrorismo es la celebración del mal? Hay que diferenciar los terrorismos. El hecho de que utilicen métodos parecidos no los hace iguales. Los terrorismos internos no utilizan formas suicidas. Lo de Al Qaeda es un fenómeno bélico; es un grupo fundamentalista que se siente en guerra contra el mundo occidental y que, no pudiendo usar los instrumentos de la guerra tradicional –no habría ejércitos suficientes–, usa el terrorismo suicida. Esto no quiere decir que haya un enfrentamiento entre el mundo occidental y el mundo islámico, pero sin duda hay una parte del mundo islámico que se siente en situación de inferioridad y está en guerra.

El 11-S cambió el estado de ánimo del mundo, ahora somos menos felices… El 11-S ha creado un estado de miedo, pero tanto en España como en Italia ha habido atentados, han entrado y salido asesinos, hemos tenido guerras civiles, y sin embargo, Estados Unidos era la primera vez que sentía en sus carnes un ataque así. Los americanos no lo han digerido, y por esto han tenido reacciones irracionales, como la guerra en Irak, que ha creado más terrorismo que el que había. Es precisamente la reacción de alguien que no estaba acostumbrado a la guerra en el propio territorio.

¿Hay alguna salida a este malestar universal? Por el momento no. ¡Y si tuviera la receta, la vendería al presidente de Estados Unidos por unos miles de millones de dólares!

Por cierto, ¿quién será? Y yo qué se, los escritores no somos Nostradamus.

Lo que sí es cierto es que hace años usted dijo que iríamos rapidísimo, y ahora vamos a velocidades supersónicas… Y todo lo que ahora existe será obsoleto dentro de nada, hasta el mail será obsoleto porque todo se hará con el móvil. A lo mejor las nuevas generaciones se acostumbrarán a eso, pero hay una velocidad del proceso de tal calibre, que quizá la psicología humana no conseguirá adaptarse. Estamos a tal velocidad, que no hay ninguna bibliografía científica americana que cite libros de más de cinco años. El que está escrito antes ya no cuenta y ésta es una pérdida también de relación con el pasado.

La fe ciega en Internet crea monstruos, por otra parte. Sí, parece que todo es cierto, que tienes toda la información, pero no sabes cuál es buena y cuál equivocada. Esta velocidad provocará la pérdida de memoria. Y esto ocurre en las jóvenes generaciones, que ya no recuerdan ni quién era Franco ni quién era Mussolini, ¡o incluso Felipe González! La abundancia de información sobre el presente no te permite reflexionar sobre el pasado. Cuando yo era chico podían llegar a la librería tres libros por mes, hoy llegan mil. Y ya no sabes qué libro importante fue publicado hace seis meses. Eso también es una pérdida de la memoria. La abundancia de información sobre el presente es una pérdida y no una ganancia.

La memoria es el olvido, que diría Mario Benedetti. Es la historia de Funes, el memorioso, de Borges. El que tiene toda la memoria es un estúpido.

Tanta información hace que los periódicos parezcan irrelevantes. Ése es uno de nuestros problemas contemporáneos. La abundancia de información irrelevante y la dificultad de seleccionarla, y la pérdida de memoria del pasado, no digo ya la histórica. La memoria es nuestra identidad, nuestra alma. Si tú pierdes hoy la memoria, ya no hay alma, eres una bestia. Si sufres un golpe en la cabeza y pierdes la memoria, te conviertes en un vegetal. Si la memoria es el alma, disminuir mucho la memoria es disminuir mucho el alma.

¿Cuál sería hoy el papel de la información? Yo creo que perdemos mucho tiempo en plantearnos estas cuestiones mientras las generaciones más jóvenes sencillamente han dejado de leer los periódicos y se comunican a través de SMS. Yo no puedo desprenderme de los periódicos; para mí, la lectura de prensa es la oración de la mañana del hombre moderno; no puedo tomar café por la mañana si no tengo por lo menos dos periódicos para leer. Pero a lo mejor somos los restos de una civilización, porque los periódicos tienen muchas páginas, no mucha información. Sobre el mismo tema hay cuatro artículos que a lo mejor dicen lo mismo… Existe la abundancia de información, pero también la abundancia de la misma información. No sé si se acuerda de mi teoría del Fiji Journal. Yo estaba en las islas Fidji buscando información sobre los corales para mi libro La isla del día antes, y a mi hotel llegaba cada mañana el Fiji Journal, que tenía ocho páginas, seis de publicidad, una de noticias locales y otra de noticias internacionales. Aquel mes que estuve allí estaba a punto de estallar la primera guerra del Golfo, y en Italia había caído el primer Gobierno de Berlusconi. Me enteré de todo porque en una sola página de noticias internacionales, en tres o cuatro líneas, me daban las noticias más importantes.

Como Internet. Acudimos a Internet para conocer las noticias más importantes. La información de los periódicos será cada vez más irrelevante, más diversión que información. Ya no te dicen qué decidió el Gobierno francés, sino que te dan cuatro páginas de cotilleo sobre Carla Bruni y Sarkozy. Los periódicos se parecen cada vez más a las revistas que te daban en la peluquería o en la sala de espera del dentista.

Volvamos al principio, profesor. ¿Qué le hace a usted feliz? No sé, ya dije que no creo en eso, pero, en fin, me hace feliz encontrar un libro que buscaba hace mucho tiempo. Cuando lo compro y lo tengo, lo miro, soy feliz, pero allí se acaba la sensación. Mientras que la infelicidad es lo que me produce no tener este o aquel libro. La verdadera felicidad es la inquietud. Ir de caza, no matar al pájaro.

Es raro: un español y un italiano, y en hora y media de conversación, la palabra ‘Iglesia’ ha salido sólo tres veces. Se está produciendo un retroceso al siglo XIX, cuando había un enfrentamiento entre el Estado liberal y la Iglesia. ¿De quién es la responsabilidad? No es una casualidad que este enfrentamiento se haya hecho más duro con la llegada de Ratzinger; por tanto, a lo mejor se debe a la política clerical del nuevo pontífice. Su lucha contra la cultura moderna, el llamado relativismo, ha vuelto a los grandes temas de la Iglesia del siglo XIX, que hablaba contra la revolución y contra la ciencia moderna. Emergen ahora muchas posiciones anticlericales y mucha gente se declara atea. Ya nadie pensaba en eso. Ha subido al trono un Papa que piensa como un Papa del siglo XIX.

Usted ha escrito que Napoleón sólo vivió la Revolución Francesa… y yo he vivido la II Guerra Mundial, la caída del fascismo, la guerra partisana, la bomba de Hiroshima, la caída de la URSS, y la Guerra Civil española. Hay una maldición china que dice: “Espero que vivas en una época interesante”. Hay jóvenes generaciones que han vivido sólo épocas tranquilas, como la de la guerra fría. Ah, por cierto, eso que dije de Napoleón está equivocado, porque no sólo vivió la Revolución Francesa, sino también la historia de Napoleón. ¡Ja ja ja!

http://www.elpais.com/articulo/portada/sienta/totalmente/feliz/cretino/elppgl/20080330elpepspor_8/Tes

Variantes do idealismo

Is Bush our Woodrow Wilson?

The two presidents have their similarities, but history will probably judge them very differently.
By Joseph S. Nye Jr.
March 30, 2008
President Bush used the fifth anniversary of the U.S. invasion of Iraq to reaffirm his belief that history will vindicate him. He likes to compare himself to Harry Truman, who left office with low poll ratings because of the Korean War but today is held in high esteem by most historians.

Truman biographer David McCullough warns that about 50 years have to go by before a presidency can be historically appraised. But by this stage of Truman's presidency, the Marshall Plan and the North Atlantic Treaty Organization were already judged to be solid accomplishments, whereas Bush lacks comparable successes to compensate for his mismanagement of Iraq.

There's another wartime president who may be a more instructive comparison when speculating how future historians will regard Bush: Woodrow Wilson.

Bush and Wilson have many similarities. Both were highly religious men who came to office without any foreign policy experience and who responded to a crisis -- Wilson to World War I, Bush to 9/11 -- with a bold, moralistic vision. Wilson vowed to make the world safe for democracy, and Bush tried to transform the Middle East by imposing democratic government on Iraq.Many of Bush's speeches about promoting democracy abroad could have been given by Wilson. The expressed ideals in both men's proposed visions of changing other countries were unachievable given our nation's capacities.

And both presidents were stubborn. One of Wilson's advisors said: "Once a decision is made, it is final. There is no moving him after that." For instance, Wilson badly wanted the Senate to ratify U.S. membership in the League of Nations, but when he was offered a compromise that would have led to just that, he adamantly refused to bend. it. When even his wife pleaded with him to reconsider, he replied, "Little girl, don't you desert me; that I cannot stand."

Bush was slow to admit mistakes in his Iraq strategy. It wasn't until August 2004 that he conceded that he had "miscalculated" the postwar situation in Iraq, but even then he insisted that his strategy was flexible enough to deal with the then-building insurgency.

In judging leaders, there is always the question of luck. Wilson was unlucky that a stroke crippled him in the midst of his campaign to educate the public about the League of Nations. Ironically, had the stroke killed him, the Senate almost certainly would have ratified a version of his League, and he would have left office (posthumously) as a hero. Instead, his stubbornness led to the rejection of his multilateral approach to foreign affairs, and the isolationism that followed minimized the country's global influence for the next 20 years. Eventually, Wilson's reputation was rescued by World War II, which spawned the conditions that allowed Franklin D. Roosevelt and Truman to create the United Nations as a descendant of Wilson's League.

I doubt Bush will be so lucky as to have his presidential reputation rescued. Some dimensions of luck are fortuitous; others are self-made. Reckless reality-testing and unnecessary risk-taking often produce "bad luck."

Future historians are likely to fault Bush for recklessly testing reality by failing to understand what it would take to transform Iraq into a successful democracy and by failing to develop a broad coalition of support. As Canadian politician Michael Ignatieff put it in a 2007 article in the New York Times Magazine, "It was not merely that the president did not take the care to understand Iraq. He also did not take the care to understand himself."

Wilson, by contrast, was neither reckless nor unilateral in entering World War I.

History tends to be unkind to the unlucky, but historians also judge leaders in terms of the causes of their luck. Even if unexpected events lead to a more stable and peaceful Middle East 20 years from now, future historians will probably criticize the way Bush distributed the risks and costs of his actions in the region. For instance, many Middle East observers believe that Bush's poor handling of the invasion of Iraq has set back, rather than advanced, freedom and democracy in the region. According to an annual survey of global political rights and civil liberties by Freedom House, an independent nongovernmental organization, there has been a significant decline in freedom in the Middle East, notably in Egypt.

The conservative British politician Enoch Powell once wrote that "all political lives, unless they are cut off in midstream at a happy juncture, end in failure." A president's stature in history is helped if he leaves office at the top of his game, as did Roosevelt and Ronald Reagan. Bush, like Wilson, does not have that choice. Bush, unlike Wilson, will leave office without a military victory in his war, with few significant foreign policy achievements and with America's moral and political standing in the world diminished.

Although it is possible that future historians will vindicate Bush like they have Wilson, the odds do not favor him. He will more likely be seen as a victim of his reckless judgment and self-created bad luck.

Joseph S. Nye Jr., a professor at Harvard University and member of the board of directors of Harvard's Belfer Center for Science and International Affairs, is the author, most recently, of "The Powers to Lead."
http://www.latimes.com/news/opinion/la-op-nye30mar30,0,6538671.story

E quem se importa com eles?

El pensamiento liberal, reunido para criticar a Cuba, Chávez y el populismo

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Rosario, capital socialista, fue escenario de un encuentro internacional de intelectuales y políticos liberales. Hubo varios ex presidentes y funcionarios influyentes que cuestionaron los diversos modelos de la izquierda regional.

Por: Mauro Aguilar

La ciudad donde dio sus primeros pasos Ernesto Che Guevara, que concentrará las celebraciones por el 80 aniversario de su natalicio y que gobiernan desde 1989 administraciones socialistas, fue sede del seminario internacional Los de safíos de América Latina, un encuentro que aglutinó a reconocidos exponentes del pensamiento liberal de América y de Europa.

"Populismo" fue la palabra predilecta utilizada por los disertantes, y el presidente venezolano Hugo Chávez, el hombre más atacado. El tono crítico abarcó también a las políticas aplicadas en Cuba y Bolivia. No faltaron cuestionamientos al modelo argentino, aunque moderados, quizás para no ofender al público anfitrión. Organizado por la Fundación Libertad con motivo de su 20º aniversario, el encuentro logró reunir, entre otros, a los ex presidentes José María Aznar (España), Vicente Fox (México) y Luis Lacalle (Uruguay), al ex subsecretario de Asuntos Hemisféricos de EE.UU. Roger Noriega, y al escritor peruano Mario Vargas Llosa, presidente de la Fundación Internacional para la Libertad. Marcando el perfil del seminario, Vargas Llosa dijo en la apertura que existen gobiernos en América Latina que "rechazan la democracia y creen en la revolución", poniendo como ejemplo de estas prácticas a Venezuela y a Cuba.

Tampoco escapó de su mirada crítica lo que sucede en Argentina, país al que ubicó en una centroizquierda cercana al "populismo". Le reconoció, empero, estar dentro de la "legalidad democrática". Aznar celebró lo alcances de la reunión. "Encuentros como éste nos hacen sentir cada vez más liberales", apuntó. "Y que cada vez somos más", agregó entusiasmado frente a un auditorio que celebró la frase.

No parecían pensar lo mismos unos 200 militantes de agrupaciones de izquierda que un rato antes habían apedreado el micro utilizado por los disertantes -con Vargas Llosa a la cabeza- para trasladarse al hotel en el que se alojaban, el único en la ciudad que alcanza la categoría de cinco estrellas. Liberales y militantes parecieron ser parte de una disputa por los espacios: los jóvenes de izquierda se convocaron el viernes en la plaza de la Cooperación -conocida popularmente como la de El Che, ya que un amplio retrato del revolucionario mira desde lo alto-, ubicada a 250 metros de la sede de la Fundación Libertad. El lugar fue ocupado por la Policía el día anterior con el consabido argumento de preservar la seguridad de los disertantes. Pero en la tarde del viernes las posiciones de fuerza cambiaron de bando.

Los lineamientos del seminario no se apartaron jamás de una idea común: defensa de la economía de mercado y ataque a los proyectos de izquierda que proliferan en el continente. Al intentar una aproximación sobre el futuro de Latinoamérica, el ex presidente mexicano Vicente Fox apoyó las reformadas aplicadas en los 80 y los 90. "Se demostró que la economía de mercado generó riqueza y disminuyó la pobreza en los últimos diez años un 10 por ciento", aseguró.

En sintonía con Fox, el ex mandatario de Ecuador Osvaldo Hurtado (1981-1984) llamó a "profundizar las reformas económicas" y advirtió sobre países como Venezuela y Ecuador, que "conspiran contra democracias vecinas, como es el caso de Colombia". Como parte del panel "Los dos socialismos de América Latina", el escritor y periodista cubano Carlos Alberto Montaner, un acérrimo anticastrista, habló de una izquierda "nacionalista e intervensionista", una segunda vertiente "vegetariana, ejemplificada en el socialismo chileno", y una tercera variante a la que calificó de "carnívora". Dentro de ese modelo ubicó, también, a Chávez.

Otro de los que le apuntó al mandatario venezolano fue el ex presidente de Bolivia Jorge Quiroga. Lo acusó de encabezar "el proyecto político tiránico y hegemónico más contundente en la historia de la región". Más moderado en su discurso, quien gobernó Uruguay entre 1990 y 1995, Luis Alberto Lacalle, opinó que debe "extirparse la reelección inmediata, que es el veneno de la democracia".

Roger Noriega dejó en claro que EE.UU. tiene mucho interés en América latina por tratarse de un "mercado natural", y dejó claro cuál es el modelo a seguir para las democracias del continente. "Lula es un presidente que está gobernando dentro de una estructura pluralista y democrática", elogió al mandatario brasileño. Lula fue, junto al colombiano Alvaro Uribe, uno de los pocos mandatarios de la región a los que se le dispensó algún elogio durante el seminario.

O Brasil que se prepare, lá vem mais crise!

Asunción, Paraguay, Domingo 30 de Marzo de 2008

El cambio que se viene en Itaipú...

Treinta y cinco años de impunidad, prebendas y entrega de la soberanía nacional están por terminar en Itaipú. Si triunfa el cambio, como todas las encuestas lo preanuncian, el feudo de Itaipú habrá dejado de existir. Como todo feudo, es dependiente de un poder central que, en este caso, está constituido por grandes empresas (la mayoría transnacionales) radicadas en el Brasil, pero que utilizan a Itamaraty como su principal sostén e instrumento de acción.

Fin de la impunidad.

Hoy los órganos de control del Brasil y del Paraguay no pueden asomarse siquiera a las puertas del feudo de Itaipú. Sus directivos –nombrados por los gobiernos de Brasil y Paraguay- no rinden cuenta a los representantes de sus pueblos ni a la Justicia. Actúan por sí y ante sí, acumulando inmensas fortunas, a semejanza de todo señor feudal, enriquecido gracias al esfuerzo de sus súbditos. Sus salarios generarían envidia de los más acaudalados y famosos señores feudales de la Edad Media, o a los ejecutivos mejor pagados del Primer Mundo. En el caso del director jurídico brasileño de Itaipú, João Bonifacio Cabral Filho –quien salió en defensa de los privilegios del feudo de Itaipú, de no cambiar nada— sus ingresos son iguales a 300.000 dólares/año, lo que explica claramente el porqué de su postura a favor del inmovilismo en el ente binacional.

Desde el 15 de agosto de 2008 –porque los paraguayos ya aprendimos a votar conscientemente— esta situación cambiará radicalmente. Una de las primeras medidas, cuando se inicie el cambio en serio en el Paraguay, será llamar a la Contraloría General de la República a que revise todas las cuentas pasadas y que también, en lo sucesivo, fiscalice todas las cuentas presentes y futuras. Que nunca más existan administradores que, cometiendo los peores delitos, permanezcan impunes. Con seguridad se planteará también la reducción de los salarios de sus principales ejecutivos, propios de un señor feudal antes que de austeros representantes de las repúblicas del Paraguay y Brasil, en las cuales millones de habitantes que sobreviven con menos de 1 dólar (G. 4.500) por día. Con seguridad se mantendrán y mejorarán, en cambio, los beneficios sociales a los trabajadores de Itaipú Binacional, como un ejemplo a imitar en otras instituciones públicas y privadas.

Precio justo por la hidroelectricidad paraguaya exportada.

En 1966 el Paraguay y el Brasil acordaron que se debía pagar un “justo precio” por la hidroelectricidad paraguaya exportada al Brasil, según el Acta de Foz de Yguazú, la base del tratado de Itaipú. Si existe un verdadero cambio en el Paraguay, esta será la primera cuestión que plantearán los representantes del pueblo paraguayo en Itaipú: retornar a la legalidad originaria del Tratado de Itaipú, del “justo precio”. Hay que acotar que no es el pueblo brasileño el que se beneficia con los irrisorios y extremadamente ridículos precios que paga el Brasil al Paraguay por cederle con exclusividad la totalidad de su energía. Son empresas transnacionales radicadas en el Brasil las principales beneficiarias por la energía hidroeléctrica paraguaya de bajo costo que luego es revendida a altas tarifas al consumidor brasileño.

¿Traerá inestabilidad el cambio que se viene? Para nada. Será la vuelta a la normalidad, a la institucionalidad. Ejercerán el control de Itaipú los legítimos representantes de los pueblos del Paraguay y del Brasil. Se habrá terminado con la absurda e inconveniente idea que Itaipú es un “feudo aparte”, un “ente supranacional” que no depende de nada ni nadie, aunque, como todo feudo, su dependencia real es con un centro de poder mayor, las grandes empresas transnacionales radicadas en el Brasil. Volviendo a su cauce natural, Itaipú mucho colaborará para la estabilidad y desarrollo de la región y el Paraguay. ¡Bienvenido sea el cambio! ¡Bienvenida sea la recuperación de la soberanía hidroeléctrica en Itaipú! ¡Votemos conscientemente por ella este 20 de abril!

Ricardo Canese
http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=402828

Quando o elogio é pior do que a crítica

Está haciendo un gobierno responsable y moderno
Vargas Llosa dice de Alan García
El escritor Mario Vargas Llosa reiteró sus elogios al presidente Alan García por la política "moderna y responsable" que aplica su gobierno en beneficio del país; pero dijo que si cometiera errores, volvería a criticarlo.

El novelista comentó que no es que haya cambiado su posición respecto a las críticas que formuló a García en su primera administración, sino que por el momento le parece que no hay razones para cuestionarlo. En declaraciones a Radioprogramas desde Rosario (Argentina), el novelista manifestó que hoy en día García "está haciendo un gobierno muy responsable, un gobierno que realmente no es para nada el gobierno de la vez anterior". En el día de su cumpleaños número 72, indicó que García ha experimentado una evolución que es muy provechosa para el país, con respecto a su primer gobierno. "El Perú está recibiendo muchos beneficios de esa política responsable, moderna, que no solamente defiende la legalidad democrática, sino también estimula la economía de mercado, las inversiones, la responsabilidad fiscal". El autor de "La ciudad y los perros" refirió que sólo ha tenido una relación "brevísima" con el gobernante peruano, cuando acudió a Palacio de Gobierno para agradecerle su interés por su salud, a propósito de su internamiento en una clínica local. "Pero respecto a su gobierno, la verdad es que sólo tengo cosas positivas que decir en este momento. Si el día de mañana el Gobierno comienza con cosas que a mí me parecen negativas para el país, desde luego que voy a criticarlo de nuevo, pero no es el caso en la actualidad". El intelectual peruano adelantó que piensa retornar hoy sábado a Lima para estar presente en el estreno de su obra teatral "Al pie del Támesis", en el teatro Británico. De otro lado, Vargas Llosa reiteró sus críticas a los gobiernos de Cuba y Venezuela al señalar que "rechazan la democracia" y aseguró que Argentina está cerca del populismo. Vargas Llosa explicó que en la mayoría de los países de la región reinan "ideas políticas con un común denominador que son el respeto a la legalidad y a la libertad", pero advirtió que existen gobiernos que "rechazan a la democracia como son los casos de países como Cuba y Venezuela". El escritor destacó los cambios operados en la izquierda en el continente y subrayó que después de mucho tiempo "respeta los principios democráticos y acepta a la economía de mercados". Consultado sobre Argentina, el escritor respondió que tiene un gobierno de "centro-izquierda muy cercano al populismo" pero que defiende y está dentro "de la legalidad democrática".

sexta-feira, 28 de março de 2008

Tulipas holandesas!

Nesta quinta, uma ex-aluna foi conversar comigo na faculdade e lembrou da história da crise financeira das tulipas holandesas, e neste final de semana também darei aula sobre a crise das tulipas holandesas. Então resolvi postar as tulipas aqui no blog. Vejam como a especulação é intrínseca ao capitalismo, até as tulipas podem dar origem a um ciclo de especulação financeira.


quarta-feira, 26 de março de 2008

Aprender sobre Celso Furtado é seompre bom ainda que seja para falar mal!

CINEMA: FILME SOBRE CELSO FURTADO TEM PRÉ-ESTRÉIA AMANHÃ
A Folha e o Cine Bombril realizam amanhã, às 20h, pré-estréia gratuita de "O Longo Amanhecer", cinebiografia do economista Celso Furtado. Após a exibição, o diretor José Mariani conversa com a platéia sobre o filme. As senhas para assistir ao longa devem ser retiradas amanhã, na bilheteria do cinema (av. Paulista, 2.073, tel. 0/xx/ 11/3285-3696), a partir das 19h.

segunda-feira, 24 de março de 2008

1500 dólares?

A prostituta que derrubou o governador
domingo, 23 de março de 2008 | 11:31



Andréia de volta ao Brasil: livro, nudez e televisão


A personagem da semana no Brasil foi a capixaba Andréia Dias Schwartz, acusada pela Justiça americana de comandar e participar de uma rede de prostituição de luxo que derrubou o governador de Nova York.

A brasileira foi deportada pelos EUA e está de volta ao país.

Andréia já sabe o que o destino lhe reserva aqui no Brasil, terra de permissividades consentidas: a moça vai escrever um livro contando suas saliências na América; pousar nua para uma revista masculina e apresentar um programa infantil na TV.

Cotação: as amigas de Andréia disseram que uma hora com a capixaba valia 1.500 dólares.
http://www.pnbonline.com.br/blog/default.asp

E a Colômbia não decepciona os críticos, sempre consegue piorar a situação!

Presunto guerrillero muerto con Raúl Reyes sí es ecuatoriano: Mindefensa

Por: Elespectador.com
El Ministerio de Defensa emitió un comunicado oficial donde establece que posiblemente se trate de Franklin Ponelia Molina alías ‘Lucho' y Nubia Calderón Trujillo alias ‘Esperanza', quienes ya fueron identificados como miembros activos de las Farc y encargados de facilitar el desplazamiento en territorio ecuatoriano.
Según el Ministro de Defensa, Juan Manuel Santos "comparadas las fotografías y los registros fílmicos donde aparece el sujeto Franklin Ponelia Molina alias ‘Lucho' con las del cadáver reclamado como Franklin Guillermo Aisalia Molina se ha podido establecer que posiblemente se trata de la misma persona".El primer anunció lo hizó Santos durante el sepelio del General Gabriel París, que se llevó a cabo este domingo en Bogotá, donde además expresó que el Ejército Nacional estaba cumpliendo con su deber."Las Fuerzas Armadas de Colombia luchan con el fusil en una mano y con la Constitución en la otra, respetando las normas y con el apoyo del pueblo. Invitó al Gobierno ecuatoriano a no dejarse engañar de los terroristas que son una amenaza para el pueblo colombiano", aseguró Santos.El cadáver del presunto guerrillero ecuatoriano fue transportado porque se creía que correspondía a alias ‘Julián Conrado', considerado miembro importante de ese grupo armado ilegal y autor de la canción ‘Fariana'. Sin embargo luego del cotejo dactilar realizado por Medicina Legal se conoció que dicho cuerpo no correspondía al del "cantante de las Farc".Posteriormente una pareja ecuatoriana denunció que el guerrillero presentado junto con ‘Reyes' sería su hijo. Los padres de Franklin Aizalio viajarán este lmartes a Bogotá a la espera de que las autoridades establezcan si la identidad del guerrillero muerto corresponde al de su hijo. Según los padres de Aizalio, él era un joven de 38 años de clase media baja de Quito que trabajaba como cerrajero y soldador y que siempre había vivido con su madre y con su padre. Ellos aseguraron desconocer algún vínculo del joven con la guerrilla.La Cancillería ecuatoriana informó que se comunicaría con las autoridades competentes para tratar el tema.Las situaciones con el vecino país podrían tensionarse, ya que el presidente Rafael Correa anunció está semana en su programa de radio semanal que seguiría las investigaciones para establecer la identidad del guerrillero. "En caso de que se verifique que hay un ecuatoriano fallecido, y cuyo cuerpo fue llevado hacia Colombia, sería extremadamente grave, y la OEA tendría que actuar de forma contundente, porque se trataría del asesinato de un ecuatoriano en suelo patrio", dijo el primer mandatario del vecino país.En respuesta el Gobierno colombiano expidió el pasado sábado un comunicado de prensa donde respondió a las declaraciones del presidente de Ecuador, Rafael Correa, y en las que dejó entrever que podría haber un nuevo distanciamiento entre los dos países en caso de confirmarse la muerte del ciudadano de ese país.En el texto de dos puntos la Presidencia de la República expresa "el campamento de alias Raúl Reyes era un sitio de terroristas que actuaban contra el derecho a la seguridad del pueblo colombiano".
Dirección web fuente:
http://www.elespectador.com/noticias/politica/articulo-presunto-guerrillero-muerto-raul-reyes-si-ecuatoriano-mindefensa

Ao menos alguém que lembra que no Paraguai se fala guarani!

Asunción, Paraguay, Lunes 24 de Marzo de 2008

Paraguayos en Roma celebraron el saludo en guaraní de Benedicto XVI

“Ñanerenyhê vy’águi. Aleluya!” fue el mensaje que el papa Benedicto XVI dio ayer durante la celebración de la Misa de Resurrección y la bendición “Urbi et Orbe” en la que rogó por la paz en el Tíbet, Oriente Medio y el norte de Africa. Paraguayos que viajaron a la Ciudad del Vaticano celebraron las palabras del Santo Padre en nuestra lengua nativa.

El Viernes Santo en Roma coincidió con la llegada de la primavera cuando los campos se llenan de flores amarillas y lilas y el día estuvo soleado. Para la noche el tiempo cambió y pasó por agua toda la celebración, incluida la Pascua, realizada ayer en la Plaza de San Pedro por el Santo Padre Benedicto XVI. “Una bonanza y una Semana Santa plena de bendiciones”, dijeron los paraguayos empapados al recibir la bendición papal, el saludo en guaraní y las indulgencias.
El frío y la lluvia marcaron la jornada de ayer desde los días previos a la Pascua. En Roma curiosamente el Jueves y Viernes Santo fueron de plena actividad porque no es feriado como en nuestros países. El día festivo está reservado para el domingo y lunes de Pascuas.
La Basílica de San Pedro congregó a una multitud desde tempranas horas. La gente llegaba con sus paraguas e impermeables o los compraba ante la abundante oferta en las calles y la amenaza de la lluvia. Pero las condiciones climáticas adversas no fueron sino un aliciente para tanta gente que aguardaba la misa para las 10:30 hora de Roma, 05:30 en nuestro país.
Entre los miles de paraguas sobresalían las banderas de todos los países. Y la paraguaya a un lado del obelisco central de la Plaza. Fueron una veintena que se esparcieron luego por doquier al terminar la misa, a las 12:00, con el saludo papal en guaraní. Fue la última frase en idioma extranjero que dijo el Papa: Ñanerenyhê vy’águi. Aleluya! (Estamos llenos de gozo. ¡Aleluya!).
“Para nosotros es muy significativo porque lo escuchamos muy bien al igual que el pedido de indulgencias que hizo el Papa para los que asistieron a esta misa”, dijo Horacio Caballero, del Grupo de los Misioneros Universitarios que llegó en compañía de David Caballero, desde Madrid.
En la plaza se encontraron con Susana Castillo, María Inés Bellenzier y Violeta Chug, todas participantes de un congreso de Universidades (UNIV 2008) que se realiza cada año en el auditorio conciliar con la participación de 4.000 jóvenes de distintos países. Fueron ocho los paraguayos participantes.

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=401339&ABCDIGITAL=03faf162b5710ccb3f9ffd05b3624f12

Boliviano, chileno, é tudo igual!

James Bond enoja a chilenos

La última aventura del agente James Bond comenzará a rodarse esta semana en los alrededores de la ciudad chilena de Antofagasta, entre centenarias estaciones de trenes en medio del desierto más árido del mundo y los sofisticados telescopios del observatorio Paranal.

La llegada del actor británico Daniel Craig, que interpreta al mítico agente 007, así como la de otros protagonistas del filme, se espera hoy para iniciar en los días siguientes las grabaciones de la entrega número 22 de la saga, Quantum of Solace, que se extenderá hasta el 4 de abril.

Craig, que encarna por segunda vez consecutiva al espía británico después de la taquillera Casino Royale, estará acompañado por la modelo ucraniana Olga Kurylenko, que encarna a Camille, la nueva "chica Bond".

Y tal como en los últimos cinco episodios, la actriz británica Judi Dench será "M", la jefa del Servicio Secreto de Su Majestad.

El francés Mathieu Almaric, por su parte, dará vida al villano Dominic Greene, que tendrá su centro de operaciones entre los telescopios del observatorio Paranal, que volarán por los aires en la ficción para efectos.

Quatum of Solace, cuyo estreno será en noviembre, mostrará a Bond enfrentándose a peligrosos enemigos y narcotraficantes en Haití y un país altiplánico ficticio que, sin embargo, se ha señalado como Bolivia.

Por lo tanto, las imágenes captadas en Chile, a 1.200 km de Santiago, no serán exhibidas como parajes chilenos, lo que causó desconsuelo entre autoridades, operadores turísticos y la población de la zona. Santiago, AFP

Hay molestia en Chile

Si bien el hecho de haberse convertido en escenario natural de la nueva película de James Bond se traduce en ingresos para la región, los vecinos de Antofagasta están furiosos con la producción de Quantom of Solace.

El enojo se debe a que, por requerimientos del guión, los extras del rodaje están vestidos con atuendos bolivianos.

A la polémica se sumó el alcalde de Sierra Gorda, Carlos López, quien dijo que si bien no tiene nada "en contra de Bolivia", los chilenos no tienen "nada que ver con ellos". Y agregó: "Creían que se iban a encontrar con indios viviendo en la pobreza misma, pero se equivocaron".

http://www.la-razon.com/versiones/20080324_006221/nota_262_566602.htm

O Brasil medroso ou a democracia como problema. As relações internacionais podem conviver com a democracia?

Asunción, Paraguay, Lunes 24 de Marzo de 2008

Itaipú comienza a preocupar a brasileños

El diario Folha de São Paulo (Brasil) publicó ayer un editorial bajo el título: “Itaipú va a las urnas”. Utiliza el mismo argumento de gobiernos brasileños para rechazar cualquier intento de renegociar el Tratado y dice que Lugo solo puede dar dolor de cabeza a Brasil.

“Se avecinan más problemas diplomáticos para el Brasil. Fernando Lugo, el candidato favorito en la elección presidencial paraguaya del próximo día 20 (de abril), está centrando su campaña en la cuestión de la ‘soberanía energética’. Y la palabra de orden que ese ex obispo católico encontró para sustanciar el recurrente pleito paraguayo por una revisión del precio que el Brasil paga por la energía de Itaipú.

La empresa pertenece al Brasil y al Paraguay en partes iguales. Por el contrato de 1973, cada uno tiene derecho al 50 % de la energía producida. En caso de que una de las partes no use toda la cota, vende el excedente a la otra parte al precio del costo. Como el Paraguay solo consume 13 %, el Brasil se queda con el 87 % restante que, sumado a la cota nacional, atiende el 20 % de la demanda brasileña. En esta operación, Asunción recibe, entre royalties y compensaciones, US$ 375 millones anuales, que corresponden al 4 % de su PIB.

Los paraguayos afirman que si vendiesen la energía a valores de mercado obtendrían hasta US$ 1,8 billones. Tal vez sí, tal vez no. La cuestión principal no es esa.

El contrato tiene esa forma porque el Brasil financió solito la construcción y, después, la recapacitación de la usina. Al vender la energía al precio de costo, el Paraguay está pagando su parte de Itaipú. La última ‘prestación’ vencerá en el (año) 2023, cuando está prevista la renegociación del contrato.

Lugo, claro, no menciona ese detalle en sus discursos. Prefiere hacer referencias a la estatización de los hidrocarburos en Bolivia y otras manifestaciones de nacionalismo. Pero, al contrario del boliviano Evo Morales, Lugo no puede ‘nacionalizar’ la binacional y tampoco colocar tropas para ocupar la usina. Lo único que puede, siguiendo el ejemplo de la nueva zafra de líderes populistas sudamericanos, es crear algún dolor de cabeza para el Gobierno brasileño”, concluye el editorial.

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=401371&ABCDIGITAL=03faf162b5710ccb3f9ffd05b3624f12

Bolívia ainda quer saída para o mar! Será que é para ficar mais fácil deixar a Bolívia?

Bolivia y Chile fortalecen lãs bases para el diálogo del mar

ABDEL PADILLA

Periodista

Cíclicamente, Bolivia y Chile han sido protagonistas de acercamientos que han alentado las expectativas en ambos pueblos respecto a la ansiada definición del tema marítimo, aunque este sentimiento fuera mayor y más evidente en un pueblo más que en el otro.

Hoy se vive uno de estos momentos, con una relación consagrada de "buenas señales" y una negociación que aparentemente va viento en popa, como se han encargado de recordar no sólo los representantes diplomáticos, sino los propios mandatarios. No por nada, el presidente Morales ha dicho ayer en el acto central del Día del Mar, que espera que la confianza mutua iniciada entre ambas naciones devuelva el mar al país, a tiempo de recordar que ´Bolivia jamás dejará de luchar para recuperar un mar con plena soberanía´

En esta línea también se han pronunciado últimamente entidades de la sociedad civil, que demuestran que si bien las posiciones duras y los nacionalismos no han sido erradicados, son cada vez más —en especial jóvenes— los que demandan llegar a un acuerdo, aunque no definitivo, de este conflicto centenario.

"No definitivo" en este contexto tiene un particular significado porque es, al parecer, el primer punto de encuentro en la mesa de negociaciones: que la solución al problema se hallará de manera gradual, lo que descarta de inicio que Bolivia acceda al territorio marítimo de manera soberana sin una previa fórmula intermedia, lo que no significa que haya renunciado a dicha cualidad. La pregunta aquí cae por su propio peso: ¿y existe esta fórmula intermedia?

No sólo una sino hasta cinco o seis, que si bien ninguna en particular ha sido manifiestamente apoyada por alguno de los cuerpos diplomáticos, forman parte de la discusión de la mesa de negociación, que a la luz de los hechos se muestra algo más grande que los 13 puntos de la agenda oficial. Entre estas propuestas pueden citarse: la supremacía territorial, la soberanía funcional, un corredor trinacional u otro terrestre binacional o un enclave soberano.

Sólo el reconocimiento de que se discute alguna de estas posibilidades —como lo dijera el canciller boliviano, David Choquehuanca, en una entrevista publicada el domingo en este medio— es la mejor prueba de que hay avances.

El propio Choquehuanca lo ha dicho: "Con Chile no se descarta nada, ni siquiera venderle gas", con lo que no sólo entierra la política de "gas por mar", que propusiera la gestión de Carlos Mesa y que para muchos nació muerta, sino que abre las puertas a un intercambio comercial más activo y que para los empresarios bolivianos ojalá fuera más equitativo, en alusión directa a una demanda de mayor apertura de mercados. Ciertamente, después de todo, Bolivia le compra más a Chile.

Aunque incluso en ello se han dado recientes señales: la administración de ciertas áreas por parte de Bolivia del puerto de Iquique, es una de ellas, que forma parte de la agenda de 13 puntos, la misma que a decir de Sergio Molina, periodista y analista boliviano radicado en Santiago, "marcha en un marco de relaciones óptimas".

Todas son señales, cierto, pero "no menos importantes", como dice el ex canciller boliviano Gustavo Fernández, quien prefiere esperar a emitir cualquier juicio sobre el avance de las negociaciones.

Esperar, por otro lado, quizás es lo prudente sobre la base de las intensas relaciones bilaterales.

A decir del ex canciller boliviano Jorge Escobari Cusicanqui, la historia de las relaciones entre Bolivia y Chile en el intento de llevar a buen puerto el tema marítimo, ha derivado sólo en frustraciones por parte del primero producto de, por lo menos, 10 "desaires" chilenos —como los llama y contabiliza el diplomático—, en más de 100 años de encuentros y desencuentros.

Para otros, entre ellos el también diplomático Wálter Montenegro, son menos los momentos en los que, por intermedio de las negociaciones, Bolivia estuvo cerca de retornar al Pacífico, aunque no sólo por efecto del desdén chileno, sino también, y en gran medida, por el desatino y la negligencia de los diplomáticos bolivianos de turno. De ahí que prefiere hablar de "oportunidades perdidas".

Como fuere, desde una visión o desde la otra, el resultado es el mismo: la irresolución de un conflicto centenario que de cuando en cuando se debate en un escenario henchido de "buenas señales".


No sólo se vive de señales

Como tanto Bolivia como Chile son conscientes de lo peligroso e impopular que, al final, puede resultar un gestión sustentada sólo en señales, se trabaja sobre ciertos parámetros que nacen de la experiencia histórica y el cálculo político ante una eventual propuesta conjunta.

En otras palabras, aunque no se lo divulgue, sí existen puntos comunes sobre los que se discute y que pueden resumirse en la siguiente sentencia: que si algún día Bolivia se reintegra al Pacífico, lo hará inevitablemente de manera gradual, y en una negociación bilateral, aunque con el ´consentimiento´ peruano, para decir menos. En este marco, cual fuere la fórmula, lo más probable es que sea el norte de Arica la región elegida para el trato.

No se incluye en esta lista la ´confianza mutua´ entre los pueblos, que si bien es un elemento que ha sido en su oportunidad destacado por ambos gobiernos, y de hecho ha sido la pieza fundamental del discurso del presidente Evo Morales ayer en el acto central del Día del Mar, contribuye a la integración, pero no a la reivindicación marítima, como dirá la historiadora chilena Loreto Correa.

http://www.la-razon.com/versiones/20080324_006221/nota_244_566646.htm

Convertei-vos! A guerra religiosa continua apesar do diálogo inter-religioso

Un polémico bautismo del Papa reaviva la tensión con los islámicos

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El Jueves Santo y con gran pompa, Benedicto XVI convirtió al catolicismo a un musulmán, editorialista de un diario italiano. El periodista dijo que cambió de religión porque "la raíz del mal está dentro del islam". Airadas reacciones.

Por: Julio Algañaraz

Con un gesto que puede acarrear un nuevo, serio enfrentamiento de Benedicto XVI con los musulmanes, el Papa bautizó en la noche del Jueves Santo al vicedirector del Corriere della Sera, Magdi Allam, 56, italiano de origen egipcio, quien ayer explicó los motivos de su conversión del islam al catolicismo en el diario de Milán. "La raíz del mal está dentro del islam, que es fisiológicamente violento e históricamente conflictivo", escribió el periodista.

En el mundo musulmán comenzó de inmediato a montar la ira, tanto por la posición de Allam, de neto choque con los islámicos, como por la decisión del Papa de darle máxima visibilidad a la conversión del periodista egipcio-italiano. Hubo protestas en la prensa mediooriental y del norte de Africa. Y fue sólo el primer día.

Magdi Cristiano, como ahora se llama, que comulgó poco después del bautismo en la Basílica de San Pedro y saludó como catecúmeno (católico convertido en edad adulta) al papa Ratzinger, dijo que para su conversión al cristianismo "fue decisivo el encuentro con Benedicto XVI"

Aseguró que al Pontífice lo ha "defendido y admirado como musulmán por su maestría en el plantear el vínculo indisoluble entre fe y razón como fundamento de la auténtica religión y de la civilización humana".

Muchos recordaron el parentesco intelectual entre lo que afirma el vicedirector del Corriere della Sera y la lección magistral que el Papa dictó en la Universidad de Ratisbona durante un viaje a su Baviera natal, el 12 de setiembre de 2006.

En aquel discurso, Joseph Ratzinger citó una frase de un monarca ortodoxo de Estambul, quien dijo a un musulmán que de Mahoma sólo venían enseñanzas perversas y violentas. En aquella "lectio magistralis" el Papa defendió la armonía entre fe y razón, presente en el cristianismo y no en el islam. Costó meses y muchas aclaraciones lograr una repacificación entre el Papa de Roma y los islámicos, pero la desconfianza hostil persiste y el caso de la conversión de Magdi Allam reabre viejas heridas.

El vaticanista del diario conservador Il Giornale, Andrea Tornielli, reflejó las dudas de algunos de sus colegas. "Me pregunto si fue de veras oportuno que el bautismo tuviera lugar en San Pedro con el Pontífice como celebrante. Ya el hecho de que Allam se haya convertido tiene un alto valor simbólico."

Tornielli escribió ayer en el blog de Internet de su diario que la conversión hubiera causado menos impacto entre los musulmanes "si Allam hubiera recibido el bautismo en su parroquia, sin las cámaras de TV".

Como en el caso de la Universidad de Ratisbona, el Papa parece haber cometido un error con el mundo musulmán que costará reparar. Impresiona, además, la insistencia en una línea doctrinaria tan intransigente.

En su carta, que publicó en el Corriere della Sera, Magdi Allam relata que en los últimos cinco años lleva una vida blindada, bajo custodia policial, por las amenazas que recibe continuamente de sectores fundamentalistas y terroristas musulmanes.

El periodista afirmó que al bautizarlo el Jueves Santo, el Papa "ha lanzado un mensaje explícito y revolucionario a una Iglesia que hasta ahora ha sido demasiado prudente en la conversión de musulmanes, absteniéndose de hacer proselitismo en los países de mayoría musulmana".

La noticia de la conversión de Allam y los duros conceptos que escribió acerca de la "ínsita maldad" islámica estalló en los grandes medios de prensa online de EE.UU. y Europa.

El imán italiano Yahya Pallavicini, dijo: "No comprendo por qué adherir a una religión precedente, renegando la tradición, la cultura y la veracidad del mensaje islámico. Toda apostasía, toda negación del mensaje profético y de la revelación divina, es vista con fuerte perplejidad."

Presidente do Paraguai ataca Requião e sua suposta relação com candidato da oposição

Contra la oposición

El gobernante no desaprovechó la ocasión para arremeter contra la oposición que respalda la candidatura presidencial de Fernando Lugo, a quienes acusó de estar en una “campaña de infamia” y de preparar con “falsas encuestas mediáticas” el camino “para empañar la victoria” del Partido Colorado el 20 de abril próximo.

“Todos los días se publican encuestas y ahí ponen que el Partido Colorado pierde 90 a 2, 104 a 1 perdemos, que las encuestas brasileñas, que la encuesta de Requião, Requião es el jefe de Lugo, un brasileño delincuente gobernador, ese es el jefe de Lugo, y que la encuestas de Requião, que la encuestas de los norteamericanos, que la encuesta de Canadá, dicen que en todas las encuestas nosotros estamos perdiendo 103 a 2, ha’ete voi ñande pychéqueva (pareciera que tenemos impedimentos en los pies), que no podemos meter el gol”, indicó.
http://www.lanacion.com.py/noticias.php?not=181943

A direita peruana é conspiracionista ou a América do Sul está à beira da guerra?

Graham: Se preparan en caso de perder en La Haya

Anuncio sureño es una amenaza, dice
El ex comandante general del Ejército (r), José Antonio Graham, consideró el anuncio de la capacidad destructiva de los aviones F-16 chilenos como una advertencia a nuestro país sobre las posibles consecuencias bélicas que asumiremos en caso de ser favorecidos por La Haya en el diferendo marítimo que sostenemos con el país vecino.
"Chile se prepara para defender sus fronteras y, ante la posibilidad de que pierdan en La Haya, quieren advertirnos sobre las consecuencias bélicas. Mencionar el gran daño que pueden causar sus aviones es una clara amenaza", sostuvo. Graham Ayllón explicó que el cambio de sede para la realización del aniversario de la Fuerza Aérea mapochina (FACh) es una decisión coordinada entre La Moneda y su Ministerio de Defensa que debe entenderse como una provocación. Respecto al traslado de pilotos de la FACh a la aerolínea LAN, indicó que es una muestra concreta del espionaje que realizan en nuestro país. "Estos pilotos usan una empresa privada para desarrollar un monitoreo pormenorizado del registro geográfico peruano, obtienen referencia exacta del clima, la ubicación y la operación de bases militares. Información clave para los servicios de inteligencia", expresó. El ex alto mando militar recalcó que los pilotos militares nunca se desligan de su institución, por lo que su presencia en nuestro país constituye una violación a nuestra soberanía y pone en peligro la seguridad nacional. Ante ello, demandó al Ministerio de Defensa adoptar las acciones necesarias que impidan la filtración de información estratégica.

Ameaça Militar chilena e espionagem através da aviação civil

FACH: Provocaremos gran daño a los que violen “nuestras” fronteras

Jefe chileno anuncia compra de una docena más de cazas F-16
El comandante en jefe de la Fuerza Aérea de Chile, general del aire Ricardo Ortega Perrier, abrió la ofensiva verbal, tras anunciar la intención de comprar un nuevo lote de 12 aviones caza F-16, y afirmó que con estas naves "podremos provocar un gran daño a quien intente violar nuestras fronteras". Después confirmó que pilotos de la FACH están piloteando los aviones de Lan.
“El F-16 es como cualquier arma. Si se usa para atacar o defenderse, es un problema de decisión. Nos ofrece una tranquilidad importante. Por su presencia y capacidad podremos provocar un gran daño a quien intente violar nuestras fronteras o tener una actitud agresiva. Que lo piensen dos veces. No queremos pelear con nadie, pero sí tener buenas cosas para defendernos. El F-16 cumple todos los roles", afirmó Ortega Perrier, en entrevista al diario El Mercurio, con evidente intención de amenaza.
El militar explicó que los actuales 28 F-16 son la columna vertebral de la FACH y afirmó que Chile requiere una buena cantidad de aviones para, según él, la defensa de su territorio, al justificar una futura compra de un nuevo lote de F-16 de última generación. "Nos gustaría tener unos doce F-16 más, para tener una aviación de primera línea, pero los A-37 no los hemos retirado completamente, y siguen operando en Punta Arenas. Tenemos para un buen tiempo más con ellos", dijo. Agregó que les gustaría contar, además de los F-16, con un grupo de aviones de segunda línea y están buscando aviones de entrenamiento del F-16 para evitar los costos que significa el uso de todos los sistemas de armamento. Pilotos a LAN De igual modo, en la entrevista publicada ayer, el militar reveló que la mayoría de los tripulantes de la empresa LAN desde 1980 son reclutados de la Fuerza Aérea de ese país. Aunque la revelación fue presentada como un reclamo porque estaría, según él, generando un problema de ausencia de pilotos en el instituto, confirma la denuncia realizada por LA RAZÓN y de autoridades políticas y militares, que señalaban que los vuelos de esta aerolínea en el cielo peruano eran usados por estos pilotos para realizar actividades de espionaje. Incluso en mayo del 2006, fue capturado con más de treinta fotografías digitales de los hangares, pista de aterrizaje y de las instalaciones del Grupo Aéreo número 6 de Chiclayo, Fidel Alberto Trinidad Zapata (33), jefe de Planes de Emergencia de LAN, según propia confesión. "En 2007 perdí 17 pilotos. Solamente entre enero y febrero de este año, perdí 12 más... Y hay que pensar que egresan aproximadamente 22 pilotos al año. Cada piloto con experiencia me cuesta alrededor de cinco millones de dólares", afirmó. Ortega Perrier destaca sin embargo el significado estratégico de LAN. "Hoy LAN ha crecido exponencialmente, lo que nos da mucho gusto, porque fortalece la capacidad de transporte estratégico del país, y debe estar en el mercado, comprar más aviones", indica.
http://www.larazon.com.pe/online/indice.asp?tfi=LRPolitica03&td=24&tm=03&ta=2008

Israel trabalha contra a paz!

REPORTAJE: El conflicto de Oriente Próximo

Israel se enroca en las colonias

Ehud Olmert rechaza las fronteras de 1967 como base para la negociación

J. M. MUÑOZ - Jerusalén - 24/03/2008

El primer ministro israelí, Ehud Olmert, habla con solemnidad ante anfitriones de postín -George Bush, Angela Merkel- y en su discurso insiste en la necesidad de alcanzar un acuerdo para crear un Estado palestino. Incluso, afirma, es una necesidad vital para la supervivencia de Israel. Es una tesis más propia de un partido izquierdista como Meretz, impulsor de iniciativas que han sido bien acogidas en el pasado por los partidos palestinos. Las decisiones del Gobierno, sin embargo, son similares a las que habría adoptado la extrema derecha del Likud, antiguo hogar político de Olmert.

Israel se ha enrocado en los asentamientos alzados en los territorios ocupados y en Jerusalén Este, donde anuncia constantes ampliaciones con centenares de nuevas viviendas. Han transcurrido ya cuatro meses desde la pomposa declaración de Annapolis y nada se ha avanzado. "Lo más grave", apunta una fuente muy próxima a las negociaciones, "es que los delegados israelíes rechazan como base para las negociaciones las fronteras de 1967".

La postura de partida de la delegación palestina es clara. Sobre la base de las resoluciones de Naciones Unidas y de las fronteras previas a la guerra de junio de 1967, cuando Israel conquistó Cisjordania y Gaza, pueden acordarse intercambios territoriales como método para solventar los hechos consumados impuestos por todos los Ejecutivos israelíes desde hace 40 años: la construcción imparable de colonias. En lo que supone un paso atrás respecto a los procesos de Oslo (1993) y de Camp David (2000), la delegación israelí pretende regresar a la casilla de salida y comenzar a discutir con los mapas sobre la mesa, teniendo muy en cuenta los asentamientos e ignorando los lindes anteriores a la Guerra de los Seis Días.

Uno de los negociadores presentes en las reuniones explica a EL PAÍS cómo transcurrió una reciente cita en las que intercambiaban posiciones el jefe del equipo palestino, Ahmed Qurea, la ministra de Exteriores israelí, Tzipi Livni, y uno de los destacados miembros de su delegación, Tal Beker.

Qurea: "Antes de los criterios [para el intercambio de tierras], hay unos términos de referencia que hemos pactado en anteriores negociaciones. Esos términos de referencia son las fronteras de 1967".

Beker: "Nunca hemos dicho en anteriores negociaciones que aceptáramos las fronteras de 1967. Lo que tenemos entre nosotros es la resolución 242 de Naciones Unidas". Es un debate de muy larga data. Israel siempre ha mantenido una interpretación de esa resolución que nadie más en el mundo comparte. A su juicio, la 242 habla de devolver territorios ocupados, y no todos los territorios ocupados. Una tesis que supondría legitimar las conquistas por la fuerza.

Durante la reunión, los negociadores siguen enzarzados. Los palestinos preguntan si Israel acepta la Hoja de Ruta, el plan diseñado por Estados Unidos en 2003 y que establece garantías plenas de seguridad para Israel a cambio de la congelación total de la edificación en los asentamientos. La delegación israelí señala que desea evitar un punto muerto de la negociación. Y proponen discutir sobre la realidad creada en las últimas décadas a golpe de ladrillo y de colonos. Incluso insisten en que todo lugar sagrado para los judíos deberá permanecer bajo soberanía israelí.

Qurea advierte entonces que si no se aceptan como punto de partida las fronteras de 1967, los palestinos también pondrían en cuestión la resolución que estableció la partición de Palestina, en noviembre de 1947. De inmediato, interviene la jefa de la diplomacia hebrea.

Livni: "¿Sabe por qué no puedo aceptar las fronteras de 1967? Porque quiero un acuerdo factible que pueda aplicarse". A lo que Qurea responde que es inaceptable que quede bajo soberanía israelí cualquier lugar en el que vivan judíos.

En los últimos cuatro meses, el Gobierno de Olmert ha anunciado la construcción de centenares de viviendas en las colonias de Har Homa, Givat Zeev y Pisgat Zeev. La condena de la UE fue explícita. Incluso la secretaria de Estado estadounidense, Condoleezza Rice, ha advertido, aunque en tono comedido, de que esas iniciativas "no contribuyen a la buena marcha del proceso de paz". Llueve en terreno baldío. "Todo el mundo sabe que no hay posibilidad de que el Estado de Israel abandone un barrio como Har Homa. Es parte inseparable de Jerusalén", advirtió Olmert hace una semana. Y agregó: "Hemos anunciado que habrá lugares en los que se construirán más edificios. Estos lugares quedarán bajo soberanía israelí en cualquier acuerdo que se alcance, incluyendo en primer lugar Jerusalén".

Fuentes diplomáticas occidentales acreditadas en Tel Aviv no apostarían un euro por el éxito del proceso. Las medidas adoptadas por el Ejecutivo de Olmert revelan que Israel intenta predeterminar el resultado de la negociación. El Gobierno de Salam Fayad, apoyado con millones de dólares por la comunidad internacional, se declara cada día más débil al tiempo que las encuestas otorgan a Hamás creciente apoyo popular. Cunde el desánimo. El presidente, Mahmud Abbas, no deja de denunciar los atropellos de los militares en Cisjordania y los asesinatos de milicianos y civiles en Gaza. Y, por respuesta, sólo escucha que los cohetes que las milicias disparan sobre el sur de Israel y las erupciones violentas en Cisjordania son los impedimentos principales.

"Las negociaciones con Israel no conducen a nada. No tienen ningún interés en la paz. Sólo veo un camino: volver a la resistencia. No como la que comenzó en 2000, porque no se deben colocar bombas en autobuses. Hay que regresar a la primera Intifada. Y volar el muro de hormigón que está en nuestra tierra". No lo dice un radical fundamentalista. Lo apunta el palestino Yusef Darher, cristiano y secretario general del Consejo Mundial de Iglesias.