"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Lula errou, mas deu sorte

Lula errou em comprometer a política externa brasileira com as Olimpíadas, se o Brasil perdesse ficaríamos desmoralizados, como o Obama se desmoralizou ao ser o primeiro presidente americano a se envolver numa disputa olímpica e Chicago ser a primeira a ser eliminada.

Agora como deu sorte ficará parecendo que fez o certo, mas não fez arriscou depois para um país que está em ascensão, mas não tem posição consolidada.

Entretanto, trinta anos depois o Brasil poderá celebrar numa festa mundial o “Brasil potência”. Se não houver qualquer imprevisto, nenhum desastre (vejam que não é a hipótese mais provável), o Brasil poderá estar celebrando em 2016 a sua nova posição no concerto das nações. Não será tão simbólica quanto as Olimpíadas da China mas será significativa especialmente na América do Sul

Não será possível fazer como a China e liderar o quadro de medalhas, mas o Brasil deve iniciar uma seleção de atletas e impor metas de desempenho mínimo anual para continuar recebendo financiamento governamental para termos atletas competitivos na maioria dos esportes em 2016.

O Brasil, agora sim, deve utilizar as Olimpíadas como instrumento de política externa. O Brasil deveria iniciar uma cooperação para formação de atletas com seus vizinhos sul-americanos, e, eventualmente com países africanos de língua portuguesa. Isso permitiria uma difusão de uma imagem positiva do Brasil na base da sociedade e estreitaria os vínculos de solidariedade regional. E no caso de vitória de algum atleta destes países, apareceria como resultado dos centros de excelência brasileiros.

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