Lula errou em comprometer a política externa brasileira com as Olimpíadas, se o Brasil perdesse ficaríamos desmoralizados, como o Obama se desmoralizou ao ser o primeiro presidente americano a se envolver numa disputa olímpica e Chicago ser a primeira a ser eliminada.
Agora como deu sorte ficará parecendo que fez o certo, mas não fez arriscou depois para um país que está em ascensão, mas não tem posição consolidada.
Entretanto, trinta anos depois o Brasil poderá celebrar numa festa mundial o “Brasil potência”. Se não houver qualquer imprevisto, nenhum desastre (vejam que não é a hipótese mais provável), o Brasil poderá estar celebrando em 2016 a sua nova posição no concerto das nações. Não será tão simbólica quanto as Olimpíadas da China mas será significativa especialmente na América do Sul
Não será possível fazer como a China e liderar o quadro de medalhas, mas o Brasil deve iniciar uma seleção de atletas e impor metas de desempenho mínimo anual para continuar recebendo financiamento governamental para termos atletas competitivos na maioria dos esportes em 2016.
O Brasil, agora sim, deve utilizar as Olimpíadas como instrumento de política externa. O Brasil deveria iniciar uma cooperação para formação de atletas com seus vizinhos sul-americanos, e, eventualmente com países africanos de língua portuguesa. Isso permitiria uma difusão de uma imagem positiva do Brasil na base da sociedade e estreitaria os vínculos de solidariedade regional. E no caso de vitória de algum atleta destes países, apareceria como resultado dos centros de excelência brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário