"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 11 de outubro de 2009

Obama?

O jornalista Menon escreveu no seu blog “Herta Müller, uma romena de 56 anos, que vive há 20 na Alemanha, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Para ser tão injusto como o Nobel da Paz para Barack Obama, Müller teria de ser analfabeta.”

E está corretíssimo. Não tem o menor cabimento o Nobel da Paz para Obama. Se se quisesse homenageá-lo pela singularidade que representa um negro na presidência dos EUA que dessem o prêmio simbolicamente ao povo dos EUA que o elegeu, mas não a ele. Obama não fez nada para merecer o Nobel da Paz.

É típica decisão que desmoraliza o prêmio. Uma questão meramente política. Tem muita gente que merece mais. Se fosse por falta de candidato que se desse para uma ONG qualquer, escolhe qualquer nome da oposição de qualquer ditadura por aí. Dê o prêmio para o Kadafi por ter se comportado bem nos últimos anos, dê o prêmio conjunto para o Fidel Castro e para o Bush por eles terem ido para casa e parado de perturbar o mundo. Mas para o Obama, não.

Só quero ver a palhaçada que farão com o Nobel de Economia deste ano depois da escolha óbvia do ano passado. Talvez sem a crise Paul Krugman nunca ganhasse. Nas listas de favoritos só há economistas neoclássicos ultraortodoxos, cujas idéias nos levaram à crise. Do jeito que vai, darão o prêmio para Alan Greespan e Ben Bernanke.

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