"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 25 de outubro de 2009

A Vale em Moçambique

Vale estuda comprar 51% de empresa de logística em Moçambique
- 23-Oct-2009 - 21:49
A Vale informou hoje que está avaliando exercer a opção de compra de 51 por cento da Insitec, empresa de Moçambique dona de concessões ferroviárias e portuárias, o que viabilizaria a expansão do seu projecto de carvão (Moatize) no país.
Nesta sexta-feira, a mineradora assinou em Moaçambique um protocolo de intenções com o governo e a Insitec, accionista das empresas constituintes do Corredor de Desenvolvimento de Nacala (CDN). O protocolo foi assinado pelo ministro de Transportes e Comunicações de Moçambique, Paulo Zucula; pelo director-presidente da Vale, Roger Agnelli; e pelo presidente da Insitec, Celso Correia.
Segundo a Vale, o objectivo é reproduzir o modelo de integração mina-ferrovia-porto usado com sucesso no Brasil.
"A viabilização deste corredor logístico possibilitará a expansão da mina de carvão de Moatize, e facilitará o desenvolvimento da mina de fosfato de Evate, projectos moçambicanos que estão actualmente em fase de estudo, além de permitir no futuro o escoamento do cobre a ser produzido pela Vale no Copperbelt da Zâmbia", informou a companhia.
O projecto Moatize prevê a produção inicial de 11 milhões de toneladas de carvão, que já tem logística assegurada. A compra das acções da Insitec seriam para garantir a expansão de Moatize para 24 milhões de toneladas.
"Estamos examinando a viabilização de ferrovia de Moatize a Nacala, envolvendo construção de ligação ferroviária com aproximadamente 180 quilómetros de extensão entre Moatize e Lirangwe, no Malawi", informou a Vale.
Além disso, "a empresa avalia a reabilitação de 730 quilómetros da ferrovia já existente conectando o Malawi a Moçambique, e o desenvolvimento de um terminal marítimo de águas profundas em Nacala", complementou a companhia.
"Este projecto vai promover o desenvolvimento da África Oriental, com destaque para países como Moçambique, Zâmbia, Malawi e República Democrática do Congo, onde existem importantes reservas de carvão, cobre e fosfato e enorme potencial agrícola", declarou o presidente da Vale, Roger Agnelli, que esta semana anunciou investimentos de 12,9 bilhões de dólares para 2010.
O executivo tem sido pressionado pelo governo brasileiro para investir mais no Brasil, que receberá 63 por cento do total anunciado. Agnelli tem demonstrado porém que a companhia também precisa se expandir internacionalmente. Além do protocolo em Moçambique, a Vale participa numa licitação na Mongólia, também para exploração de carvão.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=24301&catogory=Mo%E7ambique

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