"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Krugman tem razão

São Paulo, quarta-feira, 28 de outubro de 2009


foco
Brasil continua a ser mais esperança que certeza, diz Krugman

DA REDAÇÃO

O Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman afirmou que o Brasil teve um desempenho "formidável" durante a crise global, mas que o país continua a ser mais uma "esperança" do que uma certeza de crescimento.
"Todos conhecem a piada de que o Brasil é o país do futuro e sempre será. Ainda não vemos no Brasil o tipo de crescimento que encontramos na Ásia. Então, eu acredito que segue sendo uma esperança, e não uma perspectiva certa", disse ontem, em palestra em Buenos Aires.
Segundo ele, a reação da economia brasileira não é garantia de sucesso no futuro. "Nem sempre é certo que o bom desempenho em um ciclo de negócio seja presságio de crescimento futuro."
Afirmou ainda que, no momento, o Bric (grupo das economias consideradas mais promissoras) deveria ser formado apenas por China e Índia, "porque conseguiram esse descolamento, mas o Brasil ainda não, e a Rússia é um animal completamente diferente".
Krugman disse que o Brasil tem um "dinamismo empreendedor" e "indústrias de exportação exitosas", o que faz com que muita gente diga que o país tem perspectivas excelentes de crescimento. Porém, ele alerta de que há pessoas que vêm afirmando "há décadas" a mesma coisa sobre a economia brasileira.
Sobre os efeitos da crise global no Brasil, o economista afirmou que o país foi afetado, mas não muito. Para ele, isso ocorreu porque o país não está tão exposto ao comércio mundial e "também porque estabeleceu uma estrutura financeira muito mais sólida".
"Os bancos se comportaram muito bem e, por isso, o mundo quer trazer dinheiro para o Brasil, o que cria problemas para a competitividade das suas exportações."
Krugman também disse que a América Latina é, depois da Ásia, a região com melhores perspectivas para sair da crise. Afirmou, porém, não ter certeza de que os efeitos negativos da crise já sejam coisa do passado.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2810200929.htm

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