"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mau augúrio para Honduras, comissão liderada por Raul Jungmann está indo para o país

30/09/2009 - 10h01

Deputados embarcam para Honduras para acompanhar situação de brasileiros

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Os seis integrantes da comissão externa criada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para acompanhar a situação da comunidade brasileira em Honduras embarcaram na manhã desta quarta-feira (30) em um avião da Força Aérea Brasileira com destino a El Salvador. De lá, os deputados seguem em voo comercial para Tegucigalpa - capital de Honduras. A chegada está prevista para o início da noite.

O principal objetivo da comissão é discutir ações para evitar que a decisão do presidente deposto Manuel Zelaya de se abrigar na embaixada brasileira em Tegucigalpa prejudique os brasileiros que moram no país, disse o deputado Ivan Valente (Psol-SP), que integra a comitiva.
O deputado Maurício Rands (PT-PE) informou, antes de embarcar, que um dos primeiros compromissos da comitiva será uma reunião com integrantes da Mesa Diretora do parlamento hondurenho. Honduras enfrenta uma crise política desde junho, quando o presidente Manuel Zelaya foi deposto por um golpe de Estado. Segundo Rands, a comunidade brasileira no país é de cerca de 500 pessoas.

O coordenador da comissão externa, deputado Raul Jungman (PPS-PE) explicou que a missão dos parlamentares brasileiros não é mediar a crise. Ele afirmou, no entanto, que em uma eventual conversa sobre propostas para solucionar o conflito, os parlamentares brasileiros defenderão medidas pacíficas e eleições.
Os seis deputados federais que vão a Honduras nesta quarta-feira (30) devem pagar hospedagem, transporte e alimentação do próprio bolso. Eles disseram que vão abdicar das diárias a que teriam direito devido a grande burocracia necessária para obtê-las.
"Achamos que não é nada demais, mas o trâmite aqui na Casa demoraria demais", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), líder do grupo.
Na segunda-feira (28), o UOL Notícias noticiou que cada um dos deputados receberia R$2.000,00 para passar três dias no país caso fosse seguida a praxe da Casa de pagar as diárias.
O valor da diária paga pela Câmara para viagens fora da América do Sul é tabelado em US$ 350,00, independentemente do custo de vida local. No total, o Congresso iria desembolsar R$ 11.970.
Na quinta-feira (1º de outubro), os deputados devem visitar a embaixada brasileira, o parlamento hondurenho e falar com lideranças brasileiras no país.
Eles retornam ao Brasil na sexta-feira (2 de outubro) pela manhã.
Os seguintes deputados farão parte da comitiva: Raul Jungmann (PPS-PE), Ivan Valente (PSOL-SP) , Marcondes Gadelha (PSB-PB), Claudio Cajado (DEM-BA), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Maurício Rands (PT-PE).

Nenhum comentário: