'Quem não vê que o mundo caminha para seu declínio, que já não tem as mesmas forças nem o mesmo vigor de antigamente? Não é preciso prová-lo com a autoridade da Santa Escritura. O próprio mundo o diz e testemunha que se aproxima de seu fim pela decadência de todas as coisas. Cai menos chuvas no inverno para alimentar as sementes. O sol não é mais tão quente no verão para alimentar os frutos. A primavera não é mais tão agradável nem o outono tão fecundo. As pedreiras, como se estivessem cansadas, fornecem menos pedras, e as minas de ouro e de prata já estão esgotadas. As terras ficam incultas, os mares sem pilotos, os exércitos sem soldados. Há menos inocência no tribunal, menos justiça entre os juízes, menos união entre os amigos, menos indústria nas artes, menos disciplinas nos costumes (...). Assim, todas as coisas, desde agora, se precipitam rumo à morte, sofrem do esgotamento geral deste mundo."
O texto foi escrito no século III por São Cipriano de Cartago (não confundir com São Cipriano o Bruxo, autor do conhecido Livro Negro de São Cipriano). Vejam como a citação espelha a mesma visão trágica que os ecologistas difundem hoje. Provavelmente no futuro, os movimentos ambientalistas serão entendidos como mais uma forma de milenarismo. Esta frase foi retirada do livro "Padres do Deserto".
Uma coisa engraçada no livro é que para os monges coptas, rir ou sorrir é entregar-se ao demônio, é o sinal que o demônio precisa para tomar conta da alma do monge.
O texto foi escrito no século III por São Cipriano de Cartago (não confundir com São Cipriano o Bruxo, autor do conhecido Livro Negro de São Cipriano). Vejam como a citação espelha a mesma visão trágica que os ecologistas difundem hoje. Provavelmente no futuro, os movimentos ambientalistas serão entendidos como mais uma forma de milenarismo. Esta frase foi retirada do livro "Padres do Deserto".
Uma coisa engraçada no livro é que para os monges coptas, rir ou sorrir é entregar-se ao demônio, é o sinal que o demônio precisa para tomar conta da alma do monge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário