"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

A Praça da Sé é a síntese do Brasil

Ontem eu estava andando pela Praça da Sé e observando o Brasil. Uma enorme Catedral Católica que reflete o domínio católico no Brasil. Logo adiante três rodas de pessoas tendo no centro de cada uma um missionário, alguém tentando converter os transeuntes em evangélicos. Espalhados pela praça os pobres, diferentes tipos de pobres. Tem pedinte aos pés da catedral, tem os moradores de rua que na maior parte do tempo ficam num canto na deles, tem os pobres dos trambiques, dos pequenos negócios disfarçados. Os pedintes são os que perderam o orgulho, mas ainda tentam sobreviver. Os moradores de rua são os que desistiram, o grito jamais será ouvido, jamais sairão daquele esteado de coisas. Os trambiqueiros usam o que tem para não decair, e aí há diferenças entre o pequeno tramqueiro com jogos e truques, e o “grande” trambiqueiro vendendo todo tipo de quinquilharias. Tem um monte de gente de diferentes perfis transitando que guardam uma característica em comum, a indiferença pelo que ali ocorre, a indiferença pelo Brasil. E claro há base móvel (que não se move) da Polícia Militar, que representa o Estado. E o que faz o Estado? Nada, bate-papo, porque os “crimes” e os crimes que ocorrem ali fazem parte da rotina e não há nada a fazer, então desisti-se de impor a lei diante da constatação da incapacidade de fazer com que a lei se cumpra. É apenas outro tipo de trambique. Brasil, país dos trambiqueiros e dos indiferentes.

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