"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 20 de maio de 2007

Paraguai e o expansionismo brasileiro

Hoje o jornal La nación do Paraguai noticia que o Lula deve chegar ao país neste domingo e o principal motivo é o etanol, a nova base do expansionismo brasileiro na região. Primeiro, o jornal noticia o desânimo dos empresários com a visita já que acreditam que ela será improdutiva para reduzir o protecionismo brasileiro e permitir que as exportações paraguaias aumentem. Então lição número 1, o Brasil não pratica com os pobres o que espera que os ricos pratiquem com ele.
Segundo, o jornal descreve o expansionismo brasileiro como fruto da aliança com os EUA em relação ao etanol. Nos dados que eles apresentam, o Paraguai produz mais etanol que o Brasil. Apesar do interesse do Brasil em investir no Paraguai neste momento, o jornal lembra que o governo FHC fez a mesma promessa, assinou acordos relacionados ao etanol e tudo ficou no papel.
Terceiro, colocam a questão se não seria essa apenas mais uma parceria que destriria o Paraguai como foi o caso da invasão brasileira em função da soja, que destruiu as pequenas propriedades, expulsou os camponeses do campo, empobreceu a agricultura familiar, acelerou o desflorestamento, e aumentou a emigração.
Por fim, defende que a questão das tarifas alfandegárias do Brasil são a questão mais importante para o Paraguai.

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