Interessante como a visão dos países que estão dentro e fora são divergentes, especialmente na questão do Euro. Quem está dentro considera, o euro neste momento de crise como um problema, a unificação monetária restringiu fortemente as margens de ação dos Estados Nacionais. Por sua vez as débeis economias da Europa oriental cujas moedas são fracas e incapazes de serem sustentadas na crise desejam ingressar rapidamente na área do Euro. O próprio FMI pediu para a UE aceitar uma aceleração na incorporação destes países na área do Euro o que foi prontamente rejeitado. Sintomático das dificuldades do Leste Europeu é que neste momento de crise o FMI está muito mais ativo lá do que na América Latina, tradicional área de atuação do FMI.
Outro que quis dar palpite na expansão da UE foi o Obama pedindo a incorporação da Turquia à UE que foi também prontamente rejeitada por Sarkozy. A entrada da Turquia seria inviabilizar a União Européia, se já é difícil conviver com uma rancorosa Polônia, mais difícil ainda seria compatibilizar políticas com a Turquia. Se pudessem retroceder a UE teria feito apenas um acordo de livre comércio com os países do Leste Europeu.
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