"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Olhar para Brasília?

Já reproduzi aqui o artigo “Look to Brasilia, Not Beijing” publicado pelo “The Wall Street Journal” e desde então quero fazer uma observação, mas fui adiando. É fato que o Brasil ganhou projeção internacional nos últimos anos pela política externa adotada no governo Lula. Mas é preciso não nos iludirmos. O Brasil não é um potência no sentido mais rigoroso e realista do termo, e provavelmente não será nunca uma grande potência, mas ainda que venha a ser, são os seus recursos internos que farão do Brasil uma potência, e não os outros países, não o que dizem do Brasil no exterior. No caso específico deste artigo, ele é mais um artigo contra a China do que um artigo sobre a força do Brasil, a Índia. O objetivo é doutrinar a China. O objetivo é mostrar o caminho correto dos valores liberais. O Brasil é apenas instrumentalizado para uma defesa dos valores liberais e para criticar a estratégia chinesa. Dizer que o projeto chinês é inviável por não ser liberal, que por não ser liberal, a China será sempre vista como o inimigo. O autor escreve “Estudiosos de relações internacionais chamam isso de "balanceamento suave" porque, em vez de confrontar os Estados Unidos, esses países estão tentando conter e reorientar Washington. A razão pela qual isso pode funcionar é que, como democracias, esses países têm estatura moral no mundo para conquistar seus objetivos.” A questão é, e quando um país conseguiu alguma mudança no mundo apenas porque tinha estatura moral? Enfim, o artigo é direcionado para grupos internos chineses, busca fortalecer os setores liberais e pró-Ocidente da China mais do que qualquer outra coisa.

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