"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Ameaça?

São Paulo, terça-feira, 14 de abril de 2009
VENEZUELA
Chávez cria Milícia Bolivariana, com participação e treino de civis

FABIANO MAISONNAVE
DE CARACAS
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, formalizou ontem a criação da Milícia Nacional Bolivariana, em substituição à Reserva Nacional. A mudança, prevista numa lei promulgada pelo próprio mandatário em julho, fez parte das celebrações do sétimo aniversário do fim do frustrado golpe de Estado de abril de 2002.
"Que viva a milícia bolivariana! As Forças Armadas são hoje e cada vez mais profundamente revolucionárias, anti-imperialistas, socialistas e populares", disse Chávez, com trajes militares, durante ato no quartel Cipriano Castro, em Caracas.
A criação da milícia estava prevista na ampla reforma constitucional proposta por Chávez e derrotada no referendo de dezembro de 2007. Mesmo assim, uma lei escrita e assinada por Chávez criou em 31 de julho o novo corpo, dentro das Forças Armadas.
Formalmente, a milícia está dividida entre a Reserva Militar, formada por quem prestou serviço militar e voluntários, e a Milícia Territorial, formada por associações civis -como comunas- que queiram participar da "defesa integral da nação", e que aceita estrangeiros.
A Reserva Nacional também havia sido criada por Chávez em abril de 2005, como parte da estratégia de promover uma "união cívico-militar" que apoie o seu governo. A Venezuela é o único país sul-americano a ter esse corpo.
O governo não tem divulgado quantos milicianos já foram treinados desde 2005 -a meta declarada é que o corpo chegue a 1 milhão de inscritos, num país de cerca de 28 milhões.
A analista militar Rocío San Miguel, da ONG Controle Cidadão, estima que o treinamento esteja bem abaixo da meta, com cerca e 300 mil pessoas inscritas, das quais apenas 11 mil com caráter de combate. San Miguel diz que a milícia é uma espécie de "corpo pretoriano" de Chávez. O maior risco, afirma, é que, num eventual conflito interno, o corpo "atenderá à direção e parcialidade do presidente, da forma que ele julgar necessária".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1404200909.htm

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