"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ciência, Divisão Internacional do Trabalho e os BRICs

Ciência, Divisão Internacional do Trabalho e os BRICs

Escrito por Corival Alves do Carmo

01-Nov-2009

O debate nas relações econômicas internacionais hoje está dominado pela crise do dólar e pela ascensão dos BRICs. Há um questionamento generalizado sobre o a capacidade dos EUA conservarem o valor do dólar e sobre a continuidade do dólar como moeda internacional.

Crescentemente se discute a utilização de uma cesta de moeda como valor de referência na economia mundial. A discussão sobre a composição de uma cesta de moeda reflete a ausência de uma moeda que seja capaz de substituir o dólar e mais especificamente de um país que se disponha a oferecer a sua moeda em substituição ao dólar. Sendo assim, o mundo se mostra relativamente impotente quanto ao dólar, e as alternativas pensadas não alteram a centralidade dos EUA na economia mundial.

A ascensão dos BRICs marcaria em princípio um mundo multipolar, haveria um declínio relativo das potências tradicionais e a ascensão de novos centros econômicos. E em princípio a discussão só se torna válida se for restringida aos aspectos econômicos já que é bastante questionável tratar a China e a Rússia como novas potências em ascensão do ponto de vista político. De todo modo os BRICs apontariam para um futuro multipolar, mas não o realizariam de fato hoje. Hoje, eles apenas tornam os debates econômicos sobre a economia mundial mais multilaterais.

Entretanto, nestas discussões sobre o futuro da economia mundial e sobre as hierarquias no interior do capitalismo há um fator que vem sendo ignorado - as recentes transformações econômicas impostas pela revolução da eletrônica e o papel central que o desenvolvimento científico tecnológico desempenha na economia mundial hoje.

As análises sobre as novas potências emergentes continuam sendo marcadas pelos critérios antigos, o que impressiona os analistas ainda é o consumo de aço da China, a implantação de setores econômicos tradicionais na China. Subestimam o papel que a capacidade de promover desenvolvimento científico e tecnológico desempenha no capitalismo contemporâneo.

Segue em:

http://www.revistaautor.com/index.php?option=com_content&task=view&id=517&Itemid=54

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