"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Atenção alunos do Unibero!

Para facilitar a comunicação da coordenação com os alunos solicito que todos os alunos entrem na lista de discussão que foi criada e está no seguinte endereço:

terça-feira, 29 de abril de 2008

Lula elege o poste e volta

De todos os dados divulgados nesta segunda-feira sobre o cenário eleitoral para 2010 e a aprovação do governo Lula, dois são fundamentais: o apoio ao terceiro mandato do Lula e a intenção espotânea de votos do Lula.

Questionados, sem apresentação de lista de candidatos, em quem votariam para presidente 29,4% responderam que votariam no Lula e 5% votariam no Serra. Os 5% do Serra na pesquisa espontânea mostram que os mais de 30% recebidos na pesquisa com lista são artificiais. Ele não é um candidato tão bom quanto parece. O Alckmin passa vexame ficando atrás do Aécio, com 2,4 e 2,9 respectivamente. Os 29,4% do Lula mostram que ele é imbatível eleitoralmente, precisa errar muito até 2010 para perder as eleições.

Sendo assim não tenhamos dúvidas, o Lula elege um poste como presidente, elege quem ele quiser em 2010 e volta nos braços do povo em 2014 se quiser. Pena não ter feito o governo que poderia, um governo que aceita os limites do real não pode ser um governo de esquerda, e, certamente, não é o governo que o Brasil precisa ainda que seja melhor que o péssimo governo FHC. Não se enganem em campeonato de corrupção estamos mal desde Collor, mas por incrível que pareça o Brasil melhora desde então.

Esprit de corps às vezes não é espírito de porco

Por causa do caráter arcaico da burocracia brasileira, os neoliberais conseguiram difundir a associação entre esprit de corps e espírito de porco. Mas qualquer organização precisa do esprit de corps para conseguir sobreviver e avançar. É preciso existir um compromisso com a instituição e entre os mebros da instituição com as metas da organização para que qualquer empreendimento seja bem-sucedido. Sem compromisso, sem princípios e valores comuns, sem objetivos comuns, e defesa mútua não é possível viabilizar qualquer organização. Isso não significa que para uma organização ser bem-sucedida os seus mebros precisem se amar, precisam ser amigos, basta que tenham compromisso e fidelidade em relação aos objetivos e coloquem isso acima das pinimbas individuais. No Corinthians do Rincón e Marcelinho, todos se odiavam, mas o time foi (infelizmente) bem-sucedido. No Estado brasileiro predomina uma visão equivocada de esprit de corps, o esprit de corps é invocado para encobrir o erro e a incompetência, e não é a isso que alude o conceito. O conceito refere-se à aceitação dos objetivos coletivos como seu próprio, e ao invés de ser conivente com o erro, deve-se buscar a correção dos erros para que o desempenho do grupo seja maximizado. Falta esprit de corps na relação do Brasil com os brasileiros, falta esprits de corps em várias organizações fundamentais da sociedade brasileira.

Semana de Relações Internacionais

E também na quarta-feira, 23/04, Sua Eminência Sheikh Ali Abu Raya palestrou na faculdade UNIBERO em São Paulo, e foi acompanhado pelo Sr. Nasereddin Khazraji que traduziu toda a sua palestra para o português. Primeiramente, Sua Eminência falou de uma forma resumida sobre a grandiosa religião islâmica, seu conteúdo e seu pensamento em relação a sua crença, história, conhecimento, avanço, convivência com outros povos e nações, e também falou sobre a visão do Islam em relação a mulher e outros variados assuntos. Depois, a sessão foi aberta para perguntas e respostas onde os alunos perguntaram sobre a visão do Islam em relação a Jihad, mulher, tolerância com outros povos, nações e religiões, células tronco e outros assuntos. O professor Corival, o qual convidou o Centro Islâmico no Brasil, agradeceu imensamente ao Sheikh Ali e ao Sr. Nasereddin Khazraji, e também direcionou seus sinceros votos de agradecimento pelos livros publicados pelo Centro Islâmico no Brasil e também o Alcorão Sagrado em Português que recebeu como presentes, e disse que depois de muitos anos ter-se-ia uma fonte de conhecimento islâmico original na biblioteca da faculdade.
Centro Islâmico no Brasil

http://www.arresala.org.br/not_vis.php?op=14&cod=610

domingo, 27 de abril de 2008

"Vejo o Bem e aprovo, mas faço o Mal"

CARLOS HEITOR CONY
O legado da nossa miséria

É comum estabelecermos que o Bem está num lado e o Mal no outro

UMA DAS desgraças da humanidade é problemática, para não dizer insolúvel: milhares de leis, regulamentos, conceitos e preconceitos se atolam na dificuldade de definir o que seja uma e outra coisa, sobretudo no campo da moral e da filosofia.
Daí resultando que, com raras exceções, o Bem e o Mal se misturam e de tal forma se entrelaçam e confundem que tanto um como outro valor ficam dependendo de um ponto de vista não apenas subjetivo mas ocasional, ou seja, temporário.
Um tal de Maniqueu criou a sua doutrina, separando rigidamente o Bem e o Mal, como se separa, na cozinha, um ovo de um tomate. Ambos têm características próprias, definidas, objetivas. Pode-se até misturar ovo e tomate numa salada, mas todo mundo saberá dizer, vendo um ovo ou um tomate: Eis um ovo! Eis um tomate!
Já com os conceitos do Bem e do Mal, o furo é mais em cima. Genericamente, eles se arrastam através dos povos e dos séculos, misturados, alternados, escassamente delineados em situações críticas.
Na última Guerra Mundial, por exemplo, ocorreu um desses raros momentos em que uma consciência razoavelmente sadia tinha elementos concretos para definir o que era o Bem e o Mal, dadas as circunstâncias do próprio conflito.
Na Guerra Mundial anterior, esta definição não foi tão nítida, havia diversas e contraditórias causas em jogo, a decisão de escolher o Bem e o Mal ficou reduzida ao campo estritamente patriótico, nacionalista.
A bandeira de cada país funcionava como divisor supremo das batalhas, tanto nas trincheiras como nas retaguardas.
Bem, esse comprido preâmbulo é para me perguntar se nas crises políticas e sociais que costumeiramente atravessamos, é comum estabelecermos que o Bem está claramente num lado e o Mal no outro, sem margem para qualquer dúvida ou torcida pessoal
A julgar pela mídia, em geral, a hipótese é afirmativa: o Mal está plenamente configurado num dos lados, seja na oposição ou na situação.
Os formadores e informadores de opinião decretam diariamente que é necessário separar o joio do trigo -tarefa que nem sempre é fácil, há que primeiro definir o que é o joio e o trigo.
Um dos maiores escritores norte-americanos, que por sinal acumulava as funções de jornalista dos mais populares, dizia que a imprensa procura sempre separar o joio do trigo para poder tranqüilamente publicar o joio.
Evidente que a opção pelo joio facilita as coisas. No caso que atualmente empolga a opinião pública nacional (o assassinato de uma menina de seis anos), o Bem está representado no pessoal que enche as ruas e promove manifestações contra os possíveis assassinos, escrevendo comoventes cartas às Redações.
A turma que fez vigília cívica e ruidosa diante da casa do pai e da madrasta da menina funcionou como um escalão avançado do Bem. Por sua vez, o pai e a madrasta são os agentes do Mal. Simples -ou elementar, como diria Sherlock Holmes para o dr. Watson.
Já comentei, em crônica na página 2 ("Pavana para a menina morta"), que este crime hediondo no seio da classe média não pode ser inserido na onda de violência generalizada que a sociedade como um todo atravessa, bandidos contra mocinhos.
É um caso isolado daquilo que Machado de Assis, na última frase de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", chamou de "legado da nossa miséria".
O Mal não é a ausência do Bem. É uma entidade própria, acoplada à condição do homem, nem sempre anulada ou disciplinada pela camada de civilização e moral imposta pela sociedade ou pela religião.
A metáfora bíblica colocou o problema logo no início da existência humana, na forma de uma árvore com os frutos do bem e do mal. Não foi a atividade sexual, como genericamente se acredita, a causa da perdição do homem.
O poeta Ovídio foi talvez aquele que melhor teve consciência dessa distinção do joio e do trigo: "Video meliora proboque, deteriora sequor". Vejo o Bem e o aprovo, mas faço o Mal.

Contado no livro "A arte de se salvar: ensinamentos judaicos sobre o limite do fim e da tristeza"

"Segue-se um história: Um jovem rapaz envolvido com práticas ascéticas veio até o Rabino de Rizin, pedindo que lhe ordenasse rabino. O rabino inquiriu-o sobre seus hábitos e observâncias: "Eu constatntemente me visto de branco, não bebo outra coisa que não seja água, coloco pregos em meu sapato para mortificar-me, rolo nu pela neve, apesar do frio, e peço diariamente que o zelador da sinagoga me castigue com quarenta chibatdas nas costas."

Neste instante, um cavlolo entrou no jardim, começou a beber ágia e rolar pela neve.

"Veja bem...", disse o rabino, "esta criatura é branca, bebe apenas água, tem pregos em seus cascos, rola na neve e recebe mais do que quarenta chibatadas todos os dias. Mesmo assim, não é nada além de um cavalo!"

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Efeito manada no mercado de arroz

Grandes supermercados de EE.UU. limitan la venta de arroz por la crisis

La inflación alimentaria se dispara y algunos consumidores se lanzan a la compra masiva de productos básicos en previsión de nuevas alzas

 

24/04/2008 | Actualizada a las 14:49h

Washington.(EFE).- El repunte en los precios de los alimentos que ha provocado revueltas en distintos países del mundo se ha trasladado a EE.UU., donde cadenas como Wal-Mart y Costco han impuesto límites en la venta de algunos productos como el arroz.

En el caso de Wal-Mart, la medida afecta por el momento sólo a los centros Sam's Club, de venta en grandes cantidades y de los que es necesario ser socio, al igual que ocurre con Costco.
Wal-Mart señaló en un comunicado divulgado el miércoles del que se hace hoy eco la prensa local que tiene "arroz suficiente" para los miembros de Sam's Club, pero puntualizó que había decidido limitar la venta de arroz como una medida "preventiva".
A partir de ahora, los clientes de esos centros no podrán comprar más de cuatro bolsas de nueve kilos de arroz blanco importado en cada visita.
Por otro lado, Costco anunció esta semana que la demanda de harina, arroz y algunos aceites se ha disparado y apuntó que en algunas de las tiendas de la cadena las ventas de arroz se han limitado a dos bolsas por día. La compañía asegura que por el momento no planea imponer la restricción a nivel nacional.
EE.UU. hace frente a la peor inflación alimentaria desde 1990, según recuerda en su edición de hoy el diario "Los Angeles Times", que apunta que los precios de los alimentos aumentan a un ritmo anual del 5 por ciento.
Según el rotativo californiano, los restaurantes y pequeños minoristas son los que han protagonizado la mayoría de las compras en masa ante la expectativa de que los precios sigan subiendo.

http://www.lavanguardia.es/lv24h/20080424/53457637390.html

Crise no mercado de arroz

From Wal-Mart quotas to a 'frenzy' in Vancouver, Asia's rice crisis goes global

PAUL WALDIE

From Thursday's Globe and Mail

April 24, 2008 at 3:25 AM EDT

Vancouver's Western Rice Mills Ltd. has been importing rice from Thailand for years and sending it to grocery stores and restaurants across Canada. But yesterday the Thai shipments stopped, leaving the company scrambling to find supplies.

"We've never seen anything like this in the history of this company," said Lawry Poupart, controller at the company, which supplies major chains including Safeway and Save-On-Foods. "Everybody is precariously watching what's happening in the world."

Rice has been hit by a convergence of factors recently, including increased demand from developing countries and weakened supplies due to poor crop yields, rising input costs and limited growing areas. World rice stocks are at 20-year lows and riots have broken out in some countries where rice is a staple. While global rice production is expected to rise by nearly 2 per cent this year, demand will still outstrip supply, according to the Food and Agriculture Organization of the United Nations.

Compounding the problem were recent moves by two big rice producers, India and Vietnam, to restrict exports in order to preserve ample supply at home. Thailand, the world's largest producer, has also restricted some exports, although the country's Prime Minister vowed yesterday not to cut exports or distort prices.

Rice futures hit a record $24.85 (U.S.) per hundredweight on the Chicago Board of Trade yesterday before closing at $24.82.

The price of the popular Jasmine variety from Thailand, an industry standard, has doubled in the past six weeks.

The global rice crisis is also starting to have an impact on North America.

Sam's Club stores, a division of Wal-Mart Stores Inc., has began restricting the amount of rice customers can buy at outlets across the United States.

"We are limiting the sale of jasmine, basmati and long-grain white rice to four bags per member visit," said company spokeswoman Kristy Reed. "We are working with our suppliers to address this matter to ensure we are in stock, and we are asking for our members' co-operation and patience. At this time, we are not restricting purchase amounts of flour or oil."

Karin Campbell, a spokeswoman for Wal-Mart Canada, said similar restrictions were not in place in Canada.

Costco Wholesale Corp. said it has seen a spike in rice purchases at some stores in the U.S, but so far it has not introduced limits on purchases.

Henry Poon, a spokesman for Vancouver-based T&T Supermarkets, which specialize in Asian products, said the company's stores have enough rice to last a few weeks. "Right now there's a frenzy and there's a bit of chaos in the market place," Mr. Poon said.

The company, which operates 16 stores across Canada, buys most of its rice from suppliers in Thailand and the U.S. Now that Thai supplies have tightened, prices for American rice have jumped 20 per cent in the past month, he said. Many U.S. suppliers also won't enter into long-term contracts in order to take advantage of rising prices. "I guess that's the way it is in the whole industry and that's how we have to accept it," he said.

Rice shortages in the Philippines, one of the world's largest rice importers, have prompted some Filipino Canadians to ship rice packages home to relatives. A popular tradition in Filipino communities is to send relatives balikbayan boxes, which are typically filled with small presents. These days, many people are shoving packs of rice in with their gifts, said Teo Paculanan, of Forex Parcel Delivery Inc. in Toronto. "They do put it in," she said. "We've seen it."

Mr. Poupart at Western Mills said he hopes the Thai government will ease export restrictions soon. Currently, the window for exports opens and closes randomly, he said. The company has found enough rice supplies to get through the next few weeks, but after that no one knows. "We're totally at the mercy of the [exporting] countries."

The rice price

Rising prices for rice can be partly attributed to what's driving up the cost of other crops: Fertilizer is more expensive and oil prices are high. Futures speculation may also be playing a part, although rice futures trading is relatively small. Here are some other

reasons for the price rise:

Land

While acreage for other crops can expand in North America, Europe and South America, there has been almost no growth in land suitable for rice production, which requires flat land, lots of water and a warm climate. Rice bowl areas of China, South Asia and Southeast Asia have been losing land to urbanization.

Consumption

Low rice stockpiles have created an environment in which supply disruptions can produce rapid price swings. World rice stocks have shrunk from a peak of 130 million tonnes in 2000-01 to 72 million tonnes in 2007-08, according to U.S. Department of Agriculture figures, the lowest level since 1983-84.

Demand

Demand is growing quickly in countries with big oil revenues - Iran and Saudi Arabia, for example - which can afford rice at almost any price. At the same time, rice has become widely consumed in African countries such as Ghana, lulled by years of low rice prices and subsidized U.S. exports.

Labour

Growth in productivity has been low, running at around 1 per cent. The back-breaking work of growing rice is a disincentive in countries such as China where new urban job opportunities are opening up. Countries such as Japan and South Korea can achieve high yields with mechanized systems and huge inputs of fertilizer and pesticide, but at a big cost.

http://www.reportonbusiness.com/servlet/story/RTGAM.20080424.wrrice24/BNStory/Business/home

Política externa do Canadá?

More Asia does not mean less North America

YUEN PAO WOO

Special to Globe and Mail Update

April 24, 2008 at 12:43 AM EDT

Asia's renaissance has produced two emerging powers: China and India. Along with Brazil and Mexico, these states challenge Canada's economic and foreign policy.

How can Canada balance its economic and political priorities in a way that supports Canadian interests, values, and assets?

Should Canada deepen its integration in North America, or should it refocus its priorities on other continents, especially on Asia?

To consider the options, globeandmail.com has asked three foreign-policy specialists to give us their thoughts and lead us in a discussion.

CANADA'S WORLD: PART 3

Our economic relationship with the United States is in a state of comfortable discontent. Despite perennial ambivalence about U.S. policies, we have taken solace in our superior access to the world's richest economy.

There is every reason to believe the United States will continue to be our most important market for the foreseeable future. But this complacency has been shaken by the recent American economic malaise. According to a national opinion poll released today by the Asia Pacific Foundation of Canada, 36 per cent of Canadians believe China holds the most potential for expanded trade and investment, against 26 per cent for the United States. When asked whether Chinese and Indian global influence will equal that of the United States in 10 years, a resounding majority agreed.

Canadians may have noticed the global power shift toward Asia, but it is not yet clear that we are willing to adjust to it. It isn't simply that many Canadians harbour protectionist instincts (71 per cent support measures against imports from low-wage countries). The more fundamental challenge is that most Canadians do not include Asia in their mental maps. When asked "Is Canada part of the Asia Pacific region?", just 33 per cent of respondents agreed. Even in British Columbia, the number was just 57 per cent.

Our hopes about Asia's economic rise are conflicted by fears about product safety, environmental degradation, human-rights abuses and military conflict. Even if Canadians do not include Asia on their mental maps, there is growing awareness that the major transformations taking place there have global repercussions and that Canada is affected willy-nilly.

The question is not whether Canada should refocus its priorities toward Asia, as if the continent were a menu choice in an international smorgasbord. Rather, it's about how Canada should adjust to Asian countries' ineluctable global impact on everyday issues ranging from mortgage rates to air quality.

The most important actions to strengthen Canada's Asian ties are not just the standard list of diplomatic and commercial activities that are performed "over there". They are the painstaking investments in "Asia awareness" that have to be made right here in Canada: teaching about Asia and Asian languages in schools; encouraging our government, business, and university leaders to build long-term relationships with Asian counterparts; and fostering better-informed public discussion about the rise of Asia and relations with Asian countries.

More Asia does not mean less North America. Stronger economic ties with Asia will depend in part on deeper North American economic integration, especially on issues related to the Canada-U.S. border. But it will also depend on policies toward Asia that differentiate Canada from its NAFTA partners. For example, it is not in Canada's interest to jump on a protectionist bandwagon on the pretext of common continental challenges.

Likewise, we should not follow the U.S. lead in discriminating against foreign state-owned enterprises and sovereign wealth funds. And if the United States and Mexico are wary of foreign workers and students, Canada should find ways to show that we are more open.

Canada is uniquely positioned to be the preferred North American partner for transpacific business. Geography has placed Canada's western ports closer to Asia by two sailing days. Demography has endowed our country with a vibrant community of transnational citizens who are as likely to call Vancouver or Toronto home as they are to reside in Shanghai, Mumbai or Seoul. But the collective Canadian psyche has yet to incorporate Asia into its mental map, which is the most important step in embracing an Asia-Pacific future.

Yuen Pao Woo is president and co-CEO of the Asia Pacific Foundation of Canada.

http://www.theglobeandmail.com/servlet/story/RTGAM.20080424.wcomment0424/BNStory/National/home

Pelo menos coroa o rei da Boêmia tinha!

image

La corona de San Venceslao

La pieza más antigua fue fabricada en 1347 por orden del rey de Bohemia, Carlos IV. A finales del siglo XIV fue sometida a algunos retoques y a partir de entonces no ha cambiado. La joya fue confeccionada en oro de 22 Kilates, pesa más de dos kilos y su altura es de 19 centímetros. Está engastada con 96 piedras preciosas y 20 perlas. La parte superior de la corona representa una cruz decorada con un gran camafeo romano.

Según la leyenda, el que se coloque la corona sobre la cabeza sin derecho a ello morirá dentro de un año. El último que lo hizo fue el Protector del Reich, Reinhard Heydrich, en noviembre de 1941. El 4 de junio de 1942 falleció víctima de un atentado de la resistencia antinazi checa.

O mundo está melhorando?

¿Hay progreso moral?

by Peter Singer

MELBOURNE – Después de un siglo que fue testigo de dos guerras mundiales, el holocausto nazi, el gulag de Stalin, los campos de la muerte en Camboya y más recientemente las atrocidades en Rwanda y ahora en Darfur, la creencia de que estamos avanzando moralmente se ha vuelto difícil de defender. Sin embargo, esta cuestión no se limita a los casos extremos de colapso de la moral.

Esta año se celebra el 60° aniversario de la adopción por la Asamblea General de las Naciones Unidas del la Declaración Universal de los Derechos Humanos. En respuesta a los crímenes cometidos durante la Segunda Guerra Mundial, con la Declaración se intentó establecer el principio de que todas las personas tienen los mismos derechos básicos, independientemente de su raza, color, sexo, idioma, religión u otra condición. Así, tal vez podemos juzgar el progreso moral analizando los resultados que hemos obtenido en el combate contra el racismo y el sexismo.

Evaluar la medida en la que realmente se han reducido el racismo y el sexismo es una tarea abrumadora. Sin embargo, las encuestas recientes realizadas por WorldPublicOpinion.org arrojan luz indirecta sobre la cuestión.

Las encuestas, en las que participaron casi 15,000 personas, se realizaron en 16 países que representan el 58% de la población mundial: Azerbaiyán, China, Corea del Sur, Egipto, Estados Unidos, Francia, India, Indonesia, Inglaterra, Irán, México, Nigeria, Rusia, los Territorios Palestinos, Turquía y Ucrania. En 11 de esos países, la mayoría de las personas creen que durante su vida han constatado que se da un trato cada vez más igual a las personas de distintas razas y orígenes étnicos.

En promedio, el 59% comparte esa opinión y sólo el 19% cree que las personas reciben un trato menos igual y 20% afirma que no ha habido cambio. La gente de Estados Unidos, Indonesia, China, Irán e Inglaterra es la que con más frecuencia percibe una mayor igualdad. Los palestinos son los únicos que mayoritariamente ven menos igualdad para personas de grupos raciales o étnicos diferentes, y en Nigeria, Ucrania, Azerbaiyán y Rusia las opiniones están divididas relativamente por igual.

Un porcentaje aun más elevado en general, del 71%, se refiere a las mujeres como grupo que ha avanzado hacia la igualdad, aunque una vez más, los Territorios Palestinos son la excepción, acompañados en esta ocasión por Nigeria. En Rusia, Ucrania y Azerbaiyán vuelve a haber minorías importantes que opinan que las mujeres reciben un trato menos igual que antes. En la India, aunque únicamente el 53% afirma que las mujeres han obtenido una mayor igualdad, un 14% adicional sostiene que ahora las mujeres tienen más derechos que los hombres. (Presumiblemente, tienen en mente sólo a las mujeres que no fueron abortadas porque la prueba prenatal mostró que no eran hombres.)

En general, parece probable que estas opiniones reflejen cambios reales, y que por lo tanto sean señales de avances morales hacia un mundo en el que no se nieguen derechos a las personas por motivos de raza, origen étnico o sexo. En promedio, 90% de los entrevistados dijeron que el trato igual a personas de distintas razas u orígenes étnicos es importante y en ningún país más del 13% de los participantes estuvo dispuesto a declarar que no lo es.

Cuando se planteó la pregunta sobre los derechos iguales para las mujeres, el apoyo fue casi el mismo: 86% de los entrevistados dijeron que eran importantes. Es significativo que estas mayorías existen también en los países musulmanes. Por ejemplo, en Egipto el 97% declaró que la igualdad racial y étnica es importante, y el 90% dijo que también lo es la igualdad para las mujeres. En Irán, estas cifras fueron de 82% y 78% respectivamente.

En comparación con la situación que prevalecía apenas una década antes de la Declaración Universal de los Derechos Humanos, esto representa un cambio significativo en la opinión de las personas. En muchos países, la idea de los derechos iguales para las mujeres –no únicamente el sufragio, sino trabajar fuera del hogar o vivir independientemente—seguía siendo radical. En Alemania y América del Sur prevalecían ideas abiertamente racistas y gran parte de la población mundial vivía en colonias gobernadas por las potencias europeas. Actualmente, a pesar de lo que sucedió en Rwanda y en la ex Yugoslavia –y que parecía estar a punto de suceder en Kenya tras las controvertidas elecciones—ningún país acepta abiertamente doctrinas racistas.

Desgraciadamente no se puede decir lo mismo sobre los derechos iguales para la mujer. En Arabia Saudita, a las mujeres ni siquiera se les permite manejar un auto, ya no se diga votar. En muchos países también, a pesar de lo que la gente diga sobre la igualdad de género, la realidad es que las mujeres distan mucho de tener derechos iguales.

Esto puede significar que las encuestas que he citado indican no una igualdad generalizada sino una hipocresía generalizada. No obstante, la hipocresía es el tributo que rinde el vicio a la virtud, y el hecho de que los racistas y los sexistas deban pagar este tributo es señal de que algo se ha avanzado moralmente.

Las palabras tienen consecuencias, y es probable que lo que una generación diga pero no crea verdaderamente la próxima sí lo crea e incluso actúe en consecuencia. La aceptación pública de las ideas es en sí misma un tipo de progreso, pero lo que realmente importa es que genera presión que se puede utilizar para obtener avances concretos. Por esa razón debemos valorar positivamente los resultados de la encuesta y hacernos el propósito de cerrar las brechas que aún existen entre la retórica y la realidad.

Peter Singer es profesor de bioética en la Universidad de Princeton y Profesor Emérito en la Universidad de Melbourne. Entre sus obras están Animal Liberation, Practical Ethics, y más recientemente, The Ethics of What We Eat.

 

http://www.project-syndicate.org/commentary/singer35/Spanish

Entre os princípios e os interesses! Maquiavel é eterno!

El dilema del Dalai para la India

by Shashi Tharoor

Mientras el mundo reacciona ante las medidas de fuerza de China en el Tíbet, un país se destaca tanto por su centralidad con respecto al drama como por su reticencia a enfrentarlo. La India, tierra de asilo del Dalai Lama y de los iracundos y fanáticos jóvenes del Congreso de la Juventud Tibetana, se encuentra frente a un dilema.

Por un lado, la India es una democracia con una larga tradición de permitir la protesta pacífica, incluso contra los países extranjeros cuando sus líderes están de visita. Ofreció refugio al Dalai Lama cuando huyó de la ocupación china del Tíbet en 1959, otorgó asilo (y finalmente ciudadanía india) a más de 110.000 refugiados tibetanos y les permitió crear un gobierno en el exilio (a pesar de que la India no lo reconoce) en la pintoresca ciudad montañosa de Dharamsala, en el Himalaya.

Por otro lado, la India viene cultivando mejores relaciones con China, a quien la India humilló en una breve guerra fronteriza en 1962. Si bien su amarga disputa fronteriza sigue sin resolverse, y China ha sido un aliado y un proveedor militar vital para los enemigos de la India en Pakistán, las relaciones bilaterales se han vuelto más calurosas en los últimos años.

El comercio se duplicó en cada uno de los últimos tres años, a un estimado de 40.000 millones de dólares este año; China ya superó a Estados Unidos como el socio comercial más importante de la India. El turismo, especialmente de peregrinos indios a un importante sitio sagrado hindú en el Tíbet, es próspero. Las empresas indias de tecnología de la información abrieron oficinas en Shanghai y la sede central de Infosys en Bangalore contrató a nueve chinos este año. La India no tiene ninguna intención de poner nada de esto en peligro.

El gobierno de la India intentó trazar una distinción entre sus obligaciones humanitarias como país que brinda asilo y sus responsabilidades políticas como amigo de China. El Dalai Lama y sus seguidores reciben un lugar respetado, pero tienen instrucciones de no realizar "actividades políticas" en suelo indio.

Cuando los jóvenes radicales tibetanos montaron una marcha a Lhasa desde suelo indio, la policía india los frenó mucho antes de que llegaran a la frontera tibetana, y detuvieron a 100 de ellos. Cuando los manifestantes tibetanos en la puerta de la embajada china en Nueva Delhi atacaron las instalaciones, el gobierno indio aumentó su protección para los diplomáticos chinos. El ministro de Relaciones Exteriores indio, Pranab Mukherjee -que fue ostensiblemente menos abierto sobre el Tíbet que su contraparte norteamericano durante una conferencia de prensa con la secretaria de Estado Condoleezza Rice-, advirtió públicamente al Dalai Lama que no hiciera nada que pudiera tener un "impacto negativo en las relaciones sino-indias".

La curiosa postura del Dalai Lama complicó la danza diplomática de la India con China. Es el líder espiritual más visible de una comunidad mundial de creyentes, un papel que la India honra, y al mismo tiempo es un líder político, un papel que la India permite pero rechaza en su trato con él.

Como budista, el Dalai Lama predica el desapego, la realización personal, el desarrollo interior y no violencia; como tibetano es admirado por un pueblo ferozmente apegado a su tierra natal, cuya mayoría busca su independencia de China y gran parte del cual está decidido a pelear por ella. Es el símbolo mundial más reconocido de un país que no ha visto durante casi cinco décadas.

El mensaje de paz, amor y reconciliación del Dalai Lama encontró adherentes entre las estrellas cinematográficas de Hollywood, los hippies de pelo largo, los músicos de rock irlandeses y los políticos indios. Pero no incursionó en absoluto en el régimen que gobierna su tierra natal, y no pudo impedir la inexorable transformación del Tíbet en una provincia china. Sus sermones llenan estadios de fútbol y ha ganado un premio Nobel de la Paz, pero los líderes políticos de todo el mundo evitan reunirse con él abiertamente, por miedo a ofender a China.

Los indios son profundamente conscientes de que, sobre este tema, los chinos se ofenden fácilmente. Si bien la India facilitó la visita sumamente publicitada de Nancy Pelosi, vocero de la Cámara de Representantes de Estados Unidos, al Dalai Lama en Dharamsala el mes pasado, casi simultáneamente canceló una reunión programada entre él y el vicepresidente indio, Mohammed Hamid Ansari.

Cuando China convocó al embajador de la India en Beijing al Ministerio de Relaciones Exteriores a las 2 de la madrugada para un esclarecimiento sobre las protestas tibetanas en Nueva Delhi, la India dócilmente aceptó el insulto. Aunque el primer ministro Manmohan Singh ha declarado públicamente que el Dalai Lama es la "personificación de la no violencia", la India hizo saber que no respalda sus objetivos políticos. El Tíbet, dice el gobierno de la India, es una parte integral de China y la India no brinda ningún apoyo a quienes estén dispuestos a desafiar esa condición.

Esa postura tiene detractores. El opositor Partido Bharatiya Janata (BJP, que encabezó el gobierno previo) criticó a la actual administración por no "expresar preocupación por el uso de la fuerza por parte del gobierno chino" y en cambio "adoptar una política de apaciguamiento hacia China con escaso respeto del honor nacional del país y la independencia de la política exterior". Pero son pocos los observadores que creen que el BJP se habría comportado de manera diferente.

La cruda verdad es que la India no tiene opción en esta materia. No puede minar sus propios principios democráticos y cercenar la libertad de expresión de los tibetanos en su suelo. Tampoco puede permitirse distanciarse de su principal socio comercial, un vecino y una superpotencia global emergente, conocido por su sensibilidad ante cualquier presunto menosprecio de su soberanía sobre el Tíbet. La India continuará transitando un delicado equilibrio sobre su cuerda floja tibetana.

Shashi Tharoor, aclamado novelista y comentarista, fue subsecretario general de las Naciones Unidas.

http://www.project-syndicate.org/commentary/tharoor7/Spanish

Dos sentimentos que nos distanciam dos outros e do conhecimento

Quando eu era criança perdia meu tempo assistindo o programa da Xuxa, e como ocorre até hoje, periodicamente ela tinha as suas crises públicas de solidão e fazia alguns comentários sobre isso. Num destes comentários ela dizia que a falta de um amor era compesada pela relação com o público, porque a admiração era uma forma de amor à distância. Então mesmo não encontrando um homem que a amssa ela tinha uma forma de amor. Obviamente era uma forma de jogar com os sentimentos do público, mas era um observação sagaz. O problema da definição dela é que o peso recai sobre a distância e não sobre o amor. Ou seja, a admiração é um sentimento que afasta as pessoas, porque as coloca em situações desiguais, estabelece um hierarquia, a admiração produz distanciamento e não pode ser convertida em amor de fato. O amor só pode ocorrer entre os iguais, do contrário uma parte sempre sairá perdendo. Esta é uma questão geral, as relações frutíferas apenas são possíveis entre pessoas que se reconhecem como iguais, onde não há hierarquia.

Aqui darei um giro de 180 graus para transferir a lógica para as questões intelectuais. É óbvio que Weber foi muito mais culto do que eu, que Marx sabia muito mais do que eu, que Aristóteles dominava muito mais do conhecimento da sua época do que eu seria capaz em alguns encarnações. Entretanto, é óbvio que eu sei coisas que eles não sabiam, experiências que eles não tiveram, e isto permite que faça perguntas para eles que eles não sabem responder, perguntas que me ajudam a aprender, a construir meu próprio conhecimento. Se pensar na minha ignorância e no quanto eram sábios Marx, Weber, Hobbes e etc. fica impossível estabelecer uma relação construtiva com eles. Nesta relação  é melhor invejar, considerar a fama deles injusta. É impossível aprender e construir o próprio conhecimento se assumir a posição que alguém tem o que ensinar, sabe tudo o que é preciso, enquanto vc apenas precisa ouvir a verdade que está sendo proferida. Ninguém ensina ninguém. É preciso tomar a decisão de aprender e construir o próprio conhecimento.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Por que a Igreja tem dificuldade em reconhecer o mal?

Carta abierta al cardenal de la Iglesia Católica Julio Terrazas

Rafael Puente Calvo

Antiguo amigo Julio, hoy cardenal de nuestra Iglesia: Somos muchos los que estamos consternados y no pocos directamente indignados con tus recientes palabras que ponen en duda la existencia de haciendas esclavistas en este país nuestro todavía tan lleno de lacras e injusticia. Por supuesto tienes el derecho y la obligación de buscar información fidedigna sobre esa desgracia. Lo triste es que lo dices como quien afirma que no existe ese tipo de explotación, como quien acusa de difamadores y abusivos a los que denuncian tamaña injusticia.

¿De verdad nunca has visto de cerca a esos hermanos y hermanas nuestras que ocupan el más bajo nivel de la sociedad boliviana, ya de por sí harto injusta? ¿No son acaso los más pequeños de los más pequeños, es decir los predilectos de Jesús de Nazaret, y por tanto los que debieran ser la principal preocupación de nuestros pastores? ¿No sería de esperar de un obispo católico que fuera el primero en denunciar ese hecho, en lugar de pedir pruebas del mismo?

¿Dónde estabas, Julio, cuando la Iglesia publicó la Carta Pastoral sobre la Tierra, allá en el año 2000? ¿Podrías tomarte la molestia de releerla y comprobar lo que ustedes dijeron en esa carta? Ahí hablan de “formas de esclavitud disfrazadas”, de modo que no puedes decir que en tu última homilía te referías a la esclavitud como modo de producción al estilo de la Roma antigua (o de la Europa cristiana y colonial no tan antigua), con cadenas y subastas de esclavos; fueron ustedes los obispos quienes calificaron de esclavitud disfrazada lo que sigue ocurriendo en nuestro país con las llamadas “comunidades cautivas”. ¿Qué es si no ese régimen de hacienda con trabajos duros y prolongados (incluso para niños) a cambio de comidita? ¿Y ese sistema criminal de amarrar a la gente con endeudamientos impagables? ¿Cómo te explicas la impunidad con que esos hacendados (probablemente católicos) se permiten castigar físicamente, y hasta matar a sus peones rebeldes sin que nunca pase nada? ¿Por qué no le pides al Defensor del Pueblo de Chuquisaca el video sobre el asesinato del guaraní Miguel Cruz en la hacienda de los López en Huacareta? ¿Por qué no pides información a los varios sacerdotes que sí son solidarios con las comunidades cautivas y que podrían darte datos y datos hasta hacerte llorar?

¿No lees los documentos de Naciones Unidas que afirman lo que tú pretendes negar? ¿O es que para ti la ONU es también un nido de agitadores inescrupulosos que se empeñan en dejar mal a algunos de tus parroquianos del Oriente? ¿Es posible que tu nivel jerárquico te haya alejado tanto de los pobres a quienes de joven defendías, hasta el extremo de poner en duda lo que sólo los hacendados esclavistas se atreven a negar? ¿Te imaginas a Jesús de Nazaret pidiendo pruebas de la existencia de injusticias sociales? ¿Cuál es el Señor en que ahora crees, Julio, Cardenal Terrazas? ¿A dónde se fue aquel cura vallegrandino que defendía a los pobres y que era acusado de “comunista” por los golpistas de los años setenta? ¿Qué vas a alegar en el Juicio Final cuando el Padre te pida cuentas por no haber estado con los pobres, los hambrientos, los enfermos, los inmigrantes y los nuevos esclavos de tu pueblo? ¿O será que ya no crees ni el Juicio Final, ni el Padre de Jesús?

Con mucha pena, pero todavía con la esperanza de que vuelvas a ser el Julio de hace cuarenta años, te saludo y te convoco a que nos mires de frente…
(15 de abril de 2008)

http://www.bolpress.com/art.php?Cod=2008041703

É sobre a escolha de candidatos em MT, mas não é assim no Brasil todo e em praticamente todos os partidos e eleições?

imagens_Tudo_decidido_6886

Dejamil - Jornal A Gazeta (17/04)

http://www.pnbonline.com.br/blog/default.asp

Roberto Aguiar é um bom nome!

Eu tive aulas com o Roberto Aguiar na UnB.  Dentro das idiossincrasias (para não chamar de clientelismo, paternalismo, etc) vigentes nas universidades existe a de criar disciplinas obrigatórias no curso pensando apenas no interesse pesssoal do professor sem que se considere se a disciplina cabe ou não no curso. Então na época que foi pensada a grade do curso de relações internacionais da UnB incluíram a disciplina de Direito das Sociedades Comerciais para atender a demanda de uma professora que dava aulas no departamento. Depois a professora se aposentou a disciplina ficava lá e ninguém a queria. O último a ministrá-la foi o professor Roberto Aguiar. Era uma disciplina dos últimos semestres. Mas uma colega e eu pegamos logo no início do curso, fomos os únicos da minha turma que cursaram a disciplina, os outros tiveram que fazer outras disciplinas para compensar a ausência desta que deixou de ser ofertada.  A princípio pode parecer uma disciplina vazia e sem sentido, especialmente para o curso de relações internacionais. Mas eu gostei muito da disciplina pelo enfoque dado pelo Roberto Aguiar. Os melhores textos sobre o direito li nesta disciplina. Apesar das besteiras que o blogueiro da Veja fala contra o Direito Achado na Rua, esta disciplina permitiu tomar contato com estas idéias, além da antropologia de Pierre Clastres. Um dos livros da disciplina passei anos procurando nos sebos até que mais de 10 anos depois de terfeito a disciplina consegui comprar num sebo aqui em São Paulo, "O Direito e a ascensão do capitalismo". Os próprios livros do Roberto Aguiar são muito interessantes, gostei muito de "Direito, poder e opressão". É certamente uma pessoa bem intencionada, sinceramente que a escolha dele é melhor do que a Sepúlveda Pertence por ser o Roberto Aguiar muioto mais ligado com a história recente da UnB.

Também gostaria de reforçar o que disse em outro post, o que está ocorrendo agora na UnB é o ponto culminante de um processo iniciado ainda no governo FHC, que permitiu a reeleição de reitores o que na UnB fortaleceu o grupo do Lauro Morhy então reitor e abafou todas as críticas sobre desvios de dinheiro, sobre a ação do CESPE. Também é preciso ter claro que as eleições nas universidades assumiu ares de eleições em qualquer prefeitura brasileira, jogo baixo, compra de votos, promessas, acúmulo de recursos para campanha. Eleição para reitor passa longe de um discussão civilizada e intelectual sobre a universidade, o seu papel no país e no mundo. Predominam os interesses paroquiais.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O futuro da UE!

La elección del Sr. Europa

by Giles Merritt

BRUSELAS – La fascinante campaña para la elección presidencial en Estados Unidos puede estar acaparando todos los titulares, pero en Europa también hay una pelea de liderazgo en curso. En este momento, todos los ojos están depositados en los candidatos no definidos para convertirse en el primer presidente electo del Consejo Europeo.

Nadie –ni siquiera la gente estrechamente involucrada en el proceso- realmente sabe cómo se eligen los líderes de la Unión Europea. No hay reglas formales, mucho menos elecciones; de alguna manera, los nombres simplemente salen a la superficie en los medios para pasar a ser parte del misterioso sistema de negociación interna de la UE.

De hecho, existen cinco empleos vacantes, de modo que se está llevando a cabo una discusión compleja pero sigilosa entre los cancilleres de Europa sobre quién podría hacer qué sin perturbar los delicados equilibrios entre las familias políticas o entre los grandes y pequeños estados.

En el corazón de este proceso está la cuestión aún más sensible de si las personas que se harán cargo de las principales instituciones de la UE deberían ser líderes fuertes. En principio, todos quieren personas influyentes; en la práctica, muchos líderes nacionales se oponen a la idea de un equipo más independiente y agresivo en Bruselas.

El dilema queda claramente resumido en los dos candidatos evidentes para el puesto principal de “Sr. Europa”. Por un lado, existe el par de manos seguras personificado por Jean-Claude Juncker, el veterano primer ministro del pequeño Luxemburgo, quien conoce los pormenores de la maquinaria política de la UE y preside la organización ministerial de la eurozona. El no va a hacer olas, pero tampoco generará titulares.

Luego está Tony Blair. Famoso a nivel mundial pero polémico, Blair es capaz de consolidar a la opinión pública y darle al proyecto europeo el perfil alto que desea ardientemente la UE. Pero también es proclive a convertir el puesto ceremonial de 30 meses como la figura decorativa de la UE en un cargo con mucha más influencia política de la que podría gustarle a sus 27 líderes nacionales.

Los otros cuatro puestos probablemente se decidirán como parte de un acuerdo global, debido a la necesidad de alcanzar alguna suerte de equilibrio. Primero, está la cuestión de si el actual presidente de la Comisión Europea, el ex primer ministro portugués José Manuel Barroso, debería recibir otro mandato de cinco años. Su promesa temprana de ser la nueva escoba del órgano ejecutivo de la UE se ha convertido en una capitanía que sigue su curso hacia adelante, y está la cuestión adicional de si su renombramiento podría convertir el puesto en un cargo estándar de 10 años para sus sucesores, más allá de sus capacidades.

La opción para el puesto Nro. 3 –la persona responsable de la política exterior que tendrá recursos extra y poderes para desarrollar el cargo creado por Javier Solana- parece más clara. Solana, el español de voz suave que anteriormente fue secretario general de la OTAN, parece el candidato seguro para asumir el nuevo empleo por unos meses antes de entregárselo a Carl Bildt, el ministro de Relaciones Exteriores y ex premier sueco que ganó estatura internacional en los Balcanes en los años 1990.

Pero nada es seguro. Si el primer ministro de Dinamarca, Anders Fogh Rasmussen, terminara siendo un candidato neutral entre Juncker y Blair, como muchos sugieren, la presencia de dos escandinavos de centroderecha plantearía un problema. Los dos puestos restantes, presidente del Parlamento Europeo y el cargo de “Sr. Euro” actualmente en manos de Juncker, también tendrán que contribuir al equilibrio general y reflejar el resultado de las elecciones del Parlamento Europeo de mediados de 2009.

El parlamento es otro comodín en este proceso absolutamente antidemocrático e impredecible. Bajo el Tratado de Reforma –el sucesor similar para la polémica constitución europea que crea el puesto de presidente de la UE-, los 785 miembros del parlamento también expresarán su opinión. En el pasado, sólo los gobiernos podían torpedear candidatos para los principales cargos de Europa, pero ahora el parlamento también podrá rechazarlos. No resulta para nada claro quién tendrá mayor poder para decidir el resultado.

Esta incertidumbre está empezando a concentrar la atención en la cuestión fundamental de si la UE puede seguir eligiendo a sus líderes de una manera tan extraña y furtiva. Cuando la Unión era más pequeña y más modesta, las negociaciones intergubernamentales parecían aceptables, al menos porque los políticos nacionales podían minimizar la importancia de “Europa”.

Hoy, con la UE ansiosa por ejercer un papel enérgico en el escenario mundial, un avance hacia un sistema más abierto parece inevitable. Los interlocutores de la UE en Washington, Beijing y otras partes ya explican a las claras que los líderes nacionales que pretenden hablar por Europa carecen de credibilidad, al igual que los líderes de la UE que tan evidentemente no tienen un mandato político convincente.

Están surgiendo dos escuelas de pensamiento claramente definidas. Están los que sostienen que éstas son cuestiones sensibles y complicadas más allá del entendimiento de la mayoría de los votantes, y que una mayor democracia resultaría en populismo o en abstenciones incómodamente generalizadas. Otros creen que la UE no puede seguir siendo conducida según los mismos lineamientos que se aplican en Beijing o Pyongyang. Es una cuestión a la que se enfrentará cualquier equipo nuevo elegido según los métodos antiguos.

Giles Merritt es secretario general del centro de estudio Friends of Europe con sede en Bruselas y editor de la publicación Europe’s World.

http://www.project-syndicate.org/print_commentary/merritt5/Spanish

A Veja dá a notícia que não gostaria: Lula não é Chávez!

TELEVISÃO
Governo renova concessão da Globo | 19:57

As concessões  das cinco emissoras de TV da família Marinho foram renovadas hoje pelo governo Lula. São elas, as Globos do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife e Belo Horizonte. De acordo com o decreto de Lula, publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, a renovação é válida por quinze anos. As cinco emissoras formam o núcleo principal da Rede Globo, que é composta ainda por mais de cem emissoras afiliadas. Nelas, a família Marinho tem participação, mas não o controle.

http://vejaonline.abril.uol.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1286

terça-feira, 15 de abril de 2008

A cara do Brasil

OrlandeliDossie

Notas de um discurso

Abaixo segue as notas para o discurso proferido na colação de grau realizada em 14/04/2008:

Vou começar pedindo a colaboração de vcs. Às vezes parece que os ex-alunos são menos importantes para a faculdade do que os que ainda estão no curso. Ledo engano. Os formandos são fundamentais, são nossos embaixadores, nossos representantes no mercado de trabalho, são a cara da faculdade no mundo real, e penso estarmos bem representados, é com isto que eu conto para termos sempre novos alunos.

Os ex-alunos também são importantes porque podem nos trazer informações sobre o mercado de trabalho, informações sobre os rumos e os caminhos que o curso deve tomar. Conto com vcs também para este trabalho. E, claro, numa sociedade que demanda cada vez mais a formação permanente, cabe a nós colocarmo-nos a disposição para atender as contínuas demandas de formação de nossos alunos. Estejam certos que estamos à disposição.

Lembrar isto também é uma forma de expressar o meu egoísmo, meu lamento por ver os meus alunos irem embora, então fico imaginando formas de trazê-los de volta. Professor deve ser desapegado, porque ao longo do tempo passarão muitas vidas na sua vida, pessoas que irão cativá-lo, mas que depois precisam seguir em frente. Mas ainda não consegui a virtude do desapego, cada aluno que parte é uma perda, a cada início de semestre os corredores parecem vazios ainda que o número de alunos tenha aumentado, porque faltam muitos dos rostos que me conquistaram. Por isso peço não desapareçam, alegrem o meu dia enviando notícias do sucesso que vcs estarão conquistando no mercado de trabalho. Permitam-me que continue partilhando do caminho que vcs irão seguir e partilhem também do caminho que o nosso curso irá tomar. Muito obrigado.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Índia tem a cara do Brasil

Las locuras fiscales de la India

by Mira Kamdar

NUEVA DELHI -- El nuevo presupuesto de la India para 2008-2009 refleja menos la salud financiera actual del país que la irresistible tendencia de los gobiernos indios a usar el presupuesto nacional como un arma preelectoral. Año con año la India lucha por conciliar lo irreconciliable: estimular el crecimiento económico y la inversión, aliviar la pobreza endémica y alimentar su voraz apetito militar. El gobierno quiere que se note que le interesa el “aam aadmi”, el hombre común (que vota), y satisfacer al mismo tiempo las necesidades de los empresarios (que mantienen funcionando la economía).

En efecto, el nuevo presupuesto es una bonanza preelectoral para los votantes clave: disminución de impuestos para la clase media e incentivos para las grandes corporaciones del país. Para todos alcanza, incluyendo los 15 mil millones de dólares en exenciones crediticias para los pequeños agricultores.

A pesar de toda la atención que ha suscitado en años recientes la revolución de la producción minorista de la India, su destreza en el área de la tecnología de la información y la expansión de los sectores manufactureros, la agricultura, de la que depende directamente el 70% de la población, está en crisis. El crecimiento agrícola de la India disminuyó de un mediocre 3.8% a un todavía más raquítico 2.6% el año pasado.

El nivel de los mantos freáticos está bajando en las zonas donde los campesinos tienen la suerte de contar con pozos, y las lluvias se han vuelto cada vez más impredecibles. La agricultura de subsistencia tradicional de cereales, frutas y verduras está cediendo su lugar a los cultivos comerciales y a monocultivos que dependen de insumos de precios elevados que los pequeños agricultores no pueden pagar y de agua que no pueden obtener. Los campesinos piden créditos a prestamistas privados usureros. Al no poder pagar sus préstamos, se suicidan.

Los suicidios de campesinos en la India no han cesado en la última década, un período en el que se habló mucho del rápido crecimiento. Estas más de 100,000 muertes son una denuncia trágica del “milagro” económico de la India y una vergüenza para un gobierno ansioso de promover la imagen de una potencia económica y militar mundial en crecimiento.

A pesar de sus buenas intenciones, el esquema de generosas condonaciones de deuda del nuevo presupuesto no ayudará a los campesinos que más asistencia necesitan: el 80% de los campesinos de la India no tienen acceso al crédito formal, y lo que se va a perdonar son las deudas bancarias. Además, dado que los campesinos que no tienen acceso al crédito formal tendrán menos incentivos para pagar sus deudas, los bancos serán más renuentes a prestarles.

Una política para ampliar los esquemas legítimos de micro créditos y castigar a los prestamistas ilegales, por no decir la promoción de prácticas agrícolas sostenibles que requieren insumos menos costosos (y menos peligrosos para el medio ambiente), serviría mucho más para ayudar a los campesinos más pobres de la India que esta medida onerosa y equivocada.

El nuevo presupuesto, que reconoce la aguda crisis de agua del país, también prevé más recursos para ampliar la irrigación. La generalidad de los campesinos indios se beneficiarían de un mayor acceso a la irrigación, pero si eso significa construir más presas mal proyectadas y emprender proyectos a gran escala, el resultado será más agua para la agricultura industrial, más daño al medio ambiente lesionado de la India y pocas mejoras para los campesinos pobres. La expansión agresiva de técnicas de irrigación de bajo costo y alto impacto que ya han demostrado su efectividad ayudaría más a los campesinos de pequeña escala.

También es probable que el nuevo presupuesto haga poco para mejorar los pobres sistemas educativo y de atención primaria a la salud. Es cierto que el gasto en estas dos áreas críticas aumentará espectacularmente (en un 20% en el caso de la educación y en un 15% en el de la atención a la salud). Pero como estos rubros representan una proporción insignificante del presupuesto de la India, el gasto total seguirá siendo bajo, sobre todo en relación con las necesidades.

Mientras tanto, la tajada del león del nuevo presupuesto, el 63%, se la llevan el ejército, la policía, la administración y el servicio de la deuda. El gasto de defensa del país alcanzará un nuevo récord de 26.5 mil millones de dólares, a medida que el cuarto mayor ejército del mundo emprende un esfuerzo agresivo para modernizar sus capacidades ante el deterioro de la situación en Pakistán y la expansión militar de China.

Después de haber obtenido malos resultados en varias elecciones estatales recientes, el gobernante Partido del Congreso apuesta a que el nuevo presupuesto cambie la opinión de los electores en su favor en caso de que las elecciones nacionales, previstas actualmente para abril de 2009, se adelanten a este próximo otoño. No se ha olvidado la lección de las elecciones de 2004, cuando los electores pobres, hartos de las políticas y lemas de la “India resplandeciente” del gobierno previo encabezado por el Partido Bharatiya Janata, lo sacaron del poder.

Pero la estrategia de adoptar políticas “favorables a los pobres” que producen pocos resultados reales podría ser contraproducente. Los electores pobres podrían no asociar la generosidad con el gobierno encabezado por el Partido del Congreso en Nueva Delhi sino con los gobiernos estatales que son los que de hecho reparten los beneficios. Además, nada indica que la ayuda gubernamental prevista en el presupuesto vaya a llegar a quienes la necesitan con una mayor eficiencia que hasta ahora.

Es concebible que Mayawati Kumari, la autonombrada “diosa” de los pobres, cuyo partido, el Bahujan Samaj basado en las castas bajas, llegó al poder con una clara mayoría en Uttar Pradesh, pudiera ser la mayor ganadora de una elección adelantada. Ello representaría una revolución en la política de la India, pero difícilmente es el resultado que agradaría a los defensores de las reformas de mercado impulsadas por las empresas.

Queda por ver si un gobierno más populista podría apartarse radicalmente de las erróneas políticas fiscales de la India y crear un entorno favorable para una mejora espectacular de la vergonzosamente pobre infraestructura humana y física del país –lo que daría a la economía un impulso sólido a largo plazo.

Mira Kamdar, autora de Planet India: The Turbulent Rise of the Largest Democracy, es actualmente miembro de la Asia Society.

http://www.project-syndicate.org/print_commentary/kamdar3/Spanish

In saecula saeculorum

Numa biografia de Proust lí a seguinte frase atribuída a ele, "a morte vem socorrer os destinos que têm dificuldades em cumprir-se". Em alguns momento a morte pode ter este caráter, ser um alívio existencial. Mas a morte recolhe a todos, com destino e sem destino, os que marcam a Terra e os que são marcados por ela. A morte é um momento solitário, só se morre sozinho, mas é também um momento social, porque é um momento de reencontro, é um momento de exercício da memória. Por isso, os funerais são essenciais, é um momento de organizar a história, de dividir a pessoa que se foi para seguir adiante. Conhecemos milhares de pessoas ao longo da vida, não há como mantermos contato com todas sempre, mas carregarmos todas durante toda a vida, algumas representam um fardo maior, outros um peso mais leve, mas estão conosco, porque fazem parte de nós.

Não há como falar da minha infância sem falar da Celina. Um doce de pessoa, uma pessoa muito simples, de coração bom, daqueles brasileiros que ainda guardam a pureza da vida, incapazes de ver o mal no mundo. A Celina morreu, mas cada vez que lembrar de mim mesmo, me lembrarei dela, é uma parte do que sou. Não há como olhar para o passado e não ver a Celina caminhando pelo quintal, na cozinha da fazenda, indo me visitar quando eu ia para Barra. A conversa mansa, a voz pastosa, a tranqüilidade em pessoa. Engraçado, gostaria de lembrar uma estória da Celina, mas não me lembro, de um momento em particular. Mas fora os momentos em que eu ficava  chateando-a  inventando estórias sobre os filhos dela e ela apenas ria. Não foi uma pessoa de estórias e momentos, foi uma vida. E sempre que eu parar para lembrar da infância, da fazenda, a Celina estará lá, com um sorriso suave, com seus passos lentos, caminhando da cozinha para a varanda, caminhando pelo quintal, no fogão à lenha, sempre trabalhando (no ritmo dela) e sempre disposta a ouvir as minhas besteiras. Agora vou acumular estórias das besteiras que seus filhos aprontam para te contar depois, espero que ainda tenhamos muito tempo pra isso.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mais uma derrota para os anti-chavistas, pesquisa independente dá 66% de aprovação ao governo Chávez!

YVKE Mundial :: Nacionales

Publicada este domingo en el diario Últimas Noticias

Encuesta IVAD: Chávez cuenta con la aprobación de 66,5% de los venezolanos

Informó el diario Últimas Noticias que la encuesta fue realizada del 24 de marzo al 02 de abril de 2008, en todo el territorio de Venezuela. Los venezolanos aprobaron las gestiones del Presidente Chávez en la búsqueda de una solución al problema de Colombia, y hubo una disminución en la percepción de los problemas de desabastecimiento e inseguridad.

Prensa Web YVKE / ABN / Últimas Noticias

Domingo, 6 de Abr de 2008. 4:22 pm

La gestión del Presidente Chávez cuenta con un respaldo de 66,5% de los venezolanos, mientras que 57,2% considera que su propia situación personal ha mejorado durante los últimos 3 años, según los resultados obtenidos por la encuesta Barómetro de Gestión y Coyuntura Política, realizada por el Instituto Venezolano de Análisis de Datos (IVAD).
Los resultados de la encuesta revelaron que la participación del Presidente Chávez en la Cumbre del Grupo de Río, cuenta con una probación de 61,3% de los venezolanos. Como podemos recordar, en esa reunión cumbre fue debatido el problema generado por la violación de militares colombianos a la soberanía de Ecuador, para masacrar un campamento provisional de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (Farc).
Sobre la gestión de paz desarrollada por el Presidente Chávez ante el conflicto armado colombiano, 76,7% de los encuestados considera que Venezuela debe continuar impulsando el acuerdo humanitario para la liberación de los rehenes secuestrados por las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (Farc), y 72,2% está consciente de que la paz en Colombia es la paz en Venezuela.  Al mismo tiempo, 68,8% de los encuestados rechaza la idea de que el conflicto armado colombiano pueda resolverse por la vía militar.
Inseguridad y desabastecimiento
En cuanto a la percepción de cuáles son los principales problemas que aquejan a los venezolanos, la encuesta Barómetro de Gestión reflejó una disminución muy importante en los temas de inseguridad y desabastecimiento.  La inseguridad es considerada como principal problema por el 69,5% de los venezolanos. Esta cifra muestra un descenso de 10,4 puntos, por cuanto en noviembre de 2007 representaba 79,9%.
En cuanto al desabastecimiento, el descenso registrado es de 14,9 puntos, ya que desde el 53,7% que alcanzó en febrero, bajó al 38,8% en marzo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

E se a moda pega no Brasil, não vai sobrar igreja!

Unification Church agrees to pay 230 million yen to former follower

04/08/2008

THE ASAHI SHIMBUN

The Unification Church, apparently fearing the wrath of the education ministry, agreed to pay 230 million yen ($2.2 million) to a woman who said she was intimidated into donating huge sums to the group.

The woman, 70, from Chiba Prefecture, had demanded about 260 million yen, claiming the group pushed her to make contributions by saying "the reason her husband died of an illness was because of his fate caused by ancestors' actions."

The sum is a record for an out-of-court settlement involving the Unification Church and an individual, according to the National Network of Lawyers Against the Spiritual Sales.

The Unification Church is a religious group founded in South Korea by Reverend Sun Myung Moon and is known for its mass wedding ceremonies.

In out-of-court settlement talks, representatives of the Unification Church initially offered 130 million yen to the woman.

But they added about 100 million yen to the sum after the woman threatened to pursue the responsibility of the education ministry, which oversees religious corporations, including the Unification Church.

Hiroshi Yamaguchi, a lawyer with the network against spiritual sales, speculated that the Unification Church upped the settlement out of fear of the ministry.

"The Unification Church must be hoping to avoid a possible suspension and other punitive measures," he said.

The woman first sent a notice to the group demanding compensation in August 2006, according to Masaki Kito, a lawyer representing the woman.

Not satisfied with the group's initial offer, the woman's side sent out another letter, saying the education ministry was also responsible for failing to force the Unification Church to make a sincere response to her claim.

An accompanying draft complaint showed that the Ministry of Education, Culture, Sports, Science and Technology was also listed as a defendant in the woman's planned compensation lawsuit.

Representatives of the group then offered to pay about 220 million yen to settle the matter. Last month, they raised the amount to more than 230 million yen and started making payments.

The religious corporation law states that the education ministry can order a religious corporation to suspend operations or it can file a request with a court to seek the disbandment of the group.

Kito said the ministry should still take remedial measures in line with that law, noting that the Supreme Court acknowledged in 1997 the illegality of the Unification Church's spiritual sales.

An official of the Unification Church declined to comment on the matter. "We refrain from commenting because it involves the privacy of our followers," the official said.

In July last year, the Tokyo High Court ordered the Unification Church to pay 276.2 million yen to a 69-year-old woman who said she was threatened and forced to make contributions.

It was the largest amount ordered by a court against the Unification Church. (IHT/Asahi: April 8,2008)

Hora da revanche! O FMI em crise! É hora de impor o ajuste ao Fundo!

FMI vai vender 400 t de ouro e demitir 380

Objetivo é reduzir déficit de US$ 400 mi previsto para os próximos dois anos; estimativa é que metal renda até US$ 11 bi

Nos últimos anos, Fundo perdeu receita provenientes dos juros cobrados dos empréstimos, após a quitação de dívidas de emergentes
FERNANDO CANZIAN
ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON
O comitê executivo do FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou ontem a maior reforma financeira da história da instituição, criada em julho de 1944. Agora, será a vez de o próprio Fundo se ajustar.
O FMI recebeu sinal verde para vender até 403,3 toneladas de suas reservas em ouro (de 3.217 toneladas) e anunciou a intenção de cortar US$ 100 milhões em despesas administrativas em três anos.
O objetivo das medidas é reduzir ou zerar um déficit de US$ 400 milhões previsto nas contas do FMI para daqui a dois anos. A decisão foi tomada durante a discussão do orçamento para o período 2009-2011. No atual ano fiscal, que acaba no dia 30, o déficit projetado é de US$ 140 milhões.
Com a venda de parte das reservas em ouro (que precisará da aprovação do Congresso dos EUA) e economia de gastos, o FMI pretende realizar investimentos no mercado que garantam a geração de US$ 300 milhões nos próximos anos.
Os cortes de gastos se tornaram imperiosos após brusca diminuição, nos últimos cinco anos, do número de países emergentes que precisam da ajuda do FMI e que quitaram suas dívidas. Boa parte das contas do Fundo, visto por críticos como perdulária, era bancada com os juros dos empréstimos que a instituição fazia.
A venda das reservas em ouro chegou a ser criticada em outras ocasiões. O FMI estaria recorrendo à venda da "prataria da casa" para se financiar, evitando tomar medidas amargas como as que exige dos países a quem empresta seu dinheiro.
O FMI funciona em dois enormes edifícios no centro de Washington -um dos quais construído recentemente, justamente no período em que minguavam os países que necessitavam da ajuda do Fundo. O corte de gastos deve atingir até 380 empregos de um total de 2.635.
O Fundo já criou um plano de demissões voluntárias para atingir essa meta durante os próximos três anos e tentar, até 2011, limitar seu orçamento anual a US$ 800 milhões.
O FMI possui a terceira maior reserva de ouro do mundo, atrás apenas dos bancos centrais dos EUA (Federal Reserve) e da Alemanha (Bundesbank). O momento atual é bastante propício para a venda, já que o preço da onça-troy do metal ronda os US$ 900, perto de seu nível recorde.
A venda será feita de modo gradual para não causar impacto de oferta demasiada no mercado. O Fundo não falou em valores, mas estimativas apontam que possam ser arrecadados até US$ 11 bilhões com a venda do metal. A venda do ouro requer 85% dos votos dos 185 países-membros do FMI, mas cada país tem um peso diferente. Com uma participação de quase 17%, os EUA têm poder para vetar a operação, mas o governo George W. Bush a apóia.
O diretor-gerente do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, afirmou que as medidas vão "substituir um modelo obsoleto e inviável de financiamento por outro mais moderno, previsível e em consonância com outras instituições internacionais".
O anúncio das medidas ocorre dias antes da reunião de primavera (no hemisfério Norte) do FMI e alguns dias depois de o Fundo anunciar uma reforma no seu sistema de cotas.
O Brasil foi um dos quatro países mais beneficiados pelo realinhamento da divisão de cotas e de votação. O país passará a ter uma cota de 1,78% no Fundo -alta de 40%. E um poder de voto de 1,72% (+22%).

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0804200814.htm

domingo, 6 de abril de 2008

Isto que se chama decidir em condição de incerteza!

Alta no preço da soja já gera contenciosos milionários em MT

Diferença entre a cotação da oleaginosa no período de venda antecipada e a atual leva produtores e compradores à Justiça

No ano passado, vendas antecipadas foram feitas a US$ 7,50 por saca; após disparada, soja ficou entre US$ 23 e US$ 28 por saca

MAURO ZAFALON
DA REDAÇÃO
FERNANDO CANZIAN
DA REPORTAGEM LOCAL

A explosão de preços das commodities agrícolas já provoca contenciosos milionários entre produtores e compradores que fecharam contratos de compra e venda antes do forte movimento de alta.
Alguns produtores chegaram a fazer vendas antecipadas a valores próximos a US$ 7,50 por saca de soja no ano passado. Após a disparada de preços, a oleaginosa ficou entre US$ 23 e US$ 28 por saca, dependendo da região. Ou seja, uma diferença superior a 200%.
Há um ano, a soja estava a US$ 7,61 por bushel (27,2 quilos) para o primeiro contrato na Bolsa de Chicago. Na sexta-feira, foi negociada a US$ 12,77. É com base nessa diferença que produtores e compradores que fecharam negócios antecipados estão em disputa.
Na semana passada, a Justiça paulista ordenou que a Vanguarda do Brasil, uma das maiores produtoras do ramo, cumpra contrato de entrega, em dez dias, de 29,35 mil toneladas de soja com a trading multinacional Noble, sob pena de multa diária de R$ 14,04 mil. A Vanguarda alega que não tem obrigação de entregar.
Após a realização do contrato entre Vanguarda e Noble Brasil Ltda., em julho do ano passado, o preço da soja disparou, até atingir, há um mês, o valor recorde de US$ 15,44 por bushel.
A Vanguarda, de Nova Mutum (MT), é presidida pelo deputado estadual Otaviano Olavo Pivetta (PDT-MT). Uma das principais produtoras de grãos do país, cultiva cerca de 200 mil hectares entre terras próprias e de terceiros. Centrada basicamente em Mato Grosso, começa a montar um braço forte de produção na Bahia, onde acaba de adquirir 100 mil hectares.
A venda da Vanguarda, assumida por meio da emissão de CPR (Cédula de Produto Rural), segundo argumentou a Noble na Justiça, seria feita com volume de 4.900 toneladas mensais, em seis meses seguidos, a partir de abril. Em setembro, a entrega seria de 4.850 toneladas.
A Noble colocaria US$ 5 milhões à disposição da Vanguarda para cobrir custos de produção. Desse montante, US$ 3,01 milhões foram antecipados para a compra de adubos e fertilizantes.
Luiz Valdemar Albrecht, advogado da Vanguarda, afirma que o contrato com a Noble não caracteriza uma CPR, que exigiria o pagamento antecipado pela soja negociada.
"A Noble não pagou por esse produto. Ela quer uma coisa que não comprou e não pagou", diz Albrecht. Segundo ele, a antecipação de US$ 3,01 milhões foi um "empréstimo".
O contrato, feito em julho de 2007, estipulava que a soja viria de três unidades de produção da Vanguarda: as fazendas Santa Fé e Ribeiro do Céu, ambas em Nova Mutum, e Ferronato, em Sinop (MT).
Preocupada com a possibilidade da não-entrega da soja, a Noble contratou a Control Union Warrants Ltda., empresa especializada em monitoração de lavouras no mundo, que constatou que 6.158 toneladas já haviam sido retiradas das áreas dadas à Noble em penhor pela Vanguarda.
Segundo a avaliação da Control, a soja estava indo para armazéns da Bunge, em Nova Mutum, e da Amaggi, em Novo Horizonte (MT).
Contratos
Um dos motivos do desentendimento entre as empresas é um contrato de vendas antecipadas. Nesse contrato, a Vanguarda teria acertado preços inferiores a US$ 7,50 por saca -valores vigentes na época e que tinham por base Chicago.
Os contratos de antecipação de vendas são comuns entre os produtores, que garantem antecipadamente um valor para a sua produção. Em 2007, no entanto, houve uma reviravolta no mercado de commodities, com os preços subindo a patamares não imaginados nem pelos analistas mais otimistas.
A soja que está sendo colhida neste ano começou a ser negociada a valores próximos a US$ 7,50 e a US$ 8 por saca em 2007, quando os produtores ainda nem tinham iniciado o plantio. Há poucas semanas, variou de US$ 23 a US$ 28.
Diante dessas oscilações, muitos produtores deixaram de receber um valor maior pelo produto. Mesmo assim, estão honrando esses compromissos de vendas antecipadas, ao contrário do que ocorreu em 2004, quando houve grande número de rompimento de contratos.
As quebras de contrato daquele ano geraram falta de crédito no setor, já que parte dos financiamentos é feita pelas próprias tradings.

Do mercado para os braços do governo: o movimento pendular do capitalismo

LUIZ GONZAGA BELLUZZO
Governos intrometidos


O Fed e seus pares não têm outra alternativa: é preciso "pensar o impossível" e conter a contração do crédito


JÁ DISSE o historiador Eric Hobsbawn: desde o final dos anos 1970, os ideólogos proclamavam que "era preciso terminar com tudo aquilo". A palavra de ordem era desarticular os controles sociais e políticos criados para "administrar" o capitalismo pós-Grande Depressão dos anos 30. A crise financeira atual exibe as dissonâncias do "grande desmonte", prelúdio à utopia dos mercados financeiros auto-regulados, peça de ficção ensaiada pelos fanáticos do livre mercado.
Na segunda metade do século 20, o sucesso das intervenções governamentais amainou a severidade das flutuações econômicas e suscitou hipóteses otimistas a respeito do controle do ciclo econômico. O economista Hyman Minsky escreveu, em meados dos anos 1980, que "a economia e os mercados financeiros (na crise de 1974/75) mostraram grande resistência à deflação cumulativa de preços dos ativos e ao risco de uma depressão profunda. Os choques foram absorvidos, e suas repercussões, atenuadas."
Ao prometer a salvação sem castigo a inocentes e a pecadores, os governos intrometidos fortaleceram a fé na eficiência dos mercados e, melhor, promoveram o ganho sem risco. Ao longo dos últimos 30 anos, a complacência disseminou-se entre bancos, empresas e consumidores.
O moral hazard chegou ao clímax quando Greenspan reduziu rapidamente a "policy rate" para abortar a crise da Nova Economia e impulsionar mais um ciclo de crédito nos EUA. Os preços dos imóveis residenciais foram às alturas. A valorização das casas impulsionou o endividamento acelerado das famílias, insaciáveis no apetite por consumo.
Os economistas divergem sobre a profundidade e o alcance dos problemas criados nos mercados de hipotecas e seus derivativos. Os pessimistas já formam um contingente majoritário no mercado de opiniões.
Uma conjugação de fatores adversos pode levar a uma recessão mais prolongada, devido aos "ajustamentos" viciosos entre a desvalorização da riqueza, a tentativa das famílias de reduzir o endividamento cortando os gastos e a subseqüente queda na renda e no emprego.
A curto prazo, o Fed e seus pares no mundo desenvolvido não têm outra alternativa: é preciso "pensar o impossível" e conter a qualquer custo a contração do crédito. É a moral "hypocrisy" em seus melhores momentos. Bernanke ultrapassou o mandato do Fed e, no afã de impedir a deflação de ativos, cuidou de organizar a salvação do Bear Stearns.
Diante da continuada desvalorização do dólar, há quem augure para os EUA de hoje destino semelhante ao da Inglaterra no entre-guerras.
Analogias históricas são perigosas.
Conservadores ilustrados, como Martin Feldstein, por exemplo, entendem que é necessário rediscutir o sistema monetário internacional.
Propõe que a reforma contemple a redução do papel do dólar como moeda de reserva, sua substituição progressiva por um sistema plurimonetário. Recomenda ressuscitar a proposta européia da chamada "conta de substituição". Discutida na reunião do FMI em 1979, foi rejeitada por Volker, que reafirmou o poder do dólar ao impor ao mundo uma elevação brutal da taxa de juro.


LUIZ GONZAGA BELLUZZO , 65, é professor titular de Economia da Unicamp. Foi chefe da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda (governo Sarney) e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (governo Quércia).

O Brasil está f... 4! Podemos conmeçar a economizar o dinheiro para pagar a conta de luz!

Paraguay puso solo agua, y Brasil, usura

El diario Folha de San Pablo, en su edición del domingo 23 de marzo, criticaba la voluntad del pueblo paraguayo -y en especial de Fernando Lugo- de recuperar la soberanía hidroeléctrica de Itaipú, de recibir un precio justo.

Temas relacionados

Admite que Brasil recibe electricidad paraguaya al costo y que habría cierta justicia cuando el Paraguay exige un precio de mercado, aunque -aquí está la falacia repetida desde 1973- no en este caso, dice Folha, porque el financiamiento fue de Eletrobrás y el Paraguay no puso nada.
Paraguay podía y puede conseguir financiamiento más conveniente
Lo que dice Folha de San Pablo es una clara falacia. Parte de la base de que el Paraguay no podía financiar la obra. Lo opuesto es la verdad. El Paraguay, en el 50% que le corresponde, no iba a tener dificultades en contratar créditos externos, pues Itaipú era en sí misma una excelente garantía. Lo que hizo Stroessner en 1973, cuando se firmó el tratado, es encontrar una buena excusa (que el Brasil financiaba la obra) para despojarnos de la soberanía sobre nuestra principal riqueza natural.
La frase más empleada en aquel entonces era que el Paraguay no ponía nada, sino “apenas el agua”. Este pensamiento absurdo es lo mismo que decir que “Arabia Saudita no pone nada, tan solo el petróleo”. Ningún país productor de petróleo renuncia a muy buenas regalías porque “pone solo el petróleo”. Es más, el agua que pone el Paraguay es mucho más valiosa que el petróleo, pues la energía así generada, la hidroelectricidad, es una energía limpia de inmenso mayor valor que el petróleo, una energía contaminante que además genera gases de efecto invernadero. ¿Qué país petrolero renuncia a la mayor parte del petróleo extraído, porque “solo pone el petróleo”? Ninguno. Aquí cerca nomás, Bolivia dejó de recibir 18% de la renta sobre su petróleo y gas natural, para pasar a recibir 82%, quedándole apenas 18% a las empresas que ponían el capital. Y que siguen invirtiendo en tales condiciones porque aun así les conviene.
Financiamiento de Eletrobrás usurario
Podría discutirse con algún grado de lógica algún beneficio adicional para el financista de Itaipú (Eletrobrás) si es que el crédito que concedió hubiera sido un préstamo “blando”, por debajo de los niveles del mercado financiero internacional. Ello no ha sido así. Los créditos concedidos por Eletrobrás estuvieron desde un inicio en una tasa del orden de 12%/año, muy por encima del costo financiero promedio, desde la firma del tratado hasta la fecha.
Desde 1997 a 2007, se aplicó, además, una doble tasa de interés, al reajustarse el saldo deudor en base a la inflación en los EE.UU. de América, lo que creó tasas incluso superiores al 12%/año. Finalmente, por vergüenza, el mismo Congreso brasileño acordó eliminar el denominado factor de ajuste, o doble tasa de interés de los créditos de Eletrobrás a Itaipú, desde el 2008.
En tales circunstancias, de créditos claramente usurarios, ¿qué sentido tiene lo que dice Folha de San Pablo? Mantener en vigencia cláusulas económico-financieras que eran ya irrisorias en 1973 y que con el aumento de los precios de todo tipo de energía se volvieron aún más irrisorias hoy, tan solo porque el Brasil nos “benefició” con usura, es en realidad un chiste de mal gusto. Lo lamentable es cómo ciertos medios de prensa del Brasil, a fin de defender los intereses de las grandes empresas radicadas en el Brasil (muchas de ellas transnacionales) recurren a argumentos enteramente falseados, ocultando datos fidedignos a sus lectores. Sería bueno que Folha de San Pablo informe sobre la usura que aplicó Eletrobrás a Itaipú y, luego, que opine editorialmente nuevamente, a ver si el editorialista tiene suficiente tranquilidad de conciencia para seguir sosteniendo que el Paraguay debe seguir cediendo toda su energía al costo hasta el 2023, simplemente porque fue “beneficiado” con la usura de Eletrobrás.

Ricardo Canese

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=403447

O Brasil está f.... 3! Lá vem outra crise, e problemas energéticos mais graves. É o preço da indefinição sobre o desejo de liderar a América do Sul.

Lugo marca el inicio del cambio en Itaipú, en entrevista con Lula

Con la presencia del canciller Celso Amorim y del asesor especial de la presidencia Marco Aurelio García, Luiz Inácio Lula Da Silva recibió con mucha cordialidad a Fernando Lugo y a su comitiva de la Alianza Patriótica para el Cambio –entre quienes me encontraba– en Brasilia este 2 de abril. Fue una larga y muy cordial entrevista de Lula con quien estamos convencidos será el Presidente de la República del Paraguay.

Temas relacionados

Mesa amplia de diálogo sobre Itaipú
Hay divergencia en la información de quién fue el que introdujo el tema de Itaipú. Fernando Lugo lo hizo, si bien en términos muy generales a apenas iniciarse la entrevista, casi como una introducción. Fue Lula el que tomó el mensaje y no dudó en afirmar que el Brasil no tendrá ningún problema en abrir una amplia mesa de diálogo sobre toda la cuestión de Itaipú –incluso la renegociación de sus cláusulas– y tratar el tema con toda la fraternidad y solidaridad que merece el Paraguay. Remarcó que, obviamente, hay dos posturas: la de Fernando Lugo, cuando esté en funciones de gobierno, y la del Brasil. Manifestó la convicción de que, a partir de estas dos posturas y luego del trabajo de los técnicos y abogados, se llegará a un consenso.
Con esta clara afirmación –frente al mismo Celso Amorim– Lula marcó claramente el cambio de posición de Brasil en relación a la postura anterior de Itamaraty (que los pactos deben ser cumplidos, o “pacta sunt servanda”).
Esta postura del gobierno Lula se sumó a la toma de posición del gobernante Partido de los Trabajadores (PT) unas horas antes, en que también proponía la formación de una mesa de trabajo del PT con representantes de la Alianza Patriótica para el Cambio (APC), ya como virtual coalición de gobierno, para analizar absolutamente todos los temas de interés común y luego de que Fernando Lugo argumentara largamente ante su conducción nacional sobre la necesidad de llegar a un “justo precio” por la energía paraguaya exportada al Brasil.
Brasil no crecerá a costa de países más pobres
Fue gratamente llamativo, también, que el presidente Lula reiterara en presencia de Fernando Lugo y de toda la delegación de la APC, que el Brasil mira ahora a América Latina, más que a EE.UU. de América y a Europa, como era en otras épocas. Que su principal comercio está ahora en la región, así como su principal interés político.
En tal sentido, recalcó que tiene una especial consideración por los países de menor población y superficie, citando específicamente a Bolivia, Paraguay y Uruguay. En tal contexto, reiteró que el crecimiento del Brasil no se puede basar en el empobrecimiento del Paraguay ni de ningún otro país de la región.
Que así como su gobierno redujo considerablemente el número de pobres, quiere contribuir para que en el Paraguay ocurra lo mismo. Específicamente, sostuvo que quiere ayudar al proceso de industrialización del Paraguay.
Fernando Lugo coincidió con Lula que el principal desafío es crear puestos de trabajo digno en el Paraguay y que para ello la industrialización del país es lo fundamental.
Reafirmó las garantías a todos los que producen y trabajan lícitamente, específicamente para los brasiguayos. Celso Amorim mencionó la posibilidad del ferrocarril desde Cascavel (Paraná) a Ciudad del Este, en conexión con todo el sistema ferroviario del Brasil.
Lo que parecía un imposible hasta hace unos días –que el Brasil acepte discutir ampliamente los términos del tratado de Itaipú y su renegociación– hoy es una realidad.
Se viene el cambio. Un cambio que no será fácil, pero cuyo ingrediente será una mayor justicia en Itaipú, en base al “puntapié” inicial dado en la entrevista Lula-Lugo.

Ricardo Canese

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=403943

Ninguém ama mais o Brasil!

Política

Asunción, Paraguay, Domingo 06 de Abril de 2008

Parlasur convoca a debatir el Tratado

El Parlasur aprobó la realización de una audiencia pública, para debatir sobre el tratado de Itaipú, firmado con Brasil en 1973. Serán invitados los directores paraguayo y brasileño y se prevé para la primera quincena de mayo, en una ciudad fronteriza. Es la primera vez que el tema de la binacional se incorpora a la agenda, destacó el diputado Héctor Lacognata.

Con el dictamen favorable de la comisión de Asuntos financieros, económicos y fiscales, el Parlamento del Mercosur (Parlasur) aprobó por unanimidad en su última sesión la realización de una audiencia pública de información, discusión y evaluación de los acuerdos vigentes entre Brasil y Paraguay sobre Itaipú Binacional.
Para la audiencia, se confirmará previamente la presencia de los directores Ramón Romero Roa, de Paraguay, y Jorge Samek de Brasil. La fecha y el lugar serán determinados por la comisión directiva del Parlasur en su próxima reunión en Buenos Aires. Sin embargo se tiene definido que se hará en una de las ciudades fronterizas, Ciudad del Este o Foz de Yguazú, para dar mayor posibilidad a pobladores y periodistas de ambos países a seguir de cerca el evento, aseguró el diputado Héctor Lacognata (PPQ), representante de la Cámara de Diputados en Parlasur.
Lacognata resaltó que esta es la primera vez que se consigue incluir en la agenda de Parlasur el tema de Itaipú. “Hubo cierta resistencia en anteriores ocasiones”, manifestó.
Destacó, además, que tarde o temprano el Parlamento del Mercosur será el ámbito donde se tendrá que discutir todos los temas relacionados a la binacionalidad, y subrayó que aquí se tendrá la ventaja que no se definirán las cosas de acuerdo a lo que los partidos políticos quieran, por la pluralidad de origen que tendrán los integrantes del Parlamento.
“El Parlasur romperá el monopolio de los partidos políticos en la política exterior de ambos países”, resaltó.
El proyecto de audiencia pública fue impulsado por parlamentarios paraguayos.

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=404481

O Brasil vai se f... 2

energia paraguai

O Brasil vai se f... 1

Política

Asunción, Paraguay, Domingo 06 de Abril de 2008

Precio justo en Itaipú puede acabar con indigencia paraguaya en un año

Paraguay puede acabar con la indigencia y hasta el 70 por ciento de la pobreza en apenas un año si Brasil le paga la energía cedida en Itaipú de acuerdo con los precios mayoristas de su propio mercado.

El impacto potencial de una renegociación del Tratado de Itaipú y la posibilidad de recibir un precio justo por la energía de la hidroeléctrica que Paraguay cede al Brasil puede ser estimado en su real dimensión cuando se lo relaciona con los actuales niveles de pobreza en el país.
De acuerdo con el último informe de la Dirección General de Estadística, Encuestas y Censos (DGEEC), unos 2.156.312 paraguayos son pobres, de los cuales, más de la mitad es indigente. El Banco Mundial clasifica como pobres a las personas que tienen un ingreso promedio menor a 2,15 dólares por día.
Paraguay recibe hoy por la energía de Itaipú que cede al Brasil unos US$ 2,7/ MWh/año. Esa energía se cotiza en el mercado mayorista brasileño a un promedio de US$ 72/ MWh/año. El excedente de energía del Paraguay es de 37 millones de MWh/año. Brasil le paga por esa cantidad de energía cedida poco más de US$ 100 millones anuales. Si le pagara de acuerdo con los precios mayoristas de su propio mercado (el consumidor final brasileño paga mucho más, hasta US$ 150/MWh/año), Paraguay recibiría unos US$ 2.156 millones.
Incluso después de pagarle a Itaipú por la generación de la energía (unos US$ 35/ r MWh/año) y descontado los costos de trasmisión (alrededor de tres dólares por Mgh/año), le quedarían unos US$ 1.295 millones; vale decir, unos 1.157 millones de dólares más que lo que recibe hoy.
Si el Gobierno decidiera, por ejemplo, invertir ese dinero en un subsidio directo a la gente más carenciada –y siempre de acuerdo con el criterio del Banco Mundial para definir la pobreza–, Paraguay podría sacar de la pobreza a casi un millón y medio de paraguayos en apenas un año.
Si con un ingreso de más de 2,15 dólares diarios se puede superar la pobreza, con los ingresos de Itaipú se puede eliminar de un plumazo la indigencia que afecta a 1.172.274 personas. Podría duplicarse la inversión social que –según afirma el Ejecutivo– raya hoy los mil millones de dólares.
HACIENDO MEMORIA
De acuerdo con el tratado de Itaipú, a cada país le corresponde la mitad de la energía producida; pero, si alguno no consume la totalidad de su parte, está obligado a cederla al otro recibiendo por ella una compensación irrisoria de US$ 2,72 por MWh/año. Por supuesto, ese es el caso de Paraguay, que de los 45 millones de MWh/año que le corresponden, apenas da cuenta de unos 8 millones de MWh/año.
La administración Duarte Frutos inició su período con algún tibio reclamo al gobierno brasileño por mejores precios; pero la queja cesó luego de recibir la propuesta de Brasilia de crear los famosos fondos sociales de Itaipú, un rubro del que pueden disponer discrecionalmente los ejecutivos de ambos países para supuestas inversiones de interés social. El detalle es que ningún otro organismo del Estado puede revisar la Ejecución de esos gastos.
Se estima que el Ejecutivo paraguayo recibió bajo ese concepto unos 20 millones de dólares por año. Ese dinero supone un ingreso de 14 mil guaraníes por habitante por año. Es lo que recibió el país por suspender un reclamo que de ser escuchado representaría para el Paraguay un ingreso anual de casi un millón de guaraníes por habitante.
Lo que hoy se percibe en compensación por cesión de energía apenas supera los 73 mil guaraníes por persona. Y no se analiza cómo y dónde se gasta hoy ese dinero.

http://www.abc.com.py/articulos.php?pid=404478