"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

A Rússia não faz parte do consórcio!

O jornal Washington Post de hoje tem um editorial onde pede que não permita que Putin comece uma nova Guerra Fria. O problema é que o mundo é governado por um consórcio e a Rússia não faz parte deste deste consórcio. Formalmente ela faz, criaram até um G-8, mas do ponto de vista dos interesses não. Os vínculos russos com o sistema internacional são de natureza distinta. No entanto, a agressividade de Putin apenas torna mais sólido e consistente o consórcio dirigente ocidental e retarda a incorporação da Rússia ao governo do mundo. De fato, entendo que a Rússia jamais fará parte dele, há outros candidatos antes, pois é impressionante como o neoliberalismo de Boris Ieltsin conseguiu varrer da Rússia qualquer rastro de um desenvolvimento tecnológico endógeno que mantivesse a Rússia na fronteira do conhecimento e permitisse ser uma potência econômica como a China. Mas quanto a Guerra Fria foi o Bush que recriou ao tentar estabelecer um sistema de defesa no Leste Europeu. Quem toma medidas de defesa é porque está planejando o contra-ataque e quem planeja o contra-ataque, planeja o ataque. Quando se fala em mísseis intercontinentais e bombas atômicas não existe medidas apenas de defesa. Ao contrário vigora o princípio de que a principal defesa é o ataque. No futebol, a maior parte dos ataques são de fato contra-ataques.

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