"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Sem tempo para atualizar o blog!

Infelizmente estou sem tempo para atualizar o blog. Estou na chatíssima época de provas e tccs. O pior deste período são as famigeradas conversas sobre notas, para nota baixa só existe um remédio, estudar mais, estudar melhor. Poucos alunos nessa hora fazem a pergunta certa, a pergunta certa não é como o professor pode me ajudar, mas como eu posso me ajudar. O que cada aluno deve perguntar é o que ele pode fazer por ele mesmo, é como poderia estudar mais, como poderia aprender mais. É isso que faz a diferença. Quem consegue descobrir os seus próprios atalhos, quem consegue entender como ele aprende, aprende qualquer coisa a qualquer tempo. Quem controla o aprendizado, quem determina o nível da escola são os alunos. Por isso quem faz diferença numa escola são os alunos que estão na média para baixo. Os alunos com alto desempenho acadêmico são bons em qualquer lugar, eles se igualam. Então o que diferencia uma escola da outra é comportamento dos demais alunos, se os alunos que tem dificuldade ao invés de lutarem contra elas, enfretarem os obstáculos para superá-los pedirem facilidades, o nível geral cai. Se, ao contrário, a maior parte dos alunos optar por desafiar os seus limites para ampliá-los o nível da escola sobe. O que aumenta a qualidade do ensino é sempre mais e mais atividades, mais e mais leituras e nunca menos. E quando as atividades forem muitas, quando a leitura for muita e for impossível fazer tudo, a diferença entre o bom aluno e o mau aluno é que o bom aluno vai escolher o que fazer e vai assumir a responsabilidade pelo resultado, o mau aluno vai pedir para diminuir as atividades. E isso não tem relação nenhuma com ser cdf ou não, há um monte de cdfs que são péssimos alunos e há vários alunos que nunca abriram um texto para ler, mas assumem sempre a responsabilidade, assumem que não querem fazer e não arrumam desculpas (tempo, trabalho, etc) nem culpam os outros. Assumir a responsabilidade pelos próprios atos e pelo resultado dos seus atos é um passo fundamental para a maturidade. Assumir a responsabilidade pela própria aprendizagem é definir como que vc quer que o curso que está fazendo faça diferença na sua vida. Para que o curso faça diferença na sua vida, mude a sua vida, vc deve fazer diferença no curso, fazer o curso e a escola cada vez melhor. E isso na prática significa exigir mais e sempre mais do professor e nunca menos. Meu sonho é chegar na sala de aula com medo de que o que eu sei seja pouco diante do que os alunos querem saber, que eu precise estudar mais, me preparar mais para dar aula. E tenha que conversar menos, cada vez menos sobre notas. Conversar mais sobre idéias, sobre o mundo e sobre a vida. Sobre as novas idéias dos alunos, sobre o mundo que os alunos querem construir e sobre a vida que eles esperam viver.

Um comentário:

Anônimo disse...

Corival,
Infelizmente venho poucas vezes prestigiar seu blog, mas quando venho sempre sou supreendida com suas colocações muito bem pontuadas.
Grande abraço
Ana Maria