"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Más escolhas?

Foi anunciado o nome de Timothy Geithner como secretário do Tesouro dos EUA. Por alguns comentários nos jornais americanos na prática quem irá mandar será Lawrence Summers, que foi nomeado para o Conselho Econômico do presidente. Isto ocorreria para Summers não ter que se dedicar ao dia-a-dia burocrático da secretaria do Tesouro. Outra questão é que os dois são ligados ao ex-secretário do tesouro, Rubin, que hoje está no Citigroup, que está em crise. Todos trabalharam no governo Clinton. O que fez os republicanos questionarem a questão da mudança no governo Obama.

Obama está assumindo o país na crise, se nomear alguém que não conhece a máquina governamental encontrará grandes dificuldades de implementar políticas de resposta à crise imediatamente. É verdade que os nomeados são responsáveis pela atual crise, sustentaram e estimularam a desregulamentação financeira. Entretanto, eles possuem um caráter mais técnico do que teórico ou ideológico. Ou seja, tendem a ser mais pragmáticos na resposta à crise. Geithner ainda mais já que nem economista é, tem apenas a experiência como funcionário do FED de Nova York.

Enfim, a escolha da equipe econômica do governo Obama não diz nada sobre como será na prática a política econômica do governo Obama. Evidentemente não será uma revolução, mas não quer dizer que o Obama irá imitar o Lula e continuar fazendo o mesmo que as duas presidências anteriores, Clinton e Bush.

Entretanto, nomeando Hillary Clinton e levando vários nomes do governo Clinton para o governo, Obama corre o risco de ficar isolado no seu próprio governo.

Nenhum comentário: