"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 16 de novembro de 2008

Isso sim, é inédito e assustador!

Durante a reunião do G-20, o diretor gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn disse que é preciso aumentar o gasto público mundial em 1,2 bilhã0 de dólares, ou seja, é preciso uma política fiscal ativa por parte do Estado para estimular a economia. E além disso os Estados devem também reduzir as taxas de juros. Os críticos do FMI devem estar vibrando com esta guinada de 180º graus nas sugestões do Fundo, que em geral só sabe repetir a cantilena sobre contenção da demanda e do gasto público. Interessante notar que neste momento o FMI, então, está à esquerda do governo brasileiro que ainda pratica uma política excessivamente ortodoxa, que caso o mundo caminhe mesmo para deflação apenas irá acentar os efeitos da crise no Brasil.

O fato de termos um francês na direção do FMI é uma vantagem. Qualquer economista francês aprendeu a conviver com uma política ativa por parte do Estado ainda que tenha uma visão ortodoxa da economia. Seria trágico se tivéssemos algum alemão formado da linha do Bundesbank.

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