"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 2 de novembro de 2008

De como criticar os outros sem olhar para o próprio umbigo ou De como a história não retrocede, mas as idéias sim

Fukuyama no livro "Construção de Estados" praticamente revoga tudo o que havia dito sobre o fim da história ser o mundo liberal. Mas ao invés de assumir que errou prefere atacar os economistas neoclássicos e sua visão ortodoxa que ignorou o papel do Estado e das instituições. Neste aspecto, o livro é ridículo, porque ele coloca em questão a tese do fim da história, mas em nenhum momento fez um mea culpa. Joga a responsabilidade sobre os ombros dos outros. Comportamento lastimável para um intelectual. Pelo jeito as idéias liberais não eram tão universais assim. Mas não deixa de estar presente uma ironia, Fukuyama utiliza, por exemplo, concordando, usa um comentário de Robert Kagan que os europeus acreditam que estão vivendo no fim da história, num mundo em grande parte pacífico, num mundo onde a realpolitik já não faz mais sentido.

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