Você quer ir para Barra do Garças-MT e não sabe como? Vá até o terminal Tietê, procure a empresa Nacional Expresso e compre a sua passagem depois de 23 horas você estara em Barra do Garças. Quer ir mais rápido? Vá até o aeroporto, compra uma passagem para Goiânia. Chegando em Goiânia pegue um táxi para a rodoviária de Goiânia. Na rodoviária produre o guichê do Expresso Maia, ou Xavante, ou Barratur ou Araguarina e depois de umas seis horas você estará chegando em Barra do Garças.
"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."
Ignácio Ellacuría
sábado, 22 de dezembro de 2007
Aniversário do Blog!
Dia 17 de janeiro o meu blog completa um ano de vida. Começou no UOL. O primeiro post dizia "Resolvi experimentar fazer um blog. vamos ver se terei saco pra isso" e eu gostei da idéia, escrevi até demais. O primeiro comentário foi de um homem do século XIX, o professor Hage, que perguntou "Por que o senhor resolveu criar esse tipo de comunicação?". Ainda é uma boa pergunta.
Atenção alunos!
Todas as notas já foram entregues, mais cedo ou mais tarde sai no sistema. Como todos já sabem, não sou secretário, então não adianta mandar e-mail perguntando nota, primeiro porque não responderia mesmo, segundo porque, ao contrário, do que pensam os alunos não viajo carregando provas e notas debaixo do braço. Para todas os dramas reais da vida podem mandar e-mail à vontade, mas verei e-mails raramente (lembrem-se na maior parte do tempo estarei no fim do mundo, não se chama fim do mundo à toa). Para os que não sabem meu e-mail é corivalcarmo@yahoo.com. Lembre-se eu estou sempre de bom humor, mas a resposta pode ser a que você não quer.
Blog em ritmo de férias!
Como irei para o fim do mundo e depois ficarei em trânsito provavelmente o blog não será atualizado até o final de janeiro. Mas os visitantesa podem continuar sendo generosos e votar na enquete dizendo que lêem o blog por ele ser bom. E claro podem reler o blog né, porque se as piadas horrorosas do Zorra Total não ficam ultrapassadas, as besteiras que eu escrevo também podem ser relidas. Mas não exagerem, porque reler, só as grandes obras merecem ser relidas. E no ano novo, não desejem que o Corinthians caia para a terceira divisão, ficar dois anos consecutivos na segunda divisão já é humilhação suficiente.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Ninguém pede que o mundo seja perfeito porque isso é impossível, mas que seja menos sórdido!
Se não é possível conseguir um mundo perfeito, certamente poderíamos ter um mundo menos sórdido. Um mundo onde um não vivesse de dar rasteiras no outro. É claro que sempre que avançamos é porque alguém retrocedeu, é porque alguém foi prejudicado, é da vida. Mas daí a viver para conspirar contra os outros, atuar para que a pessoa fracasse para ocupar o seu lugar já é outro passo. Como também já é sórdido se alimentar da desgraça alheia, felicitar-se pela desgraça alheia, mostra não apenas pobreza de espírito, mas uma profunda incompreensão do mundo. Piorar o mundo atuando para o fracasso alheio, vibrando com o fracasso, vivendo do fracasso alheio não é apenas o resultado da desgraça que assola a alma humana, do baixo nível existencial do mundo, é fazer uma opção consciente pela degradação, é desejar e atuar para que a humanidade nas suas relações seja mais abjeta que o abutre que observa e aguarda a crinaça morrer de fome. Porque o abutre o faz por instinto, e os homens o fazem pelo prazer, pelo prazer de ver o mundo cada vez pior. A pureza de intenção dos idealistas rapidamente desaparece quando olha a decadência de seus algozes. Pobre mundo que se alimenta da infelicidade. Lamento, mas não há Feliz Natal num mundo assim. A hipocrisia tem limites, é preciso autocrítica permamente sobre os valores com os quais se vive e convive, dos valores que pratica e que exige que sejam praticados. Se não se faz isso até aceitando que os piores imponham os seus valores, imponham a sua visão de mundo e a sordidez se espalhe e prospere no discurso, na ação, no pensamento e no coração. Falar mal em primeiro lugar de si mesmo, ver em primeiro lugar os próprios erros, as próprias besteiras, assumir as próprias deficiências e limitações, ser sincero nos propósitos e nas intenções. Alimentar-se do próprio sucesso sem cultivar a alegria pelo fracasso do outro, não estimular em cada ação que o mundo seja pior do que já. Pois não se surpreenda com o seu poder de piorar o mundo, o seu poder de melhorar o mundo é irrelevante, mas o de piorar é astronômico, você sempre pode tornar o mundo pior, não há um limite para o mundo se tornar pior. Que pena nisto Marx e Hegel estavam errados, a história não é a história do progresso e da conquista da felicidade e libertação humana. A história é a história de como o mundo se torna pior. E aí qual a contribuição que você deu hoje para que o mundo se torne mais sórdido?
Quem paga, leva!
21/12/2007 - 10h11
Ibope dá 2 resultados sobre Marta e Kassab
da Folha de S.Paulo
Duas pesquisas realizadas pelo Ibope em pouco mais de um mês, dois vencedores diferentes num eventual segundo turno entre a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) e o atual Gilberto Kassab (DEM).
Levantamento do instituto divulgado anteontem pela TV Globo --feito entre os dias 15 e 18 de dezembro-- mostrou que a petista bateria o democrata por 46% a 35% numa eventual segunda votação, uma vantagem de 11 pontos percentuais. O resultado difere da pesquisa anterior do Ibope, realizada entre os dias 10 e 14 de novembro.
Naquele mês, o vencedor de um eventual segundo turno entre os dois era o atual prefeito, com 47%. Marta (38%) seria derrotada com uma desvantagem de 9 pontos percentuais.
A inversão dos resultados, diz o Ibope, é devido ao objetivo de cada pesquisa e à ordem em que foram feitas as perguntas para os entrevistados.
A pesquisa de novembro, como mostrou reportagem da Folha, foi encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que tem Kassab como um de seus vice-presidentes. A pedido da ACSP, o Ibope priorizou, em seu questionário, perguntas sobre a avaliação da prefeitura atual, feitas antes das sobre intenção de voto.
Então, antes de dizer em qual candidato votaria, o eleitor havia sido submetido a oito questões sobre a gestão de Kassab, em perguntas que apresentavam seu nome. O Ibope afirmou ontem, por meio de nota, que as questões iniciais "podem ter influenciado os resultados obtidos nas perguntas sobre intenção de voto, principalmente nas simulações de segundo turno, dado o caráter plebiscitário dessas questões". Segundo o instituto, o objetivo era comparar a avaliação da administração Kassab com uma pesquisa de julho, também feita a pedido da associação.
Na pesquisa do Ibope encomendada pela TV Globo, a intenção era a "avaliação eleitoral do município". Assim, as primeiras perguntas foram sobre intenção de voto, diz o Ibope.
O resultado obtido nesse último levantamento do Ibope se aproxima do que foi revelado pelo Datafolha, em pesquisa realizada entre os dias 26 e 29 de novembro. Segundo o Datafolha, a petista venceria Kassab com vantagem de dez pontos percentuais.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u357124.shtml
Preocupado com o quintal?
El “patio trasero” se emancipa
Janette Habel *
(Le Monde Diplomatique).- ¿Por qué abrió la embajada estadounidense una serie de “consulados satélites” en cinco estados de Venezuela productores de hidrocarburos? ¿Por qué intenta el Pentágono reactivar el aeropuerto militar Mariscal Estigarribia, en el Chaco paraguayo, a unas decenas de minutos de vuelo de Bolivia? Desde fines de los años 90, viene siendo puesto en apuros en América Latina. El proyecto del gran mercado que va desde Alaska hasta la Tierra del Fuego, la Zona de Libre intercambio de las Américas, no tuvo éxito. En su lugar aparecieron gobiernos de izquierda, moderados y radicales, una alianza energética Venezuela-Bolivia-Argentina, el Banco del Sur que pone en jaque al Fondo Monetario Internacional y al Banco Mundial, la Alternativa Bolivarina de las Américas (Bolivia, Cuba, Nicaragua, Venezuela), el esbozo de un socialismo del siglo XXI en Caracas, La Paz y Quito… Washington intenta encauzar esta iniciativa promoviendo numerosos tratados de libre comercio, legitimando un “derecho de ingerencia democrático” y reforzando la cooperación militar en nombre de la guerra contra el terrorismo y el narcotráfico, en defensa de… la democracia de mercado.
“América Latina es un continente perdido”. La afirmación pertenece a Moises Naim, director de la revista Foreign Policy. Menos categórico, el presidente del Inter-American Dialogue, Peter Hakim, no formula en menor grado la misma inquietud cuando se pregunta : ¿Washington está perdiendo a América Latina?[i]. Desde hace un decenio los Estados Unidos tuvieron que soportar varios reveses en este rincón del mundo. El rechazo de las políticas neoliberales llevó al poder a coaliciones de izquierda, radicales o moderadas, marcando en diferentes grados su independencia. En abril 2002, fracasó el golpe de Estado contra el presidente venezolano Hugo Chávez. Luego, a pesar de las presiones del departamento de Estado, la fuerza del movimiento indígena llevó a Evo Morales al poder en Bolivia. A pesar de haber ejercido presiones de todo tipo, Estados Unidos no pudo impedir la elección de Daniel Ortega en Nicaragua o en Ecuador la de Rafael Correa[ii].
¿Entonces será necesario intervenir de forma más enérgica? El fracaso de la expedición en Irak hace poco probable, al menos por un tiempo, una envestida militar directa en otro frente.
Sin embargo, a pesar del rechazo generalizado que sufre, lo esencial del marco neoliberal permanece instalado. No es menos cierto que, lanzada con gran pompa por William Clinton durante una cumbre de las Américas realizada en Miami a fines del año 1994, la zona de libre comercio de las Américas (ALCA), el gran mercado americano, no ha podido ver el día. No obstante, según Carlos Gutiérrez, secretario estadounidense de comercio, las empresas estadounidenses invirtieron 353 mil millones de dólares en América Latina y el Caribe en el año 2005. Sus filiales emplean a 600 mil personas. En el 2006, las exportaciones estadounidenses aumentaron un 12,7% y las importaciones un 10,5%.
El fracaso del ALCA no debe ocultar los avances en acuerdos bilaterales o multilaterales, el particular a través de los tratados de libre comercio (TLC). Puesto que la atracción del mercado estadounidense constituye una poderosa ventaja “nuestro país debe encontrar en las relaciones con todos los países del mundo, y particularmente con los EE.UU., la fuerza que su tamaño no le otorga” afirma el ministro uruguayo de economía, seducido por un TLC con los EE.UU., del cual una de las consecuencias sería un conflicto con el MERCOSUR, lo que no dejaría de agradar a los EE.UU. Aun clasificadas de centro izquierda, las élites latinoamericanas están dispuestas a capitular frente a la ofensiva neoliberal.
Con el tiempo el campo político de los TLC se amplió. Una nueva etapa en la integración continental – versión norteamericana- fue superada el 23 de marzo del 2005 en Waco, Texas. La Asociación para la Seguridad y la Prosperidad norteamericana consagra la creación de una comunidad económica de seguridad entre los EE.UU., Canadá y México. Para el jurista Guy Mazet, “la novedad de este acuerdo radica en la introducción de la noción de seguridad en la lógica de los procesos económicos y comerciales, y en la institucionalización del poder de las empresas y del sector privado que se imponen a las políticas públicas”[iii].
Podemos preguntarnos cuál legitimidad jurídica tiene este acuerdo negociado al margen de los parlamentos nacionales. “El sector privado utiliza el marco internacional para obtener una influencia más importante sobre las políticas nacionales” constata Mazet.
El investigador estadounidense Craig Van Grasstek ha establecido que todos los países que integraron la coalición de voluntarios (coalition of the willing) en Irak benefician de un TLC con los EE.UU. También es el caso de países de América latina que, como Colombia, Ecuador antes de la elección de Rafael Correa, Perú, Costa Rica o Guatemala se retiraron del grupo de los 20 (G20)[iv]. La publicación por el periódico El País del proceso verbal de las conversaciones entre George W. Bush y José Maria Aznar[v], en febrero del 2005, reveló la brutalidad del chantaje del presidente estadounidense hacia los países reticentes a apoyar una intervención militar en Irak. “Lo que está en juego es la seguridad de los Estados Unidos, declaraba entonces Bush. Lagos (el presidente chileno) debe saber que el TLC con Chile espera su confirmación en el senado. Un actitud negativa podría poner en peligro su ratificación”
Una dominación más consensual
También Michelle Bachelet, a pesar de ser favorable a una alianza estratégica con Washington, está expuesta a sanciones, debido a que el Congreso chileno ratificó el tratado que crea la corte penal internacional y no quiere garantizar la inmunidad de los soldados estadounidenses ante esta jurisdicción. La ayuda militar podría ser suspendida. Chile tendría entonces que pagar una suma importante al Pentágono por el entrenamiento de sus militares para el pilotaje de los aviones F16 que acaba de adquirir. Brasil, Perú, Costa Rica, Ecuador, Bolivia y Uruguay vieron la suspensión de sus entrenamientos militares y sus programas de ayuda por las mismas razones.
El desplome soviético contribuyó a dar a la retórica democrática de Washington una gran autoridad. Parece que quedó atrás aquella época cuando, siguiendo los pasos de Ronald Reagan, Jeane Kirkpatrick polemizaba contra James Carter acusándolo de haber, al hablar de “derechos humanos” adiestra y siniestra, socavado las bases de regímenes autoritarios no comunistas que eran sin embargo “más compatibles con los interés estadounidenses”; con el auge del liberalismo, la convicción de que la disciplina impuesta por la mundialización y el mercado limita el riesgo de desvío “populista” se impuso. Así como lo constata el investigador William I. Robinson, esgrimiendo la bandera de la democracia, se puede “penetrar la sociedad civil con el fin de garantizar el control social” a través de formas de dominación más consensuales. “Los estrategas estadounidenses se convirtieron en buenos gramscianos al comprender que el lugar real del poder es la sociedad civil”[vi], siempre y cuando, no obstante, se fragmenta en grupos y comunidades con intereses divergentes.
Un consenso se fue estableciendo en el seno de la Organización de Estados Americanos (OEA) luego de los atentados del 11 de septiembre : la defensa del orden democrático va a la par con el derecho de intervención contra toda “alteración” de ese orden. La adopción (por aclamación) de la carta democrática de la OEA, en el 2001, resumió esta ambición bajo la vigilancia estrecha del secretario estadounidense de la defensa Donald Rumsfeld. La preservación de la democracia, inclusive por la fuerza, no es idea nueva. Lo que sí lo es, es que desde ahora esa idea la comparten algunos sectores de la izquierda en nombre del “derecho a injerencia humanitario”.
El papel de la OEA, sin embargo, es cada vez más complejo debido a las nuevas relaciones de fuerza en el continente.
El que todas las amenazas hacia la democracia no sean tratadas de la misma forma provoca tensiones. Luego de la trigésima séptima asamblea general de la organización, reunida en Panamá en el mes de junio 2007, la secretaria de Estado de los EEUU Condoleeza Rice, pidió el envío a Venezuela de una comisión de investigación con la finalidad de analizar la no renovación por parte del gobierno de Chávez de la concesión (que había llegado a término) de Radio Caracas Televisión (RCTV). La proposición fue rechazada y la secretaria de Estado, aislada, tuvo que abandonar la reunión.
Frente a las dificultades de las relaciones multilaterales, la administración estadounidense cuenta con sus propios relevos: las organizaciones no gubernamentales (ONG) y las fundaciones. La Agencia Estadounidense para el desarrollo internacional (United States Agency for Internacional Development, USAID) es el eje articulador, especialmente en cuanto a ayudas financieras. Esta es “el instrumento más apropiado cuando la diplomacia es insuficiente o cuando la utilización de la fuerza militar presenta riesgos”, declaraba su administrador Andrew Natsios, el 8 de mayo 2001. Dicha constatación se aplica perfectamente a Venezuela, donde la USAID financia numerosas iniciativas y donde los democracy builders (constructores de democracia) trabajan a tiempo completo. El Instituto Republicano Internacional (IRI) dirigido por John McCain, candidato a la Casa Blanca, forma parte de las cinco ONG que otorgan los fondos del USAID a las organizaciones y programas políticos de la oposición venezolana.
Así, después del fracasado golpe de Estado del 2000 contra Chávez, que George W. Bush había aprobado, el departamento de Estado creó en Caracas una “oficina de la transición”, la cual declara que uno de sus objetivos es “fomentar la participación de los ciudadanos en el proceso democrático”. La “resistencia no violenta” se presenta como el método más eficaz para desestabilizar a los gobiernos, preludio a su derrocamiento.
Podemos preguntarnos cuál es el objetivo real de la campaña de “defensa de la libertad de expresión” en Venezuela y también a propósito de la instrumentalización política de las reivindicaciones separatistas de la oposición de derecha que en Bolivia controla cuatro departamentos (Santa Cruz, Beni, Pando y Tarija) e impide el trabajo de la Asamblea Constituyente. “Una derecha racista, separatista, violenta y antidemocrática”, comenta el vicepresidente boliviano Álvaro García Linera. Que los gobiernos de Venezuela, Bolivia y Ecuador hayan recuperado el control de sus recursos estratégicos, petróleo y gas, los dos primeros a través de nacionalizaciones parciales, no es nada ajeno a la actitud de Washington.
En cuanto a Cuba, luego de que G. W. Bush reforzara otra vez el embargo, el escenario de la “transición democrática” se prepara en una comisión encargada de elaborar propuestas -de las cuales varias son secretas “por razones de seguridad nacional”- en la perspectiva del post-castrismo.
Trasferido desde Panamá a Miami en 1998, el comando sur de la armada de los EE.UU. (Southern Command, Southcom) es el principal dispositivo militar en América Latina. Entre el Southcom y los gobiernos latinoamericanos, los contactos implican sólo a militares y excluyen a los interlocutores civiles. El Southcom define la agenda de la región de manera unilateral, sin informar directamente al departamento de Estado. Al relegar las agencias de ayuda al desarrollo o a la agricultura a un segundo plano (la ayuda bilateral ha disminuido a un tercio en relación con la época de la guerra fría), ahora es el departamento de la defensa el que se encarga de una parte importante de los programas de asistencia al subcontinente. Esta transferencia no es neutra, el presupuesto de la defensa es muchos menos controlado por el Congreso que el de la ayuda externa. Entre 1997 y el 2007, los EE.UU. habrán consagrado 7,3 mil millones de dólares en ayuda militar y policíaca a América Latina[vii].
Estados violentos replegados sobre ellos mismos
En ausencia de una definición común y universal del terrorismo, el Consejo nacional de seguridad (CNS) no se molesta en precisar, la guerra que le declararon es definida como “una empresa global de una duración incierta”, “que posee una alcance global”. En esta guerra asimétrica los enemigos son diversos: islamistas, contrabandistas y narcotraficantes refugiados en la triple frontera entre Argentina, Brasil y Paraguay ; “populistas radicales” que se encuentran en primer lugar en Venezuela y Bolivia ; “organizaciones terroristas” FARC, ELN y paramilitares en Colombia ; movimientos sociales. Así mismo bandas de delincuentes juveniles, refugiados, inmigrantes clandestinos y otros “potenciales” terroristas…
Para los responsables del Southcom, los intereses estadounidenses ya no son amenazados por una potencia extranjera, el subcontinente es una zona desnuclearizada exenta de armas de destrucción masiva. La amenaza central que emerge, según el general James Hill, antiguo comandante del Southcom, “es el populismo radical que socava el proceso democrático y que restringe los derechos individuales en lugar de protegerlos”. Este populismo radical (encarnado por H. Chávez) se reforzaría explotando las “frustraciones profundas” provocadas por el fracaso de las “reformas democráticas” y “estimulando un sentimiento anti estadounidense” [viii].
Por su parte, el general Bantz J. Cradock acusa a los “demagogos anti-EE.UU., antiglobalización y hostiles al libre intercambio” de ser los responsables de la inestabilidad política. Enfrentar eso requiere, según él, reforzar las fuerzas de seguridad de la región y aumentar el presupuesto militar del Southcom, ya que “no es posible dejar convertirse a América Latina y el Caribe en un hoyo perdido donde los Estados violentos, replegados sobre ellos mismos, son aislados del mundo que los rodea por gobiernos populistas autoritarios”[ix].
En paralelo a este compromiso del Pentágono, conviene señalar la presencia de consejeros militares estadounidenses y el papel creciente que juegan en Colombia operadores militares privados y actores civiles no estatales de la misma nacionalidad. Las misiones ejecutadas por estos subcontratistas no pueden ser ejecutadas por las fuerzas armadas a causa de los límites de involucramiento de las tropas estadounidenses fijadas por el Congreso. Las empresas privadas de seguridad pueden, en cambio, estar implicadas en operaciones militares sin su acuerdo.
En otro plano, notaremos que la multinacional bananera estadounidense Chiquita Brands fue condenada, en septiembre 2007, por un tribunal de Washington, a una multa de 25 millones de dólares por haber dado 1,7 millones de dólares a los paramilitares de las Autodefensas Unidas de Colombia (AUC) entre 1997 y 2004 con la finalidad de asegurar la protección de sus plantaciones. Los abogados de 173 personas asesinadas en las regiones bananeras demandaron legalmente a Chiquita. Pero un acuerdo fue negociado con el gobierno estadounidense, en el cual se exime de acusaciones a los dirigentes de la empresa. “Estoy sorprendido de que por algunos millones se pueda comprar la impunidad en los Estados Unidos”, no pudo dejar de afirmar el ministro colombiano de justicia.
Bajo la iniciativa de Washington, los ejércitos latinoamericanos están nuevamente implicados en tareas de policía interna. En diciembre 2006 el presidente mexicano Felipe Calderón envió a 7 mil soldados al estado de Michoacán para combatir el tráfico de drogas. El ejército interviene igualmente en las favelas de Río de Janeiro, en Brasil; contra las pandillas de jóvenes (las maras) en América central y para controlar la inmigración en la frontera mexicana. Esta militarización de la seguridad pública, que no es una novedad pero sí propiciada por una demanda de protección frente al incremento del crimen organizado, contradice la tendencia de regreso a los cuarteles que se podía observar desde el fin de las dictaduras. Las organizaciones de defensa de los derechos humanos están preocupadas, los “agitadores” a menudo son los indígenas, los jóvenes sin trabajo, los desempleados marginalizados. La intervención del ejército puede estigmatizar a estas categorías sociales, resucitar al viejo “enemigo interno” y de esta forma permitir a los militares recobrar una capacidad de presión política que recuerda un pasado siniestro.[x]
En este contexto fue cuando en octubre del 2007 G.W. Bush pidió al Congreso la aprobación del plan México de ayuda para la lucha contra el narcotráfico. Su presupuesto provisional (1400 millones de dólares) está destinado a la compra de material militar (helicópteros, medios de inteligencia) y al entrenamiento conjunto de los ejércitos de los dos países. Los peligros de la militarización de la lucha antidrogas son evidentes, en el momento preciso cuando México atraviesa graves conflictos sociales en varios estados. Por otro lado, un complemento presupuestario de 50 millones de dólares debería extender la “guerra contra el narcotráfico” hacia América Central. La reacción del Congreso estadounidense, en su mayoría demócrata, es incierta.
Los Estados Unidos preconizan desde hace mucho tiempo una reforma del rol tradicional de las fuerzas armadas latinoamericanas. El acento ha sido puesto sobre la cooperación regional y la interoperabilidad, mientras que durante el periodo de la guerra fría, la ayuda militar estaba destinada casi exclusivamente a la colaboración bilateral. El Southcom tiene por objetivo crear una fuerza de reacción rápida capaz de enfrentar los nuevos peligros. En 2007, durante la reunión de la trigésima séptima asamblea general de la OEA en Panamá, Condoleeza Rice propuso la formación de una alianza de defensa mutua contra las amenazas hacia la seguridad del continente con el fin de vigilar la política interior de los Estados y de asegurar que éstos respetaran las normas democráticas. La proposición fue rechazada, los latinoamericanos no quisieron avalar lo que juzgaron como una estratagema estadounidense para castigar a Venezuela[xi].
Washington necesita estar presente en el terreno y tener aliados para legitimar su intervención, la puesta en marcha de una fuerza de intervención regional parece incierta teniendo en cuenta los actuales equilibrios regionales. Sin embargo el caso haitiano podría servir de ejemplo. William LeoGrande ha analizado el papel de la administración Bush en la caída del presidente Jean Bertrand Aristide[xii]. Si bien LeoGrande estima que la salida forzada fue facilitada por la deriva del que otrora fuera sacerdote, no es desdeñable el hecho de que fueron antiguos miembros de una fuerza paralimitar, el Frente por el avance y el progreso en Haití (FRAPH), quienes con el apoyo de la administración Bush, llevaron a cabo el derrocamiento. Una manipulación del “derecho de ingerencia” muy bien lograda… De hecho podemos sorprendernos de que algunos ejércitos del continente participen en el Misión de las Naciones Unidas para la estabilización de Haití (Minustah)[xiii] luego de que las condiciones de la salida forzada del ex presidente están en tela de juicio: Dante Caputo, antiguo representante del secretario general de la Organización de Naciones Unidas (ONU) en Haití, ha cuestionado el papel de la CIA en la caída de Aristide[xiv]. Una “fuerza de estabilización” como la Minustah puede ser utilizada como modelo para el futuro.
El Southcom dispone de muchos otros instrumentos de convencimiento. Los países miembros de la OEA adoptaron la noción de “seguridad cooperativa” en el 2001, en Santiago de Chile. Esta favorece la “transferencia de los procedimientos militares”[xv]. Además los encuentros regulares de los ministros de defensa del continente (DMA) refuerzan la confianza recíproca. La internacionalización de las operaciones armadas, los ejercicios navales conjuntos, el entrenamiento por parte de Washington de 17 mil militares latinoamericanos (cifra del 2005) y las ventas de armas crean los vínculos.
Opiniones discrepantes en la izquierda
El rol directivo del Pentágono y el peso del complejo militar-industrial se confirmaron con el levantamiento oficial del embargo sobre la venta de armas hacia América Latina, teniendo en cuenta que los EE.UU. ya eran el proveedor más importante de equipos de este tipo en la región. Éste tipo de decisión puede provocar una carrera armamentista: la venta de aviones de combate F-16 a Chile puede llevar a otros ejércitos de la región a querer “modernizarse”[xvi]. El ministro de defensa brasileño anunció que en al año 2008 Brasil aumentará en más de un 50% el presupuesto de gastos e inversiones de sus fuerzas armadas, y eso que el país mantiene relaciones “consolidadas y pacificas” con todos los países de Sudamérica.
Frente a Washington las izquierdas latinoamericanas se encuentran divididas entre los partidarios de una asociación económica negociada que obligue a limitar las reformas sociales y los defensores de la integración política latinoamericana, de la cual la Alternativa Bolivariana para las Américas (ALBA)[xvii] seria un primer paso. “El imperialismo de hoy no es el mismo que el de hace 30 años” constata Atilio Borón[xviii]. Las políticas de izquierda deben tener en cuenta estos cambios recordando al mismo tiempo que la administración estadounidense no está dispuesta a tolerar la reapropiación de los recursos nacionales, el rechazo de los tratados de libre intercambio ni la independencia política que reivindican los gobiernos de Bolivia, Ecuador y Venezuela.
* Janette Habel es colaboradora del "Le Monde Diplomatique" y profesora universitaria en el Instituto de Altos Estudios de América Latina (IHEAL), Paris.
Notas
[i] Foreign Affairs, Palm Coast (Florida), enero - febrero 2006.
[ii] Bajo diversas formas y con políticas muy diferentes, la izquierda se encuentra en el poder en los siguientes países: Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Cuba, Ecuador, Nicaragua, Uruguay, Venezuela. También se consideran como social demócratas los gobiernos de Costa rica, Guatemala, Panamá y Perú (este último aplica una política muy conservadora)
[iii] Guy Mazet, Centro de investigación y de documentación sobre América Latina (Credal)-CNRS, Mimeo Coloquio, Ivry, abril 2007.
[iv] Nacido en 1999, el G20 reune al G8 (Alemania, Canadá, EE.UU., Francia, Italia, Japón, Reino Unido, Rusia), a los países emergentes (Sudáfrica, Arabia Saudita, Argentina, Australia, Brasil, China, Corea del sur, India, Indonesia, México, Turquía) más la Unión Europea.
[v] El Pais, Madrid, 27 septiembre 2007.
[vi] William I.Robinson, « Democracy or polyarchy? », NACLA Reports on the Americas, vol 40, n° 1, Nueva York, enero – febrero 2007.
[vii] Washington Office on Latin America (Wola), « US military programs with Latin America 1997-2007 », Below the Radar, Center for International Policy, Latin America Working group Education fund, marzo 2007.
[viii] General James Hill, House Armed Services Committee, Washington, 24 marzo 2004.
[ix] « Posture statement of general Bantz J. Cradock befor the house armed service committee”, Washington, 9 marzo 2004.
[x] Lucia Dammert y John Bailey, « ¿Militarización de la seguridad pública en América latina? », Foreign Affairs en español, Palm Coast, abril – junio 2007.
[xi] William LeoGrande, “A poverty of imagination: George W. Bush’s policy in Latin American”, Journal of Latin American Studies, Cambridge University Press, Reino Unido, 2007.
[xii] Ibid.
[xiii] Ejercito de las Naciones Unidas, la Minustah se encuentra bajo el mando brasileño y el delegado del secretario general es un chileno. La Minustah está integrada por militares brasileños, uruguayos, chilenos, argentinos, peruanos y ecuatorinos.
[xiv] Le Monde, 18 noviembre 2004.
[xv] Cf Richard Narich, « Tendances en matière de sécurité en Amérique latine », y Cristina López, « La politique extérieure des Etats Unis envers l’Amérique latine », Défense nationale et sécurité collective, Paris, Noviembre 2007.
[xvi] Si por una parte los EEUU venden aviones F-16 a Chile, en cambio niegan la venta a Caracas de repuestos para estos mismos aparatos, que utiliza la aviación venezolana.
[xvii] Bolivia, Cuba, Nicaragua, Venezuela.
[xviii] Atilio Borón, Empire et impérialisme, L’Harmattan, Paris, 2003.
O fim de um ciclo
A vida é formada por um conjunto de ciclos, nos quais diferentes pessoas se encontram de forma não-intencional, formam um grupo, crescem através desta relação, mas em algum momento o grupo se desfaz e se encerra um ciclo. Agora um ciclo está encerrado. Quando cheguei no Unibero fiquei surpreso da Cristina estar dando aula lá, já conhecia a Cristina de nome quando estava na graduação. Então já foi o primeiro sinal de que era um bom lugar para se trabalhar. O Hage, como todo mundo sabe, obriga os outros a conversarem, então foi o primeiro professor de relações internacionais com o qual passei a conversar com freqüência, coincidentemente ele havia trabalhado com um grande amigo meu em São José do Rio Preto, que também cursou Rel na UnB. Logo constatei a cultura do professor Hage, o quanto conhece do Brasil. Fui obrigado a estudar mais para acompanhar as idéias geopolíticas, para conversar sobre o Império, para acompanhar o Hage nas suas elocubrações. Aí conheci Marcelo, o liberal, que também havia trabalhado em São José do Rio Preto na mesma época que o Hage. Outra grata surpresa, além de ter uma excelente formação, uma excelente pessoa. O Marcelo me obrigou estudar esta grande besteira que é a teoria das relações internacionais e acompanhar mais de perto os debates teóricos e as questões debatidas nos fóruns internacionais, tinha que estudar nem que fosse para demonstrar que ele estava errado. E para defender os alunos das terríveis idéias liberais que ele propagava. Também defendendo as idéias liberais, o belo mundo das organizações internacionais, da cooperação internacional, dos bons negócios liberais havia o Rodrigo. Obviamente a primeira pessoa com que tomei contato no curso foi o Adilson, durante um certo período estivemos ao mesmo tempo na UnB, mas não nos conhecemos lá, apenas de vista. Esta já se mostrou outra vantagem do Unibero naquele momento, um coordenador qualificado não apenas administrativamente, mas academicamente. Alguém que entendia como um bom curso deve funcionar. Formou-se assim uma boa dinâmica de grupo que permitiu um crescimento pessoal e intelectual. Também permitiu forjar um bom curso de relações internacionais com alto padrão de exigência do qual os alunos puderam usufruir se assim o desejassem. Era possível cobrar porque em diferentes níveis e de diferentes formas todos estávamos fazendo o mesmo e o coordenador garantia todas as decisões. Isso se refletiu em alunos melhor preparados. Infelizmente não é possível manter uma dinâmica desta natureza por muito tempo fora das universidades públicas. Então, primeiro o Marcelo e a Cristina saíram para trabalhar na Unesp. E agora com a saída do Adilson da coordenação do curso, este ciclo definitivamente se encerra. Foi ótimo ter feito parte deste grupo e ter conhecido todos. Dificilmente farei parte de outro grupo tão bom, um ciclo foi encerrado.
Goiânia!
Morei em Goiânia durante um semestre para fazer cursinho. Morava na casa da minha prima. Goiânia é uma cidade agradável, razoavelmente organizada (claro não é Brasília). A principal avenida de Goiânia é a avenida Anhangüera cruza toda a cidade, você pode entrar por um lado de Goiânia e sair pelo outro pela Anhangüera, é o eixo em torno do qual Goiânia foi construída e portanto representa o ponto de referência. Também chama-se Anhangüera a principal emissora de televisão de Goiás das Organizações Jaime Câmara. Se a avenida Anhangüera representa o progresso e o projeto da modernidade goiana, a tv Anhangüera representa o atraso, representa o mandonismo na política, o clientelismo, a subserviência ao poder. Anhangüera em tupi significa diabo velho, em português é utilizado apenas com o significado de diado segundo o Aurélio. E portanto sintetiza de forma perfeita a situação da Anhangüera em Goiás, é como o diabo promete o céu, ganhos incalculáveis, promote a modernidade, mas cobra um preço alto, cobra a sua alma. É isso que ocorre em Goiás, de um lado a Anhangüera oferece a modernidade, uma nova cidade, novos padrões de urbanização. Por outro lado, a Anhangüera macula a alma goiana na medida em que faz com as novas instituições que deveriam representar progresso, venham com o selo do atraso e da subserviência. O que a construção da avenida Anhangüera representou passos rumo à modernidade, o estabelecimento da tv anhangüera representou retrocesso. É a cilada do diabo, do anhangüera temido pelos índios. Basta ver que o Jorge Kajuru quando tentou estabelecer uma rádio independente que dizia a verdade não conseguiu, foi expulso do estado sob ameaça de morte.
Goiânia é uma cidade que tem universidades e faculdades, mas não é uma cidade universitária, não é uma cidade intelectual, uma cidade onde haja um amor aos livros. A relação com o livro é funcional, o sujeito apenas compre o livro-texto da disciplina e fica com o livro durante o semestre depois dispõe dele. Com isso os sebos de Goiânia são bastante atrativos, são baratos, os livros tendem a ser muito mais baratos do que em sebos de Brasília e São Paulo, porque não há colecionadores de livros, e há pouco interesse no livro em si mesmo e no trabalho intelectual. É uma pena, porque é uma bela cidade, seria um bom lugar para morar e estudar.
Mas não adianta nada a cidade ser organizada quando quem trabalha nela não entende a lógica da organização da cidade, não entende os processos, a ineficiência tende a prosperar. Da última vez que fui em Goiânia foi para pegar um avião para São Paulo, estava voltando de Barra do Garças (lembrem-se tenho que escrever mito Barra do Garças porque segundo o contador de visitas quem chega no meu blog pelo google na maior parte procurou algo relacionado à Barra do Garças), eu iria no dia anterior para Goiânia, dormiria na casa dos meus tios e iria embora no outro dia. Mas como meus tios estavam viajando tive que chegar no mesmo dia, e ficar esperando um tempão pelo avião. Então deixei minhas malas no guarda-volumes e peguei um táxi para a rua 4. Numa cidade que é organizada se uma rua chama-se rua 4 é porque existe uma rua 3, uma rua 5, uma rua 6, e se a cidade é organizada mesmo a rua sete será perpendicular à rua 4. Mas apesar de morar em Goiânia, trabalha em Goiânia, o taxista não conhecia o processo, não conhecia a "burocracia". O pior é quando as pessoas não entendem os processos tentam nos convencer que nós que estamos errados. Como não tenho muita paciência para a burrice felizmente há um ponto de referência fácil para iniciar a peregrinação pelos sebos da rua 4 e da avenida Goiás, que são as lojas Americanas que fazem fundo para a rua 4, e que a porta de entrada fica na avenida Anhangüera.
Em Goiânia refletindo o seu pacto com o anhangüera há falsas modernidades. O aeroporto de Goiânia, Santa Genoveva, é uma porcaria, parece uma rodoviária de cidade pequena. Mas o maior equívoco é a rodoviária de Goiânia. Desde o início a rodoviária de Goiânia pretendia ser uma rodoviária modelo no país. Inicialmente era uma rodoviária grande, sem muito conforto, mas que atingia o objetivo fim que era ser RODOVIÁRIA. Mas aí inventaram de modernizar a rodoviária, vamos privatizar a rodoviária e fazer rodoviária e shopping. Então todo o espaço foi modificado e a rodoviária foi comprimida. Então como rodoviária, a rodoviária de Goiânia não passa de um shopping ruim e uma rodoviária horrível. Ou seja, tentando ser moderno perderam a atividade fim.
O amor faz a diferença!
Escreve Soren A. Kierkegaard em "As obras do amor": "Que o elemento do amor é infinidade, inesgotabilidade, imensidade, certamente ninguém negará, e também é fácil de percebê-lo. Supõe - afinal, podemos supô-lo - que um serviçal ou uma pessoa cujo trabalho e incômodo podes pagar, realize para ti exatamente a mesma coisa que aquele que te ama, de modo que entre o resultado dos atos deste e dos do serviçal não haja a mínima diferença que a inteligência possa descobrir; contudo, mesmo assim há aí uma diferença infinita, um imensa diferença. Com efeito num dos casos há sempre um acréscimo que, bem estranhamente, tem um valor infinitamente maior do que aquilo com que se relaciona enquanto acréscimo. Mas este é justamente o conceito de "infinidade"! Em tudo o que faz por ti aquele que ama, na mínima insignificância como no maior dos sacríficos, ele sempre coloca junto o amor; e com isso, o mínimo serviço - para o qual, no caso de um serviçal, nem verias valor que se levasse em conta - torna-se imenso. Ou imagina que a um homem ocorresse a idéia de querer experimentar se ele, sem amar a outra pessoa e contudo só porque ele o quisesse (portanto, por razões de experimentação - não por razões de obrigação), poderia ser, como dizemos, tão inesgotável nos sacríficios, nos serviços, nas expressões de dedicação como aquele outro que amava esta mesma pessoa: verás facilmente que ele não o conseguirá, pelo contrário, permanece uma diferença imensa entre os dois. O que realmente ama tem uma vantagem, e uma vantagem infinita; pois cada vez que o outro tiver fundamentado, calculado, inventado uma nova expressão de dicação, o que ama já a terá realizado, porque o que ama não precisa de cálculos, e também não desperdiça nenhum instante em cálculos."
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Do que trata esta canção?
São João da Cruz é um dos reformadores da Ordem Carmelita e é um dos principais autores espanhóis do século XVI. O texto abaixo é o início do livro Subida do Monte Carmelo.
1. Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamada,
Oh! ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada.
2. Na escuridão, segura,
Pela secreta escada disfarçada,
Oh! ditosa ventura!
Na escuridão, velada,
Já minha casa estando sossegada.
3. Em noite tão ditosa,
E num segredo em que ninguém me via,
Nem eu olhava coisa,
sem outra luz nem guia
Além da que no coração me ardia.
4. Essa luz me guiava
Com mais clareza que a do meio-dia,
Aonde me esperava
Quem eu bem conhecia,
Em sítio onde ninguém aparecia.
5. Oh! noite que me guiaste,
Oh! noite mais amável que a alvorada;
Oh! noite que juntaste
Amado com Amada,
Amada já no Amado transformada!
6. Em meu peito florido
Que inteiro só para ele guardava,
Quedou-se adormecido...
E eu, terna, o regalava,
E dos cedros o leque o refrescava.
7. Da ameia a brisa amena,
Quando eu os seus cabelos afagava,
com sua mão serena
Em meu colo soprava,
E meus sentidos todos transportava.
8. Esquecida, quedei-me,
O rosto reclinado sobre o Amado,
Cessou tudo e deixei-me,
Largando meu cuidade
Por entre as açucenas olvidado.
Enquete: alteração
Quem já havia respondido a enquete, por favor responda de novo, tive que alterar para agradar uma das minhas leitoras mais assíduas que pediu para incluir a alternativa leio o blog porque é muuuuuito bom. Então atendendo o pedido, a enquete foi alterada.
domingo, 16 de dezembro de 2007
Você conhece a Laura Vicuña? Naaaaaaaão?Quanta ignorância!
Todo o primário (hoje o famoso ensino básico) eu estudei numa escola salesiana. Tinha que fazer fila para entrar na sala, nos tempos áureos tinha que se levantar sempre que uma das freiras entrava na sala, hasteava a bandeira semanalmente, e era preciso fazer uma fila com formação correto do menor para o maior, acho que já contei que o fdp que ficava na minha frente na fila almoçava ovo todo dia, não era possível, e tinha problemas de estômago porque sempre ficava arrotando aquele odor insuportável de ovo. Periodicamente havia retiro na chácara das irmãs, eu realmente achava muito chato. E fazia parte da rotina a educação religiosa, e os exemplos eram São Domingos Sávio e a hoje beata Laura Vicuña. Havia uma overdose de Laura Vicuña, tinha filminho sobre a vida dela, havia uma imagem dela num dos corredores próximos da diretoria. E pela importância do colégio para a cidade e quantidade de gente que estudou lá, Laura Vicuña é conhecida, tem até um escritório de contabilidade com esse nome. Há alguns dias vi o nome Laura Vicunã em algum local aqui em São Paulo, lembrei-me da escola. Também lembrei-me que as visitas do bispo à escola era um acontecimento, Dom Antônio Sarto, e me perguntei se ele ainda seria o bispo de Barra do Garças (vou escrever muito Barra do Garças, porque pelo contador de visitas é por meio de buscas com o nome Barra do Garças que chega mais gente ao meu blog ). E o bom a internet é que ela responde praticamente qualquer pergunta, e Dom Antônio Sarto agora é bispo emérito, e o atual bispo chama-se Protégenes. Quando comecei a estudar o pessoal ainda beijava a mão do bispo (a rigor o anel do bispo), hoje acho que só as velhinhas ainda fazem isso. Havia também as comemorações na capela da escola, entre elas, a coroação de Nossa Senhora, e eu já fiz isso, já coroei Nossa Senhora. Havia a irmã Facundine, que cuidava da biblioteca. A irmã Facundine foi uma das freiras que foi uma vez na casa da minha avó, onde se fez durante um tempo, às quartas-feiras encontros espíritas em família, maior diálogo inter-religioso impossível. Não sei porque razão uma vez a irmã Facundine inventou de pedir uma galinha lá de casa emprestada para chocar os ovos das galinhas do colégio, nesta história como agradecimento eu ganhei um lápis gigante com várias imagens da Itália que eu tenho até hoje (claro se minha mãe não sumiu com ele quando inventaram de mudar de casa). Fiz primeira comunhão só por causa da irmã Facundine, eu odiei o curso preparatório que era na Igreja ao lado do colégio Dom Bosco e aí passou um tempo e a irmã Facundine iniciou esse curso lá na capela do colégio e aí eu e meus irmãos fizemos. Na portaria do colégio estavam lá já bem velhinhas a irmã Angélica e a irmã Alice. Havia lá um curso de datilografia, comecei o curso no dia 08/08/1988, detestei, desisti, como é chato aprender datilografia. Na maior parte do tempo que estive lá a diretora foi a irmã Aurélia. A irmã Aurélia tinha porte de madre superiora apesar de ter um rosto com traços suaves, era imponente. A melhor coordenadora (não sei se era esse mesmo o cargo) foi a irmã Maria Antonieta, é um amor de pessoa, vivia com um sininho durante o recreio tentando controlar a bagunça. A irmã Célia era a tesoureira e também professora de história e religião. Até hoje não me conformo de na quinta-série ter tirado 10 nos três primeiros bimestres e 8 no último. A irmão Célia me deu 11 numa prova de ensino religioso, disse que dez era pouco, numa outra oportunidade me disse que eu deveria estudar para ser papa rsrsrs. Não me lembro o nome da irmã, mas era professora de canto, uma freira negra, gorda, boazinha, era muito chato ficar cantando. No pré a minha professora foi a irmã Luciene, um amor de pessoa, era bem novinha, devia estar começando a carreira de freira, nos fazia ficar andando sobre riscos, pé ante pé para aprendermos a andar direito. No pré foi a única oportunidade que eu não consegui escapar de dançar quadrilha na festa junina. Teve também a irmã Helena, ela era muito brava, coitada, todo mundo falava mal dela. Todo mundo dizia que o banheiro do colégio era assombrado, que havia fantasmas lá, e todo mundo inventava ter feito a experiência do copo no banheiro e que os fantasmas se comunicavam. A minha casa era vizinha da escola, dividíamos o muro com o enorme quintal do colégio. Pelas características do terreno, quando chovia muito forte, o muro que dividia o quintal da minha casa e o quintal das irmãs caia e algumas vezes fomos para a escola pelo quintal do colégio. No quintal das irmãs havia muitas mangueiras, cajueiros, sempre foi uma tentação para quem ia lá em casa. E algumas das minhas primas sempre exerciam a arte de pular muros para pegar algumas mangas e cajus. Havia o anfiteatro Salão Paulo VI (acho que é Paulo VI), fizemos várias apresentações lá, na verdade eu ficava nos bastidores organizando. A colação de grau do pré foi lá e eu fui o mestre de cerimônias, tenho o roteiro até hoje. Agora fazendo teatro, o que eu mais gostei foi na oitava série de interpretar o rei Heródes. O que eu não gostei é que faltou público, era para ter sido assistido por todo mundo apesar de ser uma atividade da disciplina de ensino religioso, mas de última hora aconteceu alguma coisa e só as freiras assistiram. Mas o mais revoltante é que a apresentação do meu grupo foi muito melhor, entretanto as irmãs deram a mesma nota para todo mundo pelo esforço. Esta apresentação fazia parte de uma competição entre grupos que o professor inventou para dinamizar a disciplina. Evidentemente meu grupo ganhou. Uma das provas foi responder questões sobre o livro do Êxodo que seria feita pelos outros grupos. Então o que cada grupo fez foi dividir o livro e cada um lia uma parte, como eu não confio nem na sombra e detesto perder, eu li todo o Êxodo. Então toda pergunta que faziam para o meu grupo eu respondia, e aí os outros grupos ficaram revoltados porque só eu respondia e professor também. Aí o professor falou que eu não poderia responder a próxima, eu não aceitei, aí aceitaram, porque tinha tempo máximo para responder, que eu fosse falando a resposta para alguém do meu grupo e a pessoa respondesse. Que ódio, nem pra isso a imprestável servia (lembro o nome da criatura, mas como não é um nome comum não irei escrever), se enrolava toda para falar o que eu estava dizendo, e aí para não perder pontos eu respondi logo eu mesmo, o professor ficou revoltado e encerrou essa parte da competição.
A Suiça é boazinha, protege o roubo das elites dos países pobres para dar migalhas aos pobres e permitir que as elites roubem de novo, a isso se dá o nome de ajuda humanitária
Suíça dá cerca de 14 milhões euros para o Orçamento de 2007-2009
A Suíça anunciou hoje em Maputo a concessão de cerca 21 milhões de dólares (cerca de 14 milhões de euros) em apoio ao Orçamento do Estado de Moçambique do período 2007-2008.
Com a ajuda, em forma de doação, anunciada pelo embaixador suíço em Maputo, Thomas Litsher, o país cumpre a sua parte nos compromissos assumidos pelos 19 principais doadores do Orçamento de Estado moçambicano, que em Agosto último prometeram 400 milhões de dólares (266 milhões de euros) para as despesas do Governo moçambicano nos próximos anos.
O executivo moçambicano já fez saber que os recursos internos só irão cobrir 44 por cento das despesas que programou para o próximo ano, esperando dos doadores que completem o remanescente.
O embaixador da Suíça em Moçambique afirmou que a verba que o seu país disponibilizou será afectada a despesas relacionadas com o combate à pobreza absoluta, promoção do desenvolvimento humano e criação de uma conjuntura política favorável ao crescimento económico sustentável.
“Este acordo de concessão do apoio ao orçamento constitui uma base para a continuação de uma excelente parceria entre a Suíça e Moçambique”, realçou Thomas Litsher.
Por seu turno, o ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, assegurou que o apoio suíço, como o dos outros principais doadores, será canalizado para as áreas com impacto na redução da miséria em Moçambique.
Cerca de metade dos 20,3 milhões de moçambicanos vivem numa situação de penúria, segundo dados oficiais.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20124&catogory=Mo%E7ambique
Moçambique parece o Brasil! E agora já sabemos por onde Gal Costa anda!
Governo poderá sancionar acusado de fraude em show de Gal Costa
O governo moçambicano ameaçou retirar o alvará de um promotor de espectáculos, a Artegosto, que cancelou à última hora um concerto da cantora brasileira Gal Costa, num acto presumivelmente “fraudulento”, associado à empresa de telefonia móvel estatal.
Gal Costa esteve no fim-de-semana passado na capital moçambicana para realizar dois concertos, que acabaram por ser controversos, porque, o primeiro iniciou tardiamente, enquanto o segundo foi anulado sem explicação plausível ao público por parte do promotor do evento.
Após o anúncio dos shows para sábado e domingo, que mereceu forte publicitação na comunicação social moçambicana, o primeiro espectáculo da cantora brasileira no país, que se realizou no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, arrancou com um atraso de uma hora. O custo de bilhete era de 69 euros.
Já no segundo dia, domingo, o público deslocou-se a um dos pavilhões em Maputo para assistir ao espectáculo inicialmente marcado para 18h30, mas esse nunca se realizou. Duas horas depois da marcação da hora prevista do concerto, um responsável pela empresa produtora, a Artegosto, peremptoriamente e sem qualquer justificação subiu ao palco para informar: “o espectáculo foi cancelado”, retirando-se de seguida.
Os espectadores contestaram, exigindo o reembolso do dinheiro, mas não obtiveram de imediato uma resposta favorável dos promotores do evento, que, segundo a imprensa moçambicana, se puseram em fuga.
Uma equipa de inspectores do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, entidade que concede alvarás para a realização de eventos culturais, está a investigar o caso, visando apurar as razões que estiveram por detrás da suspensão, sem aviso prévio, do show da cantora brasileira.
A directora nacional adjunta de Cultura, Cândida Mata, disse ao jornal Notícias de Maputo que a Artegosto não pediu autorização para promover o espectáculo, além de não ter cumprido uma série de preceitos que antecedem a realização de um evento daquela natureza.
Entre os requisitos a serem respeitados, consta o depósito de um programa completo do espectáculo na direcção da Cultura, que inclui o contrato dos músicos, os honorários, a indicação de local e hora do arranque do show.
Os promotores deveriam igualmente ter anunciado com uma certa antecedência o cancelamento do espectáculo e não abruptamente como acabou acontecendo.
Caso o Ministério da Educação e Cultura apure que a “Artegosto agiu de má fé, ela será sancionada (a pena pecuniária será estimada em cerca de nove mil euros), segundo o previsto nas normas de realização de espectáculo”, disse Mata.
Um dos patrocinadores do evento era a empresa de telefonia móvel estatal, a mCel, que se distanciou do caso.
Num comunicado emitido, aquela operadora de telefonia móvel declinou qualquer responsabilidade sobre os acontecimentos de domingo, imputando-a à entidade produtora, a Artegosto.
“A mCel não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. Qualquer situação que possa ter decorrido é de total responsabilidade da Artegosto. E tínhamos acordado que tudo devia correr tudo bem”, indicou a empresa.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20146&catogory=Mo%E7ambique
O Lula ainda vai dominar o mundo! Mundo, não chore, pelo menos teremos cana!
Primeira pedra do projecto de construção de fábrica de biocombustíveis
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, procedeu hoje ao lançamento da primeira pedra para a construção de uma fábrica de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar, na província de Gaza (sul), projecto avaliado em 345 milhões de euros.
O arranque do projecto da construção da primeira fábrica de biocombustíveis no distrito de Massingir - denominado PROCANA -, que deverá ocupar uma área de 30 mil hectares, está agendado para a primeira quinzena de Janeiro de 2008 e vai durar três anos.
As previsões do Governo apontam para rendimentos na ordem dos 28 milhões de euros na fase do funcionamento pleno, o que irá ter impacto positivo nas receitas do Estado, por concorrer para o equilíbrio da balança de pagamentos.
O empreendimento deverá criar oportunidades de emprego a sete mil moçambicanos e servirá como pólo para atracção de outros projectos de investimento, desenvolvendo a zona de Massingir.
Este é o segundo projecto de vulto instalado na província de Gaza, pois, além do Parque Transfronteirço do Limpopo, um dos principais pontos de atracção turística na zona sul do país, e da barragem de Massingir, cuja albufeira constitui um importante centro pesqueiro, não existe nenhum outro empreendimento importante susceptível de criar postos de trabalho e dinamizar o desenvolvimento naquela região.
A falta de investimentos tem concorrido para que jovens atravessem o Kruger Park à procura de emprego na vizinha África do Sul, tornando alguns destes vítimas de animais bravios.
O coordenador do projecto PROCANA, Paulo Machatine, sublinhou que, no âmbito da responsabilidade social do empreendimento, se prevê a construção de fontes de abastecimento de água potável para o distrito de Massingir e instalação de alguns projectos nos domínios da Educação e Saúde.
Este ano, o Governo de Moçambique assinou um contrato de 360 milhões de euros para o cultivo de plantas para uso energético, que lhe poderá assegurar a autonomia energética e promover a sua exportação com a Companhia de Indústria Mineira e Exploração da África Central, com sede em Londres.
No âmbito do contrato, o Governo moçambicano comprometeu-se a produzir 120 milhões de litros de etanol e fertilizantes por ano e a cultivar plantas de uso energético, tais como eucalipto, mandioca, pinhão-manso e cana-de-açúcar, para mais tarde poder exportar biocombustível para o mercado internacional.
Actualmente, Moçambique consome cerca de 590 mil toneladas de petróleo diesel por ano.
Uma vez atingida a sua independência energética, estará perfeitamente capaz de produzir combustível destinado à exportação.
O país usa para a cultivação de plantas energéticas 63,5 milhões de hectares, o que equivale a 6,6 por cento do seu terreno arável.
Esta semana, a Galp Energia assinou um acordo que visa a produção de óleo vegetal e de biocombustíveis em Moçambiqueo no distrito de Búzi, provincial de Sofala, centro, que prevê o desenvolvimento de actividades agrícolas e conexas, como a transformação de sementes em óleos vegetais que serão exportados na sua maioria para Portugal, para posterior processamento nas refinarias da companhia portuguesa.
A matéria resultante, explica a Galp Energia, será incorporada em combustível rodoviário como biodiesel de segunda geração.
O projecto envolve uma área total de produção controlada de 25 mil hectares e a promoção de até mais 25 mil hectares em regime de extensão rural.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20157&catogory=Mo%E7ambique
Não é so no Brasil que os partidos gostam de escolher os piores, na África do Sul também
Un zulú con piel de leopardo
Jacob Zuma se postula como futuro presidente de Suráfrica
JOHN CARLIN - Johanesburgo - 16/12/2007
Suráfrica, el país más rico del continente africano y con la democracia más avanzada, conocerá hoy o mañana la identidad de su próximo presidente. El problema es que la decisión no la tomará la totalidad de la población en elecciones generales (todavía falta un año y medio para que se celebren) sino 4.000 personas, miembros todos del partido dominante, el Congreso Nacional Africano (ANC) de Nelson Mandela.
Otro problema es que el candidato favorito fue sometido a juicio por violación y, aunque fue declarado inocente, reconoció que había mantenido relaciones sexuales con la mujer que le acusaba, la hija de un viejo amigo suyo. Lo cual quizá no hubiera sido tan grave de no ser porque la mujer tenía el virus del sida y él no utilizó ningún tipo de protección. Intentando explicar su negligencia ante la corte, dijo: "Pero tomé la precaución de ducharme después".
Dado que cuando ocurrió estos hechos, el señor, de nombre Jacob Zuma, era vicepresidente de Suráfrica, y dado que Suráfrica era y sigue siendo uno de los dos o tres países con el índice de sida más alto del mundo, estas declaraciones provocaron asombro y horror. No era exactamente el ejemplo que se esperaba de un líder nacional ante una epidemia cuyas causas parten en buena medida de la ignorancia y el comportamiento sexista de la población masculina.
Sin embargo, todos los pronósticos indican que Zuma será elegido presidente del ANC durante la conferencia anual del partido que comenzó ayer en la ciudad de Polokwane, en el norte del país. Y como no existe la más mínima posibilidad de que el ANC no derrote a los partidos de oposición de manera contundente en las elecciones generales del año que viene, se puede afirmar con un grado bastante alto de certeza que Zuma, de 65 años, será el sucesor del actual presidente de la nación, Thabo Mbeki.
Quedan dos dudas. Primero, si salta una sorpresa en la conferencia de Polokwane y los delegados se vuelcan de repente con otro candidato; segundo, sí en el caso de que Zuma gane esta semana estará legalmente capacitado para ejercer de máximo mandatario de aquí a un año. La pregunta es válida porque penden sobre él acusaciones de corrupción que podrían llevarlo otra vez a juicio, e incluso a la cárcel.
Para muchos surafricanos, incluso para muchos de los fieles del ANC, la situación es desesperante. ¿Cómo es posible que el partido que produjo algunos de los grandes hombres del siglo XX -como Mandela, como su predecesor Oliver Tambo, como el ganador del Premio Nobel de la Paz Albert Luthuli- haya llegado al extremo de elegir como líder a un individuo con precedentes tan nefastos? Ayer mismo, el ex arzobispo de Ciudad del Cabo, Desmond Tutu, imploró al ANC que no eligiera a Zuma.
Lo que provoca aún más desesperación es el hecho de que hay gente admirable y capaz dentro del ANC, dignos sucesores de Mandela, que podrían -y querrían- ocupar el puesto de presidente de la organización. El ascenso de Zuma se explica en términos del rechazo que ha provocado Mbeki durante sus ocho años en la presidencia, y el empeño que ha demostrado Zuma por proyectarse como el anti Mbeki. Que lo es.
Zuma, un zulú de origen humilde, tiene una gran confianza en sí mismo a pesar de que nadie le ha calificado nunca de ser una lumbrera; Mbeki es un hombre profundamente inseguro, a pesar de que nadie duda de su inteligencia -si no hubiera sido político, podría haber optado por la vida académica-. Zuma es un hombre expansivo, relajado que sabe cómo animar a una multitud; Mbeki es tieso y no tiene ningún don populista. Zuma es un tradicionalista africano que luce bien con una piel de leopardo; Mbeki fuma en pipa, bebe whisky, recita a Shakespeare y no convence a nadie cuando se postula como líder del movimiento "renacentista" africano.
Por estos motivos, y porque además Mbeki tiene una marcada tendencia a centralizar el poder y a marginar al Parlamento a la hora de tomar las grandes decisiones de Estado, el ANC da señales claras de haber optado por un sucesor diferente de él.
Pero el principal motivo por el cual parece que Zuma va a ganar es que Mbeki se ha postulado como su principal rival para el cargo de presidente del ANC. Por los límites que impone la Constitución, Mbeki no podría repetir como presidente de la nación, pero su idea ha sido mantener el control del partido para poder él mismo elegir su sucesor como jefe de Estado. Y esto, para los delegados del ANC reunidos estos días en su conferencia anual, ha resultado intolerable.
Lo cual a su vez ofrece consuelo a muchos opositores de Zuma, incluso en el probable caso de que él gane. Porque lo que sí ha demostrado el ANC es que, por dudoso que sea su gusto político, sigue siendo una organización profundamente democrática, opuesta a las tendencias autoritarias que exhibe Mbeki. En el resto de África los líderes tienden a permanecer en el poder de por vida. En Suráfrica -donde además la prensa es libre y el sistema judicial es tan independiente que ni un vicepresidente se salva de él- no sólo no pueden extender su mandato más allá de dos legislaturas, sino que si demuestran una inclinación por querer hacerlo, los mandan a la calle.
http://www.elpais.com/articulo/internacional/zulu/piel/leopardo/elpepuint/20071216elpepiint_6/Tes
Kadafi
REPORTAJE: PERFIL
El tirano teatral
El más veterano de los dictadores árabes, que ahora visita España, ha modelado Libia a su imagen y semejanza. Sacó a su país del ostracismo, pero no le devuelve la libertad
ÁNGELES ESPINOSA 16/12/2007
Le precede su fama. Antes de cada viaje de Muammar el Gaddafi, la prensa habla de la jaima en la que se alojará, de la camella cuya leche fresca bebe cada mañana, e incluso de que estará protegido por una guardia personal de treinta vírgenes entrenadas para matar. Con semejante puesta en escena, resulta difícil distinguir la realidad de la leyenda sobre este excéntrico gobernante que, tras siete lustros al frente de Libia, se ha convertido en el más veterano de los dictadores árabes. Cumplidos los 65, el líder libio busca el reconocimiento internacional que no logró con su revolución verde, un giro radical a su apoyo al terrorismo de la década de los ochenta con el que condenó a su país al ostracismo.
Gaddafi se hizo con el poder en un golpe de Estado en 1969. El joven coronel, que había crecido alimentado por las arengas panarabistas del egipcio Abdel Gamal Náser y el espíritu rebelde de una familia que luchó contra la ocupación italiana, se sirvió de su empleo militar para derrocar al enfermo rey Idris. Aunque oficialmente acabó con la monarquía, él ha ejercido como el más caprichoso de los reyes absolutos, ayudado por el petróleo descubierto diez años antes en su país. Y aún está por ver que no le suceda Saif al Islam, el segundo de los ocho hijos que ha tenido con dos esposas.
Hasta ahí, nada inusual en la triste historia contemporánea de muchos países árabes. Lo que hace diferente a Gaddafi de otros autócratas de su época ha sido el modo en que su personalidad ha modelado Libia hasta crear una asociación casi indisoluble. Desde el principio se propuso establecer un sistema de gobierno distinto del capitalismo y el comunismo, aderezado además con una adaptación sui géneris del islam que los más puristas denuncian como herética y que ha alentado el principal desafío a su autoridad en la oposición islamista.
Cuatro años después de su golpe, lanzó una revolución cultural cuyo objetivo era eliminar cualquier influencia extranjera dentro del país y crear una sociedad nueva. Su visión revolucionaria, recogida en el famoso Libro Verde, buscaba en el fondo diferenciar a Libia de su entorno. Así estableció como forma de gobierno la yamahiría, un neologismo que creó a partir de la palabra árabe yumhuría (república) y que se ha venido traduciendo de forma libre como "gobierno de las masas".
El coronel, tras asegurarse el control de un país de tres veces la extensión de España pero con una décima parte de población, renunció a todos los cargos y se convirtió en el líder de la revolución. El poder pasó, en teoría, a unos comités populares, a menudo dirigidos por adolescentes educados en el culto a su personalidad. Se purgó a los funcionarios considerados corruptos y se quemaron libros políticamente peligrosos. En realidad, los comités sirvieron de pretexto para arrinconar al Consejo de Mando de la Revolución y quitar competencias a ministros, gobernadores provinciales y otros altos funcionarios.
Cualquiera que fueran las apariencias, Gaddafi concentró en sus manos todo el poder. Todo ello aderezado con una buena dosis de teatralidad que le convirtió en uno de los líderes más singulares del siglo pasado. Haciendo honor a sus orígenes beduinos, pasa grandes temporadas en el desierto, pero la aparente simplicidad de ese estilo de vida tradicional contrasta con el despliegue de confort que le acompaña bajo la carpa en la que recibe a sus invitados.
La primera vez que esta corresponsal vio a Gaddafi en persona, el líder libio interpretaba su papel. Estados Unidos acababa de bombardear su país y, a pesar de la muerte de su hija adoptiva Jana en uno de los ataques, el dirigente aparecía perfectamente maquillado y con los ojos enmarcados por una raya de kohl. Era 1986 y Libia constituía un precedente del aún no inaugurado eje del mal. Se le acusaba de apoyar a grupos terroristas, desde el IRA hasta los palestinos de Abu Nidal e incluso a ETA, y en concreto de estar detrás de los atentados contra los aeropuertos de Viena y Roma (1985) y la discoteca La Belle de Berlín (1986), donde murió un soldado estadounidense.
La Administración de Reagan decidió darle una lección. Los bombardeos contra Trípoli y Bengasi no sólo dejaron docenas de muertos, sino que marcaron el inicio de la marginación de Libia y su líder en la comunidad internacional. Pero ni siquiera ese castigo logró apagar los ímpetus revolucionarios de Gaddafi. Apenas dos años más tarde, se le atribuía el atentado contra un avión de la PanAm que estalló cuando sobrevolaba la ciudad escocesa de Lockerbie y dejó 270 muertos. Fue la gota que desbordó el vaso.
Todo el mundo le dejó de lado. Las sanciones de la ONU hicieron que las empresas extranjeras abandonaran un país al que se le cortaron incluso las conexiones aéreas con el exterior (aunque no se le prohibió exportar su petróleo). Ni siquiera sus hermanos árabes salieron en su defensa.
Ese abandono le confirmó la futilidad de sus esfuerzos en pos de una utópica unidad árabe. Inasequible al desaliento, Gaddafi volvió sus ojos hacia África. Muchos de sus vecinos recibieron con alivio las ayudas económicas que el líder podía permitirse a costa del petróleo. "África está más cercana a mí en cualquier aspecto que Irak o Siria", llegó a declarar en una entrevista. Aunque su sueño de unos Estados Unidos de África tampoco prosperó, fue la semilla para la Unión Africana, que en julio de 2002 enterró a la inoperante OUA.
Pero África nunca iba a lograr sacarle del ostracismo. El líder dejó de aparecer con sus vistosas túnicas en las portadas de las revistas internacionales y sus diplomáticos languidecían en las "oficinas populares de la gran yamahiría árabe libia" (como los libios denominan a sus embajadas). Hasta 2003. En agosto de ese año, de forma repentina, Gaddafi admitió formalmente la responsabilidad de su país en el atentado de Lockerbie y aceptó indemnizar a las familias de las víctimas. Su decisión permitió que se levantaran las sanciones de la ONU. Poco después reconoció su implicación en un ataque similar contra un avión de la compañía francesa UTA que dejó 171 muertos en 1989.
Más sorprendente fue su anuncio de que renunciaba a las armas de destrucción masiva. Estados Unidos restableció enseguida las relaciones diplomáticas suspendidas en 1986. Tal medida permitía el regreso de las compañías petroleras norteamericanas y, tras su señuelo, del resto de las empresas del sector ávidas de nuevas fuentes de petróleo y gas.
Desde entonces han pasado por su jaima numerosos políticos occidentales, incluidos los primeros ministros del Reino Unido, Italia y Alemania, además del presidente francés. Y en su web (www.algathafi.org), el hermano líder se enorgullece de hablar ante profesores y estudiantes de la Universidad de Cambridge. Mientras, los opositores libios exiliados en Londres se sienten muy desilusionados con la rápida aceptación internacional de la súbita reconversión de Gaddafi. Rechazan que el régimen se haya reformado y apuntan que continúa violando los derechos humanos.
Oficialmente se explicó que el espectacular cambio de rumbo de Gaddafi era fruto de una larga labor de la diplomacia británica. Algunos analistas afirman que Saif al Islam persuadió a su padre de la necesidad de romper el aislamiento. Sin embargo, la mayoría de los observadores consideran que la invasión de Irak ejerció un efecto decisivo en el astuto líder libio.
Aunque el secretismo del régimen hace que se conozca poco de lo sucedido dentro del país, los analistas de la Jamestown Foundation han documentado al menos tres intentos de asesinato (en 1992, 1996 y 1998) a cargo del Grupo Islámico de Lucha de Libia y otros grupúsculos militantes. Gaddafi, que no estaba dispuesto a que su país se convirtiera en otra Argelia, lanzó una campaña de represión que terminó con la muerte o el encarcelamiento de todos aquellos miembros y simpatizantes que no pudieron huir al extranjero. Tras el 11-S, la posibilidad de unirse a la lucha global contra el terrorismo de EE UU era la cobertura perfecta para reprimir cualquier disensión interna.
Los gestos de Gaddafi tal vez hayan reducido los temores occidentales sobre su apadrinamiento del terrorismo internacional, pero, al no ir acompañados de cambios internos equivalentes, Libia sigue siendo poco fiable, como se vio en el dramático caso de las enfermeras búlgaras. La corrupción rampante y la opacidad política se aliaron para culpar a cinco enfermeras búlgaras y un médico palestino del contagio de sida a 400 niños. La mediación europea permitió que el pasado verano se conmutaran las penas.
Sea como fuere, su intento de lavar la imagen de su país como paraíso de terroristas parece haber salvado su vida política. Menos claro está el beneficio que el giro ha tenido para los libios. Aunque desde 2003 se ha producido cierta apertura económica, la política no le sigue. La oposición insiste en que Gaddafi no ha cambiado ni sus métodos autocráticos ni su actitud represiva ante la mínima muestra de disidencia. De ahí que los grupos de derechos humanos insistan estos días en la necesidad de que sus anfitriones, en Lisboa, en París o en Madrid, exijan al líder de la revolución que ponga fin al régimen totalitario y deje que su pueblo se exprese con libertad. -
http://www.elpais.com/articulo/reportajes/tirano/teatral/elpepuint/20071216elpdmgrep_4/Tes
Soberania, hipocrisia organizada
Em editorial o jornal francês Le Monde defende a intervenção da União Européia no Kosovo e o apoio a independência da região. E critica os países que se opõem como Espanha, Eslováquia e Romênia. Ora, se a UE é tão pródiga com o território da Sérvia que nem faz parte da UE, porque não faz o mesmo com o território da Espanha? O que não falta é gente querendo se ver livre da Espanha, e por que não faz o mesmo com o França? Quem sabe a Bretanha não queira agora fazer parte da Grã-Bretanha? E a Bélgica? E a Holanda? Porque a UE não obriga estes Estados a aceitarem a secessão? Mais uma da soberania, hipocrisia organizada.
Editorial
L'Europe et le Kosovo
LE MONDE | 15.12.07 | 13h57 • Mis à jour le 15.12.07 | 13h57
Le règlement de la crise au Kosovo sera un test décisif de la capacité des Européens à peser sur les affaires du monde. Divisés et impuissants face aux conflits meurtriers qui ont accompagné naguère la dislocation de l'ex-Yougoslavie, ils ont à coeur de montrer qu'ils ont aujourd'hui la volonté d'assurer par eux-mêmes la stabilité des Balkans. Ils pensent, comme l'a rappelé Nicolas Sarkozy à Bruxelles, vendredi 14 décembre, que ce n'est ni aux Russes ni aux Américains de régler la question du Kosovo, mais aux Européens.
Le problème est qu'ils ne sont pas d'accord sur le futur statut de la province. Pour la majorité d'entre eux, l'indépendance du Kosovo est "inéluctable", selon le mot de M. Sarkozy, et il faut tout faire pour que la transition s'effectue pacifiquement, dans le respect des droits de tous. Pour une minorité d'Etats membres, comme l'Espagne, la Slovaquie, la Roumanie ou Chypre, cette perspective est inacceptable parce qu'elle encouragerait les sécessions partout où se développent des mouvements nationalistes.
Les chefs d'Etat et de gouvernement ont néanmoins réussi à s'entendre sur quelques constats. Le premier est que les négociations entre la Serbie et le Kosovo ont échoué et qu'il ne servirait à rien, comme le demandent les Russes, de les prolonger. Le second est que le statu quo, selon l'une de leurs conclusions, "n'est pas tenable". Le troisième est que l'Europe a un rôle moteur à jouer dans la recherche d'une solution.
Les Vingt-Sept ont franchi un pas supplémentaire en se mettant d'accord, malgré les réserves de Chypre, sur l'envoi d'une force civile, formée de policiers, de magistrats et de douaniers, chargée d'assister les autorités kosovares. Dans le même temps, pour amadouer la Serbie, ils ont souhaité accélérer sa marche vers l'Union européenne, quitte à atténuer, sans le dire, certaines de leurs exigences. En appelant à ne pas confondre la recherche des criminels de guerre et le processus d'adhésion, M. Sarkozy a donné l'impression que l'UE ne réclamait plus avec autant d'insistance la coopération pleine et entière de Belgrade avec le Tribunal pénal international de La Haye. Il n'est pas le seul. Plusieurs pays demandent la signature rapide d'un accord d'association et de stabilisation avec la Serbie, première étape vers l'ouverture de négociations d'adhésion, afin que celle-ci ne se détourne pas de l'Europe.
On peut comprendre que les Européens explorent toutes les voies qui permettront de dénouer la crise sans provoquer de nouveaux affrontements. On peut admettre qu'ils s'efforcent d'encourager les forces démocratiques en Serbie à la veille d'une élection présidentielle. Mais on ne saurait accepter que la recherche d'un accord s'accompagne d'un abandon des principes de justice qui sont au fondement même de l'Union.
Article paru dans l'édition du 16.12.07
http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0@2-3214,36-990179,0.html
A farsa da soberania iraquiana
El Reino Unido entrega el control de Basora a las fuerzas iraquíes
Diarioexterior.com / PDSR
16 de diciembre de 2007 11:06
Reino Unido entregó el domingo la responsabilidad de la seguridad en la provincia de Basora a las fuerzas iraquíes, marcando de forma efectiva el final de casi cinco años de control británico en la zona sur de Irak.
"Hoy nos encontramos ante una coyuntura histórica y en un día especial, uno de los mejores días en la historia moderna de Basora", dijo el gobernador provincial, Mohamed Mosbah al Waelien, en la ceremonia de traspaso, realizada en la última base británica en un aeropuerto a las afueras de la ciudad.
El comandante británico, el general Graham Binns, elogió a las fuerzas de seguridad iraquíes y dijo que estaban a la altura de la tarea.
La responsabilidad sobre el principal puerto exportador de petróleo de Irak - la última de las cuatro provincias controladas por Reino Unido desde 2003 - será la mayor prueba hasta ahora de la capacidad del Gobierno de Bagdad para mantener la seguridad sin las tropas de Estados Unidos o de su principal aliado.
Con la segunda mayor ciudad de Irak, su único gran puerto y casi todas sus exportaciones de petróleo, Basora tiene una posición más estratégica, más población y riqueza que cualquier otra de las 18 provincias anteriormente puestas bajo el control formal iraquí.
También ha sido frecuentemente más violenta, aunque las fuerzas iraquíes dijeron que sus 30.000 soldados y policías en la zona pueden mantener la paz.
Olha a Rússia querendo brincar de mandar de novo!
Belarus' president surprised with rumoured merger with Russia
14.12.2007
URL: http://english.pravda.ru/world/102848-belarus_lukashenko-0
Both Belarus’ President Alexander Lukashenko and Kremlin denied that Russia and Belarus had a plan to immediately merge and that Vladimir Putin was going to become a leader of the new state.
Putin has no right to stay at power after March 2 presidential elections, but it is clear that he wants to maintain his influence in Russia’s policy.
"I wouldn't be surprised if Putin tries to speed up a union with Belarus ... to become the president of the unified state," Russian Communist Party chief Gennady Zyuganov said this week, the AP reported.
The suggestions appeared after the information that Russia ’s leader was going to visit Belarus to discuss a long-dormant proposed merger of the two countries.
But Belarus’ President said "I was surprised that this visit has caused all this uproar in the West. There is no wider meaning here."
The Kremlin also said that Putin's talks with Lukashenko and other officials would touch upon a draft constitution that would describe the structure of a unified country's government.
Those statements discouraged the West that seeks the possibility to prove that Putin is an authoritarian leader who fears to loose his power.
Nevertheless, the meeting of two Presidents was considered a sigh if growing interest in bringing the union state to fruition after more than a decade of sporadic discussions and arguments.
Putin has some other ways to stay in power.
Dmitry Medvedev was supported on Monday to become new presidents. After that Medvedev gained wide popularity and became the 1 candidate in the vote. He asked Putin to become his prime minister.
There was no answer.
A merger of the two predominantly Slavic, Orthodox Christian countries would be the first of any two ex-Soviet republics since the Soviet Union split apart in 1991, and would make many Russians proud. But it would deepen Western concerns about an increasingly assertive Russia.
The Kremlin said Thursday that a draft constitution of a union was not on the agenda of Friday's session of the Supreme State Council of the Union State. After his arrival late Thursday, Putin dined privately with Lukashenko.
Last week, Russia's Ekho Moskvy radio quoted unidentified members of the Lukashenko administration as saying Moscow and Minsk had struck a deal under which Putin would become president of a Russia-Belarus union while Lukashenko would be speaker of its parliament.
Pavel Borodin, secretary of the existing Russian-Belarusian executive body, said Wednesday that drafts of the constitution being considered would give the president of a new unified country the power to rule over the current national governments.
He said the new constitution, once agreed upon by governments, would be subject to approval by each nation's parliament and put to voters in national referendums.
But Lukashenko doesn’t seem to be willing to cede power, so the merging can’t be reached, the analysts said.
"The two nations have opposite interests," Minsk-based independent political analyst Alexander Klaskovsky told The Associated Press. "Moscow wants to expand its presence in Belarus, while Minsk wants to get economic assistance while maintaining full sovereignty."
A union agreement was signed by Russia and Belarus in 1996 – a step to improve close political, economic and military ties - but efforts to achieve a full merger have foundered.
In the 1990s, Lukashenko pushed for the creation of a single state, apparently hoping to take the reins from Russia's ailing President Boris Yeltsin. Putin's election in 2000 demolished Lukashenko's hopes to rule both countries.
A Kremlin proposal for incorporating Belarus into Russia was rejected by Lukashenko two years later. Russia doubled natural gas prices, blowing up Belarus ' Soviet-style economy, but the prices stayed lower than for other countries.
The two nations are expected to reach the deal on a Russia loan that will give Belarus opportunity to cope with higher prices.
On Thursday about 15 young man were detained for protesting against a merger. They gathered in central Minsk with sings saying "Putin go home" and "No union with Russia."
O anti-comunismo vive
Os anti-comunistas da República Tcheca pensam que os professores não são suficientemente anti-comunistas e passeiam pelas escolas contando os horrores do comunismo. Só uma pergunta, há tempos felizes na história dos tchecos? No fundo contar a história dos tchecos é só contar a história de por quem eles foram dominados. Se os tchecos não acabarem logo com essas tchequices deles, vou acabar odiando os tchecos sem nunca ter visto, além do anti-comunismo miliatnte não desiste do escudo anti-míssil norte-americano. E pensar que eu gostei quando Vaclav Havel subiu ao poder.
Is communism too cool for school?
By Megan Cruz and Billy O'Hare / prague daily monitor / prague wanderer / Published 14 December 2007
This story is part of an occasional series of articles from the Prague Wanderer, a webzine created by New York University students in Prague. Learn more about the Prague Wanderer here.
When Jiří Stránský speaks to students at Czech high schools, he says he is like a typical grandfather recalling his youth. But his stories are not about mushroom picking as a child or his first teenage kiss.
Stránský, now 76, spent seven years of his youth in prison. He tells students that communist police beat him nearly to death for information he did not have, and imprisoned him for a crime he did not commit. He was accused of being a spy who had committed high treason.
Such was the climate for dissidents before the Velvet Revolution ended communist control 18 years ago in former Czechoslovakia. For students born after 1989, communism is vague and exists only in textbooks.
Stránský's stories bring the history to life.
But what Stránský talks about is not part of any curriculum. His visits, and those of other dissidents, are not routine. And first-hand accounts such as Stránský's are still new to the classroom.
Discussions like those Stránský has had with Czech teenagers have happened every November since 2005, sponsored by the non-governmental organization People in Need (PIN). PIN's "Stories of Injustice" was created because the organization believes Czech history lessons about communism are inadequate or completely left out.
"We are sure that the education after World War II about the communist regime is very, very bad," said Filip Šebek,, a spokesperson for People in Need. "What we know from some teachers of history is that they don't have enough time to teach everything so they are fine with stopping after World War II."
Jaroslav Pinkas has taught high school history in Prague for eight years, and said he discusses communism in his classes.
"It's part of the official learning program," he said. "In four years of studying, for one half year they talk about communism."
But, he said that the time available for lessons on modern history varies great.
"That's why we do extra programs," he said. Pinkas' history class saw "Stories of Injustice" late this November.
The Ministry of Education contends that the curriculum it administers and the textbooks it provides give sufficient mention to this part of Czech history. The problem, it says, is teachers are reluctant to discuss a topic so sensitive and so recent.
Only 18 years ago, many teachers were communists, and most did nothing to stop the the oppressive government ran the country.
"The teachers are still affected," said Kateřina Bohmová, the head of communications for the ministry. "Some of them were even a part of communism. For them it's hard to teach or say it was wrong, because they were living in an era when communism was good."
Though the majority of the teachers were not members of the Communist party, said Stránský, many or all of them showed tacit support for government policies.
"They still had to cooperate to make a living," he said.
People in Need wants to make it easier to show students what life was like during the four decades of communism.
Through lectures from dissidents, films, and hands-on activities, Šebek says students can "learn in a more familiar way."
The presentations aim to illustrate life behind the iron curtain. Horror stories of hangings and forced labor put faces and personalities to the victims students read about in books.
This November, about 590 primary and secondary schools participated in "Stories of Injustice," according to Karel Strachota, the program's director. There are about 5,100 schools in the Czech Republic.
Strachota said he does not know of any similar programs in other post communist countries, though People in Need has tried to expand to Slovakia, but was unsuccessful because they could not find a local partner.
In the Czech Republic, the program is working against almost two decades of lessons without adequate discussion of events before the Velvet Revolution. People in Need believes this part of Czech history, however unpleasant, cannot be ignored.
Teaching what life was like under communism can be tricky, because still today, there are plenty of people who feel that it was not as bad as it is portrayed by the few who openly opposed the authoritarian regime.
At least in Czechoslovakia, imprisonment and beatings were rare for the few thousand dissenters who dared to raise their voices.
Still, the grim, often mundane life in pre-1989 Czechoslovakia is important for pupils to understand, said Stránský.
"[They] lived in fear," he said of the general population. "Yes, they could go to theaters and cinemas and pubs and concerts but they had to behave under the direction of the regime."
Šebek believes students do not understand the climate of communism in the Czech Republic.
"People tell them that it wasn't too bad," he said. "That's bullshit. It was really fucking bad."
So far, Czech students have responded well to the program.
Two students from Pinkas' class took a break from hanging up new curtain fixtures to discuss the impact of "Stories of Injustice."
"It was really strong, emotional," said 17-year-old Zuzana Michová. "You hear it all the time. For the first time we could talk to somebody who witnessed [imprisonment]."
Megan Cruz is in her third year at New York University, studying journalism and sociology. Billy O'Hare is in his third year at NYU, studying politics and journalism.
http://www.praguemonitor.com/en/234/czech_national_news/15924/