"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

sábado, 28 de abril de 2007

A América Latina se movimenta, talvez como nunca antes

Há décadas se afirma que os países periféricos deveriam criar o seu próprio banco tanto para resolver problemas de Balanço de Pagamentos e financiamento de longo prazo. Além disso, deveria ser construído utilizando uma moeda neutra ou dos países membros.
A iniciativa do Hugo Chávez de criar o Banco do Sul é auspiciosa, especialmente quando nasce com o apoio do governo argentino, e do fundo inicial de 7 bilhões de dólares a Venezuela se compromete a fornecer 1 bilhão e 400 milhões de dólares. O governo brasileiro se dispôs a participar, mas de forma reticente. Para o jornal La Jornada do México esta discussão está ofuscando um pouco a reunião do FMI e do Banco Mundial, pois as autoridades do FMI estão sendo frequentemente questionada sobre o novo projeto. O jornal ressalta também reportagem da The Economist que afirma que a idéia está saindo do papel, deixando de ser retórica.
Não é possível dizer se dará certo, todos sabem, na América Latina sempre que pode dar certo, dá errado. No entanto, certamente a América Latina vive um momento excepcional só comparável ao período dos anos 50 e 60 em termos de movimento e idéias. Dois países destoam pelo imobilismo, o Brasil e o México. O Brasil tem uma vantagem em relação ao México que é a política externa Sul-Sul, apesar de não concordar com os objetivos propostos. O México destoa completamente pela aliança com os EUA, por se afastar da Venezuela e mesmo do Brasil. Não atua junto com os países do Sul nas organizações internacionais nem no discurso.

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