"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Controle internacional do preço das commodities?

São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011
   
Mantega quer apoio contra regulação de commodities

Em reunião com secretário dos EUA, ministro tenta brecar proposta francesa

No encontro, ministro da Fazenda também falará de preocupações com câmbio e com pacote americano

PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, buscará apoio dos EUA para brecar a proposta do presidente francês, Nicholas Sarkozy, de regular os preços mundiais das commodities. Isso ocorrerá em reunião com o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, na segunda, em Brasília.
Geithner visitará São Paulo e Brasília, em preparação para a visita do presidente Barack Obama, que virá ao país no mês de março.
Na presidência do G20, Sarkozy está propondo medidas para reduzir a especulação nos mercados de commodities e, com isso, combater a alta mundial dos preços de alimentos.
O governo brasileiro, grande exportador de commodities, opõe-se a uma intervenção pesada no mercado de commodities. Os EUA, exportadores líquidos de alimentos, também resistem à ideia de grandes intervenções.
Brasil e EUA estão alinhados na questão das commodities, mas divergem em relação à questão cambial.
O ministro da Fazenda vai voltar a abordar com Geithner suas preocupações com os efeitos do estímulo monetário adotado pelos EUA, que injetaram US$ 600 bilhões na economia americana no fim do ano, o que estaria levando à valorização de moedas de países emergentes.
Mantega acredita que tanto o excesso de liquidez da economia americana como a desvalorização da moeda chinesa estão pressionando a cotação dessas moedas.
Geithner também se encontrará com a presidente Dilma Rousseff e começará a discutir a agenda do encontro com Obama.
Além de Dilma, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, receberá a visita do secretário do Tesouro. Debaterão a reforma de instituições como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial e o crescimento econômico global.
A agenda prevê que Geithner estará em São Paulo pela manhã para se encontrar com economistas e empresários. De lá, ele segue para evento na FGV. O retorno a Washington está programado para o mesmo dia.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0302201127.htm

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