S Tomé e Príncipe
Magalhães vão ser produzidos em São Tomé e exportados para a costa africana
- 13-Dec-2010 - 16:57
O Governo são-tomense assinou este fim-de-semana um protocolo com a sociedade portuguesa JP Sá Couto para produzir computadores Magalhães no arquipélago e distribuir para os países da costa africana.
Os signatários do protocolo foram o ministro são-tomense da Educação, Cultura e Formação, Olinto Daio, e o administrador a empresa, João Paulo Sá Couto.
As obras para a instalação da empresa portuguesa em São Tomé iniciam-se em Fevereiro próximo e a fábrica vai garantir, numa primeira fase, pelo menos 200 postos de trabalho.
A instalação desta nova empresa é vista pelo Governo são-tomense como um "empreendimento que vem lançar novas perspectivas ao país em matéria de novas tecnologias".
O montante do investimento não foi revelado, mas a JP Sá Couto espera obter apoio do Governo são-tomense para a comercialização do computador Magalhães no mercado interno e dos países da costa africana.
"Vamos depois fazer uma parceria com o Governo, em que vamos a partir de certa altura exportar para outros países vizinhos e, no fundo, teremos aqui uma plataforma que consta nesse protocolo que assinámos", diz João Paulo Sá Couto.
O ministro são-tomense da Educação, Cultura e Formação adianta que "não só produziremos computadores Magalhães para consumo interno, mas também para exportar para os nossos vizinhos. Assim estaremos a promover a própria inclusão digital e também a permitir que os nossos alunos consigam amanhã ter acesso a várias oportunidades que o próprio desenvolvimento vai trazer".
A capacitação de quadros constitui também uma das prioridades do projecto, que prevê a importação de tecnologias para montagem de computadores.
"Nós pretendemos fazer uma parceria com o Governo criando uma infra-estrutura para a sua implementação, criando postos de trabalho e dando apoio necessário para que este projecto consiga ser implementado, pois é uma aposta do Governo de São Tomé", acrescenta.
Os principais alvos do projecto são crianças e os alunos que frequentam as escolas do arquipélago.
"O Governo tem uma visão clara para o desenvolvimento do país até 2035 e para isso precisamos fazer recursos a novas tecnologias de comunicação e de informação", diz o governante são-tomense.
"Este memorando de entendimento vai permitir que com esta empresa consigamos montar uma infra-estrutura de computadores Magalhães e com esses computadores poderemos a breve prazo garantir que cada aluno tenha um computador", acrescenta o titular da Educação.
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