"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A difícil reconstrução cultural do Timor ou mais uma ação imperialista?

Estudantes no Brasil sofrem «trauma da língua» nas universidades
Estudantes timorenses, beneficiados com a concessão de bolsas de estudos por parte do Governo brasileiro, estão a sofrer dificuldades para adaptação cultural nas universidades brasileiras.
A constatação é da Associação Missão Esperança (AME), uma organização não-governamental (ONG), sustentada em parte por doações de igrejas evangélicas, que oferece assistência a estudantes timorenses no Brasil.
"Os timorenses vivem um verdadeiro trauma da língua porque falam o português, mas muitas vezes com um nível aquém das exigências dos cursos superiores", disse à agência Lusa Suzi Alves da Silva, voluntária da AME.
"O grande problema é que eles não tiveram um convívio satisfatório com a língua portuguesa, já que no dia-a-dia o tétum é mais utilizado", salientou, referindo-se ao idioma oficial timorense a par do português.
Suzi Alves, que trabalhou por três anos como voluntária da AME em Timor Leste, disse que muitos timorenses precisam reforçar os estudos de língua portuguesa paralelamente aos cursos nas universidades brasileiras.
"Eles precisam de um apoio especial das universidades já que, em muitos casos, comunicam-se bem em português, mas precisam de aprimorar os conhecimentos do idioma para o nível universitário", disse.
Outro problema enfrentado pelos estudantes timorenses nas universidades brasileiras é a falta de alojamento, salientou a voluntária.
A AME reunirá 21 estudantes timorenses, beneficiados pelo programa de concessão de bolsas do Governo brasileiro, em diversas universidades, nomeadamente na região Nordeste do país, no final de semana, em São Paulo.
O objectivo será discutir os principais problemas e encaminhar sugestões às autoridades brasileiras para melhorar o programa de cooperação mantido actualmente pelo Ministério da Educação.
Criada em 2000, a AME mantém actualmente sete voluntários, em Timor Leste, responsáveis pela manutenção de três escolas e de uma clínica móvel, no interior do país.
No total, cerca de 300 timorenses são beneficiados com os cursos de língua portuguesa e de informática nas escolas, para além de consultas médicas gratuitas.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21816&catogory=Timor%20Lorosae

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