"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 23 de setembro de 2007

A Goldman Sachs acredita no Brasil! Mas eu não acredito na Goldman Sachs.

Visitando o site do Cepii notei uma preocupação profunda na França com a desindustrialização, é interessante notar o medo dos franceses da França regredir economicamente como a Inglaterra. E a perda francesa ocorreria para os países emergentes entre eles o Brasil devido aos baixos salários que no limite forçariam uma redução salarial nos países ricos supondo um modelo de economia mundial liberal. Vendo os franceses com medo do Brasil resolvi navegar mais pelo site, e aí vi um link para uma apresentação da Goldman Sachs, impressionante, a Goldman Sachs acredita no Brasil (se o FHC ficar sabendo disso, ele morre). Quem estiver interessado em ver o otimismo da Goldman Sachs em relação ao BRIC é só entrar neste link.
Claro apesar do otimismo da Godman Sachs, do Cepii, do governo francês, entendo que o Brasil só entra nestas análises com muita boa vontade. E também previsões para 2030, 2050 não fazem sentido. Os militares previram nos anos 70 que a demanda por energia no Brasil no ano 2000 seria de tal monta que precisaríamos não só esgotar os recursos hidrelétricos, mas também ter uma dezena de usinas nucleares, se o país tivesse crescido como eles imaginavam estaríamos todos usando lamparinas. Ou seja, nem a previsão de crescimento nem a de aumento da oferta de energia se confirmaram. Sobre o futuro do Brasil a única coisa certa que se pode afirmar é que tem futuro! E entendam isso como acharem melhor.

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