"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Para variar, o Brasil é o traidor!

28/07/2008 - 06h30

Posição do Brasil na OMC é vista como 'traição', diz jornal

Uma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal La Nación afirma que os países do Mercosul perceberam como "traição" o apoio brasileiro à proposta de liberalização comercial apresentada pelo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, em negociações em Genebra.
De acordo com o jornal argentino, a posição do Brasil colaborou para manter acesas tensões com a Argentina nas negociações que buscam finalizar a Rodada Doha de livre comércio, que entraram nesta segunda-feira em sua segunda semana.
No domingo, segundo o jornal, "a Argentina manteve suas queixas em relação à inflexibilidade (da proposta), enquanto o Brasil começou uma atividade frenética para apaziguar a crise desatada entre os dois países, depois de sua decisão de 'aceitar como um todo' o projeto de acordo".
Segundo o La Nación, o secretário argentino de Relações Econômicas Internacionais, Alfredo Chiaradía, um dos principais negociadores do país, disse que a decisão do Brasil "cria tensão" no Mercosul.
"Outras fontes diplomáticas argentinas confirmaram que a atitude do Brasil era percebida como uma 'traição' do gigante sul-americano contra seus sócios do Mercosul", diz o jornal.
Argentina e Brasil discordam sobre a flexibilidade que permite aos países em desenvolvimento proteger percentagens limitadas de seus setores considerados mais sensíveis contra o impacto de uma redução das tarifas de importação. As propostas teriam partido de 12% e chegado a 14% - taxa aceita pelo Brasil. A Argentina, no entanto, considera o número insuficiente e defende uma taxa de 16% .
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, teria dito ao La Nacion que fará "todo o necessário para ajudar" o Mercosul nas negociações.
Esta linha também é defendida por "fontes latino-americanas" citadas pelo jornal. Segundo elas, Amorim fará todo o possível para que a Argentina tenha seus desejos atendidos no acordo final da rodada.

http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/07/28/ult4909u4717.jhtm

Nenhum comentário: