"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Mais livros e a pobreza das relações internacionais!

Acabei de ler de Elizabeth Roudinesco, "Filósofos na tormenta: Canguilhem, Sartre, Foucault, Althusser, Deleuze e Derrida" e o "O liberalismo igualitário: sociedade democrática e justiça internacional" de Álvaro de Vita. Depois de ler estes livros e sempre que leio livros similares fico chocado com a pobreza teórica das relações internacionais, do profundo vazio metodológico e da supericialidade das discussões. Os dois autores mais compelxos são o Kenneth Waltz e Robert Jervis. Os dois de fato entendem da questão metodológica e conseguem pôr a discussão. Entretanto, ainda sim, especialmente no caso de Waltz, a questão é simples, gira em torno da definição de sistema. E apesar de simples, ninguém respondeu no mesmo nível de abstração. Ou seja, os críticos do neorealismo estrutural são incapazes de lidar com a questão sistêmico no alto nível posto por Waltz, as críticas são sempre descritivas. Rebaixam a discussão por serem incapazes de acompanhá-la. As relações internacionais são sempre a mesma lenga-lenga, mas se acham descobrindo a pólvora como a discussão sobre o construtivismo, que não passa de uma vulgarização de certas posições habermasianas. Vulgarização, porque toda a densidade teórica se perde. As relações internacionais estão longe das demais disciplinas porque apesar de não serem capaz de definir um objeto específico encontra dificuldades em dialogar com as outras áreas do conhecimento sem desaparecer. Aí fica prisioneira do superficial, incapaz de ir aos fundamentos das teorias.

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