"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Pior do que a reforma ou a revolução é a reforma e a revolução!

A Bolívia está elaborando uma nova Constituição o que permite que todos os conflitos aflorem. Desde discussões sobre a capital até discussões sobre a questão indígena. Agora há uma discussão sobre a autonomia indígena, ora um Estado como a Bolívia quanto mais descentralizado for maior a dificuldade de administrar, maior o espaço para os conflitos sociais, pois eles se darão em função da distribuição de poder entre as unidades administrativas. Ora o resultado é agravar o casos social e não resolvê-lo. Os indígenas devem ser incorporados à sociedade, mas autonomia é um problema. Outra questão discutida é sobre o poder social, os constituintes bolivianos estavam quase produzindo uma aberração criando um poder social acima dos outros três poderes, isso seria o caos. As organizações de massa sempre teriam instrumentos para aptos para inviabilizar o funcionamento das instituições. Felizmente para os bolivianos este idéia foi descartada ao menos temporariamente. O poder social existirá, mas será equivalente aos outros. Na verdade, no fundo, o problema da Bolívia é tentar fazer uma revolução no âmbito das instituições com isso novas forças sociais reformam o Estado, reorganizam o Estado, mas sempre imperfeitamente porque as forças sociais anteriormente dominantes não foram eliminadas, não foram destituídas do seu poder. Daí não se faz nem reforma, nem revolução. Fica no meio do termo das duas o que gera monstros institucionais.

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