"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 15 de julho de 2007

Incompetências no serviço

Eu tenho um amigo que acha um absurdo as pessoas não saberem o nome das ruas da cidade de São Paulo, especialmente as do Centro. Não sou tão radical, mas os taxistas de São Paulo ultrapassam os limites aceitáveis até para quem não é taxista. Já peguei um táxi que o taxista não sabia onde era o Mosteiro de São Bento. Outro que eu pequei no Terminal Tietê não sabia como entrar na Brigadeiro Luís Antônio pela Rua Santo Amaro. Outro não sabia onde era o Conjunto Nacional. Agora o que é pior as criaturas não sabem utilizar os guias de rua, não sabem olhar o mapa. Estes dias tomei um táxi no shopping paulista e o taxista não sabia onde era a rua que eu queria, até aí tudo bem. Ele tinha um guia de ruas praticamente na mão e eu disse para consultar o guia, ao invés disso ele chamou um colega para perguntar, enquanto o outro vinha eu mesmo peguei o guia de ruas abri na página e mostrei onde era a rua, pqp, não adiantou nada, o outro chegou estava confuso mostrei novamente o mapa, até que com muito custo encontraram um caminho. Logo que eu me mudei para São Paulo eu comprei um guia de ruas, de uma região da Vila Madalena eu já arranquei a página para sempre mostrar o caminho para o taxista. Quando alguém vira entra na profissão tem que estudar, e nesse caso estudar as ruas. Uma vez no shopping Dom Pedro I em Campinas, eu peguei um táxi que era dirigido por um português. Na verdade, ele era angolano. Mas como ele fazia parte da elite branca do país quando Angola se tornou independente ele teve que fugir, perdeu todos os bens, e inicialmente teve inclusive problemas com a nacionalidade já que agora para Angola ele não era angolano e para Portugal ele não era português. Em Angola, segundo o taxista, ele tinha até avião, contou os problemas de alguns vôos, etc. Mas o mais interessante é que ele vai fazia várias viagens para trazer passageiros para a capital, e conhecia mais São Paulo que muito taxistas daqui, tinha inclusive um "mapa" gravado, ou seja, instruções para quem vinha de Campinas para São Paulo explicando o caminho para os aeroportos, avenida paulista, principais shoppings, inclusive os momentos de mudar de faixa, muito engraçado, a narrativa dele parecia de fitas de auto-ajuda. Dá para perceber que com este taxista eu conversei muito, mas obviamente não gosto de ficar batendo papo com taxista, neste caso o sujeito tinha uma história interessante. Agora, uma vez tomei o táxi para o aeroporto aqui em São Paulo, e que martírio, que vontade de mandar o taxista calar a boca, começou contando que há alguns dias ele tinha ido atender uma chamada e numa enorme coincidência era uma antiga ex-namorada, e daí iniciou uma longa história sobre a vida amorosa dele. Meeeu deus, o aeroporto nunca foi tão longe. E isso apesar de eu não demonstrar qualquer interesse pelo assunto e manter o tempo todo a minha cara de extrema simpatia.
Também não me dou bem com telemarketing. A Telefônica tem um péssimo serviço de telemarketing. Um dia a moça telefonou em casa oferecendo serviços, recusei e desliguei. Ela ligou de novo, desliguei. Até que enfim eu tirei o telefone do gancho, o que a criatura fez? Deixou um recado na secretária eletrônico assim: "vai tomar no c...". Claro que bombardeei a Telefônica de reclamações. Até que consegui sair da lista de telemarketing da Telefônica definitivamente.
A Net é outra que ficava telefonando oferecendo outros serviços. Um dia ligou uma moça, eu disse que não queria. Acabo de colocar o telefone no gancho nova ligação, mas agora era um homem. Aí eu disse pro moço, não faz diferença se quem liga é homem ou mulher a questão é que eu não quero nada. Também não ligam mais, felizmente.
Lá em Brasília, os meus irmãos e eu fomos uns dos primeiros clientes da banda larga da Brasil Telecom. Quanto rolo eles aprontavam, os técnicos da banda larga iam mexer no sistema e criavam problemas nas linhas telefônicas. Reclamações e mais reclamações, e nada era resolvido. Aí liguei lá e pedi para moça que queria falar com quem era responsável pela resolução dos problemas, aí ela disse: "sou eu mesma". E eu disse: "Naaaão, moça, vc é uma passadora de recados, você anota o meu problema e passa para alguém que providenciará o conserto, é o telefone dessa pessoa que eu quero." Obviamente ela não quis dar. Mas eu consegui o telefone do responsável, e um problema que não foi resolvido em mais de 15 dias, foi solucionado no mesmo dia. E a partir daí nós já tínhamos uma linha direta com o responsável. Mas para não ser chato logo de cara, adotei como prática enviar a reclamação para a Brasil Telecom, para o Ombudsman e para a Anatel ao mesmo tempo. Em tempo, a oferta de telefones na Telebrasília era problemática (claro que não como em São Paulo e outros lugares), mas em termos de serviço, de atendimento, a privatização piorou bastante os serviços.
Lá em Brasília uma vez assinei a Gazeta Mercantil numa promoção para estudantes, assinei por um bom tempo, mas no meio de um ano lá resolvi cancelar, deu trabalho, tive que ir no escritório da gazeta mercantil para fazer o cancelamento. Aí cheguei lá veio uma moça toda bonitinha me atender e começou a tentar me convencer do contrário. Aí eu disse: "moça, é o seguinte eles te contrataram porque você é bonita e aí fica mais fácil de convencer que o assinante continue com a assinatura, mas comigo não vai adiantar, eu vou continuar querendo cancelar a assinatura". Aí me mandou para outra sala e rapidamente consegui cancelar a assinatura.
Deixamos uma impressora no conserto em Brasília, mais de mês e nada. Um dia liguei lá e perguntei se eu ainda poderia ter esperanças de pegar a impressora de volta ou se eles já tinham revendido tudo e estavam preparando a fuga. Quando me irrito, sai a primeira besteira que vem à cabeça. Um dia minha vizinha estava conversando com a filha e outra pessoa da família com a porta do apartamento aberto e numa gritaria. eu estava sabendo todos os problemas da família. Esperei, esperei, e nunca terminava o assunto. Aí eu não aguentei e fui lá, a senhora poderia fechar porta, porque eu não tenho o menor interesse em saber as fofocas da família da senhora. A mulher obviamente (e com alguma justiça) ficou p. da vida, felizmente logo ela se mudou.

Nenhum comentário: