"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 10 de julho de 2007

Feiúra e simpatia ou das perguntas que não devem ser feitas

No meu segundo grau havia um professor, o padre Alberto, que até já foi mencionado no blog, que gostava muito de me perturbar. Ele era chamado de padre Alberto, mas não era padre ainda, era diácono, não achava nenhum bispo disposto a ordená-lo. No fim ele desistiu de ser padre. Mas voltando ao assunto, ele gostava muito de brincar comigo dando um monte de conselhos para eu perder a timidez, cada coisa mais absurda que a outra. E brincava muito também com a Lu. A moça era bastante feia. Mas o padre Alberto ficava dizendo que ela era linda, que estava apaixonado por ela, que tinha passado de moto na frente da casa dela só para vê-la, se ela não queria ficar com ele e por aí vai. Um dia o padre Alberto teve a infeliz idéia de juntar as duas brincadeiras, brincar comigo e com ela ao mesmo tempo. O padre Alberto virou-se para mim, que estava tranquilamente sentado na minha carteira e disse: “Corival, a Lu. não é linda?”, eu me retorci na carteira e respondi: “Professor, sinceramente, não!”. Ele não sabia onde enfiar a cara, ficou completamente sem graça. E resolveu perguntar para os outros alunos, aí o primeiro a responder disse: “Ah! Ela é muito simpática!” E todos os outros foram na onda. E aí eu aprendi no segundo grau um ensinamento fundamental, feiúra e simpatia são palavras sinônimas. Em todo caso, nas situações nas quais não se sabe a resposta, não se deve perguntar.

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