"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Igualdade perante a lei, teremos algum dia?

Num dos artigos que postei aí embaixo diz que o grande problema do ato do Bush de anular a pena de prisão de seu assessor é que violou um princípio fundamental para os norte-americanos, a igualdade perante a lei. No Brasil, no período imperial, a desigualdade perante a lei era institucionalizada pelo simples fato de haver escravos e porque o imperador era inimputável. Então a a igualdade perante a lei é uma tradição recente no Brasil começou com a República. No entanto, é impressionante como parece que não pega, todos estão permanentemente em busca de privilégios. Oliveira Vianna defendia que precisava de um Estado autoritário para garantir que os direitos civis fossem implantados no Brasil, defendia isso nos anos 1920 e até continuamos com o mesmo problema mesmo após termos tido governos autoritários. A desigualdade aparece em questões simples e complexas, podemos ver o exemplo dos dois em Antônio Palocci. Primeiro, ele violou o sigilo bancário de um caseiro; e agora reaparece furando fila no aeroporto enquanto todos os demais cidadãos tem que passar horas no local, não bastasse ter direito a sala vip ainda precisa exigir privilégios que não estão garantidos em lei. Enquanto o Brasil não for capaz de garantir os direitos civis, os direitos políticos não serão garantidos.

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