Terça-feira, Junho 30, 2009
NUNCA HOUVE GOLPISTAS TÃO BURROS
Os militares e juristas golpistas de Honduras são verdadeiras antas. Vejam a burrada que fizeram: para justificar o golpe, disseram que tinham uma carta-renúnica do presidente Manuel Zelaya. Oras, se há renúncia não há golpe. É o mesmo estratagema que foi utilizado contra Chávez em 2002.
Mas, e há sempre um más quando se trata de pessoas limítrofes, a tal carta de Zelaya está datada de 25 DE JUNHO. TRES DIAS ANTES DA RENUNCIA.
Ou Zelaya já pensava em renunciar e fez uma carta três dias, ou o que é lógico, a carta-renúncia é uma farsa. Foi feita pelos próprios milicos. Haviam previsto o golpe para dia 25, mas depois o adiaram. E se esqueceram de mudar a data da carta falsa.
O golpe está por um fio. Nenhum país reconheceu o novo governo. A OEA repudiou o novo governo. Lula mando o embaixador, que estava de férias, permanecer no Brasil. Venezuela, Equador, Bolívia e outros países mandaram seus embaixadores voltarem. Na quinta-feira, Zelaya volta a Honduras.
A fortaleza das instituições na América Latina vai impedir esse câncer. São outros tempos. O chanceler do Brasil não tira mais os sapatos quando entra nos Estados Unidos. O presidente não é mais FHC, que apoiou o terceiro mandato de Fujimori.
O preço da liberdade é a eterna vigilância. O perigo continua. Qual seria a atitude de José Serra, o homem que mandou a PM invadir a USP diante do golpe em Honduras?
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