"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

sábado, 27 de junho de 2009

O Lula vai dominar o mundo antes do Cérebro e do Pink?

São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 2009


Lula será convidado de honra em cúpula da União Africana

Presidente vem buscando apoio de africanos à candidatura a assento permanente no CS da ONU
DA REDAÇÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o convidado de honra da próxima cúpula da União Africana (UA), que acontecerá de 1º a 3 de julho em Sirte, cidade natal do ditador líbio, Muammar Gaddafi, atualmente na presidência do bloco.
Também serão homenageados no evento o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o da Liga Árabe, Amre Moussa.
Lula discursará na abertura da cúpula, que será focada em agricultura, e terá reuniões bilaterais com líderes africanos.
O convite a Lula não partiu de Gaddafi, mas do chefe do Executivo da UA, o gabonês Jean Ping. A ideia é coroar os acenos do presidente brasileiro em direção à África -será a décima viagem dele ao continente desde a posse, em 2003.
Desde então, o Brasil abriu ou reativou 16 embaixadas na África -uma delas em Adis Abeba, Etiópia, sede da UA. O total de representações brasileiras na região hoje é de 36.
O governo brasileiro também foi o idealizador da primeira Cúpula África-América do Sul, em 2006, na Nigéria.
No plano econômico, a África é hoje o quarto maior parceiro do Brasil, mas os países africanos são os principais beneficiários da intensificação dos laços.
De US$ 5 bilhões anuais em 2003, a corrente comercial saltou para cerca de US$ 26 bilhões no ano passado, com déficit de US$ 5 bilhões em favor dos membros da UA.
A aproximação com a África atende à ambição de angariar apoio à candidatura brasileira a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, que hoje tem 15 membros, dos quais cinco permanentes, com direito de veto.
O Brasil defende uma reforma do conselho para incluir seis novos membros permanentes -sendo dois países africanos- sem poder de veto.
O governo brasileiro avalia como crucial o apoio da UA, um bloco que pesa 52 votos na Assembleia Geral da ONU -o separatista Saara Ocidental não é considerado um país.
O bloco apoia o plano brasileiro, com a ressalva que os novos membros permanentes tenham poder de veto. O Brasil abriu mão da exigência.
Os africanos também estão divididos sobre que países devem ocupar os assentos que caberão à região, caso se concretize a expansão do conselho.

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