"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Morreu Paul Samuelson

Samuelson é o grande nome da teoria econômica americana no pós-guerra. Deu início ao processo de formalização da teoria econômica. A genialidade de Samuelson apareceu quando ainda estudante. Conta-se que escreveu um paper utilizando-se de um série de recursos matemáticos, que foi recusado pelo professor. O mesmo paper foi publicado numa revista de economia e marcou época, um novo momento da teoria econômica.

Samuelson é produto da crítica keynesiana à economia neoclássica. Samuelson representa o desdobramento da reação iniciada por John Hicks com “Mr. Keynes e os clássicos”. Ou seja, Samuelson é um dos pais da Síntese neoclássica.

Quando se fala no longo domínio do keynesianismo no pós Segunda Guerra até a reação monetarista e novo clássica, na verdade não se está falando de um keynesianismo “puro” tal como concebido por Keynes. Mas trata-se na verdade da leitura de Keynes feitas por economistas neoclássicas, a Síntese neoclássica, que busca responder as críticas feitas por Keynes à teoria neoclássica pré-crise de 1929 e  compatibilizar as novidades trazidas por Keynes com a teoria neoclássica. Ao fazer isso, Samuelson tanto mata Keynes quanto abre espaço para um renascimento futuro de um ortodoxia econômica mais radical já que a crítica keynesiana ao arsenal teórico neoclássico foi profundamente esvaziada.

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