"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Diplomacia para isolar Taiwan e garantir produtos básicos

São Paulo, domingo, 20 de dezembro de 2009


Saiba mais
Taiwan e commodities são os alvos

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma boa dose de rasteiras diplomáticas. Um pouco de ações beneficentes, mas, principalmente, interesse pelo que não tem. Eis os motivos da "diplomacia de estádios" que a China levou para os continentes americano e africano.
Uma disputa diplomática foi o que levou o dinheiro chinês para o Caribe e a América Central. A região concentrava boa parte dos países que reconheciam Taiwan, que a China comunista classifica como sua Província rebelde.
O governo de Taiwan, aliás, foi quem primeiro bancou estádios nas pequenas ilhas caribenhas. Para contra-atacar, a China financiou quase em série muitos dos estádios que abrigaram a Copa do Mundo de críquete.
Em troca do "presente", os chineses ganharam o afastamento desses países da Província rebelde.
A política continua mesmo depois do fim do críquete. Com US$ 83 milhões chineses, a Costa Rica constrói o mais moderno estádio da América Central. O "presente" aconteceu depois de o país abandonar as relações que mantinha com Taiwan.
Mas é mesmo na África que a política dos chineses de construir estádios tem o seu maior front. E, sedentos por energia, por matérias-primas para sua indústria, por alimentos e por novos mercados para seus produtos, os chineses tocam dezenas de obras.
A China ergue estádios em lugares onde vai buscar produtos básicos até minerais relativamente raros e bastante caros.
Do abandonado Zimbábue, A China, a pátria mundial dos fumantes, deseja o tabaco. Do Quênia vem o chá preto, bebida preferidas do país com a maior população do mundo.
Os chineses vão ainda aos rincões mais pobres da África, onde estão, porém, produtos minerais essenciais. O gigante asiático, por exemplo, banca arena no Niger, que conta com reservas de urânio. (PC)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2012200917.htm

Nenhum comentário: