"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

sábado, 25 de outubro de 2008

A superioridade dos EUA

Devo confessar que a decisão de republicanos de peso como Collin Powell, William Weld e Charles Fried declararem apoio à Barack Obama mostra que os EUA ainda têm salvação. Especialmente quando se considera Charles Fried que foi do governo Reagan, então é insuspeito quando diz que mudou de posição devido a escolha de Sarah Palin para vice. Isso é colcoar os interesses do país a frente das questões paroquiais. No Brasil ninguém anunciaria publicamente o voto no candidato adversário, porque o vice do candidato do seu partido é um idiota. Não tentariam se aproveitar da idiotice para comandar o sujeito. Isto também mostra a solidez do sistema político americano, eles vão ser mal vistos, mas não deixarão de ser republicanos, de fazer oposição a maior parte das propostas democratas. Isso é uma coalizão nacional sem necessitar ficar com n reuniões como se faz no Brasil tentando conciliar interesses paroquiais. Mais interessante ainda é que Fried disse não considerar a abstenção uma opção. Realmente seria a opção fácil. Também poderia não ter expressado a sua posição publicamente. De fato, a abster-se é covardia e uma afronta aos interesses do país, em toda eleição há algo importante em jogo.

Agora o McCain destruiu a candidatura dele quando escolheu esta tonta para vice. Não tem lógica um sujeito que todo mundo olha pra ele esperando a morte escolher alguém tão fraco como vice. Entretanto, não sou otimista quanto ao governo Obama. Temo que ele se comportará muito como o Lula, fará muitas cocnessões para ser aceito e acabará sendo controlado pelo establishment em Washington. Para governar à esquerda, ele tentará agradar a direita. E o resultado conhecemos pela experiência, não é um governo de esquerda. Especialmente na área de segurança creio que as concessões serão enormes. Não acredito, por exemplo, numa saída imediata do Iraque, numa solução satisfatória (para o mundo) da guerra no Afeganistão.

Mas é inegável os EUA terem um presidente negro já será um fato suficientemtne transformador para que os EUA não sejam mais os mesmos depois do mesmo modo que ocorrerá com o Brasil após ter um presidente operário.

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