Greenspan diz que o governo americano não pode sustentar todas as financeiras que estiverem quebrando, fica a pergunta qual o limite da ajuda estatal? O que é pior, o governo perder dinheiro público para salvar instituições financeiras em risco ou preservar o dinheiro público e deixar que o mercado lide com as instituições em crise? É preciso ter claro que não é possível o governo evitar a crise. Nem mesmo o governo norte-americano tem os recursos necessários para evitar a crise. As medidas de contenção da crise deveriam ter sido tomadas há alguns anos atrás, era necessário conter o processo de valorização de ativos. Isso não foi feito, então a questão é o tamanho crise. E a questão é a seguinte, se Estado começar a ajudar não deve ser imposto qualquer limite a ajuda governamental, o governo deve gastar o quanto for necessário. Se expuser publicamente algum limite, der indícios, a especulação é retomanda e a crise agravada. É preciso lembrar também que quando a crise chegar ao fundo do poço, restará ainda o Estado, após brancos e empresas quebradas, o Estado estará endividado, mas sobreviverá. E com a quebra das instituições fincanceiras, com a deflação. O Estado terá condições de retomar o endividamento e a reconstrução da economia. Ao fim e ao cabo, o destino da economia liberal é o Estado. Enfim, o conselho do Greespan não deve ser seguido, deve-se fazer o que ele fez no passado, encher a economia de dinheiro.
É preciso torcer que o futuro presidente americano esteja à altura da crise. Acredito que os dois candidatos são pragmáticos, e, portanto, farão o que for necessário. No caso do McCain, caso seja eleito, é fudnamental que não morra, porque a vice dele acredita em valores e em ideologias, não tem o pragmatismo necessário para salvar o mundo da crise.
Outro ponto de vulnerabilidade é o FED. Não confio no presidente do FED, ele ainda não tem prática suficiente para gerir ma crise deste tamanho. Ainda há o risco dele tomar decisões baseado nas teorias neoclássicas. Mais importante ainda que o pragmatismo do presidente americano é o pragmatismo do presidente do FEB
La plus grave crise financière depuis un siècle, selon Greenspan
Alan Greenspan, en mars 2007. (Reuters)
L'ex-patron de la banque centrale américaine évalue à plus de 50% le risque que les Etats-Unis plongent dans la récession.
afp
LIBERATION.FR : lundi 15 septembre 2008
C'est une déclaration qui sonne comme une menace. La crise financière actuelle est la plus grave depuis cinquante ans et probablement depuis un siècle, a estimé hier Alan Greenspan, l'ancien président de la Réserve fédérale américaine (Fed), jugeant que la tourmente était encore loin d'être terminée.
"Il n'y a aucun doute: je n'ai rien vu de pareil et ce n'est pas encore fini et cela prendra encore du temps", a déclaré Greenspan, patron mythique de la banque centrale américaine pendant 19 ans, jusqu'en 2006.
Il a estimé que le gouvernement fédéral "ne pouvait pas mettre un filet de sécurité sous toutes les firmes financières faisant faillite" notant que les efforts en cours des autorités concernant la situation de Lehman Brothers, quatrième firme de Wall Street, consistaient à trouver une solution sans recourir à des fonds publics.
L'ex-patron de la FED évalue à plus de 50% le risque que la tourmente financière plonge les Etats-Unis en récession.
Reste que la réputation de l'ex-banquier central américain est un peu ternie: certains critiques économiques l'accusent d'avoir contribué à la bulle spéculative immobilière à l'origine de la crise actuelle en maintenant les taux d'intérêt de la Fed à des niveaux trop bas pendant trop longtemps.
http://www.liberation.fr/actualite/economie_terre/352017.FR.php
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